[Cena] Caverna

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[Cena] Caverna
[Cena] Caverna

Skii

Genin

Qui 13 Abr - 14:22

Caverna

• HP 225/225 CH 200/200 ST 00/02 •

Erika Spirit — 15 — Genin

exta-Feira, 08:00 da manhã.

Acordei às 6:30. Fiz um simples café da manhã, um aquecimento básico (algumas flexões, polichinelos e afins), e segui para o portão de Kumo. Às 7, eles disseram. Às 7:00.

Fiquei esperando uma maldita hora inteira para esses idiotas aparecerem. Cerca das 8:10 eles deram as caras.

Um grupo de quatro pessoas. Quatro homens, na verdade. Todos com rostos enrugados e com certos músculos. Eles carregavam uma boa quantidade de mochilas e bolsas em suas costas, e uma picareta enorme no cinto de ferramentas da cintura.

É. Eu tinha que levar um bando de mineradores caipiras até uma mina nos arredores de Kumogakure.

O que me disseram foi o seguinte: o deslizamento de rochas numa região montanhosa perto de Kumo revelou a entrada de uma caverna nunca antes vista. O vilarejo organizou uma expedição para averiguar se esse lugar possui gemas ou metais preciosos.

Eu acenei e me apresentei de má vontade aos mineradores. Eles se entreolharam, e consegui praticamente ler suas mentes.

O que uma garota está fazendo aqui?

— Já lidei com diversas escoltas — menti. Na verdade só uma até então. — Não precisam se preocupar.

E pedi para que fossem na frente. Depois de alguns risos profundos e uma pequena conversa, obedeceram.

Era engraçado como eles eram parecidos. Todos tinham cabelos escuros e uma barba meio volumosa, ombros largos e uma visível barriga. Pareciam que tinham saído direto de um livro clichê.

Eu estava como sempre, com minha bolsa de armas na cintura. Era tudo que eu precisava — até conseguir minha marionete.

Os superiores disseram que a chance de aparecer bandidos ou qualquer tipo de invasor era alta. Muita gente ficou sabendo do deslizamento, e que com ele uma enorme caverna surgiu em conjunto. Por lei, a área é de Kumo e os bens dentro dela também.

Estava torcendo para que no caminho eu conseguisse encontrar mais materiais para a minha primeira criação. Insisti nessa missão com os mineradores justamente por esse motivo. Não que eu me importe com as riquezas da vila ou a segurança desses gordos. Mineradores possuem minérios, matéria-prima, coisas assim. Se eu salvasse a vida deles ou coisa do tipo, eu poderia sair com um ou outro material para construir minha marionete.

Kumogakure já estava ficando para trás, já sumindo na linha do horizonte. Ainda estávamos a algum tempo do local do deslizamento.

Seguimos andando pela trilha. Eles totalmente descontraídos, conversando bobagens. Eu totalmente atenta a qualquer movimento na vegetação aos lados da trilha.

Extra:

1/10

CIARAN

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https://www.narutorpgakatsuki.net/t82550-fp-erika-spirit

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Skii

Genin

Qui 13 Abr - 15:24

Caverna

• HP 225/225 CH 200/200 ST 00/02 •

Erika Spirit — 15 — Genin

em que pegar uma safira ou um rubi escondido não cairia mal. O dinheiro que eu conseguiria com certeza seria mais que o suficiente para conseguir comprar muitas matérias-primas.

Mas não vale o risco. E eu nem saberia onde vender uma gema dessas, mas claro que eu descobriria com um pouco de procura. Mas, se me pegarem, é um baita de um problemão.

Já estávamos na trilha há duas horas, e, depois de uma curva, consegui avistar o rochedo. Tínhamos que chegar na sua base e pegar um caminho naturalmente formado para adentrarmos a gruta.

Engoli em seco. Estava quieto demais mesmo. Eu não ouvia nem os pássaros cantarem nem nada do tipo. Só o vento soprar.

E estava calor. De vez em quando eu penso em trocar essas roupas longas por algo mais curto, mas odeio mostrar minha pele. Me sinto um alvo fácil.

Isso me lembrou de quando eu era criança e não conseguia dormir sem cobertor. Mesmo em noites que eu estava derretendo, eu estava lá, coberta.

Eu não devia pensar nessas coisas agora. Inimigos poderiam estar à espreita, só esperando o momento certo de agir e agressivar.

