Meu irmão teve a brilhante ideia de realizar um treino de sobrevivência. Segundo ele, o nível de habilidade de um ninja é medido a partir da sua resistência. No início achei que fosse uma péssima ideia, estava meio inseguro sobre minhas habilidades. E conhecendo meu irmão, não será um simples treino. Ele sempre tenta me surpreender de alguma forma. Como meus pais concordaram, acabei ficando sem escolha e aceitando o desafio.
No dia combinado, separei meus equipamentos que seriam necessários. Coloquei em minha mochila um cantil com água e alguns alimentos, certamente seriam indispensáveis nos primeiros dias, até eu me acostumar com o ritmo.
Nos encontramos no portão sul da vila e seguimos em direção a uma floresta localizada nos arredores.
O clima estava ideal para aquela caminhada matinal. O calor do sol era impedido pelas poucas, porém consistentes, nuvens que atravessavam o céu constantemente.
Finalmente, ao chegar no destino. Ren me pediu atenção, ele seguia explicando o que eu poderia acabar encontrando e o nível de cautela que eu deveria ter. Nosso treino terá uma duração de três dias, ou seja, 72 horas no máximo. Claro, ele irá ficar me observando à distância, caso haja a necessidade de alguma interrupção.
Concordei com todos os avisos que ele tinha para me passar e assim que o cronômetro foi iniciado, adentrei na enorme floresta para mim desconhecida. Corri por alguns metros, apenas para despistar meu irmão. Me sentei embaixo de umas das raízes gigantes das árvores que estavam ali.
Pelo que o Ren informou, no centro existe um rio cortando a floresta. O raio dela é cerca de 10km, abrigando diversos animais selvagens.
Bem, primeiro de tudo, preciso encontrar um lugar que eu possa formar algum tipo de base. Nada grande, tenho que conseguir me esconder do meu irmão e dos animais que vivem aqui.
Osu! Iniciei minha procura pelo lugar ideal, não pretendo adentrar muito a mata. Após alguns minutos, consegui encontrar uma pequena toca em um dos troncos das árvores. Decidi guardar nela minha bolsa com os alimentos, mantive comigo apenas o cantil e minhas ferramentas ninjas. Reduzir o peso do que carrego com certeza pode ser visto como uma vantagem, já que não terei meus movimentos restringidos.
Já haviam se passado algumas horas desde que este treinamento iniciou e até agora, nenhum sinal do Ren. Isso me deixou assustado, sei que ele não agiu ainda porque está esperando o momento certo. Provavelmente, o anoitecer.
Fiquei escondido dentro de um arbusto, concentrando-me para perceber qualquer aproximação do meu irmão. De repente, escuto um barulho esquisito, quando finalmente consigo localizar a origem, percebo que foi causado por um macaco carregando uma mochila. Espera um pouco! Macaco carregando uma mochila?! Espantado, saltei do arbusto para conferir a toca em que tinha guardado minha bolsa e de fato ela havia sumido.
Tentei me aproximar do macaco, enquanto conversava com ele para distraí-lo e recuperar minha bolsa. Aos poucos, consegui me aproximar. De perto, ele parecia ser tão fofo que quase perdi o foco.
Quando senti segurança em meu objetivo, tentei agarrar a bolsa, mas o macaco saltou com ela e ainda usou minha cabeça como base para impulsionar seu salto e fugir mais uma vez.
Não acredito que isso aconteceu! Um macaco conseguiu me enganar. Estou torcendo para o Ren não ter presenciado isso. Mas quando lembro do pacote de batatinhas que eu tinha guardado, sinto um grande aperto no meu peito. Não se brinca com comida.
De repente, surge uma fumaça branca ao redor do corpo do macaco, dando espaço para um garoto de cabelos laranja. Fiquei sem entender o que estava acontecendo, outra pessoa, não… outro shinobi surgiu nesta floresta? Será que faz parte do treinamento?
