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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
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Missões:

Um tempo após a entrega das suas duas (e primeiras) missões Rank C, Kohina acabou sentindo um certo desconforto pelo resto dos dias, por assim dizer. Não um desconforto físico, era um incômodo no fundinho da sua mente, sem saber imediatamente do que se tratava. Afinal, tinha obtido sucesso nas missões, então qual era o problema? Quebrando a cabeça, finalmente ela conseguiu identificar a origem desse incômodo, e o problema era um só: ela não estava feliz com sua performance executando as missões. Ao menos para os padrões da heroína que tinha o sonho de se tornar a futura kage de Suna, ela deveria ter ajudado e feito muito mais, principalmente quando comparava suas ações às dos seus companheiros de missão. Em resumo, para ela, seu desempenho foi vergonhoso a ponto de se sentir mal.

Naquele início de manhã, ela já havia terminado boa parte das suas atividades - alimentação, higiene, verificado suas economias e feito uma caminhada pela vila. 「Será que eu devo chamar o Tanaka para treinar? Ele bem que aceitaria…」 Mas deixou pra lá, hoje era dia de agir por conta própria em alguma coisa solo. Realizar missões talvez fosse a melhor alternativa, pois poderia continuar sendo útil para a vila.

Kohina estava decidida a treinar um pouco mais do seu ninjutsu, já que seu taijutsu era razoável e não tinha paciência pras artes ilusórias do genjutsu. Ela aceitava postergar o que para ela seria um castigo, um treino de genjutsu, para no futuro recompensar a sua quase inépcia (ou só desinteresse mesmo) com muito estudo e prática. Mas o que importa é que ela havia se decidido, iria fazer uma missão.

Ao se dirigir até a central de missões de Suna, o responsável por distribuir as tarefas ficou em dúvida entre duas requisições. A questão é que ambas envolviam a ação de fogo e ele comentou isso com a garota, esperando que ela não tivesse medo de se queimar. A kunoichi olhou para ambas e ficou um tempo raciocinando - uma das missões envolvia incêndio em uma floresta, a outra fogo em vilas menores. Qual deveria escolher, se é que deveria escolher alguma? Como se tivesse tomado um soco, uma ideia surgiu em sua mente:

– Ué, e se as duas missões estiverem relacionadas? Vai ver a mesma pessoa que botou fogo na floresta tá botando fogo nas vilas e estradas. Você duvida disso? Tem doido pra tudo… Vou ficar com as duas! – respondeu a garota, quase suando para que os neurônios pudessem unir esses dados diferentes em um informação bem interessante. Será que esse seria o potencial supremo dos seus incríveis 1 ponto em inteligência?

Vendo um pouco de lógica na linha de raciocínio de Kohina, quem distribuía as missões liberou a garota para seguir com a investigação de ambas – mais pela situação de Suna, com poucas pessoas para dar vazão aos trabalhos, do que pelas habilidades daquela kunoichi em específico. Ele duvidava que tivesse alguma relação entre os incêndios, mas a questão poderia ser resolvida de uma forma ou de outra.

Sendo assim, Kohina precisava decidir por onde ela iria começar, já que a floresta e as vilas danificadas pelo incêndio não estavam necessariamente na mesma direção. Ou seja, mais uma coisa para ocupar sua mente antes de iniciar qualquer uma das missões. Enquanto decidia, não aguentando ficar mais um segundo parada, a garota começou a fazer alguns exercícios e alongamentos. Ao menos isso iria preparar o corpo antes de sair correndo por aí com ou sem rumo específico. Até que, por fim, ela decidiu: iria começar pela floresta. Não deveria existir tantas florestas assim em Suna, já que se tratava de um deserto, então talvez fosse mais fácil de encontrar. Um pouco de verde no meio de um mar de areia não deveria ser tão difícil, certo?


Palavras: 631 | Post: 1/10


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Fala de Kohina: – Texto | Pensamento de Kohina: 「 Texto 」

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Errado. Na pressa para seguir até onde deveria iniciar a sua investigação, e por consequência, sua missão também, ela esqueceu de um detalhe importante: a floresta não estaria no seu estado natural, então como ela esperava encontrar esse tal ponto verde no meio do deserto? Afinal, a missão era investigar uma floresta incendiada. Kohina quase parou pra rir de tão envergonhada que ficou por conta da sua cabeça oca.


「Dããã! Tenho que ser muito burrinha pra não ter pensado nisso na hora… Que seja! Vou começar por lá do mesmo jeito.」 Já decidida em seguir rumo à floresta calcinada, a Senju leu as instruções da missão para encontrar o local, saindo finalmente da vila. 「Um conjunto de cactos pode ser chamado de floresta?」 A ideia surgiu na mente da garota, já pensando em um punhado de cactos queimados que poderiam ser investigados.


