Este local se trata de uma oficina, alugado por Inspetor Bugiganga, para seu pupilo Chokorabu, poder investir mais no desenvolvimento de seus próprios equipamentos e em suas pesquisas. A primeira vista, parece uma simples casa de dois cômodos, no centro da vila. No cômodo de entrada há uma televisão velha no centro, sobre um hack de madeira, que quando acionado pelo comando de voz do Inspetor Bugiganga ou de Chokorabu, o piso se tornar uma plataforma onde surge uma escadaria que leva para o subsolo, onde esta a real oficina. A oficina é muito propício para o desenvolvimento de novas ideias, produtos e processos justamente por causa da presença de diversos materiais, máquinas e manuais. E esse arsenal de equipamentos e recursos permite que Chokorabu, tenham liberdade para conceber projetos diferenciados.

Este local privado pode ser usado para:

→ Pode ser usada para armazenar quantos itens o Sistema de Profissões Ninja e/ou o Sistema de Criação de Habilidades permitir que os personagens criem por vez.
→ Pode ser usada para dormir e recuperar Status.
→ Pode ser usada para receber marcações (Hiraishin) para fugas rápidas.
→ Pode ser usada para roleplays, sobretudo envolvendo a confecção dos itens dos responsáveis.
→ Pode ser usada para deixar um Pet sozinho e seguro.
→ Pode ser usada para armazenar Matérias Primas com máximo de até 50 slots.

Descendo as escadas, irá se deparar no centro, com um mural circular, onde consta anotações e projetos recentes. Do lado direito há uma escadaria que leva a um espaço bem amplo para testes dos equipamentos, protegido por paredes e vidros extremamente resistentes, pois é um espaços para o desenvolvimento de novos produtos. Do lado esquerdo, há uma pequena escada com cerca de uns seis degraus, que leva ao laboratório, o local possui muitos equipamentos avançados, essa espaço contam com equipamentos modernos, como fresas com Controle Numérico Computadorizado (CNC), impressoras 3D, máquinas de corte a laser, soldas, tornos mecânicos, computadores e entre outros diversos tipos de equipamentos de laboratório tecnológicos e cientifico, alguns importantes como:

Microscópios: O microscópio serve para a análise e compreensão dos microrganismos. Ele amplia a imagem de objetos minúsculos, que pode ser formada por meios ópticos, acústicos ou eletrônicos. A imagem pode ser recebida por reflexão, processamento eletrônico ou por uma combinação dos métodos.

Colorímetro: equipamento cuja função é dosar a concentração de um elemento conforme a intensidade da cor do composto formado. Em regra, quanto maior a concentração, mais intensa é a cor. Os colorímetros são digitais e sendo de dois tipos:

Colorímetro portátil: utilizado para quando há necessidade de precisão em análises e para quando precisa de mobilidade, já que ele é prático para carregar para trabalhos em campo.
Colorímetro de bancada: essencial para análises clínicas.

Analisador de bioquímica: ele tem a função de fornecer análises bioquímicas das amostras, podendo tambérm dosar componentes relacionados ao metabolismo do corpo humano. Esses aparelhos precisam de reagentes específicos para gerar resultados e são altamente automatizados.

Agitadores: equipamentos utilizados para homogeneizar soluções. Tendo os seguintes agitadores:

magnéticos: utilizados em líquidos menos viscosos.
com hélice: que servem para solubilizar conteúdos mais viscosos.  vortex, que são exclusivos para tubos
mesas agitadoras: que se destinam a soluções com volumes maiores.

Estufas: para cultivo de células, matérias primas e esterilização de materiais.

Autoclave: serve para esterilizar produtos por meio do contato com vapor de água em temperatura elevada

Balanças: realizar medições de forma precisa.

Banho-maria: aquecer as amostras de forma gradual e segura para sua composição.

Capela: equipamento utilizado para manipular produtos tóxicos à inalação. Ela impede que os gases produzidos em seu interior escapem para o ambiente externo. Ou seja, sua função primordial é exaustar o vapor desses produtos para fora do ambiente do laboratório.

