[Saída] — 荒波

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[Saída] — 荒波
[Saída] — 荒波

Zireael

Espadachim da Névoa

Sex 17 Mar 2023 - 20:17

— Tsukigakure? — Digo, lendo o pergaminho em minhas mãos. Da mesma forma como indicado pela carta deixada no dia anterior, as instruções eram claras: eu havia sido convocado como o superior dos Genin de Kirigakure, sendo eu o responsável de levá-los até a Vila da Lua, uma das colônias da aldeia, dentro da hora e do dia estipulados. Então, atraído pelo canto das gaivotas, meus passos me levam até a área portuária de Kiri, localizado próxima ao grande portão de acesso. No percurso, percebo o som do mar logo se juntar ao escarcéu de grasnados, as ondas trovejando como rugidos poderosos que abalam a estrutura costeira. Mesmo na distância da orla, conseguia ver a espuma das águas alçar ao céu escuro da noite e cortar o ar na forma de saliências cristalinas, para então caírem e encharcarem a areia que preenchia as margens. O mesmo valia para as construções beira-mar, sobretudo aquelas que se sustentavam em píeres e em plataformas de madeira, balançando e rangendo ao sabor dos ventos e das marés enquanto acompanhavam o ritmo constante do oceano que as rodeava. Sem perder mais tempo, me aproximo de uma daquelas grandes construções – uma ponte que se estendia por vários metros sobre as águas – e começo a caminhar sobre ela, sentindo a vibração das tábuas sob meus pés e ouvindo o som do mar cada vez mais alto à medida que avançava. Meus olhos então vagueiam pelas águas e atravessam o característico nevoeiro do vilarejo, para então se depararem com canoas e jangadas bastante rústicas largadas entre as colunas e as estacas que sustentavam o longo pontão.

Mesmo na coletânea de sombras que eu avistava, nenhuma delas parecia conter um único barqueiro – apenas uma única e solitária jangada no final do píer flutuante revelava um homem no seu interior. Me aproximo dela com tranquilidade e em passos lentos, tamanho era meu medo que a estrutura que eu pisava cedesse repentinamente. — Ei, barqueiro. — Eu falo quando estou a poucos metros da embarcação, chamando a atenção da figura escondida na névoa. Ele se vira em um relance, e se revela como um sujeito um pouco familiar. Era um homem bastante magro, raquítico, trajado com roupas largas e imundas. Tinha cabelos crespos e desgrenhados, visivelmente pouco hidratados. Não era alto, mas também não era baixo. Ainda apresentava uma feição tristonha, com os olhos recobertos por volumosas olheiras. E então, eu me recordo. Foi esse mesmo homem que me trouxe até Kirigakure em uma embarcação velha – um episódio que aconteceu meses atrás. — Você? — Ele diz, surpreso. — Quem diria... pensei que nunca mais fosse te ver. — No alto do píer, eu agacho para poder fitar o indivíduo em seus olhos. Antes, guardo na bolsa em minha cintura o pergaminho que até então repousava em minha destra: a confirmação da convocatória ao torneio. — Eu pensei o mesmo... — Respondo, e depois olho para o interior da embarcação do homem, notando várias redes, varas de pesca, peixes distribuídos em baldes, garrafas de bebidas alcoólicas e um forte miasma dessa mistura pouco usual. — Parece que você está se mantendo ocupado. Barco novo? — Ele sorri, um riso maculado pelo seu semblante cansado. — Isso, ele é novo. Então, o que vai querer? Precisa que eu o leve para algum lugar como naquela vez? — Ele corta a conversa-fiada, indo direto ao assunto.