— Surpreso?! Sabe, me admira você está aqui nesta floresta e não saber reconhecer a diferença entre um animal de verdade e um jutsu de transformação. É um idiota mesmo. Não deve ser muito inteligente.
— Claro que sei! Foi tudo muito rápido, seu ladrãozinho. Agora me devolve minha mochila!
— Mochila? Ah, essa aqui? Ela é minha agora e obrigado pelo lanche, estou nessa floresta há tanto tempo que esqueci como essas batatinhas são deliciosas.
— Ora, seu…
Mesmo sem entender a situação por inteiro, não podia deixar que ele fugisse com minha mochila. Fazendo parte do treinamento ou não, irei enfrentá-lo para reaver o que me pertence!
Ele estava a 5 metros de altura distante de mim, em cima de um dos galhos das árvores. Peguei na minha bolsa de equipamentos, duas shurikens e as lancei em direção ao garoto. Elas avançavam numa velocidade de 8m/s. Não foi preciso utilizar toda minha força, tudo o que eu queria era alertá-lo que não seria um roubo fácil.
Realizando um salto raso, o ruivo foi capaz de esquivar das minhas shurikens.
— Então, você decidiu lutar? Vai se arrepender, pirralho.
Em seu contra ataque, realizou uma sequência de selos e uniu ambas as mãos, criando uma rajada de vento que foi capaz de cobrir 5 metros daquela área. Não tive forças para resistir ao ataque e devido ao grande poder, acabei sendo lançado contra o tronco de uma árvore que estava logo atrás de mim, caindo em direção ao chão após o ataque perder sua força.
Argh! Fui atingido em cheio, minhas costas ficaram doloridas. Ele lançou um jutsu ofensivo sem pensar duas vezes. Espera um pouco. Cadê ele? Não acredito nisso. Grr… ele usou seu jutsu como distração. O patife teve coragem de fugir!
Urgh! E agora? Naquela mochila estavam alguns alimentos que tinha organizado para durarem pelo menos nesse primeiro dia. Me sinto frustrado, fui enganado facilmente. Argh! Ainda preciso analisar estes ferimentos… aparentemente não são graves, foram cortes superficiais.
Não pude continuar naquele mesmo local, então, segui em frente. Onde será que o Ren se meteu? Da mesma forma que encontrei alguém desconhecido, ele possivelmente pode ter esbarrado com alguém. Minha dúvida é se o treinamento ainda está em vigor, mas conhecendo o Ren, ele não vai querer interromper. Tenho que me atentar a qualquer sinal de ameaça, especialmente do Ren. Definitivamente, ele é minha maior ameaça nesse local.
Estava fazendo muito calor, o que me fez torcer para que a noite fosse mais refrescante. Andei por aquela floresta, reagindo com nojo para cada inseto que surgia repentinamente. Aranhas, cobras e centopeias. Parecem repugnantes.
Após tanto caminhar, acabei cedendo ao cansaço e me sentei para beber um pouco de água. Nossa! Como é bom ter esse pequeno descanso. Em súbito, uma cobra gigante de 5 metros aparece rastejando por aquele terreno úmido, tentei me esconder por trás de umas raízes, mas não agi em tempo suficiente. O animal já havia notado minha presença. Senti minhas pernas ficarem bambas, era a primeira vez em que ficava cara a cara com um animal tão perigoso.
Prestes a me atingir com suas presas, tudo que consegui fazer foi cobrir o rosto com meus braços e me virar, na esperança de que aquilo passasse.
Com estranheza, tudo que consegui ouvir foi o barulho de algo caindo no chão. Me virei devagar, ainda assustado e me espantei ao ver o animal de 5 metros inconsciente. Em cima do corpo do mesmo, encontrava-se um jovem de cabelos de cor cinza. Ele estava sorrindo para mim. Transmitia gentileza em seu olhar.
— Está tudo bem, cabeção?
Do que ele me chamou? Cabeção? Aquilo me deixou completamente desconcertado, tanto que nem consegui respondê-lo.
