Era indescritível. A gargalhada ecoava em sua cabeça, rebatendo as batidas do coração, descompassadas numa frenesi vertiginosa. Seus lábios estavam
sedentos. Os olhos deliravam com os
lamentos Mas o corpo queimava. E a mente... brilhava.
Brilhava? Era o mesmo
fulgor que a carregava numa valsa predestinada a desgraça. Quedou a cabeça para o lado, sentindo o corpo pesar como se houvesse sido amassado. O
sangue que fluía em suas veias havia derretido, e jazia num delírio de mais pura êxtase. Como sempre, era igual todas as outras vezes. Não sentia tanto tédio quanto poderia ter sentido. “Não é como se fosse ser ruim”, a visão por vezes ficava turva, afetada pelo álcool e pelo
desejo lancinante.
Deseja? Allannia perguntou aos recantos absolutos da sua alma, enquanto os pomos despontava e a pele se arrepiava pelo toque. “Ela queria vê-los”, o vislumbre do semblante deste era prejudicado pelas orbes enclausuradas, e quase que imediatamente, ela perceberia... “Ele deve estar com tanto tesão. O rosto tão vermelho... A respiração tão ofegante. Eu percebo agora, mais do que das outras vezes... Não sinto desejo algum”, mas mesmo assim, ela ainda estava excitada. Obcecada. O prazer era mesmo
indescritível.Como não se sentir assim sendo tão gostosa dessa forma?São eles que dizem isso, afinal.Não é como se fizesse por mal.Se bastasse repetir no espelho.Jamais precisaria de um coelho.Ela não podia apreciar o próprio deslumbre com os próprios olhos, e portanto, roubava das orbes alheias o reflexo refletido nelas. Gostava de como eles pareciam arder quando era vista com tanta volúpia, e mais ainda quando percorriam todo o seu corpo, deslizando pelas curvas que tanto amava. Não poderia vê-las de outra forma, se não fosse assim. Precisava de espelhos. Espelhos cristalinos. Espelhos na água. Espelhos da
alma. Ninguém poderia censurá-la por ter suas preferências, embora fosse um pensamento tão vil e deturpado que faria qualquer um vomitar no prato que sequer comeram. “Mas eles queriam, e queriam tanto, mas não podem fazer nada além de se imaginar
despejando.”, o sabor de bílis subia em sua garganta, e a sua imaginação fértil apenas fazia o suco gástrico esquentar ainda mais. Precisou de autocontrole para evitar lançar o ácido quente na direção do pobre rapaz, se discretamente, somente levou as mãos aos lábios, deslizando o indicador por eles. Parecia uma provocação. E em seu refino, talvez um gesto involuntário. Mas era o que tornava as coisas ainda melhores. “Se eu vomitasse em seus pés, era bem provável que achasse ser um orgasmo”, zombou, e as risadas ecoaram. Tantas risadas. Eram todas suas.
Sua obsessão te torna tão submisso a mim.Apreciou o deslumbre da derrota deste, os lábios róseos úmidos e preparados para o abate. “Mas será que sou mesmo tão misericordiosa assim?”, a língua deslizou provocante, aproveitando-se dos olhos fechados deste durante o intervalo que antecedia os atos principais, como se estivesse visualizando uma presa vulnerável em seu alcance. “Mamãe, você disse que eu não deveria brincar com a comida...”, e por isso ela sabia, mesmo com fome e sedenta, prestes a vê-lo delirar de todas as formas possíveis e imagináveis... “Ele não é comida, mãe, então eu posso brincar o tanto quanto eu quiser. Eu não comeria uma comida tão barata. Do que adianta parecer gostoso, se eu não puder fazer alguém invejar minha vitória? Saciar-se somente faz sentido aos famintos”
Mas eu não preciso sentir fome, pois me alimento de todos os seus sonhos, desejos e ambições. Todos são a mesma coisa no final, mas do que importa? Eu quero tudo. Você vai me dar tudo. Até quebrar. Até eu me cansar. Até eu dizer a você quanto você vale para mim.Nada.Nada.Mil vezes nada.Ela se viu no
espelho dele mais uma vez, finalmente, e aceitou sua oferta. Os olhos dela refletiam o mesmo desejo, vendo a própria silhueta reluzindo tão engradecida no campo de visão do rapaz, podia notar quão seduzido ele estava. Era como se ele estivesse vendo uma realização pessoal, um troféu quase inatingível. No pedestal em que ela fora posta, não precisaria ser tão boa quanto realmente era, ela sabia. Não precisaria ser tão forte quanto
eles eram, nem ter todas glórias que
eles possuíam e tampouco a beleza sobrenatural que
eles exibiam. Não era a melhor para todos, nem a primeira opção das multidões e daqueles que ela desejava. Mas para
Maeda-kun, ela era a única. Allannia era a melhor das ninfas. Uma deusa que havia descido aos céus para oferecer a salvação para a alma mortal de um pecador. Eram as palavras que ele haviam dito, de certo modo. Eram as opiniões que cada centímetro do corpo dele confessava. Ele era seu, mas que ela não fosse dele. A forma como ele a tocava arrepiava cada milímetro de seu corpo, forçando a dentição a morder involuntariamente os lábios, evitando deixar o gemido escapar das barreiras rosadas tão cobiçadas.
