1

Allannia Grey

HP:2425/2425
CH:5450/5450
ST:01/07
Vila:Iwagakure no Sato
Palavras:437

Allannia sempre rezava pela alma de Shizui e de muitos de seus ídolos ou afetos quando ia ao Bosque Sagrado da família, suplicando por piedade. Esperava que estivessem em um lugar melhor, na qual poderiam viver em harmonia para sempre sem se preocupar com ódio, tristeza e dor. Os joelhos pousavam no tapete multicolorido de flores, sentindo o odor fresco da natureza encher as narinas. Amava o ar puro do Bosque, dos sons de passarinhos recitando canções, como se estivessem falando por vozes de anjos e da sensação de liberdade que o local emanava.

Ergueu-se por fim, limpando alguns resquícios de terra e vegetais em seu vestido, antes de seguir ao seu jardim. Encontrou Rauros lhe aguardando, com um olhar desafiador em sua face. Passaria por ela rapidamente, esperando que fosse seguida até o seu Palácio, quando após cinco metros escutou um rugido. Em sua velocidade máxima, a leoa pulou em sua direção, forçando uma reação imediata abusando de todos os seus limites corporais para evadir, utilizando o ápice de seu Taijutsu e Velocidade no êxito.

Sua leoa era consideravelmente mais lenta que si própria, mas não deixava de ser poderosa. As garras A potência física da mesma havia sido o suficiente para danificar uma das escadarias do jardim. Suspirou, não esperando o treino repentino, embora não sendo covarde ao ponto de declinar a dança. Sorriu, pondo um pé a frente do outro, esperando o próximo avanço. Quando a nova tentativa chegou, estava mais preparada. Antes das garras chegarem próxima de si, saltaria numa altura de três metros, ultrapassando a altura da leoa. Cairia nas costas dela, sentada e em seguida puxaria a pelugem, forçando rugidos e ofensas. Dominaria a besta rapidamente, encerrando o confronto antes mesmo de começar.

— Você está ficando cada vez melhor — ela lamentou, recordando os tempos em que era mais trabalhoso lidar com a felina.

— Se eu não ficar, o que será da vila? — a pergunta era retórica, ambas sabiam do destino.

Pousaria no chão novamente de maneira elegante, mantendo a classe a todo momento. Gesticulou para que enfim partissem até Cinzamarca, antes de anoitecer, quando alguns ruídos duvidosos surgiram no ambiente. Saindo da sua fonte, vindo do Bosque Sagrado ou escondidas no jardim, as raposas apareceram, rodeando a dupla. Elas clamavam por sua atenção, era nítido, percebendo pelas brincadeiras das criaturas. Uma delas se arriscou a rasgar uma parte de seu vestido, especificadamente em seus joelhos.

— O que está acontecendo? De onde elas vieram?

— Vejo algumas poucas raposas no Bosque quando estou passando, mas tantas assim nunca havia visto — a leoa afiou as garras novamente — Será um banquete completo desta vez.




Rauros, a Leoa:
HP: 1000/1000
CH: 1000/10000
ST: 01/05

Emme

”Aparência”:

”Trajes:

”Allannia e Rauros”:

”Clã e Kekkei Genkai”:

”Equipamentos”:

”Qualidades e Defeitos”:

”Jutsus Utilizados/Ativos”:

”Databook”:

”considerações”:

”Links Comprobatórios”:

2

Allannia Grey

HP:2425/2425
CH:5450/5450
ST:02/07
Vila:Iwagakure no Sato
Palavras:610

Quis evitar a leoa de fazer alguma loucura quando a viu avançar, mas nada pôde fazer. As raposas evadiam, rapidamente, os ataques da felina, se divertindo ao redor dela, sem desferir novos ataques. Antes que sequer desse conta, mais uma raposa rasgou seu vestido, desta vez rasgando com as mandíbulas um pedaço considerável da parte frontal, expondo seu abdômen. Allannia irritou-se, perseguindo a criatura, que se evadia rapidamente das suas investidas como se fosse simples.

Rauros teve dificuldade em acompanhar a Tsuchikage, que avançava em sua velocidade máxima rumo ao que parecia ser os limites do vilarejo. Os portões estavam abertos, por ironia do destino, e alguns mercadores passavam com suas carroças para fornecer suprimentos aos cidadãos da Pedra. A raposa, acompanhada das companheiras que começaram a se agrupar ao seu redor, derrubaram caixotes e trabalhadores, enquanto a Kage seguia praticamente seminua em busca das criaturas.