Cabine de segurança: a cabine protege o manipulador de toxicidade ou infecção, e seu fluxo laminar protege a amostra de contaminantes externos. Em seu interior, o ar é filtrado por filtros HEPA (de alta eficiência) que garantem a pureza. Por isso, é estéril. A cabine também se utiliza de lâmpadas ultravioletas no interior para combater diversos tipos de micro-organismos.

Destilador de água: é o equipamento cuja função é retirar impurezas e contaminantes da água comum

Deionizador: responsável por filtrar os sais presentes na água, fornecendo a água mais pura possível, de modo que não haja interferência nos resultados.

Centrífugas: sua função é separar partículas biológicas em suspensão.

Contador diferencial de células: realizar contagem celular e testes de viabilidade celular.

pHmetro: medir o pH de soluções

Pipetadores e pipetas: instrumentos que transportam líquidos entre recipientes.

Placa aquecedora: Usada para aquecer ou ferver rapidamente líquidos ou compostos, ela auxilia os profissionais que precisam de realizar determinadas reações químicas que ocorrem a uma temperatura específica de ação.

Hiroshi Sarutobi:

Criações Laboratorio:

Comprovantes do Aluguel:

Gemas:

Minérios:

Obtenção de Matérias Primas:

Na tranquilidade do laboratório, eu, Hiroshi Sarutobi, estava determinado a assumir o desafio de recriar o raro Pingente Canário. Enquanto Chokorabu, meu mentor, não estava presente fisicamente, seu conhecimento e orientação estavam profundamente enraizados em minha mente. Ele havia confiado em mim para dar continuidade ao nosso trabalho e transformar o Pingente Canário em uma peça de tecnologia ninja acessível e de alto desempenho. A missão era complexa, mas eu estava pronto para enfrentá-la com entusiasmo. O Pingente Canário original era uma obra-prima de engenharia ninja. Um dispositivo compacto que emitia um som super-sônico paralisante, era tanto uma ferramenta de combate como uma obra de arte. Para recriá-lo, eu precisaria mergulhar fundo em cada aspecto do seu design e funcionamento.

Comecei por revisitar os esboços originais do Pingente Canário. As anotações detalhadas de Chokorabu, seus diagramas meticulosos, eram um tesouro de informações. Cada linha traçada, cada anotação nas margens, continha um pedaço do conhecimento que ele havia adquirido ao longo de sua carreira brilhante. Aquelas eram as palavras que iriam me guiar nessa jornada. O design do pingente era uma parte crítica do processo. Ele não era apenas uma ferramenta; era uma peça de arte que devia ser valorizada tanto por sua estética quanto por sua funcionalidade. As asas estilizadas de um canário em pleno voo eram a característica mais marcante do Pingente Canário. Eu sabia que precisava capturar sua beleza e graciosidade no meu trabalho. Cada traço que eu desenhava tinha que expressar a essência do pássaro e a promessa de liberdade que ele representava.

As escolhas dos materiais eram cruciais para garantir a qualidade e a durabilidade do dispositivo. O pingente original era feito de um metal dourado precioso, não apenas para fins estéticos, mas também para resistir às batalhas ninja mais intensas. Eu estava determinado a encontrar um metal que não apenas replicasse a aparência do original, mas também oferecesse a mesma resistência e durabilidade. Com os desenhos iniciais em mãos e uma compreensão mais profunda do design, era hora de enfrentar os desafios técnicos. O sistema de ativação era uma parte crítica do funcionamento do Pingente Canário. Ele precisava ser tão preciso quanto o original, capaz de reconhecer o som certo para ativar o dispositivo.

Lembrei-me das palavras de Chokorabu: "O som deve ser semelhante ao canto de um canário, mas com uma frequência única que só o pingente reconhecerá." Com isso em mente, comecei a trabalhar em um microfone ultra sensível que poderia captar o som específico necessário. Cada ajuste era feito com precisão, ajustando a sensibilidade do microfone para corresponder à frequência sonora correta. À medida que eu trabalhava no sistema de ativação, também explorava maneiras de tornar o Pingente Canário mais acessível. Chokorabu e eu compartilhávamos o desejo de tornar essa tecnologia disponível para uma gama mais ampla de ninjas. Isso envolvia considerar opções de materiais mais acessíveis que ainda mantivessem a qualidade e simplificar o processo de ativação para torná-lo intuitivo.