Se você virá para qualquer lugar que eu for, venha para o inferno comigo, pois é pra lá que eu irei quando essa chama que arde em mim se apagar, para que eu seja cozinhada num mar de chamas sem fim. Não há fim mais excitante.Allannia, sem dizer mais nada, pôs o indicador nos lábios do moreno, interrompendo o avanço de volúpia iniciado. A falange se moveu horizontalmente, e então desceu ao seu queixo, subindo subitamente com força o bastante para tencionar erguer o rosto arqueado novamente. “Não consigo ver a mim mesma muito bem com ele abaixado”, zombou, embora não fossem as palagras corretas para a circunstância. Então, a Grey se ergueu, gesticulando ara que uma das garrafas armazenadas fossem concedidas pelo bartender, selecionando um dos vinhos mais caros da adega. Naquele primeiro momento, pagou sua conta, e a de Maeda, deixando a quantia exata e com uma gorjeta robusta como
prêmio. O dedo utilizado outrora se moveu aos lábios ao vislumbrar o semblante do mais velho, como se estivesse esclarecendo suas intenções. “Não quero precisar esclarecer alguns rumores desagradáveis”, mentalizou, vendo o sujeito assentir com um sorriso zombeteiro que mesclava malícia e desprezo, “Ele achou o meu corpo é tão sedutor. Isso te causa inveja?”, rebateu a troça em sua psiquê, mas notou a embriaguez despedaçando a lucidez e movimentos, cambaleando ao tentar se manter de pé. As formas marcavam no moletom esmeraldino dela ao se abaixar, alvejando novamente o lóbulo de Maeda, embora desta vez distanciando o toque, dizendo-lhe num tom de divertimento:
—
Se você colocou um valor tão baixo na tua alma, permito que me venda ela. Eu aceito. — Allannia sorriu-lhe, com palavras doces como o mel, mas tão vazias. Ela enfatizava propositadamente a conotação possessiva de sua frase. A tensão sexual parecia ter sido substituída por algo completamente distinto que sequer saberia descrever. Mas ele poderia fazê-lo, afinal, parecia pertencer a ela, daquele momento e adiante, e se não fosse, aquela provavelmente era última chance dele de tentar evitá-la. Tentar renegar. Lutar. Vencer. Ou mergulhar de uma vez na imensidão obscura da alma portada por uma diaba desprovida de misericórdia. —
Mas não se acomode, farei o seu coração parar. — Cedeu-lhe um riso agridoce, propositadamente deixando a respiração quente tocar o semblante dele, momentos antes de se afastar, deixando o toque nunca consumado se desfazer no ar num promessa que sussurrava luxúria e ilusão. —
Se mesmo assim quiser me acompanhar, Maeda-kun, me siga. — A Grey virou as costas, mantendo a garrafa na canhota e a destra gesticulando, apontando para a porta.
E então diga o que realmente quer de mim.Allannia moveu os quadris vagarosamente em direção à saída, com dificuldades em manter a postura, mas sendo eficiente no propósito de ocultar sua fragilidade. Afinal, não havia nada de frágil nela, no final das contas. Era uma kunoichi que treinava constantemente a musculatura, embora os corpo delgado e curvilíneo oculte o quão tonificada ela era. A única parte onde isso era visível, contudo, não era disponível aos olhos, e apenas era capaz de ser vista superficialmente através das vestes. Convidativa e simétrica, era o destino de muitos olhares e o subproduto da imaginação fértil de muitos, mas somente uma ambição se dependesse da elfa. Não buscou olhares naquela ocasião em específico, mesmo quando passou do lado dos poucos transeuntes que desperdiçavam seu tempo em um horário tão avançado. Embora normalmente aja para provocá-los, a mente se perguntava quanto sua nova vítima, e se a teia projetada por seus lábios haviam amarrado bem o suficiente o corpo juvenil dele.