Eu paro por um instante, pensando se aquele homem seria capaz de me levar até o meu destino. Ao menos, ele não parecia bêbado, assim como na outra vez. — Certo, acho que você vai servir. Preciso ir até a costa Tsukigakure, acha que consegue chegar até lá? — O homem na jangada franze a testa, parecendo hesitar por um momento antes de responder. — A Vila da Lua, não é? É um trajeto simples, já estive por lá em algumas temporadas. Mas quanto irá me pagar? — Apesar de sincero em suas palavras, os olhos do homem não deixaram de brilhar quando pensou no dinheiro. — O mesmo valor de quando me trouxe até aqui, em Kirigakure. Fechado? — Pergunto despretensiosamente; dinheiro não seria um problema. Ele acena e concorda. — Fechado. — Depois, o barqueira retira a grossa corda que prendia a jangada em um pilar e pede para que eu suba na embarcação. — Podemos partir? — Ele questiona, mas eu nego com veemência. — Ainda não. Estou à espera de algumas pessoas. Aguarde apenas um momento. — Replico, e vejo o homem franzir a testa mais uma vez. Ele pergunta brevemente quantos seriam, mas não consigo dar uma resposta exata. — Serão mais três ou quatro pessoas, se não me engano. Ficará tudo bem com o peso da embarcação? — Pergunto. — Sim, acho que sim. Mas deveríamos partir antes do amanhecer. Vai nos poupar tempo. — Ele alega. Depois disso, o silêncio reina por um breve momento, até eu superar o barulho das ondas e perguntar em alto tom. — A propósito, qual o seu nome, barqueiro? Me chamo Emiya Shirou. — Me apresento e mostro curiosidade quanto àquele homem, que certamente não parecia ser um de meus inimigos, os membros do culto de Kiara. De fato, na primeira vez que nos encontramos, preferimos nos mantermos reservados quanto nossas identidades. — Iwashi, apenas Iwashi. É um prazer. — Ele responde sem rodeios. Assinto com a cabeça, e então, percebo o mar abraçar-me. A brisa salgada acaricia meu rosto, e eu fecho os olhos por um momento, respirando fundo o ar fresco daquela noite. Em breve, os Genin chegariam ao píer – era o que eu esperava, ao menos.

Considerações:

Aparência e Indumentárias

A aparência atualmente utilizada é esta. A respeito de vestes e indumentárias, são estas. Bolsas de armas na cintura, lados direito e esquerdo.

Considerações adicionais

Esperando os participantes inscritos para o Chūnin Shiken. Iwashi foi apresentado aqui.
@AKCL; @Coca; @Yeager.

Chakra — -00CH.

Palavras — 940.
Ficha — Aqui.
Aparência do NPC — Iwashi.

Qualidades:

Atributos:

Descrições:

HP: 1000/1000 ─ CH: 1700/1700 ─ ST: 0/7

_______________________

Assim Está Bom

Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).

Melhorias ao Meu Arsenal

Receba um transplante ou realize-o em seu próprio personagem.

Herói da Vila

Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.

Esse É o Meu Jeito Ninja!

Adquira sua primeira Habilidade Única.

Perito

Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).

Domínio Elemental

Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.

Boletos e Mais Boletos...

Alcance o nível máximo em sua profissão.

Fazendo História

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Um Poder só Meu

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Sou Mais Técnico

Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.

Superando Minhas Fraquezas

Supere um defeito inato.

Falando em Ninjutsu...

Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.

Meu Primeiro Ajudante

Obtenha sua primeira invocação.

Um Pequeno Arsenal

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Estudioso

Compre/treine três jutsus.

Primeiros Passos de um Ninja

Conclua sua primeira missão.

Formando

Tenha sua ficha de personagem aprovada.

Falando em Nintaijutsu...

Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.

Mestre Elemental

Torne-se um mestre elemental.

Conhecendo Minhas Aptidões

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Vencendo Adversidades

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Reconhecido por Todos

Chegue aos 100 pontos de fama geral.

Hospedeiro

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AKCL

Tokubetsu Jonin

Sáb 18 Mar 2023 - 9:29

O pedaço de papel enrolado se mantinha preso naquela forma graças ao laço oficial do Vilarejo da Névoa, papel este que havia sido entregue na casa dos Yamanaka um dia antes do famigerado dia de partida. Na noite anterior, o jovem candidato a Chunin desenrolava o pergaminho, estendendo todo o papel pela mesa de seu quarto. Seus olhos azulados reluziam como a mais límpida sodalita no refletir do luar que o atingia pela janela. — O Vilarejo da Lua? Finalmente parece que vou poder acrescentar mais dados no meu diário. O Exame Chunin... eu deveria estar mais animado para esse evento, eu acho. — Suspirou, fechando os olhos e deixando que o ar gelado da noite atingisse seu rosto ao ergue-lo para a lua. Apoiou ambas as mãos nas extremidades da madeira, e de maneira discreta desviou seu olhar curioso para a armadura que aguardava no canto do cômodo. O brilho roxo soberbo contrastava com os olhos do loiro, que deixava um sorriso escapar. — Pela manhã... — Sussurrou para a armadura e se preparou para deitar. Acordado pelos primeiros feixes solares que emergiam do Leste, levantou-se devagar, acomodado por sentir que estava adiantado para sua saída. Asseado, devidamente alimentado, prendeu seus longos fios dourados em um coque apertado, reduzindo toda a extensão de seu cabelo, que descia até quase o final de suas costas, para aquela área presa atrás de sua cabeça. Com vestes leves e pretas, recebeu, por cima do tecido, o peso de sua Oroborosu no Yoroi, ajustada perfeitamente em seu corpo. Logo atrás de sua cintura, um grande pergaminho preso em cordas de couro, na lateral da cintura, um discreto jarro de tinta, um pincel e uma variedade de balas, diferenciadas em cores e sabores, mas sempre açucaradas. Não obstante, quase como um colar, o símbolo da névoa estava pendurado em seu pescoço.

