[One Post] Tesouro do Céu

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[One Post] Tesouro do Céu
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sinhorelli

Jōnin

[One Post] Tesouro do Céu 9257667bb3f8f1af13259ed19fd7c83691054c54_00

Qui 1 Set 2022 - 20:36

Recebi um pergaminho com as seguintes palavras:

Eu nunca orei antes, por isso eu não sei exatamente como fazer isso, ainda mais por uma carta. Mas lá vai. Caro Takeshi, meu povo precisa de sua ajuda.

Não tem chovido no meu vilarejo por muitos meses. Tudo por aqui morreu. Em breve morreremos também. Todos, ao longo do país do fogo, dizem que você é uma boa alma e que busca ajudar as pessoas. Por favor, Takeshi, nós salve!

Leio e sinto que ouço as preces de um vilarejo distante, não penso duas vezes em atender as vossas preces.

— De Konoha até este povo, trago comigo a tempestade, eu racho o chão até que a água jorre, eu esculpi rios onde outrora foi deserto - bradei enquanto pousava em solo, trazendo comigo alguns usuários de suiton que realizam o papel da natureza em trazer chuva àquele povo — Eu sou Takeshi, Nidaime Hokage e servo dos deuses na terra. Eu juro por tudo que é sagrado, ninguém morrerá aqui a partir de hoje.

As pessoas do vilarejo saíam de suas residências e se reuniam com os demais que viam em meu encontro, aparentemente estavam felizes expostos naquela "chuva artificial".

— Você veio. Eu nunca sonhei que você realmente viria. - disse um dos aldeões.

— Eu li tua prece. E que tipo de Kage eu seria se não atendesse preces? - disse enquanto guardava meus martelos em seus respectivos lugares — Agora se me der licença, há sempre alguém em algum lugar que precisa ser punido com o martelo dos deuses. E estou sempre feliz em puder ser instrumento dos deuses! - disse na intenção de retornar a Konoha.

— Por favor, fique. Não temos muito, mas o que temos é seu. Nossos cozinheiros fazem maravilhas com verme da pedra e casca de sarna. E nós preparamos a melhor cerveja de lodo de caverna de todo o mundo ninja. - propôs o aldeão que havia me recepcionado.

— Lamento, mas simplesmente preciso…tu disse cerveja?

[...]

— Eichenwalde! Um grande reino, regido pela Luz. Um exército dos mais bravos guerreiros para ter sempre erguida um martelo. - cá estou eu contando minhas histórias a um grupo de pessoas, sentando em uma poltrona diferenciada em um taverna local ao som de alguns bardos, com um belo e grande caneca com cerveja em mãos.

— Lá também tem dragões? - perguntou um deles.

— Dragões? Sim, às vezes. - aproveito para brincar com o imaginário, mas estava me referindo às mulheres musculosas do reino, de certa forma — Além de grandes Leões, tal qual como seus guerreiros. Crianças enfrentando criaturas enormes e horrendas. - o que mais me agradava eram os rostos surpresos diante de minhas bobagens.

[...]

Passado algumas horas, descobri o remetente daquele pergaminho, uma jovem e linda mulher da aldeia, ela se apresenta e se une aos demais presentes, após minha convocação. Assim que todos já estavam embriagados, a ponto de dormirem sobre as mesas e o chão, eu me uni a garota em um quarto nos fundos do estabelecimento, onde tivemos nosso momento íntimo.

— Durma em paz. Que a Luz esteja sempre lhe iluminando. - me despeço com um beijo na testa da jovem, que se encontra adormecida e envolvida pelos lençóis da cama.

— Devemos nossa vida ao senhor, Takeshi! - um velhote, com trajes sacerdotais, apetrechos dourados e uma espécie de cajado de ouro com uma pedra brilhante de cor púrpura, me abordou assim que saio do quarto.

— Vós deveis à garota. Foi sua prece que me trouxe aqui. Mas me diga ancião, por que ela não orou para próprios deuses? - olhava para o sujeito com desconfiança.

— Seus próprios deuses? Não entendo. Aqui no vilarejo não temos deuses. - o ancião parecia debochar.

— Sem deuses? Em todas as minhas viagens, eu nunca soube de um mundo sem deuses. Porque se comporta como um sacerdote, já que não possuem deuses? - fiquei indignado com aquela situação.

— Quando era criança, minha mãe me contou histórias de deuses de muito tempo atrás que viviam numa cidade de jóias no alto das nuvens. Mas estas eram só histórias para crianças, como aquela que você contou sobre os dragões e leões. - novamente aquele sujeito parecia debochar de mim.

— Houve um tempo em que eu poderia ter lhe matado por um insulto como este, velho. Eu salvei seu vilarejo e tu ousa zombar de mim? - não aguentei e agarrei o pulso do velhote com a minha destra, mas não coloquei muita força, apenas para evitar que ele se soltasse, enquanto o encarava nos olhos.