A temperatura da região de Suna durante a primavera normalmente se mantinha alta ao longo do dia, então Kohina esperava resolver essa questão o mais rápido possível para retornar para a vila sem precisar enfrentar queimaduras de sol ou desidratação. Ao menos podia contar com bons e fortes ventos do deserto que viajavam junto com as pessoas, ao mesmo tempo que tomava aquele sol de rachar a cuca. À sua frente, ela encontrava dunas e mais dunas formadas pelo movimento do vento sobre a areia, e nenhum som próximo para se preocupar.


Não tendo nada para pensar além da missão, a Senju continuou colocando um pé após o outro na sua corrida controlada, enquanto mantinha a cabeça livre para devanear. Lembrando das informações sobre a missão, nelas constavam uma grande área florestal incendiada bem ao leste da vila. Se tratando de Suna, esse tipo de ambiente não deveria ser tão abundante assim. Será que isso contaria como uma infração grave? Era algo que Kohina deveria ter perguntado para aplicar a devida punição, caso encontrasse o infrator. Mas agora era tarde demais, teria que decidir por ela mesma.


Finalmente, após mais alguns minutos de corrida pelo deserto, a Senju conseguiu enxergar ao longe uma massa pouco definida e cinzenta à frente, que parecia soltar uma espécie de fumacinha. Ela só pôde imaginar que se tratava da tal floresta incendiada – e que essa tal floresta realmente não deveria ser composta por cactos.


「Aaa… Que tragédia!」Ao se aproximar ainda mais, ela percebeu que se tratava de um oásis, uma pequena região que tinha algum nível de fertilidade porque podia contar com a presença de água no local. Kohina até podia imaginar a quantidade de vegetação que havia por lá, considerando as cinzas que tomavam conta do local agora. Tocos de madeira sem vida que um dia foram palmeiras altíssimas, cheias de folhas verdes. Flores murcha e sem vida em um monte de cinzas quando em algum momento apresentaram cores vivas e alegres. Uma poça de água escura e fumacenta substituiu o lago cristalino que um dia esteve ali. Coisas que pareciam corpos queimados de animais que não conseguiram fugir das chamas. Quem teria coragem de destruir isso? A região poderia representar a fonte de alimento e casa de uma quantidade bem diversa de animais da região. Também deveria servir como ponto de parada e descanso de viajantes do deserto. Além disso, água e vegetação eram recursos importantes para Suna. A Senju não conseguia aceitar que isso fosse algo difícil de se perceber.


Kohina andava perplexa pelo lugar, revirando as cinzas em buscas de pistas, sem muitas esperanças de que o local pudesse voltar ao seu estado natural. Ela afastava flores, verificava os tocos das palmeiras e revirava os corpos queimados de aves e animais menores, vendo se encontrava algo suspeito. Será que ainda havia alguém por ali?


Palavras: 619 | Post: 2/10


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Fala de Kohina: – Texto | Pensamento de Kohina: 「 Texto 」

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A investigação continuou por mais um tempo, e ela se manteve em movimento até o centro do oásis, onde o lago estava, ainda sem encontrar ou ouvir nada suspeito. Em certo momento, ela teve uma ideia não muito genial de andar por cima do lago sujo e fumacento pra ver se encontrava algo fora do padrão. Felizmente não teve muitas dificuldades devido ao seu ótimo controle de chakra, algo que sempre se orgulhou enquanto ninja. Após dar uma volta, começou a tossir, e achou melhor parar por ali. 「Quem quer que tenha feito isso, vai apanhar até aprender uma lição!」

Ao sair do lago até a terra firme e queimada, a Senju realmente estava sem ideias. Não encontrou nada, nem pegadas, rastros ou itens que denunciassem o responsável por aquilo.

– E agora? Não é certo voltar para Suna com as mãos vazias! Que saco! – Kohina pensava e reclamava alto, frustrada. Não ter nenhuma resposta significava falhar na missão, até onde ela entendia.

Repentinamente, Kohina ouviu um som distante de passos e congelou. Não estava mais sozinha e precisava descobrir de quem se tratava aquela visita indesejada. Ou talvez não tão indesejada assim, já que ela precisava encontrar o culpado daquilo de qualquer forma. Independente disso, ela foi andando bem devagar para se esconder atrás dos tocos de madeira, tentando desviar de obstáculos que pudessem gerar algum barulho alto e despertar o interesse de curiosos. Não sabia se já havia ou não sido identificada, então restava contar com a sorte, já que momentos antes, considerando a caminhada por ali, ela tinha chegado à conclusão de que estava sozinha. Então, quem quer que estivesse ali, provavelmente acabava de chegar.

– Que bom que não tem ninguém aqui pra encher meu saco! Essa é a minha região e pronto! HA HA HA HA HA! – o desconhecido falava sozinho e ria. A voz era aparentemente masculina, áspera e rouca. Ele tinha uma forma enrolada de falar, o que prejudicava o entendimento. Julgando só por aquilo, ela diria que pertencia a alguém na casa dos seus 50 anos, mas precisava confirmar.