Chegamos no início do caminho rochoso. O chão aqui era traiçoeiro, e um passo em falso te faz tropeçar e cair. Os mineradores escorregavam de vez em quando, mas se mostraram acostumados a esse tipo de terreno.

Graças ao meu treinamento de Kunoichi, nem cheguei perto. Sabia exatamente onde pisar.

O rochedo era enorme. Já estávamos caminhando há trinta minutos em uma subida em espiral, e parecia que não estávamos nem na metade. O sol rachando sobre nós me deixou ofegante e suada. Eu queria muito puxar as mangas, mas nem pensar que eu faria isso.

Mais vinte minutos caminhando aqui e escalando ali, os mineradores pararam. Eu olhei ao redor e notei uma grande entrada à direita. Estava extremamente escuro ali dentro.

Parece que tínhamos chegado na caverna.

— Eu vou ir na frente e checar se é seguro — disse. — Não entrem até eu voltar. Nem se ouvirem uma luta.

Eu já ia adentrando o local, mas um dos mineradores segurou meu ombro. Que nojo.

Eu me virei e o vi remexendo suas mochilas. Dali, ele retirou uma tocha e a acendeu. Eu dei um passo para trás e comprimi os olhos em resposta à luz.

— Toma. Vai precisar. — Ele estendeu a tocha para mim.

Hesitantemente apanhei a tocha. Eu não precisava de algo assim, sabia exatamente como agir no escuro. Mas tenho que afirmar que não é exatamente inútil.

Eles soltaram umas risadas. Eu virei de costas e entrei na caverna para checar se estava segura.

Algo me dizia que isso não resultaria em nada agradável de se lidar.

Extra:

2/10

CIARAN

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Skii

Genin

Qui 13 Abr - 16:40

Caverna

• HP 175/225 CH 200/200 ST 00/02 •

Erika Spirit — 15 — Genin

ns passos à frente e eu me senti engolida pela escuridão. Eu era um sol em meio ao universo preto e frio.

Exatamente. A caverna era congelante. Lá fora só faltava um incêndio natural acontecer, mas ali parecia dentro de um iceberg.

Além de fria, ela tinha muitos espaços estreitos. Como os mineradores iam passar por esses corredoreszinhos? Eu tinha que me espremer, e eles tinham quatro vezes o meu tamanho — de largura, já que sou meio alta.

Eu passava a tocha pelas paredes, e só encontrava pedra e pedra. Será que o lugar não tinha nenhuma riqueza mesmo ou estavam escondidas atrás disso tudo? Bem, era o trabalho deles descobrir isso, não o meu.

Chegando numa área maior, notei algo esquisito. O chão estava mais limpo que o resto da caverna. Havia pedrinhas e muita poeira por todo o lado, mas aqui tinha algo parecido com…

rastros.

Eles seguiam até a esquerda, onde levava a outro corredorzinho, um lugar perfeito pra se esconder para uma emboscada.

E então eu tive uma bela de uma ideia.

Liguei os fios de Chakra do Chakura no Ito à tocha, e a mantive flutuando no ar. Apanhei uma Kunai com a mão livre — já que eu era ambidestra — e fiz a tocha flutuar para frente.

Enquanto ela ia, eu pisava no chão para fingir que eu estava andando.

E eu vi o peixe mordendo a isca.

Um homem segurando uma espada — pensando agora na verdade se assemelhava mais a uma cimitarra — apareceu cortando o pleno ar. Ele com certeza esperava acertar algo, já que pareceu assustado.

Mas ele realmente tinha cortado algo. A ponta da tocha caiu no chão e se apagou. A escuridão nos engoliu.

Fui pega desprevenida pela repentina escuridão, acabei levando um segundo a mais para reagir. Eu lancei a kunai na direção onde o homem estava, tentando mirar em seu peito. Eu ouvi um grito de dor, então sorri.

Rapidamente saquei uma segunda kunai e avancei, cortando à minha frente algumas vezes. Não acertei nada.

Nesse instante, senti uma pontada de medo.

Ele havia caído? Não, não ouvi nenhum tipo de som. Andou? Para onde? Minha kunai realmente acertou seu peito?

Esqueci que eu ainda estava com o Chakura no Ito ativo, e era isso que eu precisava para achá-lo.

Comecei a movimentar a tocha em alta velocidade pelo recinto, buscando batê-la nas paredes para me orientar pelo som e descobrir exatamente onde eu estava.