Jovem, vigoroso e bastante submisso.Ele é do jeitinho que me apetece. Um escravo ideal, longe de ser perfeito, mas disposto a tudo por mim.—
Ele realmente iria tão longe por mim? O tipo dele tende a dar para trás um pouco rápido. — Disse num sussurro quase inaudível, passando pela entrada e pondo o olhar sobre o ombro com o intuito de vislumbrar se estaria sendo seguida. A depender do resultado, os caminhos seriam distintos, mas os fins, sempre idênticos.
HIT POINTS
HP: 2475/2475 HP Base: 1850
Stamina: 625 (5 pontos)
Extras: None
HP Total: 2475 CHAKRA
CH: 9525/9525 CH Base: 200
Stamina: 625
Vantagem: 400
Extra: 8450
CH Total: 9675 CÉLULAS
Nanabi: 2250/2250
Equipamentos
Armamentos Limite da Regra de Força (05/170)★ 1x Pingente do Uchiha (0)
★ 1x Saciador de Vício (0)
★ 1x Cat Noir (1) >> Armazenada na bolsa
★ Seigi no Shō (0)
★ Tiara de Chifres (0)
★ Coroa de Suna (0)
★ Vibrant Summer Froggy D’Fashion : Peça um (1)
★ Vibrant Summer Froggy D’Fashion: Peça dois (1)
★ Vibrant Summer Froggy D’Fashion: Peça três (1)
★ Vibrant Summer Froggy D’Fashion: Peça quatro (1)
Considerações
- ★ Narração ★:
★ Resumo: ★Allannia está conversando (finalmente) rs.
Descrição do turno: Allannia se interessou pelo comportamento apresentado por Maeda (
@Summer), decidindo torná-lo um de seus fantoches nas tramas cruéis de sua psiquê. Desprovida de remorso ou culpa, se fazendo valer de quanto ela odiava a sociedade ninja, ela decidiu
consumir a essência do rapaz, como se fosse uma succubus roubando dele a energia vital, com o intuito de reduzir o fulgor dele ao mais absoluto nada.
★ Objetivos ★• Sair do tópico, e como resultado (...)
★ Atualizações & Custos ★Allannia recuperou um ponto de stamina ao permanecer em repouso. Vício não foi saciado. (Por isso não está conversando)
Contador de Vício: 01/05
★ Registro Geral de Jutsus ★A princesa está a repousar, nada para ver aqui.
- ”★ Arsenal & Diversos ★”:
Nome do Item Coleção de Verão #8: Cat Noir (Peça única)
Espécie: Comum
Rank: S
Descrição: A Coleção de Verão #8 é inspirada em gatos pretos, titulada “Cat Noir” em razão do simulacro das orelhas destes felinos no topo do capuz que compõe o moletom de coloração negra idealizado. A peça é composta por um misto de Kinu (Seda) e lã, sendo a última predominante em seu forro. A peça é longa, cobrindo o corpo até a altura dos quadris, sendo enclausurado por um zíper centralizado frontalmente, responsável pelo acesso e restrição da vestimenta. As mangas são longas, cobrindo todo o braço do utilizador, e o capuz pode ser amarrado por um par de arnês, de coloração análoga ao restante da peça, sendo estes inerentes ao traje e confeccionados em conjunto com o próprio capuz, atrelado ao moletom.
Habilidades/Mecanismos: -x-
A referência visual da peça está no link a seguir: GatinhaSeigi no Shō
Rank: S
Descrição: Seigi no Shō
Rank: S
Descrição: Uma vez por turno poderá aumentar em +1 qualquer atributo físico (Velocidade, Stamina, Força ou Selos de Mãos) ou reduzir na mesma intensidade de um alvo que esteja dentro de um raio de alcance de 20m com custo de 100CH por dois turnos. Poderá selar técnicas diretamente nas páginas do livro com limite de rank-B desde que o usuário possua habilidade para tal.
É um livro considerado sagrado que era usado por Hikari Opus. Dentro desse livro existem inscrições antigas, de uma língua morta, entalhadas de modo a reagir ao chakra de seu usuário. O livro tem uma capa marrom-escura, sem nada escrito apenas o desenho de um sol. É impossível lê-lo. Há muitas páginas em branca onde é possível gravar técnicas dentro. O maior poder dele é de evocar laços mágicos que alcançam alvos específicos encantando seus atributos por até dois turnos.
Pingente do Uchiha
Rank: B
Habilidades A habilidade do Pingente do Uchiha tem utilização única e só pode ser ativada uma vez por tópico. Tal habilidade permite ao usuário conjurar, sem custo de chakra ou descontos no limite de cansaço, mas com todas as bonificações comuns do próprio personagem, uma pequena bola de fogo de rank B.