— Acho que ainda está em choque… bem, é melhor tomar mais cuidado. Este é um local onde alguns shinobis tentam melhorar suas habilidades… Então, cabeção. Se liga, caso queira sair vivo daqui.
Meu rosto estava corado, eu não consegui encontrar palavras para agradecê-lo, nem retrucar o apelido sem sentido que ele pôs em mim. — O-okay… - Murmurei e após isso ele partiu, seguindo seu caminho.
Continuei no mesmo local, desta vez mais escondido. O ataque que recebi mais cedo me afetou mais do que imaginei. Preciso descansar para recuperar energia. Nem que… seja… um cochilo…
E desta forma, adormeci ao anoitecer. Não consegui me manter acordado, meu corpo havia esfriado e toda adrenalina adquirida durante a sucessão de acontecimentos, esgotou-se. O que me fez ceder ao cansaço.
Quando acordei, me assustei com o quão próximo do meu rosto o garoto de anteriormente estava. — O-o que você está fazendo?! - Indaguei, desconcertado.
— Fiquei intrigado com o seu jeitão de menino. Há algumas horas te salvei de uma cobra gigante e agora você estava dormindo tranquilamente. Haha. O treinamento não faz muito seu estilo, né?
— Não é isso… a-cho que acabei cedendo ao cansaço depois que meu corpo perdeu adrenalina. Receber muita informação de uma vez acaba sendo cansativo.
— Sorte sua que eu quem te encontrei… outra vez. Os mercenários dessa região costumam sequestrar garotos como você e vender os órgãos. - Ele viu minha cara de assustado e começou a rir.
— Ainda bem que sou uma piada para você!
— Não, não. É apenas curioso a forma que você age. Não parece estar preocupado.
— Hehe! Não é bem assim, meu irmão me trouxe para realizar um treino de sobrevivência… mas acho que estou me saindo muito mal.
— Ah, me chamo Natsu. E você?
— Meu nome é Yoh. E obrigado pela ajuda, Natsu. Também está aqui treinando?
— Sim… pode se dizer que sim. Esta floresta é famosa por ser o esconderijo de vários nukenins. Então é comum que atraia o interesse de alguns shinobis que visam adquirir mais poder. A verdade é que eu estava com meu time, mas acabamos nos separando...
Minha barriga não pôde escolher o momento mais inoportuno para roncar, fiquei completamente envergonhado. Isso foi o suficiente para arrancar boas risadas do Natsu, que sugeriu que fossemos pescar para termos uma refeição que não fosse a base de cogumelos duvidosos.
Eu não entendo nada de pesca, mas o Natsu ficou de me ensinar. Segundo ele, tudo que preciso fazer é me manter calma. E aguardar o momento para capturar o peixe. Usando um galho de madeira, ele amarrou uma kunai na ponta do galho e me entregou.
— Pronto, agora só precisa aguardar os peixes aparecerem e no momento certo você lança este arpão improvisado - risos - para capturar nosso almoço.
Não tive muito sucesso em minhas tentativas, por isso Natsu resolveu se aproximar de mim e me ensinar a manobrar o arpão. Aquilo me deixou vermelho, ninguém nunca havia chegado tão perto de mim dessa forma. Ele guiou meu braço suavemente e quando o peixe saltou, lançou a arma pontiaguda, capturando quatro peixes de uma só vez. O suficiente para nos alimentarmos.
Recolhemos alguns galhos e os empilhamos, para fazer uma fogueira. Surpreendentemente, Natsu também utilizava o estilo fogo, sendo capaz de acender a fogueira com seu jutsu. Enquanto esperávamos o peixe fritar, conversamos sobre nossas curiosidades, sonhos e o que tinha nos levado até aquele encontro. Foi engraçado acabar me dando tão bem com alguém que conheci há algumas horas. Ele me passou uma sensação de confiança muito facilmente.
De repente, ele alerta sobre alguns passos que ouviu. Apagamos a fogueira e nos escondemos rapidamente dentro dos arbustos. Uma dupla? Não, um trio! Eles pareciam estar procurando alguém.