Cada novo desafio técnico me entusiasmava. Eram problemas para serem resolvidos, obstáculos a serem superados, e eu sabia que cada solução nos aproximaria de nossa meta. Mesmo que Chokorabu não estivesse fisicamente presente, eu podia sentir sua orientação em cada decisão que tomava. O visor do Pingente Canário também era uma parte vital. Ele não era apenas um detalhe estético, mas o ponto central da ativação do dispositivo. Eu precisava garantir que fosse visível e intuitivo para o usuário. Além disso, explorava maneiras de melhorar a durabilidade do visor para que resistisse a situações de combate.

Com o design e os aspectos técnicos em andamento, chegou a hora de pensar na funcionalidade principal do Pingente Canário: seu som super-sônico incapacitante. O mecanismo de ressonância e amplificação de som era a chave para criar o efeito desejado. Eu sabia que não poderia simplesmente copiar o design original, mas precisava inovar para torná-lo mais eficiente e acessível. A eficácia do som super-sônico dependia de sua velocidade e intensidade. O pingente original criava uma onda de choque poderosa, mas eu queria melhorar ainda mais esse aspecto. Pesquisei materiais inovadores que pudessem criar ressonâncias mais intensas, aprimorando a capacidade do som de incapacitar os alvos.

Agora, com o design e a funcionalidade do Pingente Canário recriados com sucesso, chegava a hora de enfrentar outro desafio significativo: a fabricação. Poderia optar por uma equipe habilidosa de artesãos que compartilhassem da mesma paixão que eu por tecnologia ninja. Mas decidir seguir os passos do meu sensei e me dediquei a transformar os desenhos em realidade, usando os materiais de alta qualidade que eu havia selecionado. A montagem final do pingente era uma etapa crucial. Cada componente precisava se encaixar perfeitamente, desde o microfone ultra sensível até o sistema de amplificação de som. Assistia e realizava a cada detalhe sendo unido com cuidado, sabendo que cada parte desempenharia um papel importante no funcionamento geral do dispositivo.

O momento da verdade chegou quando o Pingente Canário recriado estava pronto para os testes. Coloquei-o cuidadosamente ao redor do meu pescoço, sentindo o peso da responsabilidade. Aquele momento era o resultado de dias de trabalho árduo, de dedicação incansável. Meu primeiro passo foi testar o sistema de ativação. Pressionei o botão de ativação e esperei ansiosamente pelo som que indicaria o sucesso. O visor acendeu com uma luz suave, indicando que estava pronto para funcionar. Eu estava aliviado por ver que tudo estava funcionando conforme o planejado até agora.

O próximo passo era testar o som super-sônico. Entrei em um ambiente controlado, garantindo que não havia ninguém por perto que pudesse ser afetado pelo som. Pressionei o botão de ativação mais uma vez, e um som agudo e poderoso encheu o ambiente. A onda de choque sonora era palpável, mesmo a uma distância segura. O Pingente Canário recriado havia se mostrado bem-sucedido em seus testes iniciais. Era uma realização incrível, e eu estava grato por ter tido a oportunidade de recriar essa peça de tecnologia ninja icônica. Sabia que Chokorabu ficaria orgulhoso de nosso trabalho conjunto, mesmo que ele não estivesse presente para testemunhar isso.

Agora que o Pingente Canário recriado estava completo e funcional, meu próximo passo seria produzir mais dessas peças para disponibilizá-las na loja de tecnologia ninja. A demanda por essa tecnologia era alta, e eu estava ansioso para compartilhar nossa inovação com outros ninjas. Eu estava determinado a continuar o legado de Chokorabu, aprimorando nossos designs e expandindo nosso alcance. A jornada de recriar o Pingente Canário havia sido desafiadora, mas também incrivelmente gratificante. Sabia que havia muito mais por vir em nosso caminho de criação e inovação na tecnologia ninja. Com determinação e paixão, eu estava pronto para enfrentar qualquer desafio que o futuro nos reservava.