— Eu não quis ofender senhor. Eu só pensei …Você quer dizer, que existem mesmo dragões e leões gigantes. Seus pais não te encheram com histórias de mais?... Senhor? - neste momento eu coloquei um pouco mais de pressão no pulso dele.

— Não falemos mais de meus pais. Diga a jovem e a esse povo, que tenham fé. Quando encontrar seus deuses caprichosos, cuidarei que cheguem em casa. - intimei o velhote, que logo se entregou dizendo sobre seu envolvimento com a precariedade do vilarejo e seus tesouros.

[...]

Um mundo sem deuses. Com tal miríade de plantões espalhados pelo mundo, eu nunca imaginei tal coisa possível. Como se vê... não é. De fato, creio que houve um tempo em que este mundo teve deuses, mas então, o que aconteceu com eles?

Finalmente chego em uma espécie de templo antigo - seguindo as coordenadas do sacerdote - suas principais características são a simetria, monumentalidade e presença de colunas e pórticos.

— Ho! Senhores celestes! Um instrumento de vosso interesse, vem em paz! Se apresentem! - digo após empurrar minuciosamente a enorme porta de pedra, mas nada, nada no ar, exceto ecos e poeira.

Adentro o templo até encontrar uma sala do tesouro cheia de montanhas de ouro, aparentemente intocadas por muitos anos. E um arsenal ainda abastecido com toda sorte de armas, mas nada de deuses. O local está bastante escuro, então concentrei chakra hikariton em meu martelo, assim iluminando meu redor. Em sua biblioteca estão incontáveis pergaminhos escritos em textos desconhecidos, deduzo que se remetem a histórias daqueles que outrora chamaram este castelo celestes de lar. Contudo não encontro sinal de guerra ou desastre. Nenhum rastro de algo vivo ou morto.

Absolutamente nenhum indício do que aconteceu naquele lugar. Um mistério para outro dia, eu suponho. Estou pronto para deixar este lugar aos seus fantasmas... quando me ocorre de notar um último edifício. Um armazém, pela sua aparência. Eu nem sequer considerei se valeria a pena conferir, até notar as correntes, então as quebro com um só golpe, com meu martelo revestido com o elemento da luz e empurrei a porta. Um cheiro horrível preenche as minhas narinas, ao ponto de sentir o gosto de carniça em minha pupilas gustativas, me esforcei bastante para conter o vômito, que já se encontrava em minha traquéia.

Quando já estava "acostumado" com aquele cheiro, consigo visualizar o motivo para tal. Corpos em decomposição pendurados no teto por enormes ganchos fincados em suas costas, além de outros cadáveres na mesma situação e esqueletos, que repousam em prateleiras de pedras enfileiradas de cima para baixo em cada parede do recinto.

Cada homem, mulher e criança, todos massacrados em sua própria fortaleza. Não há qualquer sinal de invasão ou guerra, sem sinal de combate de qualquer tipo. Não, até mesmo chamar isto de carnificina é um insulto aos açougueiros honestos. Isto … isto foi algo totalmente diferente.

O processo de decomposição do corpo humano leva em torno de quatro semanas em ocasiões comuns e normais, porém podem variar dependendo do local onde o corpo se encontra. Meu palpite é que alguns destes têm estado aqui há alguns meses imperturbados até agora. Nenhum exército fez isso, não há sinal de combate, a carne não foi comida, logo não foi uma fera descuidada. Mas não houve nada de descuido nisso.

Procuro analisar alguns corpos, enquanto investigo o lugar, e chego a conclusão de que suas mortes foram prolongadas, creio que seus sofrimentos foram parecidos. Isto foi trabalho de uma mão firme e resoluta, e extremamente bem-versada em sua arte. Há uma variedade dos ferimentos, o trabalho de muitas armas diferentes, mas nenhum sinal de uma sequer. O que significa que o assassino as leva consigo, como um carpinteiro com sua caixa de ferramentas, creio que isto está muito longe de ter sido seu primeiro assassinato, e ao menos que tenha parado, longe de ser o último, aparentemente.

Em meio a inúmeras atrocidades e mistérios, algo conseguiu prender ainda mais minha atenção, uma porta semi aberta, com correntes quebradas esparramadas pelo chão, sujas com algo que se assemelha a sangue, porém com uma textura mais escura, quase próximo a cor preta. Quando me aproximo cerca de uns 30m, escuto algo se aproximando da minha retaguarda, vindo da diagonal direita, conseguindo me esquivar apenas inclinando um pouco o dorso para o lado esquerdo, porém sinto o aço afiado passando pela minha bochecha, realizando um pequeno corte superficial.

Na parede ao meu lado, vejo a lança fincada que me causou aquele corte e ao me virar para o outro lado, noto uma criatura que parece um cão grande - com características humanóides - e laranja sem olhos e cauda, seus dentes são muito grandes e ficam fora da sua boca, além de não possuir olhos, o que me leva crer que a criatura utiliza seu senso de olfato, audição ou quem sabe até de kanchi no lugar da visão. Enfim, isso não importa, quando se está diante de uma criatura dessa que está prestes a desferir um ataque com uma adaga.