Dos portões até a costa, Asmita deixou que seus passos calmos e lentos se tornassem suficiente para chegar no local dentro do tempo estipulado. Não queria se atrasar, mas também preferia não chegar com muita antecedência. Deixar o conforto do vilarejo sempre significava coletar novos conhecimentos, armazenar desde a menor informação e transforma-la em algo grandioso com suas reflexões. Podia contar nos dedos quantas vezes teve a oportunidade de deixar os portões da Névoa para apreciar a paisagem, era comum que suas viagens sempre resultassem em conflitos. A primeira bala adocicada deslizou por sua língua, derretendo enquanto o som das aves marítimas alertavam seus sentidos de que estava se aproximando. O odor se transformava, quebrando o perfume da flora para o cheiro da pesca e do próprio sal. — Definitivamente eu não gosto de portos... — Reclamou sozinho, mascarando seu desconforto com a doçura que ainda saciava suas papilas gustativas. O local, pela manhã, devia estar sendo preparado para a abertura do comercio, limpeza dos peixes recém pescados, mas parecia apenas o local para o repouso das embarcações.

Quando os pés do loiro tocaram as calçadas de paralelepípedo, cogitou utilizar de suas habilidades para detectar todos os presentes ali, mas as madeixas avermelhadas e a feição conhecida próxima a uma embarcação o impediu de continuar com o ato desnecessário. — Emiya? Se não me engano é ele mesmo. — Os traços do ruivo se assemelhavam ao conhecido Jonin de Kirigakure no Sato, aliviando o Yamanaka de sua procura por informações. — Seria trágico me perder no caminho. — Caminhou até o ruivo, mantendo o contato visual para ser detectado. A Oroborosu no Yoroi cintilava em seu roxo intenso, e seus passos metálicos ecoavam por onde quer que Asmita passava. — Emiya? Espero que eu não esteja me enganando. Sou Asmita Yamanaka, participante do Exame Chunin. Estou no local correto? — O Genin se apresentou, estendendo a mão direita para cumprimentar o aliado de Kirigakure. O destino final daquela empreitada estava próximo, e o loiro ansiava pelo vislumbre de novos poderes.

HP: 1325/1325 | CH: 2125/2125 | ST: 00/07

Considerações:

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Coca

Espadachim da Névoa

Sáb 18 Mar 2023 - 11:25

火の気

Receber o pergaminho com o símbolo da Névoa estampado nele me fez arder de felicidade. Não conseguia conter o riso frouxo em minha face quando ele vira e mexe aparecia, mostrando estar ansioso e desejando que o exame começasse logo. Infelizmente, só aconteceria no dia seguinte e tive de conviver então com a vontade de partir de imediato para o local de partida apontado pelo pergaminho em minhas mãos. Só me restava preparar as coisas que eu teria de levar para a viagem e, posteriormente, pro Exame.

Comecei analisando cada uma das armas básicas, pensando quais seriam as melhores para eu levar comigo e que iriam me auxiliar durante o teste. Não tinha muitas, afinal, nunca fui de usar armas, mesmo as básicas, não com muita frequência igual a outros ninjas focados na arte.

Acho que só essas já servem. Fitei de forma rápida as armas escolhidas; algumas senbons, kunais, selos explosivos e bombas de fumaça. Agora, faltavam poucos detalhes para serem preparados. Fui até meu armário, buscando a roupa menos desgastada que houvesse ali, mesmo sendo todas elas, ou a maioria pelo menos, idênticas. Separei o haori preto com detalhes em branco, como também a sandália da mesma cor. Por fim, um saco pequeno, enegrecido, cheio de folhas de coca para saciar meu vício e diminuir a ansiedade.