Os portões quase se fecharam com sucesso, impedindo a passagem destas, mas havia sido tarde demais. Elas foram as primeiras a passar, seguidas por Allannia, e por fim Rauros, todas em uma perseguição frenética. Não conseguia compreender as motivações por trás daquilo, tampouco para onde estava indo, seguindo em passos descontrolados rumo ao desconhecido.

Quando pararam de correr, já havia anoitecido. A lua cheia cintilava acima das suas cabeças, soberana, iluminando em um brilho prateado um belíssimo campo de flores, centenas de vezes mais exuberante que seu Bosque Sagrado. A sensação de estar no lugar era diferente de tudo que havia sentido, e os sons ressoando pelo ambiente era como uma doce canção, seduzindo em pura ternura. A raposa responsável por tudo aquilo repousava aos seus pés, encarando a Grey com seus olhos, aguardando seus próximos movimentos. Allannia estendeu a mão em sua direção, e esta recuou, receosa. Em seguida, novamente tentou uma aproximação, sendo um fracasso novamente. Por fim, o pequeno animal teria seguido em linha reta, parando em frente a uma figura estranha.

Quatro vezes mais alta que Rauros, quase cinco vezes mais alta que a própria Allannia, a raposa colossal de dez metros estava em sua frente. Ela possuía uma pelugem cinzenta, quase prateada, num tom muito próximo dos seus cabelos. Seis caudas grossas como tronco, cujas pontas eram brancas e brilhantes sob o luar chamaram sua atenção, mas não tanto quanto a máscara que ocultava a face desta. Recordou de Darkon, o antigo Tsuchikage, e de como havia imponência no adereço utilizado por este. Perto daquele ser, os trajes de Darkon pareciam fantasias, o porte da Rauros uma vergonha e a elegância da Allannia completo fracasso.

— Kayō-sama — a raposa murmurou, abaixando a cabeça em reverência a criatura.

— Allannia, do Clã Grey. Sandaime Tsuchikage, filha de Allannys e Viktor Grey. Chīsana Iwa para uma, Orelhuda para outros. Assassina de parentes — a voz falava, numa simpatia profunda, como se conhecesse cada detalhe de sua vida numa sabedoria descomunal — Estava esperando por você, querida e patética humana. Mas acho que estava enganada em despeito a você. Medíocre criatura, desapareça da minha frente — não compreendeu o que ela estava dizendo, alternando entre diversas facetas ao se comunicar.

— O que está acontecendo aqui? Quem é você?— indagaria, voltando o rosto para fitar Rauros, completamente dominada por alguma espécie de feitiço estranho, alucinando e se curvando diante da Raposa Anciã — O que você fez com a minha leoa? Rauros, fale comigo.

— Sua? Ela está no meu domínio, garota. Ponha-se no seu lugar — o tom de voz era sádico e cruel — A noite é escura e cheia de terrores — parafraseou a própria Grey, numa frase dita para a própria aprendiz, antes de ouvir a amiga gritar de dor, balançando a cabeça sem parar.




Rauros, a Leoa:
HP: 1000/1000
CH: 1000/10000
ST: 02/05

Emme

”Aparência”:

”Trajes:

”Allannia e Rauros”:

”Clã e Kekkei Genkai”:

”Equipamentos”:

”Qualidades e Defeitos”:

”Jutsus Utilizados/Ativos”:

”Databook”:

”considerações”:

”Links Comprobatórios”:

3

Allannia Grey

HP:2425/2425
CH:5450/5450
ST:03/07
Vila:Iwagakure no Sato
Palavras:970

Sentia-se impotente diante da raposa colossal, que parecia se divertir com a sua desgraça, rindo e lamentando, ao mesmo tempo, a sua dor e a de Rauros. Aproximou-se da leoa, com o intuito de amparar a mesma, sendo impedida pelas raposas. Elas puxaram seu vestido, impedindo seus movimentos, e mesmo usando de sua força máxima, foi incapaz de continuar avançando. Desistiu, por fim, retornando as atenções para a criatura poderosa.

— O que você quer comigo? Fale de uma vez. Eu não queria estar aqui, eu não pedi por isso — a Grey estava trêmula, revelando as suas fraquezas remanescentes, mesmo após sua constante evolução — Quem é você? Responda, como pode saber de mim e eu nem ao menos ter ideia de quem seja?