Coroa de Suna
Rank: S
Habilidades: Chamado mais popularmente do Coroa de Suna, é um diadema prateado cravejado por safiras, cujo brilho das joias remete aos olhos de sua portadora. Com um visual vitoriano, o acessório marca a heráldica do Clã Grey, em formato miniatura, em sua parte externa.
Regras: A habilidade da Coroa de Suna dura 3 turnos, só podendo ser ativada uma vez por tópico. Tal habilidade, quando ativada, concede ao usuário a capacidade de criar, sem custo de chakra ou descontos no limite de cansaço, um genjutsu de rank A que faz o alvo enxergar o usuário como uma linda princesa/um lindo príncipe (a depender obrigatoriamente da orientação sexual do alvo) de longos cabelos loiros e armadura chamativa.
Tiara de Chifres
Rank: S
Descrição:
Regras: A habilidade da Tiara de Chifres dura 3 turnos, só podendo ser ativada uma vez por tópico. Tal habilidade, ao ser ativada, concede ao usuário uma bonificação de +1 ponto no atributo Força (de acordo com as más línguas, graças aos próprios chifres).
A referência visual dos itens de acessório estão indexadas na imagem a seguir: Acessórios
- ”★ Vestimentas ★”:
Vibrant Summer Froggy D’Fashion (Peça um)
Rank: S
Descrição: A Coleção de Verão #10 marca o idealismo das roupas de banho, contudo, alavancadas pela criatividade e senso artístico de sua designer. Allannia projetou um moletom esmeraldino, cujo capuz remete aos olhos e a boca de um sapo. A peça possui um zíper em sua frontal central, ocultando o corpo desde o fim do capuz, que contorna a cabeça de quem o porta até a garganta, até a altura dos quadris. As suas mangas são longas, que ocultam os braços por completo, alcançando o ápice nos pulsos, onde a peça cerra sua área de atuação. Na composição desta, destaca-se a maciez da Kinu (Seda), peça predominante do traje e responsável por simular esteticamente e em sensações, o corpo mole fosse anfíbios, sendo uma peça delicada e frágil, tal como os seres.
Habilidades/Mecanismos: -x-
Vibrant Summer Froggy D’Fashion (Peça dois)
Rank: S
Descrição: A Coleção de Verão #10 não estaria completa em sua proposta se uma peça inferior fosse dispensada como complemento. A segunda peça é uma calça esmeraldina composta inteiramente por Kinu (Seda), cobrindo desde os quadris até os calcanhares, sendo uma peça produzida para ser rente ao corpo, extremamente colada, como se fosse parte da pele de quem a traja. Para favorecer ainda mais tal proposta puramente estética, há um par de cordões de mesma coloração da vestimenta, auxiliando em sua tarefa fundamental de estilizar e assegurar o sustento e privacidade da mesma.
Vibrant Summer Froggy D’Fashion (Peça três)
Rank: S
Descrição: Por baixo do moletom e da calça, e como parte do conjunto excêntrico da Coleção de Verão #10, há a parte superior de um biquíni tipo “cortininha” esmeraldino, cuja coloração análoga ao restante do traje, até mesmo nos tons amarelados de seus detalhes, oferece os fundamentos estéticos mentalizados por sua criadora. Allannia pensou na ideia do conjunto como uma forma de fazer mulheres tímidas capazes de socializar em ambientes de banho, principalmente no que tange os verões onde há uma densidade maior de banhistas nas áreas condizentes. As alças são finas, uma característica da Kinu (Seda) presente em toda a sua composição, sendo amarrado frontalmente e em suas costas, para assegurar o mínimo possível de imprevistos e dificultar uma queda repentina num momento de descontração.
Vibrant Summer Froggy D’Fashion (Peça quatro)
Rank: S
Descrição: Para finalizar o conjunto, Allannia projetou a parte inferior do biquíni esmeraldino, diferindo somente da parte superior por não haver necessariamente uma amarração em sua frontal, mas as suas tiras duplas são reforçadas por algodão, aumentando minimamente sua fixação, embora seja mais estética do que funcional. A Kinu (Seda) faz-se presente em seu forro e na estrutura intrínseca em si, concedendo conforto e elegância em seu uso. A peça, projetada para encaixar perfeitamente nos quadris, não possui artifícios complementares de amarração, sendo simplista, embora compense em suas noções estéticas complexas e refino artístico.[/b]
A referência visual da peça um e dois estão no link a seguir: SapinhaA referência visual da Peça três e quatro por baixo das antecessoras estão no link a seguir: Prainha