Só me restava tentar dormir, pegando uma das incontáveis folhas para que eu conseguisse ter um sono rápido e não ficasse pensando tanto no dia seguinte.

Por fim, mesmo com os pensamentos, graças ao vício saciado pela folha de coca, consegui dormir, acordando no dia seguinte logo cedo, junto com o amanhecer. Suspirei firme, olhando o vilarejo pela janela do meu quarto. Estava finalmente no dia de começar o Exame, pelo qual passei semanas treinando e me aperfeiçoando, contanto, até mesmo, com a ajuda de minha mãe. Conhecendo-a, inclusive, ela já estaria acordada e com o café da manhã pronto, com um sorriso no rosto e, sem dizer uma palavra, saberia que ela estaria contando comigo.

Sai do quarto após me preparar, vestindo o haori enegrecido e guardando as armas anteriormente separadas na hip-pouch presa à minha cintura. A bandana permanecia amarrada ao meu bíceps esquerdo, mostrando o orgulho de ser um ninja da Névoa. Em poucos momentos eu tirava a bandana. Conseguia contar nos dedos, inclusive.

Vi a mesa posta, com alguns pães e especiarias do vilarejo. Minha mãe estava sentada, com seu cigarro em mãos, dando alguns tragos longos. Seu cabelo enegrecido e longo, a pele pálida e o semblante amargurado pela vida. Ainda assim, uma linda mulher.

— Oi. Finalmente chegou o dia, não? Vou comer algo rápido e partir, acredito que o encarregado de levar os novatos para Tsukigakure já esteja no porto nos aguardando. — Comentei com ela. Como previsto, ela apenas consentiu com a cabeça, sem dizer uma palavra sequer. Não precisava. Seu semblante dizia muito mais do que simples palavras ao vento. Ela contava comigo, depositava suas esperanças em mim. Não poderia falhar e, pra ser sincero, jamais pensei em ser derrotado.

Comi duas fatias de pães, me despedindo dela e rumando na direção do porto principal do vilarejo. Não demorei mais do que quinze minutos graças a proximidade do meu apartamento com o local indicado pelo pergaminho. Ao chegar, pude ver duas figuras. Uma definitivamente conhecida dentro da Névoa; o ferreiro de fios avermelhados, Emiya. O outro, por sua vez, não era conhecido e parecia ser tão inexperiente quanto eu, pelo menos em comparação com o encarregado. Me aproximei deles e julgando ser suficiente, fiz uma breve reverência, mostrando respeito.

— Me chamo Rekken, Rekken Sarutobi. É um prazer conhecer vocês. Irei participar do Exame Chunin. Espero não ter me atrasado muito. — Com um sorriso desconcertado sobre minha face, me apresentei com cordialidade. Vislumbrei o barco que, aparentemente, nos levaria até a Vila da Lua. Hesitei ao lembrar que, mesmo morando no país da Água, nunca havia navegado. O frio na barriga tomou conta do meu corpo, sendo suprimido por mais uma folha de coca levada à minha boca e sendo mastigada lentamente.

HP: 1125/1125 | CH: 1375/1375 | ST: 00/06

Considerações:

Armamentos:

Usados:

Talentos e Atributos:

Sobrevivente do punho dourado

Proteja Kumo do Edo Tensei Naruto Uzumaki.

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Zireael

Espadachim da Névoa

Sáb 18 Mar 2023 - 14:17

Para a minha infelicidade, os Genin não chegaram pela noite. Durante um bom tempo eu me peguei fitando a lua no alto do céu, enxergando a forma luminosa bruxulear no céu turvo pela densa neblina. Com o passar das horas, tudo se tornou silencioso, exceto pelo som das ondas que quebravam suavemente na costa e nos pilares que sustentavam o extenso píer de madeira. O frio nitidamente se tornou mais intenso, talvez por conta da brisa suave que afligia o meu corpo molhado pela umidade do ar. Minhas mãos estavam enrugadas, e meus dedos, rígidos. Por uns minutos, me encolhi em minhas vestes, buscando proteção do frio no meu próprio corpo. Mesmo no outono, o clima da Névoa Oculta era tão severo que meu bafo deixava nuvens brancas à minha frente. — Está com frio? Parece que não se acostumou ao clima daqui. — Disse Iwashi enquanto andava pelo interior de seu barco em busca de algo. Eu permaneci em silêncio, até vê-lo se aproximar de uma garrafa de bebida e começar à tomá-la no gargalo. — É o que parece. — Respondo, quebrando um silêncio que durou bons minutos. Então, por fim, depois de me aquecer, escorrego minha mão para a hip-pouch em minha cintura e retiro uma pequena bolsa de pano. Firme, eu a lanço na direção do homem, que no reflexo, a apanha no ar. As moedas em seu interior tilintaram, e o barqueiro pareceu ter ficado feliz com a música produzida. — Antes que eu esqueça, seu pagamento. — Aviso, e então, volto a me recobrir na quentura de minhas vestimentas. Iwashi resmungou algum agradecimento em resposta, mas dou de ombros. Logo, me recosto em um pilar e pego no sono, pensando em me preservar para quando os Genin resolvessem aparecer.