Kohina já estava considerando que ele não tinha muito domínio sobre as suas faculdades mentais. Do ponto em que estava, não dava pra ter uma boa visão dele, então precisaria seguir o som da voz que havia escutado anteriormente para conseguir se aproximar com cautela. Como faria isso sem pisar em galhos quebrados e fazer barulho?

Então a garota teve uma ideia, lembrando dos ninjutsus básicos dos seus tempos de academia ninja. Se usasse o Henge no Jutsu para se transformar em um animal pequeno, podia se aproximar sem ser percebida, mantendo-se escondida sobre as sombras e atrás do que encontrasse por ali. O problema seria decidir o tipo de animal que se  transformaria. Um pássaro? Um inseto? Um lagarto? Um pequeno réptil parecia uma boa ideia, tratando-se da região em que estava. Com a ausência de outros animais devido ao incêndio, como cobras e aves, estava segura que não teria problemas com bichos a caçando enquanto estava transformada. Ou seja, seu disfarce não estragaria tão rápido.

O plano da Senju então estava fechado: se transformaria para se aproximar do alvo suspeito. Mentalizou a forma de um lagarto comum, controlou seu chakra e usou os selos que lembrava para executar a técnica: cachorro, javali e carneiro. 「Henge no Jutsu!」A kunoichi viu sua forma ser alterada e imaginou sucesso na primeira parte da sua estratégia.

[Cena] Problemas com Fogo Z1opQoj


Como nunca precisou se transformar em um lagarto na vida e estava impossibilitada de ver o seu próprio reflexo para corrigir os exageros, ela não conseguiria notar que o seu henge no jutsu tinha alguns problemas envolvendo a cor, formato e tamanho do animal. Seu lagarto era levemente maior que o comum, possuía um tom rosado e atípico para a região, além de um formato arredondado bonitinho.


Palavras: 638 | Post: 3/10


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Fala de Kohina: – Texto | Pensamento de Kohina: 「 Texto 」 | Fala do velho bêbado: – Texto

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「Vamos começar!」Transformada e confiante, mas se sentindo pressionada em um nível fora do normal, a garota começou a andar em sua forma de lagarto rosado esquisito na direção da voz, tentando passar despercebida. Manter a transformação era mais difícil do que parecia, e até mesmo a sua forma de lagartinha transpirava. Além disso, controlar a cauda não era algo simples, e vira e mexe ela via aquilo atrasando seu percurso, batendo e enrolando nas coisas.

Passou por pedras, tocos de madeira, galhos soltos e muitas cinzas. Finalmente ela se aproximou do alvo a ponto de conseguir vê-lo. Era um homem velho e barrigudo, com cabelo e barba grisalhos e indícios de calvície. Tinha os olhos cinzentos e semi-abertos, uma barba despenteada e cheia de sujeira, além de carregar uma garrafa de alguma bebida. Suas vestes eram simples e gastas, não apresentava nenhuma bandana ninja. A embriaguez poderia explicar o seu comportamento – fala enrolada, risadas à toa, tropeços no nada e forma de andar pendendo para os lados. 「Quem é esse velho bêbado?」

A sua transformação estava chegando ao limite, mas ela havia conseguido o que queria: identificou o corpo estranho e sabia exatamente da sua localização. Sendo assim, voltou a se esconder atrás de algumas pedras para liberar o henge no jutsu e voltar a sua forma normal. Sem calcular exatamente o espaço que precisaria ocupar, seu corpo ninja habitual (naturalmente maior que um lagarto mutante) acabou amassando alguns galhos. 「Eita… agora acabei com tudo!」

– QUEM ESTÁ AÍ? TÁ ACHANDO QUE EU VOU PERMITIR INTRUSOS NO MEU TERRITÓRIO? – o homem desconhecido gritava super mal-humorado, meio vesgo, agora atento aos barulhos nos arredores.

Como a Senju já havia se denunciado por descuido, tentaria resolver a questão conversando. Afinal, era uma heroína, e só ia sair por aí descendo a porrada em todo mundo em situações críticas. A garota se levantou e saiu atrás da pedra, achando que estava entrando no campo de visão do homem. Olhando com mais atenção, seu estado era mais lastimável do que quando o viu pela primeira vez.

– Sou Kohina Senju, uma ninja de Sunagakure. Vim investigar a pouca vergonha que aconteceu nesse local. Você é o responsável por esse incêndio? – a garota perguntou, sentindo os níveis de ansiedade e nervosismo subirem ao estar cara a cara com o bebum. Não sabia o que esperar dele, muito menos do que ele era capaz.

– E quem disse que eu quero você bisbilhotando minhas terras? Botei fogo mesmo, conquistei e é meu! Assim ninguém mexe. E VOU BOTAR FOGO EM VOCÊ TAMBÉM, GAROTA ENXERIDA! – o homem, completamente fora da casinha, respondeu para a ninja, fazendo alguns selos de mão para executar alguma técnica.