— De você? Eu quero nada. Mas eu sei o que você quer. Conquistou poder, fama, riqueza e prestígio, mas está faltando algo. Você sabe o que é, mas não sabe como alcançar — ela divagava, e o seu tom enigmático apenas fazia a mente da Grey dar mais voltas — Meu nome é Tamamo. Sou mais antiga que a sua vila, e acompanhei a evolução desse mundo como é hoje com meus próprios olhos. Tortuosos esses caminhos, escolhidos pelos humanos. Todos em busca da mesma coisa que você procura — ela diminuía o tom gradativamente, alternando da abordagem grosseira de outrora para uma mais sutil — Serem mais poderosos que os outros. Do que adianta ter poder, mas dominar os fracos? Aquele que governa os soberanos, detém o poder para governar o mundo — ela de uma curta pausa, e os ventos frios do inverno passaram por seu corpo. Estremeceu, pressionando os braços contra o próprio corpo — Você quer isso, não quer? Como toda humana patética, como típico de uma Grey, você quer ser mais poderosa. Povo amaldiçoado, o seu. Jamais serão dignos de receber o auxílio de minha raça.

— Eu não quero... — no fundo, Allannia sabia que era verdade. Queria ser mais forte, mas para proteger os outros. Governar, mas para trazer prosperidade e paz. Desejava deter a capacidade de mudar o mundo, mas não possuía os recursos para conquistar tal artifício — Nunca quis governar para estar acima de alguém. Uma Líder de verdade   deve conhecer o caráter de seu povo, e para conhecer a Líder, é necessário conhecer o povo. Já senti fome, frio, medo, dor e desespero. Já sofri, ri, chorei e amei. Não adianta ter a intenção de mudar o mundo, não valida nenhum ato. O que importa de verdade são os resultados, e eu escolhi ser digna da Vontade da Pedra.

— Interessante. Talvez eu a tenha julgado mal. Você não é tão estúpida do que realmente parece. Merece uma chance. Permitirei que prove ser digna de minha ajuda, contudo, caso fracasse, jamais terá uma nova oportunidade — ela riu, divertindo-se com a ideia de subjugar a Grey, em puro sadismo — Tendo uma Kage a necessidade de saber usar bem a natureza do animal, deve escolher a raposa e o leão — ergueu a pata na direção de Rauros, agonizando, vítima de algum truque — Pois o leão não sabe se defender das armadilhas, e a raposa não sabe se defender da força bruta dos lobos. Portanto, é preciso ser como uma raposa, para conhecer as armadilhas, e como uma leoa, para aterrorizar os lobos. Consegue compreender isso, patética, adorável e intrigante criança?— eram informações demais para raciocinar, tampouco pôde esboçar alguma resposta — Vamos começar.

As raposas voltaram a rodear a Tsuchikage, e todas começaram a brilhar, repentinamente. Aos poucos, passaram a se transformar, mudando o seu aspecto físico completamente. Num instante estavam no chão, na forma de raposas, e no outro se levantaram como homens. Assim como as raposas, nada vestiam, e encaravam a Grey constantemente, com sorrisos sádicos e maliciosos. Nenhum brilho se equiparava ao de Tamamo, em um tom profundo de dourado, e a máscara desfeita revelava a face pálida da criatura e seus profundos olhos vermelhos.

— Tire as suas roupas, Allannia do Clã Grey. Uma mulher despida não há mais nada a esconder. Quero conhecer suas intenções, seus segredos e seus sonhos. Você deve demonstrar coragem,  confiança e clareza, se quiser essas qualidades de nós — o semblante austero da raposa inibiu qualquer reação da Grey, que se limitou a encarar as raposas ao seu redor com a face tão pálida quanto a da anciã.

— Eu não sou capaz. Eu... sou tímida— as raposas abusando da ilusão para adotarem formas humanas suprimiam sua força de vontade, com risadas e olhares cruéis, incapaz de sequer continuar no mesmo ambiente que elas.

— Você pode ter vergonha de si mesma, dos outros e ocasiões, sim. Mas jamais deve se deixar imobilizar por causa disso. Enfrente sua fraqueza, batalhe. Por mais que não consiga se livrar totalmente dela, fortaleça você mesma ao ponto de não representar mais uma ameaça. Se não conseguir ser capaz disso, é mais do que indigna. Não teria sequer uma palavra para definir sua fraqueza.