Ao entrar na oficina, fui imediatamente abordado por Hiroshi, que estava transbordando de entusiasmo. Seu rosto estava iluminado por um sorriso largo, e ele segurava algo com cuidado. Hiroshi era um jovem prodígio que eu tinha a sorte de ter como aprendiz, e eu estava sempre ansioso para ver suas criações e ideias.

― Hiroshi, como vai? - eu o cumprimentei calorosamente.

Ele não conseguia conter sua empolgação, e suas palavras fluíam rapidamente:

― Tenho algo incrível para te mostrar, senpai!

Intrigado, eu o encorajei a prosseguir, e foi então que Hiroshi revelou o objeto que ele estava segurando. Era o Pingente Canário recriado, uma peça de tecnologia ninja que tínhamos trabalhado juntos para recriar. Meus olhos se iluminaram quando vi o pingente em suas mãos. Era uma peça que eu conhecia tão bem, mas agora reimaginada e aprimorada. Minha emoção era palpável quando eu o peguei e examinei com admiração.

― Hiroshi, isso é incrível! - eu exclamei, genuinamente impressionado ― Você fez um trabalho maravilhoso.

O sorriso de Hiroshi era de orgulho, e eu podia ver o quanto esse elogio significava para ele.

― Fico feliz que tenha gostado, senpai. Foi um desafio e tanto, mas trabalhamos juntos para recriar o Pingente Canário.

Hiroshi então explicou seu propósito ao trazer o pingente. Ele queria que fosse compartilhado com outros ninjas, uma representação da nossa dedicação à tecnologia ninja e da busca pela excelência. Ele sugeriu que o exibíssemos em nossa loja, e eu concordei com entusiasmo.


― Claro, Hiroshi. Este Pingente Canário recriado merece ser compartilhado com o mundo ninja. Vou cuidar de todos os detalhes para colocá-lo em nossa loja. E é uma honra para mim ver você seguir em frente com nossos projetos.

Hiroshi entregou o Pingente Canário a mim, e eu sabia que estava nas mãos certas. Ele tinha se tornado um ninja talentoso e promissor, e eu estava ansioso para ver como nossos projetos e inovações continuariam a moldar o mundo ninja.

Ando a passos rápidos, deixando o quarto de hospital para trás. As preocupações e afazeres corriam pela minha mente, e eu não podia me dar ao luxo de esperar. No corredor, um médico, com seu jaleco branco impecável, bloqueou o meu caminho, claramente preocupado com minha saída prematura.

― Senhor Hokage, não pode simplesmente sair assim! Você precisa de mais repouso! ― ele exclamou, tentando ser persuasivo.

Mas eu não tinha tempo a perder. Em vez de usar minha autoridade como Hokage para contornar a situação, optei por aplicar o Sakki, uma técnica de pressão psicológica que havia aprendido em meus anos de treinamento. O efeito foi imediato, deixando o médico e alguns ninjas presentes paralisados, com olhares vidrados e expressões confusas.

― Me desculpa, mas é uma parada urgente. ― foi o que consegui mandar antes de seguir meu caminho.

No corredor, o médico ainda tentou se mover, mas estava claramente sob a influência do Sakki. Não perdi tempo e me dirigi à saída do hospital. Uma vez do lado de fora, respirei fundo e olhei em volta, certificando-me de que não estava sendo seguido. Com um suspiro de alívio, alcancei o maço de cigarros no bolso, acendi um e dei um longo trago, sentindo o calor e a fumaça me relaxarem, pelo menos momentaneamente. Meu próximo destino, minha oficina e se encontrar com Hiroshi.

Enquanto caminhava pelas ruas de Konoha em direção à oficina, eu sabia que havia muito a ser feito. Minha mente estava repleta de pensamentos sobre os eventos recentes, os nukenins e as ameaças que pairavam sobre a vila. No entanto, por enquanto, eu estava determinado a resolver as pendências com Hiroshi e garantir que tudo estivesse em ordem. Afinal, se eu não conseguisse lidar nem com os assuntos pessoais e "pequenos", como poderia encarar os problemas da vila?