Aparentemente, a conversa havia encontrado seu fim. O homem não estava com muita paciência pra conversar, e Kohina havia perdido o resto da gotinha de paciência que tinha. 「Quem é esse velhote folgado achando que aqui é terra de ninguém? Vou ensinar uma lição pra ele!」 Pelo movimento das mãos, a kunoichi imaginou que ele estava preparando alguma coisa – só não esperava uma bola de fogo pequena sair da boca do inimigo em sua direção.

A garota se jogou com velocidade máxima para a esquerda, tentando sair da zona de perigo. Pra falar a verdade, ela desviou mais pelo susto do que pela necessidade, pois a bola de fogo foi muito mais pra direita de onde ela estava, não iria acertar certinho do mesmo jeito. Ainda assim, o ataque atingiu um toco de madeira, espatifando aqueles restos e salpicando a garota com lascas e cinzas, ocasionando três arranhões leves. Felizmente, nada grave. Será que os efeitos da bebida estavam fazendo sua visão ficar turva?


Palavras: 612 | Post: 4/10


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Fala de Kohina: – Texto | Pensamento de Kohina: 「 Texto 」 | Fala do velho bêbado: – Texto

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– TÁ DOIDO, VELHO IMUNDO!? VOCÊ TÁ BÊBADO TAMBÉM!? – exclamou a garota após desviar do ataque, questionando os níveis alcoólicos no organismo do cuspidor de fogo. Pelo cheiro forte de álcool, ela podia supor que era um nível elevado.

O homem não respondeu, só ria aleatoriamente e preparava o próximo ataque. Kohina aproveitou o estado pouco confiável do oponente para pensar em algo. 「Se ele está com dificuldade pra mirar, tenho que dar um jeito de aumentar a quantidade de alvos!」 A primeira técnica que Kohina pensou foi o bushin simples da academia, imaginando que o homem naquele estado não saberia diferenciar o original das cópias, mesmo se tratando de clones sem substância.

Confiando naquela decisão, ela executou os selos de mão da técnica, carneiro, cobra e tigre, enquanto o homem também respondia com mais selos. Ao se dar conta que outra garota idêntica havia aparecido, ele congelou meio surpreso. Kohina correu na direção do velho bêbado indo pela esquerda, enquanto o clone seguia pela direita.

– Hããm? O que é isso? Vai me atacar em grupo, é? Vou ensinar uma lição para você e todas as suas gêmeas! – o homem com seus sentidos claramente prejudicados pela bebedeira voltou a se concentrar na técnica, lançando mais duas bolas de fogo na direção do clone, acertando a cópia em cheio com uma delas e fazendo-a sumir. – Mas o que...?

Enquanto isso, a ninja correu pelo flanco da direita e acertou um chute na cara do homem. Não pretendia executar nenhum golpe fatal, já que queria levá-lo vivo até a aldeia, onde seria julgado devidamente. Em resposta, ele perdeu o equilíbrio e acabou jogando a garrafa de bebida para o alto. Ao cair, ela se espatifou em cima de suas vestes e barba, deixando-o ainda mais irritado. O bebum tentava se levantar cambaleando, xingando e gritando coisas ininteligíveis por ter perdido a bebida. Com muito esforço, o homem acabou conseguindo ficar de pé, desistindo dos ataques de fogo e decidindo ir direto na direção da garota num embate corpo-a-corpo. Mesmo que ele fosse lento, não era muito fácil entender seus movimentos atrapalhados, então, por um descuido, Kohina acabou levando um chute na barriga e caindo para trás. No chão, ela deu uma rasteira e o homem caiu também, batendo a cabeça em uma pedra, voltando a reclamar e xingar bem alto, enquanto se debatia de dor.

Isso deu a Kohina tempo suficiente para se levantar e utilizar o Kanashibari no Jutsu, um ninjutsu de paralisia de curto alcance. O homem sentiu seu corpo travar momentaneamente, e a garota o enrolou com 5 metros de fio de aço, separando bem as mãos para que ele não inventasse nenhuma gracinha ou tentasse algum jutsu. O efeito da paralisia durou bem pouco, e logo ele voltou a se mexer.

– Agora você vai voltar pra vila comigo, velhote! Ou eu vou deixar você amarrado em um toco queimado de árvore pelo resto da vida! – Kohina falava para o bêbado, que se debatia e forçava o corpo para se soltar dos fios, sem sucesso. Reclamando, sendo puxado, ameaçado e se debatendo, o velho foi obrigado a segui-la até Sunagakure.

O retorno demorou mais que a viagem de ida, já que o homem mantinha o andar cambaleante. A entrada da garota na vila acabou chamando atenção, e logo alguns ninjas se aproximaram para entender a situação. O velho foi escoltado para ser preso e interrogado, e Kohina seguiu para a central de missões. Em pouco tempo ela ficou sabendo que aquele homem era realmente o verdadeiro culpado pelo incêndio na floresta, mas não estava diretamente relacionado ao ataque nas vilas menores. Outro ponto sobre ele é que mesmo sem a bebida, ele não parecia bater muito bem da cabeça. Ela voltou para casa para descansar e se preparar para o próximo dia, já que teria outro destino.