Após acertar as quatro paredes, a tocha se chocou com algo mais macio. Eu instantaneamente percebi que era o inimigo.

Mas era tarde demais. Senti um corte ser feito no meu quadril.

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440 palavras.
3/10 Posts.
Pensamentos OU maior impacto nas palavras.

Missão:

Rank C — Expedição de Mineradores
Descrição: Um grupo expedicionário de mineradores quer explorar a região montanhosa de nosso país, porém há relatos de bandidos e alguns ninjas renegados saqueando qualquer um que passe por ali. Sua missão é proteger o grupo de mineradores, até que eles investiguem os minerais e pedras preciosas existentes na região. Caso seja confirmado a presença desses minerais, nossa vila irá expulsar e impedir qualquer ataque ao campo de mineração.

Objetivos:

Técnicas:

Personagem:

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3/10

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Skii

Genin

Qui 13 Abr - 18:56

Caverna

• HP 165/225 CH 200/200 ST 00/02 •

Erika Spirit — 15 — Genin

ão senti absolutamente nada, apenas minhas roupas sendo cortadas e um frio estranho na barriga. Por um instante me senti mais fraca, mas eu precisava me recuperar. Graças ao corte, eu sabia que ele estava na minha frente.

Segurei a kunai com força e fiz um movimento ágil e rápido à minha frente. Senti cortar uma área parecida com o antebraço. Na minha ação acabei pisando em algo maior do que uma simples pedrinha. Imaginei que fosse a ponta da tocha que fora cortada.

Aproveitando o momentum do corte, chutei o inimigo na barriga para afastá-lo. Eu não era ruim em batalhas corpo-a-corpo, mas preferia ter certa distância. Ele não contestou o chute; parecia atordoado pelo golpe da kunai. Com ele mais afastado, usei o Chakura no Ito logo abaixo do meu pé para conectar os fios de chakra na tocha.

Em um movimento rápido, fiz a tocha raspar contra a parede de pedra. A fricção com as rochas fez exatamente o que eu queria: acendê-la.

Com o fogo criando luz, consegui ver exatamente como o homem estava, e não era nada agradável pra ele. Uma kunai fincada no peito e um corte no antebraço, bem como imaginei. Pelo visto os conhecimentos anatômicos que adquiri caíram bem.

— Eu vou matar você. — Não era uma intimidação, era o meu desejo mais profundo naquele momento. — Com sua própria arma

E ele levantou a espada e avançou com um grito. Um movimento desesperado. Eu podia matá-lo nesse exato momento, só lançar a kunai em seu pescoço. Mas eu queria matá-lo do meu jeito.

Lento do jeito que esse bandido de meia-tigela estava, até os mineradores se esquivariam desse ataque. Eu simplesmente fui para a direita e vi ele acertar o nada. Usando as linhas de Chakra, eu fiz a tocha encostar e pressionar bem na nuca dele.

Ele urrou de um jeito horrível. Deu pra ouvir o som de pele se queimando ao fundo do grito. Eu não sabia, mas um sorriso gigantesco estava no meu rosto nesse exato momento.

Mas acabei colocando fogo onde não queria. Quando fui ver, seu cabelo estava em chamas, e a gola de sua camisa também. Eu afastei e desativei o Chakura no Ito na tocha, para ver que ele estava lentamente virando uma tocha humana.

Ele soltou a cimitarra e começou a rolar no chão. Assisti aquela cena enquanto lentamente puxava a cimitarra para perto de mim com o Chakura no Ito. Eu ia cumprir com a minha palavra.

Mas antes eu assisti ele sofrer mais um pouco. Os gritos de um homem desesperado pegando fogo eram tão patéticos quanto os de dor daqueles que eu já matei. Me aproximei em passos lentos do homem.

Em certo momento, ele parou de se mover, mas ainda reclamava de dor. Com a cimitarra agora na minha mão livre, eu fiz um movimento singular que espirrou sangue nas paredes da caverna.

Esse foi o quarto que já matei.

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496 palavras.
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Rank C — Expedição de Mineradores
Descrição: Um grupo expedicionário de mineradores quer explorar a região montanhosa de nosso país, porém há relatos de bandidos e alguns ninjas renegados saqueando qualquer um que passe por ali. Sua missão é proteger o grupo de mineradores, até que eles investiguem os minerais e pedras preciosas existentes na região. Caso seja confirmado a presença desses minerais, nossa vila irá expulsar e impedir qualquer ataque ao campo de mineração.