As palavras da raposa tocaram a prateada. Respirou fundo, e mesmo sendo observada pelos espectadores ao redor, lentamente ergueu o vestido, largando a peça no campo florido. De alguma forma, quase como irreal, o vestido desapareceu, afundando na terra como se fosse houvesse deixado de existir. Nua, tremendo de frio e corada, Allannia conteve as próprias emoções ao contemplar a Kayō-sama, mantendo a convicção firme em seu olhar.

— Entregue-me seus segredos, cada um deles. Há quatro níveis de verdade, não existem mentiras no mundo. Apenas três humanos comuns domonam: A verdade que se pode ver; a verdade que se pode falar e ouvir e a verdade que se pode sentir. Apenas uma verdade importa de fato. A mente. A mente não mente, mas ela não fala por si só. Ela toma forma, e assume as outras três. Despida, você me deu a primeira verdade. Eu quero a segunda, agora.




Rauros, a Leoa:
HP: 1000/1000
CH: 1000/10000
ST: 01/05

Emme

”Aparência”:

”Trajes:

”Allannia e Rauros”:

”Clã e Kekkei Genkai”:

”Equipamentos”:

”Qualidades e Defeitos”:

”Jutsus Utilizados/Ativos”:

”Databook”:

”considerações”:

”Links Comprobatórios”:

4

Allannia Grey

HP:2425/2425
CH:5450/5450
ST:03/07
Vila:Iwagakure no Sato
Palavras:537

Não sabia que pensar em como falar a verdade sobre si mesma era difícil. Por qual parte deveria começar? Aumentaria algum ponto? Diminuiria outro? Omitiria as piores partes? Inventaria alguma coisa que fosse aceitável. Sua mente demonstrava as visões de diferentes situações de sua vida, boas ou ruins, cruéis ou doces, reconfortantes ou constrangedoras. Despida, acanhada e fragilizada, todas aquelas atitudes pareciam falhas. Tamamo havia dito que uma mulher nua não tinha nada a mais para esconder. E era verdade. Mas apenas no que se condizia para a primeira verdade mencionada. “Tudo o que há para ver em mim está sendo visto. Mas se eu falo ou não os meus maiores segredos, depende apenas de mim. Ou será mesmo que depende? Não sei. A mente, ela prega peças”. Os seus olhos azulados confrontaram o carmesim da raposa, que aguardava ansiosamente o que a prateada tinha a dizer.

— Eu sou fraca, hipócrita e desprezível. Detesto insetos pois são nojentos, mas cometi atos mais deploráveis e hediondos que a existência destes. Matei meus parentes, desejei a morte dos meus aliados e tentei matar minha própria aprendiz. Menti para quase todas as pessoas que conheci, dizendo meias verdades, mas não fiz por maldade. Eu apenas tenho medo das mentiras, mas vejo agora que estou cometendo um erro. Apenas a verdade existe, não há contrapartida para ela. Se você simplesmente se recusar a falar a verdade, não a fará desaparecer — respirou fundo, dando uma breve pausa antes de prosseguir — O que eu escondo? Simples. Eu tenho em mim parte de tudo que detesto, por isso odeio tanto. Sou uma assassina, fanática, não faço nada para impedir o sofrimento de ninguém, já pensei em desertar minha vila e a traí com pensamentos inúmeras vezes. Tudo o que eu realmente sou apenas não se tornaram verdades ainda pois não foram ditas, mas agora que as disse, agora todas possuem forma. Estão me puxando, dominando, mas eu irei suportar o peso delas pois eu quero mudar. Eu quero ser forte o bastante.

Um longo silêncio sucedeu o discurso da Grey. Tamamo analisava a face da prateada com seus olhos ameaçadores, como se eles fossem capazes de mergulhar a Tsuchikage num mar de sangue. Estremeceu, mas não mais sabia de era por causa da ventania ou da presença aterrorizante da criatura. Ela bateu com a pata no chão, com extrema força, deixando uma enorme marca. Não se mexeu nenhum centímetro da posição que estava, mas era como se ela estivesse mais perto. A sensação era de como pudesse tocá-la, caso se esforçasse mais. Mas ainda não conseguia. Jurou que pudesse escutar a voz dela falando alguma coisa na sua cabeça, quase inteligível, reconhecendo apenas a palavra “Allannia” entre as utilizadas.