Palavras: 638 | Post: 5/10


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Fala de Kohina: – Texto | Pensamento de Kohina: 「 Texto 」 | Fala do velho bêbado: – Texto

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A garota acordou descansada no outro dia, feliz com o sucesso da sua missão e pronta para dar início a próxima. Repetiu sua rotina matutina e se preparou para sair de casa. Lembrando-se do uso dos ninjutsus no dia anterior, viu que de fato eles eram bem úteis, mesmo os mais simples. Sendo assim, ela passou na biblioteca para ler mais informações sobre controle de chakra e uso de ninjutsus, uma vez que possuía um conhecimento básico. 「Se Tanaka soubesse o que eu estou fazendo, talvez ficasse enojado…」A garota segurou o riso enquanto lembrava do desprezo do colega por esses assuntos, e, sem perceber, a ninja acabou passando o resto da manhã ali.

Finalmente se dando conta que já tinha gasto mais tempo do que deveria com aquela pausa, Kohina se levantou no susto e correu até a saída da vila. 「Eles vão achar que eu estou enrolando e não vão me dar mais missões! Como sou boboquinha!」 Apesar de útil, aquele tempo estudando no meio de uma missão poderia atrapalhar na sua carreira, e ela querer evitar ganhar fama de desleixada e preguiçosa. Como ela já tinha as instruções da missão em mãos, bastava ir até o seu objetivo para investigar outra zona de incêndio – casas e pequenos vilarejos dessa vez, nada de florestas ou cactos.

O caminho que ela precisaria seguir seria o oposto do dia anterior, quando investigou a floresta queimada e trouxe o velhote bêbado. Antes de se aventurar fora de Suna, achou melhor fazer alguns alongamentos para se preparar para a viagem. Pouco tempo depois, ela se viu andando embaixo do sol quente, sentindo o vento do deserto e atravessando a areia para alcançar o local que precisava. Apesar de parecido, essa parte do deserto apresentava uma quantidade significativa de cactos e pedras, apesar de manter as dunas constantes. 「Sério, qual é a tara desses criminosos com fogo? Eles não podiam, sei lá, molhar as vilas?」 Irritada e com a cabeça livre por conta do trajeto, a garota tentava entender os objetivos por trás de toda aquela confusão, e do excesso de fogo também.

Parando para descansar e pegando novamente suas instruções, ela iria conferir o que tinha sido danificado: uma pequena ponte que passava por cima de um riacho com as bordas rochosas, boa parte das casas de duas pequenas vilas mais afastadas de Suna e algumas carroças de comerciantes no caminho entre essas vilas. Aparentemente, o fogo aparecia após furtos pela região. Dessa vez não precisaria escolher por onde começar a investigar, o trajeto da viagem seria definido pela destruição do patrimônio. Começando da ponte, todos praticamente seguiam em linha reta rumo ao oeste, cada vez mais longe da Vila Oculta da Areia. Apesar de aumentar a duração da missão, isso significava que a garota não precisaria ficar parada decidindo a ordem dos pontos de parada, concentrando-se exclusivamente na investigação.

Ao alcançar a ponte, Kohina se deparou na verdade com uma pilha de madeira e pedra queimada, cheia de buracos e totalmente não confiável para ser atravessada. O fato dela estar quebrada não impediria das pessoas atravessarem, talvez só camelos ou viajantes com muita carga. Ainda assim, seria possível arriscar passar pelo leito do riacho estreito. O local aparentemente estava vazio, o vento batia no resto da estrutura e fazia um som parecido com choro, forçando uma sensação de abandono. 「Acho que o próprio deserto sente falta das suas construções. Que intenso…」

A garota deu uma volta em um lado da ponte primeiro, sem notar nada fora do normal. Será que alguém havia testemunhado aqueles atos criminosos? Restava perguntar para quem encontrasse nas próximas paradas.



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A Senju atravessou o riacho para verificar o outro lado, encontrando um restinho de uma substância oleosa. 「Se for inflamável, deve ter sido usada para ajudar nas chamas…」 Tirando isso, não havia mais nada para ser visto ou ouvido por ali, conforme ela constatou rodeando pelo lugar. 「Bem, hora de continuar até a próxima parada.」

Kohina seguiu atenta até o próximo local, uma pequena vila perto da ponte incendiada. Quase que no meio do nada, ali estava um pequeno vilarejo composto por sete casas. Cada casa era feita com argila e madeira, com uma aparência simples, mas charmosa, cercadas por altas muralhas de pedra para proteger os moradores dos ventos violentos e das tempestades de areia que eventualmente devem assolar a região. Ao entrar no local, Kohina se deparou com uma rua que misturava terra batida e areia, rodeada por algumas palmeiras. Quatro casas do mesmo lado estavam destruídas, mas algumas pessoas estavam discutindo a possibilidade de ao menos recuperar uma delas. 「Essas devem ser as casas incendiadas…」

A kunoichi se dirigiu até onde essas pessoas estavam, recebendo alguns olhares de dúvida e interesse, afinal, quem era a nova adolescente no pedaço? Como já estava atraindo muitos olhares, ela achou que seria mais educado (e prudente) se apresentar.