— Isso ainda está quente. - Um dos homens comentou, ao aproximar-se da fogueira.
— Quem quer que seja, não teve tempo para ir longe.
— Não se afobem, rapazes.
O mais estranho disso tudo, foi o comportamento do Natsu. Ele havia ficado extremamente nervoso, dava para perceber em seu olhar o medo transbordando. Quando coloquei minha mão no ombro dele, fiquei ainda mais confuso, ele reagiu assustado. Parece que ele tem algum envolvimento com esse trio.
O último rapaz ao falar, realizou o selo de mão tigre e pareceu estar concentrando-se para algo. Foi quando senti um enorme vento me impulsionando para trás. Tentei me agarrar ao arbusto, mas a força do ataque foi forte o suficiente para carregar as folhas dele juntamente comigo para longe.
— Haha! Encontrei! E parece que ele está acompanhado. - Disse o homem que tinha feito o selo de mão tigre, com ar malicioso. Ele fez um sinal com a cabeça e os outros dois sumiram do meu campo de visão.
Antes que meu corpo se chocasse contra uma das árvores, senti uma forte pressão em meu pescoço. Era um dos homens, ele havia segurado meu pescoço. Tentei forçar minha saída, mas a força dele supera a minha. O mesmo aconteceu com Natsu. Tudo havia mudado da água para o vinho. E agora, eu tinha sido capturado, sem fazer ideia do motivo.
— Argh! Me larga.
— Quietinho, pirralho. Nossos assuntos não são com você. É com esse ladrãozinho aqui!
Ao finalizar sua frase, ele lançou o Natsu fortemente contra o chão. Virei meu rosto nesse momento, não consegui vê-lo sendo ferido.
— Vamos, seu pestinha! Você pensou que conseguiria escapar com facilidade? Está se achando demais, seu bosta!
O homem que estava gritando com o Natsu, aparentava estar no comando. Ele tinha um corpo robusto, com tatuagens em seu braço. Sua voz era grave e ele chutava o Natsu no abdómen fortemente, sem esperar que ele respondesse sua pergunta. Parecia não se importar, desejava apenas acabar com o Natsu.
Natsu se manteve em silêncio, não havia retrucado uma palavra. Não parecia ser a mesma pessoa que conheci a pouco tempo.
— Natsu! - Juntei ar em meus pulmões e gritei o mais alto que pude. Minha intenção era alcançar os sentimentos dele. — Você precisa reagir! - Nesse momento senti um aperto enorme na minha garganta, em seguida meu corpo foi lançado contra uma árvore. Estava sentindo muita dor em consequência do último golpe, mas não podia desistir.
— Fique quieto, seu pirralho insolente! Esse garoto não é peça boa. Por acaso ele já te disse o que fez? Não, claro que não! Ele nos passou a perna durante um roubo e levou os pergaminhos que tínhamos roubado.
— Natsu…
Sim… ele roubou, mas nem por isso merece ser morto por esses três babacas. Ainda no chão, peguei três bombas de fumaça que estavam guardadas em minha bolsa de equipamentos e as lancei entre meus antagonistas. O efeito seria rápido, ao explodirem liberariam uma grande quantidade de fumaça cobrindo os corpos de todos que estavam naquele local. Gravei o ponto em que o Natsu estava caído e quando a fumaça cumpriu seu objetivo, corri em direção a ele e o puxei para fora daquela confusão.
— Yoh, mas porquê?
— Já diz o ditado… ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.
Não me interessava que ele tivesse cometido erros no passado. Tudo que me importava era retribuir a ajuda que ele tinha me oferecido, não só uma, mas duas vezes. Talvez fosse cedo, mas meus sentimentos me diziam que ele era um bom amigo.
— Cabeção! - Uma pequena pausa foi criada. — Obrigado… - Encerrava o silêncio agradecendo pela ajuda.