Com meu martelo de luz, realizo um movimento de cima para baixo, conseguindo golpear a adaga da criatura e consequentemente interceptar aquele ataque — Ainda que ataque como um animal, sem habilidades aparentes, somente sua fúria, não é o meu assassino, este deve ser o seu cão de guarda. - disse e logo em seguida, a besta me golpeou com a outra mão livre, me arremessando para longe, creio que atravessei umas duas paredes, pois em meio aos destroços, vejo os buracos e os danos ocasionados por meu corpo — Seu fortíssimo cão de guarda - corrigi minha fala enquanto permaneço deitado no chão, tentando me recompor.

Ainda que a minha tentativa seja verdade, estava contando que pudesse usar daquela situação para um ataque surpresa, então aproveito para concentrar chakra em meus punhos, usufruindo de meu controle de chakra preciso e esperando o momento certo para libera-lo de uma vez, afim de aumenar a minha força. Assim que a criatura se aproximou de minha pessoa, com o punho cerrado no cabo de meu martelo, desferir um um golpe com a arma, mirando a face esquerda daquele monstro e já engatilhei o outro martelo de minha cintura - revestido por raiton - enquanto me mantenho de joelhos, desferindo um golpe de cima para baixo, mirando o maxilar da besta.

Graças aos deuses eu estava inteiro, já não posso dizer o mesmo da monstruosidade, que teve sua cabeça dissipada do corpo. Curioso com o que aquele ser estava tentando proteger, adentro a sala da porta que antes estava semi aberta. O local dá a impressão de vazio, a não ser uma espécie de pedestal no centro, como uma espécie de sepultura. Confesso que não gosto de perturbar a paz dos mortos, mas precisava ver o conteúdo daquela lápide. Assim que abri, nada encontrei, estava completamente vazio, fiquei desanimado de certa forma, mas logo meus ânimos internos se afloraram, assim que avistei algo no canto da sala, em uma região com pouca luminosidade.

— Um corpo! - bradei sem querer.

— Pegue! - o sujeito ainda estava vivo, bom, se que o estado em que estava, poderia se dizer estar vivo.

— Calma rapaz, eu sou médico e posso te ajudar! - rapidamente me aproximei dele e estava prestes a iniciar os devidos primeiros cuidados.

— Não! Não deixe… meus olhos caí…caírem em mãos erradas… Tenseigan! - estas foram as últimas palavras daquele rapaz, um alerta, um apelo e um estranho nome.

— Tenseiga? - questionei em voz alta.

Pretendia deixar aquele cadáver fresco nos confins daquele estranho templo, mas infelizmente fiquei em dúvida com aquele rapaz, sequer tive tempo de negar. Seus olhos azuis realmente chamam bastante atenção, sua pele já estava pálida quando cheguei, mas ainda estava um pouco quente. Então tirei o meu casaco para fazer uma espécie de bolsão, para conseguir conduzir o resto daquele corpo, não sabia o que fazer com ele, se iria enterrá-lo em um lugar qualquer ou levá-lo comigo para Konoha, mas foi durante o caminho que decidi estudar - em meu laboratório - o que ocasionou a morte daquele estranho e entender o mistério daqueles estranhos olhos, que brilhavam intensamente até mesmo após a sua morte.

⇝Takeshi: HP: 4100 / 4700⇝CH: 8740 / 8900⇝ST: 02 / 14⇝Byakugou no In: 000 / 500⇝Sōzō Saisei: 00 / 08⇝Kyuubi CH: 5500 / 5500⇝

CONSIDERAÇÕES:

> 2141 palavras
> One post para contextualizar a obtenção da recompensa de vila: Corpo com par de olhos Tenseigan, levando-o para Konoha, deixando-o em meu laboratório.

> Link da compra: Aqui

> Ainda que eu esteja em evento, este não é considerado Double Post, pois estou seguindo a regra de compra de recompensa prevista na Regra: Recompensas de vila

COMPRA DE RECOMPENSAS
O Kage deverá utilizar o tópico de Compra de Recompensas para fazer a solicitação das recompensas escolhidas para sua vila. Uma vez aprovada a transação, o Kage deverá fazer, dentro de 48 horas, um OnePost de, no mínimo, 400 palavras, contando como ele recebeu a recompensa; este post deve ter sentido e poderá ser reprovado caso seja notada má fé (vulgo, caso esbarre nas regras de Metagaming). Vale lembrar que, caso o personagem do Kage esteja ocupado em ON, ele poderá realizar essa OnePost sem que ela seja considerada Double Post, visto que se trata de uma situação da vila em si.

Cálculos Ataques, Defesa, Buffs, etc:

Cálculos de CH e ST

> Chakra Nagashi: 10 CH (2 itens)

> Kongōken: 2. Consumindo 150CH para ativar, concederá +3 Força ao personagem, consumindo dois turnos de Stamina a cada turno*.

> 8900 - 10 - 150 = 8740 CH

> Gastou 2 ST.

> Reduzir HP devido o corte e o golpe.