– Olá, sou Kohina Senju. Fui enviada por Sunagakure para investigar esses incêndios. Alguém muito desocupado e safado deve estar causando isso. Vocês têm alguma informação para compartilhar?

Algumas pessoas ficaram desconfortáveis por terem recebido uma pessoa tão jovem para lidar com aquela situação, mas o restante pareceu aliviado de que o problema estivesse sendo investigado. Logo, Kohina se viu no meio de uma conversa, com uma pessoa interrompendo ou falando por cima de outra sobre o que havia acontecido por ali.

Apesar da conversa ter ficado bem confusa com tantas interrupções, Kohina conseguiu filtrar algumas coisas, mesmo com os fatos fora de ordem. No fim, todos pareciam concordar com uma versão do ataque: um trio de ninjas jovens, bem parecidos (muito parecidos mesmo) e revoltados queriam obrigar as pessoas a darem as suas riquezas para ele seguir viagem para bem longe. Apesar de só um deles falar e do restante não sair do lado do possível líder, os moradores não sabiam o nível de poder daqueles desconhecidos. Preferiram concordar com os termos. Para o azar do meliante, aquela região não contava com tanta riqueza assim, então ofereceram comida e suprimentos para a sua viagem, no lugar do ouro que ele fazia tanta questão. Irritado, o ninja criminoso foi embora e retornou em um horário mais vazio para usar alguma habilidade e atear fogo no local. A pequena vila não contava com guardiões, ninjas ou guerreiros, então pouco podia fazer para se defender sem ganhar algumas vítimas. Eles se juntaram e apagaram o fogo, mas não antes dele se espalhar por boa parte das casas.

「Hmm… Um trio idêntico?」Quando questionados sobre o incêndio na ponte, eles pouco puderam responder. Quando se deram conta, ela já estava queimada. O que sabiam é que a situação aconteceu após o incidente na vila, pois eles costumam ir até o riacho buscar água. Os moradores estavam cientes de crimes parecidos com esse ao longo do caminho, além de que as pequenas vilas próximas tinham as mesmas características daquela, variando apenas a quantidade de moradores para mais ou para menos.

Kohina foi liberada para dar uma olhada no local, mas as informações adquiridas pelas pessoas dali tinham sido bem interessantes. A garota agradeceu e começou a verificar as demais casas queimadas, deixando que os homens pudessem decidir como recuperar seus pertences em paz. As casas não estavam coladas umas nas outras, então ela não entendeu muito bem como o fogo se propagou daquela forma.



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Entre a penúltima e última casa, ela notou alguns pingos residuais do mesmo óleo que encontrou na ponte, então talvez a resposta estivesse ali. A garota tinha muito o que pensar, ao mesmo tempo que tinha muito trabalho pela frente. Agora não restava dúvidas de que o velhote do incidente anterior não batia com a descrição do novo meliante. Não tendo mais o que fazer naquele lugar, se despediu das pessoas do vilarejo, prometendo passar por ali caso tivesse alguma novidade. Kohina saiu da vila e seguiu a caminho indicado até a próxima.

Logo o vilarejo foi ficando para trás, sendo engolido pelo deserto conforme a ninja se distanciava, e suas habituais decorações compostas por cactos e demais vegetações rasteiras voltaram a dar as caras. Em determinado momento, ela se deu conta de que havia alguns destroços por ali, pedaços de madeira, rodas e tecido queimado. 「Devem ser as carroças incendiadas!」 Ela reduziu a velocidade e aguardou para ver se ouvia algo, mas nada além do vento movendo a areia e batendo nos destroços foi escutado. Kohina rondou o local, verificando as carroças e, de novo, não encontrou nada de útil, só os destroços do que já estava ali. Desta vez, não viu sinal nem mesmo da substância oleosa. Não querendo perder mais tempo, seguiu até o próximo vilarejo, onde a situação era parecida.

Exceto pelas casas, que eram todas de madeira, aquele local era bem parecido com o lugar que visitou anteriormente. Além disso, tinham mais casas por ali, totalizando doze, as cinco primeiras estavam queimadas. A garota se dirigiu até as pessoas no centro da vilazinha, se apresentando e passando pela mesma situação. Com o desenrolar da conversa, até a descrição foi parecida, só que agora com mais informações sobre a aparência do trio: todos vestiam roupas pretas iguais, os rostos cobertos por um turbante e capuz, apenas um deles falava e os outros dois eram esquisitos, ficavam quietos e por perto. Quando os moradores entregaram uma quantidade bem pequena de ryous e tentaram compensar com comida e suprimentos para viagem, ele gritou um alto e sonoro “DE NOVO?” e se mostrou bastante irritado, levando tudo e saindo pelo mesmo lugar que entrou. Algumas horas depois, um incêndio começou no início da vila, e o viram correndo rumo ao deserto dando risadas.