Os três não estavam nos seguindo, aparentemente tínhamos conseguido despistá-los. Mas não podíamos parar ainda, seria mais seguro nos afastarmos mais um pouco para nos cuidarmos. Eu não estava muito ferido, mas mesmo sem examinar, percebi que o Natsu estava com grandes ferimentos. Ele só conseguia me acompanhar por conta da adrenalina que corria em seu corpo
Finalmente conseguimos nos afastar daquele trio. O Natsu sentou e ficou encostado, para recuperar o fôlego. Também fiz o mesmo. Assim que consegui acalmar minha respiração, me concentrei em examinar os ferimentos do Natsu. Ele estava claramente com dor, mas não iria me falar de forma nenhuma. Um cabeça dura.
— Não precisa se preocupar comigo, já acabei te causando problemas demais.
— Quieto, me deixe te examinar! Amigos são para isso. E eu estou te devendo.
Mesmo relutante, ele acabou aceitando minha ajuda. Constatei que ele estava com uma fratura no punho direito, era o que os sintomas indicavam: edema, hematoma e deformidade no membro. Não consigo entender como ele suportou toda essa dor… isso sem contar os outros ferimentos em seu corpo. Hematomas espalhados pelo abdómen, cortes medianos por todo o corpo…
— Vou te dizer só mais uma vez, não precisa esconder sua dor… estendi minha mão para te ajudar, não precisa bancar o forte.
O ajudei a deitar e iniciei o tratamento aplicando meu chakra diretamente nas regiões feridas. Seria um processo longo, embora tivesse obtido sucesso em meu treinamento, ninjutsu médico não era minha melhor habilidade.
— Não imaginava que você fosse do tipo que utilizasse técnicas desse tipo.
— Bem… nem eu. Mas aprendi com uma senhora muito habilidosa na minha vila.
Levei seis horas para conseguir curar todos os ferimentos do Natsu, que adormeceu durante o procedimento. Estava me sentindo exausto. Manter o controle delicado do chakra durante tanto tempo exigiu muita concentração. Tive muito medo de acabar sendo encontrado por aqueles três patetas novamente. No estado em que nos encontramos, não temos como lutar.
Preciso recuperar minhas forças, mas antes irei usar um pouco do chakra que me resta para tratar meus ferimentos. Ao contrário do Natsu, estou com apenas alguns cortes medianos. Nada muito grave, felizmente.
— Preciso guardar o chakra que me resta para alguma emergência…
Terminando de tratar minhas feridas, relaxei meu corpo por alguns segundos. Me manter em alerta por tanto tempo estava sendo muito estressante. Mas eu não poderia descansar. Com o Natsu inconsciente, eu precisava ficar de guarda.
Estávamos escondidos dentro de uma caverna, já havia anoitecido e tentei ao máximo me manter acordado. Meu corpo estava exausto e com o passar da noite, eu já não tinha forças o suficiente para resistir ao sono e adormeci sem perceber.
Quando acordei, já havia amanhecido. Estava me sentindo bem melhor, dormir era de fato o que eu precisava. Mas algo tinha me assustado, Natsu não estava mais na caverna. Dei um enorme grito, espantado, imaginando que ele poderia ter sido capturado enquanto eu estava dormindo.
De repente, percebo um tipo de bilhete ao meu lado. Havia sido deixado pelo Natsu, estava agradecendo pelos cuidados e por toda ajuda. Ele estava se despedindo, disse que pretendia resolver todos os problemas que ele tinha para depois seguir o sonho dele. “É um idiota mesmo…” Pensei. Fiquei triste por não ter conseguido ao menos me despedir, mas sabia que ele estava indo atrás da própria história.
Um tempo depois, consegui encontrar meu irmão. Não contei para ele sobre o Natsu, mas senti que de alguma forma ele sabia. E juntos retornamos para vila.
Toda essa aventura, me fez perceber que preciso ficar ainda mais forte para ajudar as pessoas que são importantes para mim. Espero que numa próxima situação como esta, eu consiga ser útil.
- Considerações:
Objetivo: Filler de Status.
Nª de palavras: 3076
Post nª 1/1
Falas dos Npc's / Falas do Yoh