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Skii

Genin

Sex 14 Abr - 3:55

Caverna

• HP 160/225 CH 200/200 ST 00/02 •

Erika Spirit — 15 — Genin

atei um homem em chamas. Quantas pessoas já fizeram isso? Eu estava em um êxtase, em uma satisfação inexplicável. Fiquei olhando o corpo queimar até o fogo cessar.

Segui o caminho de volta. Deixei o corpo e o resto da tocha por lá, mesmo em pura escuridão eu sabia como retornar. Minha memória era outro ponto forte meu.

Chegando na entrada, os mineiros estavam… tomando café. Havia chá, pão e até bolos. Então era isso que eles carregavam nessas mochilas?

Enquanto eu estava lá dentro matando um homem, eles relaxavam tranquilamente.

Tossi para chamar a atenção. Eles se ergueram rapidamente, parecendo envergonhados. Quando olharam para mim, um deles se assustou e apontou.

Nunca cheguei a ressaltar isso, mas odeio que apontem na minha direção. Estalei a língua, mas logo notei o que o homem queria dizer.

Eu estava sangrando. Mais uma vez esqueci que tinha sido ferida, mas dessa vez tinha sido mais feio. Levei a mão ao quadril, e ela se ensanguentou.

Eu ri por um instante, mas logo pressionei e coloquei força contra o corte para amenizar o sangramento. Dessa vez eu não tinha nada por perto que pudesse usar para pará-lo de vez.

— A caverna está limpa — disse. — Se pegarem as duas primeiras esquerdas e então a direita encontrarão um corpo. Queimado.

Eu tinha que fazer questão de ressaltar isso.

Os mineiros se entreolharam, mas logo assentiram e um deles até disse "bom trabalho" e estendeu um pedaço de pão para mim. Olhei para o pão, e então para o homem.

E relutantemente aceitei. Comer ajudaria a me manter acordada, caso eu fosse desmaiar. Era bom repor os nutrientes, ainda mais se você sofreu um corte desses.

Eles guardaram as coisas e deram algo parecido com um grito de guerra antes de adentrarem a escuridão.

Agora eu tinha que ficar de vigia. Ou guarda-costas. Era bem provável que viriam mais bandidos ou seja lá o que aquela pessoa era. Dei uma mordida no pão e respirei fundo.

Quanto tempo eu teria que ficar aqui? Ainda mais com esse ferimento? O sol estava bem no meio do céu, devia ser quase meio-dia. Eu limpei a poeira de um lugar no chão e me sentei com as pernas cruzadas.

Sozinha ali, a minha mente funcionava e trabalhava loucamente. Em como a batalha teria sido diferente caso eu tivesse feito isso ou aquilo. Mas não pensava somente nisso, mas algo além veio à minha mente.

Mas esses meus pensamentos foram abafados pelo som de vozes se aproximando.

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5/10

CIARAN

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Skii

Genin

Sex 14 Abr - 4:59

Caverna

• HP 150/225 CH 200/200 ST 01/02 •

Erika Spirit — 15 — Genin

essoas estavam se aproximando. Sim, pessoas. Distingui pelo menos duas vozes diferentes numa conversa, mas poderiam haver outros. Olhei para o ferimento, estalei a língua e então olhei meus arredores.

Pedra. Só tinha rochas e formações montanhosas. Fiz o que achei mais apropriado: me esconder entre as rochas por ali.

Se fossem inimigos, eu tinha que bolar um plano. E rápido. Me aproveitar de minha posição e acabar com todos rapidamente. Duas shurikens na garganta de um deviam bastar. Aí eu mudo de posição usando algum tipo de distração para não me notarem. Aquela pedra, pensei, olhando para uma rocha do tamanho de um punho.

Vi as pessoas se aproximando. Dois homens e uma mulher. Se vestiam igualzinho àquele que matei na caverna. A mulher tinha um arco e uma aljava nas costas. Os outros dois tinham uma bolsa presa à cintura e carregavam uma picareta consigo.

Onde esses pé rapados acharam picaretas?

Enfim, os dois homens caminhavam à frente da moça por motivos óbvios, afinal, ela tinha um arco. Apanhei uma das duas Fūma Shuriken que eu possuía e esperei a dupla na frente ficar a cerca de dez metros de mim.

E a lancei contra o mais à direita, visando perfurar seu peito e consequentemente seu pulmão.