A garota agradeceu, vasculhou um pouco a região e achou a mesma substância encontrada nos outros locais onde o crime aconteceu. Fora isso, não sabia muito bem do paradeiro do rapaz, mas esse foi o ataque mais recente. Sem saber muito bem o que fazer, ela saiu do vilarejo e retornou para o local das carroças, vasculhando por ali, mas sem encontrar nada. A garota se sentou na sombra de uma grande pedra para descansar.

– Tá, sei que tem trigêmeos causando o terror e tocando fogo nos lugares. Eles devem usar aquele óleo para ajudar nisso. Pra continuar se movendo pelos vilarejos modestos em busca de ouro e ryous, eles não devem ser muito experientes, ou devem? Enfim, eles atacaram esse último lugar ontem, então não devem estar tão longe… – a garota murmurava baixinho, tentando colocar as ideias em ordem, mas aquele quebra-cabeça tava muito complicado para ela.

Como uma última decisão desesperada, ela subiu na pedra pra tentar identificar algo à distância, na tentativa de não falhar naquela missão. Ao longe, na imensidão da areia, ela viu um movimento de um tecido, do que parecia uma carroça coberta tombada no deserto. Não estava perto do restante, que eram apenas destroços destruídos pelo fogo, por isso que ela não conseguiu ver durante as andanças. 「Por que essa carroça tombada ficou inteira?」



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Kohina desceu da pedra e seguiu devagarzinho até onde localizou a carroça tombada, não foi uma caminhada muito longa. Quando alcançou o objetivo, já estava próximo do anoitecer, com os uivos dos ventos um pouco mais fortes do que antes. Ela notou que à direita e ao norte da carroça, havia um precipício. Já à esquerda e ao sul, o restante do deserto se estendia.

Ao se aproximar da carroça, que tinha o seu tecido furado e balançando, notou uma figura deitada lá dentro. Chegou mais perto, bem devagarzinho, aproveitando que a areia ia absorver o som dos seus passos para dar aquela olhada que só gente curiosa entenderia. Notou uma quantidade considerável de comida, tecidos e umas latas desconhecidas, algumas pingavam o óleo característico. 「É isso! Ele deve ter roubado algum comerciante com essa carroça e tá usando desde então!」 Kohina notou um sinal de movimento dentro da carroça e se deitou atrás dela tentando se esconder.

– Ai, ai! Hora de pegar mais ryous. Espero que o próximo vilarejo lotado de fracassados tenha dinheiro, ou eu vou mostrar pra eles o que é bom! He he! – o rapaz parecia ter acabado de acordar, esticando o corpo e falando sozinho despreocupadamente.

「Pelo visto, esse é o meliante.」 A garota pensou, enquanto verificava as suas vestimentas, que batiam com as descrições. Mas onde estavam os outros? Será que estavam rondando pelo deserto? O tal meliante fez um movimento de mãos conhecido por ela: eram selos do Bunshin no Jutsu, e ali estava o trio. 「Mas é claro! Então ele esteve sozinho esse tempo todo!」 A Senju ficou um pouco mais tranquila de que não teria que enfrentar nenhum grande grupo, ou receberia visitas. Então ela se levantou, silenciosamente, enquanto repetia o sinal de mãos para criar o seu próprio clone. Limpando a garganta, ela falou:

– Então você é o delinquente que tá botando fogo na região? Sua sorte vai acabar hoje! Tá preparado pra se render?  – ela e o bunshin fizeram uma pose heroica e intimidadora.

Quase mijando nas calças de susto, o rapaz virou-se rapidamente para encarar Kohina e seu clone. Os olhinhos faiscantes do rapaz estavam carregados de uma perversidade porcamente controlada. Seu turbante não cobria o queixo, deixando sua boca livre, onde ela viu um meio sorriso surgir.

– Acha que vai me enganar com um jutsu que eu mesmo estou usando? – o rapaz tirou 2 kunais das vestes e lançou uma em cada Kohina diferente.



Ela tentou esquivar indo pra esquerda, mas a kunai passou de raspão e a atingiu com um ferimento leve. O bunshin se desfez completamente após o ataque. A kunoichi aproveitou para lançar 3 shurikens, acertando os 2 clones e o corpo principal na perna.

– Como se atreve? – o rapaz exclamou como se ele fosse alguém muito importante, não um bandidinho do deserto. O ser, que se imaginava como a última bolacha do pacote, se agachou e arrancou a arma da perna. – Vou mostrar pra você!