[...]

E então, o sol nasce. Com o primeiro raio de sol, sou acordado pelo canto das gaivotas que já se mostravam ativas no céu. Lentamente, me levanto, esticando meu corpo cansado e enrijecido pelo frio da noite. Olho para o horizonte, onde o astro começava a surgir, tingindo o céu de um tom alaranjado. A mesma brisa fresca continua a soprar pela costa, e as ondas do mar se agitam em resposta. Olho para o barco de Iwashi, que ainda está ancorado ao píer, e vejo o barqueiro dormindo, estirado no piso da jangada com uma garrafa vazia ao lado. Resolvo deixá-lo dormir mais um pouco e me sento na beira do píer, observando o mar. A brisa fresca e o sol começam a aquecer meu corpo, trazendo uma sensação agradável de bem-estar. Enquanto isso, continuo a esperar pelos Genin, me perguntando o que poderia ter acontecido com eles durante a noite. E então, um deles aparece. Com uma armadura que brilhava em púrpura, um jovem de longos cabelos loiros se aproximava. Suas botas metálicas tilintavam e faziam o assoalho do ancoradouro ranger a cada passo, enquanto seus profundos olhos azuis pareciam penetrar no fundo de minha alma. Sua voz era calma, assim como a expressão em seu rosto. — Isso, me chamo Emiya. Emiya Shirou. — Respondo, me erguendo de prontidão, e vejo que Iwashi havia despertado nesse ínterim – e, incrivelmente, ele não parecia indisposto pela bebida da noite anterior. — Sim, está no lugar certo, Asmita-san. — Prossigo de forma convidativa, até que a distância entre nós se encurta e vejo o garoto estender sua mão. Eu a aperto com vigor, e em seguida a largo.

Quase que no mesmo instante, avançando pelo ancoradouro, outro garoto parecia se aproximar. Tinha mesma altura que Asmita, embora seus cabelos fossem tão negros quanto uma noite sem estrelas. À medida que se achegava, conseguia ver seus olhos acinzentados me encararem como se me julgassem, um olhar coberto por cicatrizes e deixado às sombras de marcações tingidas de azul que corriam até sua bochecha. Diferente do outro, este parecia mais desleixado, ainda que tivesse realizado uma breve reverência em respeito a mim, seu superior. — Não se apegue a formalidades, por favor. — Recito, depois de ouvir em bom tom o nome do jovem: Rekken. — É um prazer, Rekken-san. Me chamo Emiya Shirou. — Reparo no sujeito devorar uma folha verde, o que pareceu estranho à primeira vista. Assim, faço uma pausa e me viro para a dupla, distribuindo os olhares entre ambos. — Parece que serão só vocês dois. Pois bem, fui convocado como o superior dessa comitiva. Isso quer dizer que serei encarregado por levar vocês até Tsukigakure e, no final, trazer vocês de volta à Kiri. — Olho para ambos e, depois, aponto para a jangada estacionada nas águas. O mar estava agitado, o que parecia que esse primeiro percurso seria um pouco turbulento. — Sem mais delongas. Venham, entrem no barco. Este é Iwashi, e ele nos levará até o Vilarejo da Lua. — Aviso, e em seguida dou um salto em direção à embarcação, pousando no interior da mesma. — Podemos partir. — Confirmo para o barqueiro assim que todos estivessem a bordo, o que se seguiria com a soltura das cordas que prendiam a jangada ao ancoradouro. A água agitada batia nas laterais da embarcação, fazendo-a balançar. Eu me posiciono à frente dos dois jovens, segurando com firmeza uma das bordas do barco. Observo a costa de Kiri se afastando, enquanto seguimos em direção ao horizonte.

Considerações:

Aparência e Indumentárias

A aparência atualmente utilizada é esta. A respeito de vestes e indumentárias, são estas. Bolsas de armas na cintura, lados direito e esquerdo.