— O primeiro e mais importante passo para mudar é reconhecer a própria fraqueza — ela disse, por fim, pondo fim ao clima tenso — O último é corrigir o erro. Vejo a sua verdade, ouvi a sua verdade e agora quero sentir a verdade em você. Como você diria a verdade para mim, sem mostrar ou falar algo? O que você fará, Allannia do Clã Grey, para me fazer confiar plenamente que é digna do nosso pacto?

Ela já sabia a resposta, muito antes da raposa perguntar.



Rauros, a Leoa:
HP: 1000/1000
CH: 1000/10000
ST: 00/05

Emme

”Aparência”:

”Trajes:

”Allannia e Rauros”:

”Clã e Kekkei Genkai”:

”Equipamentos”:

”Qualidades e Defeitos”:

”Jutsus Utilizados/Ativos”:

”Databook”:

”considerações”:

”Links Comprobatórios”:

5

Allannia Grey

HP:2425/2425
CH:5450/5450
ST:01/07
Vila:Iwagakure no Sato
Palavras:463

A convicção de Allannia Grey era enorme ao encarar a face de Tamamo, subjugando por completo todos os sentimentos de impotência que dificultavam o contato entre ambas até então. Não mais estremeceu, nem quando mais uma corrente de vento passou, mantendo a sua postura firme durante todo o momento. Seus olhos apenas refletiam uma coisa: sinceridade.

— Eu farei uma promessa. Caso, em algum momento, eu abandone algum dos valores debatidos aqui, eu me comprometo a pôr fim em minha vida, pois não faz sentido viver uma vida desonrosa — cerrou os punhos, mantendo os olhos fixos na criatura — Não quero mais ser fraca. Eu quero melhorar, e estou disposta a pagar o preço para atingir tais poderes, não importa quais sejam. Eu não preciso conseguir, para falar a verdade, eu irei conseguir. Estou certa disso — de uma só vez, exibiu todas as três qualidades solicitadas, surpreendendo a gigantesca raposa positivamente.

— Pois bem, Allannia do Clã Grey, eu a nomeio digna de selar um pacto com o meu povo. Silvermoon e Naraku estarão unidos a partir de hoje, mesmo que de maneira indireta, a partir de nossa amizade — a ilusão então foi desfeita, Rauros liberta do transe e tudo começou a fazer mais sentido na realidade em que estavam. Uma das raposas se aproximou, carregando um pergaminho em sua boca, enquanto uma outra carregava uma lâmina — O procedimento é simples: basta retirar sangue de um de seus dedos, e firmar a marca ensanguentada de sua digital na linha indicada no pergaminho, firmando o acordo. Após isto, desde que a promessa se mantenha, ele seguirá vigente até o fim dos tempos.

Assentiu, tomando a lâmina com a mão direita, cortando ligeiramente a mão dominante, liberando uma passagem para seu sangue escorrer sutilmente. Com a mesma mão utilizada para realizar o corte, devolveria o item antes de tomar posse do pergaminho, deslacrando o mesmo e buscando a área informada. Marcaria com polegar ferido o papel, efetivando de uma vez por todas o pacto. Devolveu o contrato, voltando sua face para Tamamo, novamente mascarada, para escutar os seus últimos comandos.

— Você pode partir e retornar ao seu vilarejo. Não comente nada que aconteceu aqui, tampouco os assuntos comentados. Nossos procedimentos são secretos, e não admitiremos que nosso espaço seja profanado.

— Darei a minha palavra em relação a isso. Nada será dito — sorriu, simpática. No final das contas, havia ganho uma possível aliada, embora os interesses de ambas fossem completamente diferentes.

Allannia apanhou o vestido e as posses, trajando novamente cada adereço e peça de outrora. Rauros seguia ao seu lado durante seu retorno ao vilarejo, sem dizer nenhuma palavra, provavelmente por conta do período em que esteve incapacitada. Quando tivesse tempo, comentaria sobre o que teria acontecido. Havia muito o que ser feito, e estava apenas só começando.





Rauros, a Leoa:
HP: 1000/1000
CH: 1000/10000
ST: 00/05

Emme

”Aparência”:

”Trajes:

”Allannia e Rauros”:

”Clã e Kekkei Genkai”:

”Equipamentos”:

”Qualidades e Defeitos”:

”Jutsus Utilizados/Ativos”:

”Databook”:

”considerações”:

”Links Comprobatórios”:

Status: aprovado
Recompensa: Pacto de Sangue: Kitsunes