Ela continuou girando mesmo depois de acertar ele, e basicamente serrou o peito do cara. Acho que nunca tinha visto algo tão sangrento. Ele desmontou agonizando no chão, ainda vivo, maa claramente fora de combate.

O aliado ao lado fixou sua visão no homem indo ao chão. E eu aproveitei isso para me movimentar o mais rápido possível — admito, mais rápido do que eu já me movimentei em toda minha vida — para outro conjunto de rochas e me esconder ali. Peguei duas shurikens na minha bolsa de equipamentos.

A mulher sacou seu arco enquanto o outro foi socorrer aquele que estava no chão. Um leve sorriso escapou no meu rosto.

Lancei as duas shurikens, mirando no pescoço exposto daquele ajoelhado. Era um alvo muito fácil.

Mas, quando vi aquela flecha cortando o ar, meu queixo caiu. Ela acertou bem no centro das duas shurikens. Se encaixou na abertura delas e mudou sua trajetória, fincando-se numa rocha.

Estalei a língua. Nem eu conseguiria fazer uma coisa dessas. Ela parou minhas shurikens em pleno ar.

Engoli em seco e uma gota de suor escorreu pelo meu rosto. Parecia que eu estava em sérios apuros.

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403 palavras.
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Skii

Genin

Sex 14 Abr - 6:14

Caverna

• HP 140/225 CH 200/200 ST 01/02 •

Erika Spirit — 15 — Genin

mulher deu uns passos a frente e puxou o idiota agachado pela gola da camisa. Ela praticamente disse "Levante-se, seu inútil" sem dizer uma única palavra.

Ele largou a picareta e remexeu na bolsa de armas. Era minha segunda chance de atacá-lo, mas com aquela mulher ali, seria impossível. Além disso, com um segundo ataque, eu de fato revelaria minha posição.

A pedra. Eu podia usá-la para alguma coisa, criar uma distração ou até algum tipo de ataque…

Pra isso eu teria que usar o Chakura no Ito. E tinha um sério problema.

As linhas de Chakra eram bem visíveis.

Mas eu tinha que tentar. Era a melhor chance que eu consegui, afinal. Praticamente me deitei no chão, apontei o dedo indicador para a pedra.

O fio de chakra viajou em alta velocidade e se conectou com a rocha. Eu a fiz dar um pulo do tamanho de uma pessoa.

Os dois levaram os olhares para o alto, vendo a pedra subir e descer. E depois, uma explosão de luz aconteceu.

Eu rolei uma hikaridama por baixo enquanto os idiotas estavam fixados demais numa pedra.

Ambos fecharam os olhos com força. Notando a situação, o homem tentou se jogar no chão para se esquivar de qualquer coisa que eu lançasse.

Infelizmente, pra ele, uma kunai já estava na metade do caminho. Ao se abaixar, a arma pefurou diretamente a testa do idiota. Eu tinha mirado no pescoço, mas ele facilitou pra mim.

Ele caiu no chão feito uma marionete. Ah, e eu preciso logo da minha.

Aproveitei que a bomba de luz continuava fazendo efeito e lancei uma shuriken mirando no pescoço da única que sobrou.

Foi inútil. O efeito de luz e surdez se cessou, e ela se recuperou enquanto minha arma já estava voando em sua direção. Não era pra ela conseguir reagir e se esquivar dela, mas ela fez exatamente isso.

E pra piorar ainda mais, ela disparou uma flecha na minha direção. Por algum motivo, eu estava lá plantada, como se tivesse certeza de que a mataria. Bem, eu tinha certeza. Mas não matei.

Consegui me abaixar e evitar o projétil. Esse foi consideravelmente mais lento do que aquele que acertou minhas shurikens, provavelmente efeito do atordoamento da bomba.

— Kunoichi de Kumo — disse ela. — Você sabe que não tem a menor chance. Viu suas shurikens serem obliteradas pela minha flecha.

Como diabos uma bandida pé rapada sabia o que obliterar significa?

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408 palavras.
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7/10

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Skii

Genin

Sex 14 Abr - 7:23

Caverna

• HP 375/225 CH 505/200 ST 02/03 •

Erika Spirit — 15 — Genin

u falaria que te deixaria viver se saísse e se rendesse — continuou a mulher. — Mas eu tenho que te matar depois do que você fez aqui.

Eu estava com as costas coladas à pedra. Ela sabia minha posição e tinha um arco. Provavelmente estava mirando em mim, só esperando eu sair, e então cravaria bem na minha cabeça.