Resumo

Emiya aguardou a vinda dos participantes do torneio, e por isso viu a noite tornar-se dia. No ínterim, ele pagou antecipadamente pelos serviços de Iwashi com uma bolsa de moedas, mas manteve-se em silêncio pelo restante da madrugada, recompondo as forças através de leves cochilos. Com o alvorecer e a chegada dos Genin, Shirou despertou e apresentou-se como o superior da comitiva. E então, analisando os integrantes, ele finalmente deu as ordens: que todos entrassem na jangada para que Iwashi pudesse conduzi-los até Tsukigakure. Feito isso, todos – incluindo ele próprio – partiriam mar adentro em direção ao destino determinado.

Considerações adicionais

@AKCL; @Coca.
Iwashi, o barqueiro, foi apresentado aqui. Qualquer dúvida, discord: Ablon#8577.

Chakra — -00CH.

Palavras — 887.
Ficha — Aqui.
Aparência do NPC — Iwashi.

Qualidades:

Atributos:

Descrições:

HP: 1000/1000 ─ CH: 1700/1700 ─ ST: 0/7

_______________________

Assim Está Bom

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Herói da Vila

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Um Poder só Meu

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AKCL

Tokubetsu Jonin

Sáb 18 Mar 2023 - 14:49

Dentro de alguns minutos desde a chegada de Asmita, o segundo candidato de Kirigakure chegava, este era Rekken Sarutobi. Asmita não deixava de exibir um sorriso no canto de seus lábios, sendo a primeira vez que ouvia o sobrenome daquele garoto, imaginando quais segredos os Sarutobi podiam guardar consigo, assim como os Yamanaka detinham as habilidades psíquicas. — Asmita Yamanaka. — Repetiu cordialmente para caso Rekken não tenha escutado anteriormente, levando a palma da mão esquerda para o próprio peito, curvando o tronco levemente. Kirigakure não possuía mais nenhuma promessa para a nova geração de Chunins, pelo menos não naquele momento, então somente a dupla seria responsável por representar a névoa. — Só nós dois? Isso é um pouco decepcionante. — Reclamou para si mesmo, uma vez que estava ansioso para novas habilidades, teria que se contentar com o Sarutobi, por enquanto. Emiya se mostrou o superior responsável naquela empreitada, apresentando o homem que nos levaria até Tsukigakure, Iwashi. Quando o ruivo deu a deixa para que todos subissem na embarcação, Asmita acompanhou com um salto leve, pousando ao seu lado até que se apoiou nas laterais do barco. Permanecia curioso, agora observando o horizonte e o mar do País da Água. A primeira vez em um barco fazia seu estomago estranhar o balanço, mas o mascar de uma de suas balas açucaradas relaxava as tensões do corpo e consequentemente aliviava o desconforto, mesmo que pudesse ser um alivio momentâneo. Seguiriam, então, para a Lua Oculta.

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Coca

Espadachim da Névoa

Sáb 18 Mar 2023 - 15:15

火の気

Pude ter certeza de que se tratava de Emiya, o ferreiro do vilarejo após ele mesmo se apresentar, pedindo para que eu deixasse a cordialidade de lado. Asmita também se apresentou, esse, mostrando um sorriso estranho ao escutar meu nome. Ignorei, talvez ele estivesse contente em ter mais um ninja junto dele para enfrentar o Exame.

Yamanaka? Pensei comigo mesmo tentando lembrar de alguma família conhecida que carrega esse sobrenome. Ao julgar as roupas, além da armadura, com certeza se trata de uma família rica. Não consegui lembrar, mas pouco importava também. Com as devidas apresentações, só nos restava dar início à viagem. Iwashi, o responsável pelo barco foi apresentado, como também a dedução de que mais nenhum Genin de Kiri iria aparecer. Foi como um soco no meu estômago saber que a Névoa só possuía duas jóias para mandar até o Exame e representar o próprio vilarejo. Conseguia sentir o peso da responsabilidade triplicar em meus ombros.

Assim como Emiya e Asmita, saltei para dentro do barco em um único movimento, segurando em uma das cordas perto do mastro para manter o equilíbrio de uma forma mais fácil. Seria minha primeira viagem de barco e olhar a imensidão do mar já me causava embrulho no estômago, além de sentir as ondas balançarem sem ao menos termos partido ainda.

HP: 1125/1125 | CH: 1375/1375 | ST: 00/06

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