Tomado de ódio, ele fez alguns selos de mão desconhecidos e criou bolas de fogo pequenas, que foram lançadas aleatoriamente tentando atingir Kohina. A ninja tentou esquivar, mas não foi capaz de fugir de todos os ataques, recebendo uma bolada nas costas da mão esquerda e sentindo uma queimadura leve, mas nem por isso menos dolorida. Mexendo tanto com fogo, a consequência foi inevitável: a garota acabou se queimando.

A Senju mal teve tempo para sofrer por seus ferimentos, pois teve que se afastar de um novo bolo de chamas. O ataque anterior, realizado por ele, tinha feito mais do que acertá-la com fogo – o acampamento improvisado pelo bandido (a carroça coberta e derrubada na areia) havia sido atingido também. Graças às latas de óleo guardadas por ali, o fogo se espalhou rapidamente, consumindo tudo que havia dentro – alimentos e demais recursos, inclusive a própria carroça.

Entre Kohina e o oponente irado, agora existia uma grande fogueira.



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– OLHA O QUE VOCÊ FEZ! AGORA VOU TER QUE ROUBAR TUDO DE NOVO! – o rapaz gritava. Coberto daquele jeito, não tinha como definir bem a sua idade, mas ele não parecia ser tão mais velho do que ela. Só era mais maluquinho mesmo.

– Não sei se você é burro ou só não ouviu. Aqui é o fim da sua vida de crimes. E foi você que queimou tudo, não vem dar uma de doido não! – escondida pelas chamas, Kohina respondeu mal-humorada, enquanto batia a mão queimada na areia tentando transformá-la em alguma coisa à milanesa. Na verdade, estava só tentando aliviar as dores com movimentos aleatórios, mas acabou não ajudando em nada.

Pronta pra voltar pro combate, a garota saiu de trás das chamas, e viu o oponente se distanciando rumo ao precipício. Ela lançou uma kunai com força total, ao mesmo tempo que foi alvejada pela mesma shuriken que lançou anteriormente e estava sendo devolvida pelo inimigo. A shuriken passou longe, mas a kunai acertou a perna já machucada, e ele começou a mancar.

O rapaz voltou a fazer os selos de mão, mas Kohina já estava preparando o seu próximo ataque: Kanashibari no Jutsu. Ele foi momentaneamente paralizado no meio dos selos, enquanto ela correu em velocidade máxima para acertar um chute em seu rosto. O garoto cambaleou, mas não se entregou, apenas se aproximou do precipício e tentou novamente realizar os selos. Kohina o acertou com um outro chute, agora na perna ferida. Ele perdeu o equilíbrio e viu o tempo parar por um instante, como se estivesse se despedindo, enquanto caía direto no precipício. O som que Kohina ouviu foi de dilacerar o coração, ossos quebrando e membros se torcendo. A garota correu para a beirada e viu o rapaz lá embaixo, em uma poça do próprio sangue, sem se mexer. Definitivamente morto. Kohina experienciou a primeira morte causada por uma ação direta sua, e não pôde dizer que achou bom. Ela sabia que, pelo caminho que escolheu, isso iria acontecer eventualmente, fazia parte da vida ninja. Só não imaginou ser afetada desse jeito.

Após o ocorrido, restava para a Senju seguir adiante e dar cabo da sua missão, mesmo que sentindo os primeiros sinais do cansaço. No fim, o problema havia sido resolvido, ainda que aquela sua primeira vítima fosse perdurar como um peso na sua consciência por mais um tempinho. A garota retornou pelos locais por onde passou, vítima do criminoso e seus ataques flamejantes, avisando que o problema estava resolvido e o delinquente não iria mais incomodá-las. Não comentou que foi resolvido de forma definitiva, com o fim da vida dele, até porque não achou que essa informação fosse importante o suficiente para ser externalizada. Os moradores ficaram aliviados e felizmente não questionaram muito sobre, apenas perguntaram se ela precisava de alguma coisa. Ela pediu algo que para ela era essencial no momento: um pouco de água. Afinal, um copo de água não se nega a ninguém, ou assim ouviu dizer.

Após beber um pouco de água e molhar as costas da mão queimada, Kohina agradeceu e seguiu a sua viagem de volta para Sunagakure, sem saber como daria o relatório da missão. Precisava ser forte e transparente, devia isso à vila. Pensando nisso, reportar seu resultado foi a primeira coisa que fez, indo direto até a central de missões. O responsável por receber o seu relatório agiu com frieza e indiferença 
– o problema foi resolvido e Kohina estava liberada. Como ela já havia imaginado, esse tipo de situação fazia parte da vida de um ninja. Como último conselho, pediram que ela passasse no hospital da vila para checar aquela coleção de ferimentos. Não fazendo desfeita com essa dica, ela seguiu até o hospital, só para ter certeza que seus ferimentos não seriam fatais, apresentando sua queimadura leve, cortes simples e pancada na barriga. Felizmente não eram.

Com o dia finalmente finalizado, a garota seguiu até sua residência, onde poderia tomar banho, comer alguma coisa, descansar e colocar a cabeça no lugar após todos esses incidentes. Esperava ficar longe do fogo por um tempo.



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