Engoli em seco e apanhei uma kunai da minha bolsa.

Eu nem sabia o que eu queria fazer. Peguei a arma por puro instinto.

Mas então uma ideia apareceu na minha cabeça como uma bolha estourando.

Tinha um jutsu novo que ainda não havia testado, e se encaixaria perfeitamente nessa situação.

Preparei o Sōshuriken no Jutsu e acoplei um fio à minha kunai. Lancei-a para o alto, mirando em nenhum lugar especifico. Enquanto isso, eu corri na direção da mulher do arco pelo lado oposto.

Com um arco, você pode se defender de um, não de ambos.

Ela atirou em mim. Nem vi a flecha, ela simplesmente apareceu perfurando a minha coxa esquerda. Isso parou meu avanço e caí no chão. Eu sorri.

Mexendo o indicador direito, mudei a trajetória da kunai diretamente para ela. A arma mergulhou feito um pássaro em sua direção.

E… ela desviou. Um simples pulo para trás. Até parecia que estava debochando da minha cara.

— Realmente treinam esses tais Genins pra serem espertos. — Ela puxou mais uma flecha da aljava e mirou seu arco para mim. — Vá em paz…

— Cala essa boca.

Eu puxei aquela flecha pra fora. Admito que senti uma pontada de dor. Como se uma agulha sem fio me picasse, mas nada além disso. Me levantei, e ela não atirou.

E meu bendito sorriso maléfico apareceu.

— Matei três de seus amigos. Um morreu agonizando pegando fogo. O outro teve o peito serrado. O terceiro teve seu crânio perfurado.

Senti como se meu corpo tivesse ficado mais leve.

— Eu vou fazer ainda pior com você.

Ela atirou. Dei um salto mortal por cima da flecha. Foi como se tudo estivesse em câmera lenta para mim. No ar, peguei a última Fuma Shuriken que eu tinha sobrando e a lancei enquanto estava de ponta cabeça na direção da maldita arqueira.

Eu observei a arma girar e girar voando na direção dela. A arqueira segurou seu arco com força bem à sua frente. Ela o usou para diminuir a velocidade da shuriken gigante, mas ainda sofreu um corte feio no ombro.

E a arma dela se quebrou em duas.

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414 palavras.
8/10 Posts.
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Genin

Sex 14 Abr - 13:46

Caverna

• HP 055/225 CH 180/200 ST 02/02 •

Erika Spirit — 15 — Genin

u pousei cerca de dois metros na frente dela. Levei o olhar do arco até a mulher. Meu sorriso não podia ficar maior. Eu imediatamente dei um chute giratório que acertou em cheio o pescoço da mulher. Eu estava exausta, mas eu queria matá-la mais do que qualquer coisa. Meu taijutsu e minha velocidade estavam descomunais. Acho que meu instinto assassino me deixou ridiculamente mais perigosa.

Ela foi ao chão com o chute e cuspiu sangue. Eu sabia que ela não teria a menor chance em taijutsu. Afinal, era por isso que ela tinha um maldito arco. Ela se afastou se arrastando pelo chão. Eu me abaixei e peguei o que tinha restado do arco dela.

Não sei exatamente como descrever o que aconteceu em seguida. Sinto que seria inútil, já que eu repetiria a mesma sentença incontáveis vezes.

Eu bati.

A cena estava terrivelmente grotesca. Eu estava ensanguentada dos pés à cabeça, três corpos ao meu lado. Eu sabia que estava sangrando horrores, mas não sentia nada. Só fraqueza. Como se uma escuridão lenta e perversa estivesse ao meu redor e lentamente me consumindo.

Rasguei as roupas dos bandidos. Eram meros trapos, mas serviriam para dar um jeito nos meus ferimentos por enquanto. Eu precisava passar no hospital da vila e ter o meu bom e merecido tratamento.

Usei as bandagens para envolver os ferimentos e parar o sangramento. Com isso feito, usei o restante da roupa para limpar um pouco do sangue de mim antes que se secasse. Por mais que tudo aquilo tivesse acabado de acontecer, eu não estava em êxtase nem nada. Estava simplesmente… existindo.

Me sentei no lugar onde eu estava originalmente quando os mineiros entraram para cavar. Ainda fazia sol, e o ar tinha um cheiro esquisito de ferro. Quanto tempo mais os homens ficariam ali dentro? Não passaram nem dez minutos que eles entraram, mas pra mim parecia uma eternidade.

Fechei os olhos. Não sei quanto tempo se passou, mas acordei com risos e conversas ecoando pela caverna. Acabei pegando no sono no meio de uma missão…

E então, um grito deles. Acho que tinham descoberto os corpos. Eu me virei, olhei para os quatro ali com os olhos esbugalhados e dei de ombros. Eu só fiz o meu trabalho, né?

Eles pareceram meio sem jeito. Não deviam estar acostumados a serem protegidos, afinal, eram só mineiros. Logo na primeira vez, ter uma cena dessas no fim do trabalho devia ser um pouco cruel.

Eles então começaram a desempacotar as mochilas e voltaram a… tomar café.

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424 palavras.
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9/10

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Genin

Sex 14 Abr - 17:06

Caverna

• HP 078/225 CH 200/200 ST 01/02 •

Erika Spirit — 15 — Genin

or mais que eu quisesse voltar para Kumo o quanto antes, uns minutos a mais não machucaram ninguém.

Me ofereceram várias e várias coisas. Pão, chá, bolo, eu recusava tudo que aparecesse na minha frente, e eles não desistiam. Eu queria que parasse, mas também queria uma outra coisa.

Então eu negociei com um deles. Eu comeria algo se me dessem dois bons pedaços de madeira. Fui gananciosa em pedir logo dois? Nem um pouco. Tive que matar quatro pessoas só para proteger essa maldita caverna. Eles nem me disseram se tinham descoberto algo ou não, mas pelo clima entre eles, parecia que sim.

Eles riram — bem, eles riam o tempo todo. Mas logo um deles remexeu nas mochilas, e, em meio a sons de pedras e metais se chocando, ele apanhou e mostrou algumas lenhas. Eu me abstive de sorrir, mas com aquela madeira eu finalmente teria o suficiente para construir minha primeira marionete.

Enfim, eu fui obrigada a… tomar café com esses quatro mineiros. A comida não era ruim, mas nada que me impressionasse.

Começamos a voltar por volta das 15:00. Não vou mentir; aquele descanso me fez bem. A trilha foi absolutamente quieta, não encontramos nada no caminho. Fiz o mesmo esquema de ir atrás dos mineiros e ficar atenta aos arredores, mas era difícil se manter concentrada depois de ter pedido tanto sangue.

No caminho, ouvi as conversas entre eles. Aparentemente a caverna vai ter que ser transformada numa mina, e há algumas riquezas dentro dela, não tantas, mas um número decente. O som de metais e pedras que ouvi na mochila daquele mineiro provavelmente se tratava de algumas gemas e metais preciosos.

No portão da vila, o homem se ofereceu para deixar as madeiras na minha casa enquanto eu me recuperava no hospital. Até parece que eu ia dizer meu endereço pra um estranho. Eu mesma ia fazer isso. Eles se despediram, eu só levantei a mão e acenei de leve, e então fui direto para minha casa.

Lá, deixei a madeira em conjunto com a outra matéria-prima que eu tinha conseguido. Com tudo isso, eu vou conseguir criar uma marionete com uns dois ou três mecanismos. E eu já tinha tudo na cabeça.

Deixei a casa sorrindo, dei um pulo no quartel general — eles se assustaram com meus ferimentos — e reportei o sucesso da missão. Depois de parabenizações, fui enfim para o hospital da vila para poder me recuperar dos ferimentos.

Extra:

409 palavras.
10/10 Posts. Missão Rank C (2 em 1) concluída. Todos os postos com mais de 400 palavras.
Pensamentos OU maior impacto nas palavras.

Missão:

Rank C — Expedição de Mineradores
Descrição: Um grupo expedicionário de mineradores quer explorar a região montanhosa de nosso país, porém há relatos de bandidos e alguns ninjas renegados saqueando qualquer um que passe por ali. Sua missão é proteger o grupo de mineradores, até que eles investiguem os minerais e pedras preciosas existentes na região. Caso seja confirmado a presença desses minerais, nossa vila irá expulsar e impedir qualquer ataque ao campo de mineração.

Objetivos:

Técnicas:

Personagem:

Equipamento:

Considerações:

10/10

CIARAN

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Rei

Moderador

Sex 14 Abr - 21:30

Situação:Aprovado!

Excelente a sua narrativa, prossiga desta maneira e colherá bons frutos no futuro. Meus parabens

Recompensas: 2x Missão de Rank-C

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