1 ano e 7 meses após Amegakure
O caos anseia por existir. A maldade surge no vácuo da ordem vigente. Quando metade da população mundial foi arrebatada muitos líderes se foram e muitas aldeias menores se viram em crise. Guerras Civis começaram, facções lutando pelo controle, e cada vez mais o número de renegados crescia. Não sendo mais sustentável manter pequenas vilas, não tardou para que grupos de mercenários nômades se tornassem comuns, e nem todos lutavam apenas por dinheiro. Existia um em especial, conhecido como Companhia Dourada, que se tornaram mais ricos e numerosos que qualquer outro grupo. Seu líder era conhecido apenas por King, um nome temido por todo o Norte do continente. Finalmente julgaram estarem fortes o bastante para ameaçar uma das Cinco Grandes Nações, cujos exércitos também haviam tomado um forte golpe.
O país escolhido foi o Relâmpago.
No Conselho foi debatido se Kumogakure deveria enviar seu exército para fazer frente a invasão. Ainda que fosse esta a solução mais óbvia, o numero limitado de tropas disponíveis colocaria em risco a segurança das demais regiões, caso todos os shinobis aptos fossem enviados para o Sul do país. Alguns queriam aguardar até que os mercenários chegassem aos portões da da vila, outros defendiam que o Raikage convocasse o apoia das aldeias menores, e havia até quem sugerisse pagar para que os salteadores fossem embora, tal como exigiam. A discussão prosseguiu, até que Mei Ogosho se pôs em pé e declarou que iria resolver o problema sozinha, sem depender da ajuda de ninguém, e partiria naquele dia para encontrar o inimigo. A grande maioria foi contra, alegando ser uma loucura, mas foram incapazes de convence-la do contrário, e também não tinha poder para impedi-la de fazê-lo; portanto, no fim, todos concordaram, a contragosto, que a jinchuuriki seria enviada para
negociar com a Companhia Dourada, levando 30 shinobis consigo.
E assim foi feito.
Três dias após as deliberações, estava dentro de uma barraca armada na "terra de ninguém", o espaço entre os dois exércitos. À sua frente estava o homem conhecido como King, uma figura alta e imponente, trajando uma armadura de aço negro com um par de asas e longos cabelos brancos. —
Você irá retirar seus mercenários do País do Relâmpago — disse, enquanto se servia de mais uma dose de saque —
, ou eu farei isso. — Enquanto ela bebericava o álcool King bufou e riu ruidosamente. —
Se continuar a me ameaçar eu vou ser obrigado a começar a matar pessoas, então as coisas vão ficar muito feias por aqui. Eu... — ele parou de súbito, quando Ogosho, em um gesto amplo com o braço esquerdo, apontou a mão para o guarda-costas parado à porta e uma lança de areia endurecida fora disparada contra ele, atingindo-o no centro da testa. —
Um — ela contou, tornando a se concentrar em terminar a bebida. E as expressões em King passavam de felicidade a preocupação, cautela. E medo. —
Você é louca...! — Se colocou em pé com tamanha rapidez que acabou por derrubar a mesa no processo. —
Onde está a honra de atacar alguém durante uma reunião?! — Calmamente ela limpou os lábios com o antebraço, também elevando o corpo para ficar em pé. Mantinha o olhar baixo, carregado de desdém e indiferença para com o homem à sua frente. —
Lutei com honra em Amegakure. Metade do mundo foi ceifado. Agora, eu apenas venço. — Houve alguns instantes de silêncio, até que por fim King puxou a espada em um gesto brusco e tentou desferir um golpe contra o pescoço da mulher. A areia da
Suna no Tate: Gear 2 se interpôs entre eles segurando a lâmina no ar, e da
Suna no Yoroi: Gear 2 brotaram estacas por todos os lados, através da técnica
Sabaku: Harinezumi, atravessando a armadura e o corpo do líder salteador. Sangue escorreu de sua boca, o olhar nada menos que espanto quando finalmente Mei o encarou nos olhos. —
Direi ao Raikage que as negociações foram um sucesso.De volta ao posto avançado as tropas a aguardavam enquanto no vale trombetas de guerra soavam. Os capitães de King convocavam seus homens e os colocavam em posição, iriam atacar o pequeno grupo de Kumo em retaliação pela morte de seu líder antes de avançarem para dentro do país. —
Pensei que fosse uma negociação — um dos jonins sob seu comando disse, encarando com espanto o sangue nas roupas da mulher. —
Não ouvi nenhuma reclamação sobre meus termos — disse, colocando-se em uma posição elevada para que todos pudessem vê-la com clareza. —
A batalha vai ocorrer. Preparem suas armas e suas almas, o inimigo atacará dentro de uma hora. — Murmúrios por toda parte, o medo era visível nos olhos de todos. Os oficiais tentavam manter a ordem mas muitos, sobretudo os de baixa patente, davam passos para trás como se quisessem desaparecer na multidão. —
Isso é loucura — disse um deles. —
Eles são centenas, e nós apenas 30 — destacaram.
—
Impossível—
Vamos todos morrer—
Eu vou dar o fora daqui!O caos começou a se instaurar. O primeiro a dar as costas e começar a andar provocou a reação dos demais e em instantes mais da metade o estava seguindo. Gritos e ameaças eram feitas pelos de alta patente, sem efeito naquelas mentes tomadas pelo temor.
"Patético", a voz do tanuki soou. Mei fechou os olhos por alguns instantes antes de enfim gritar: —
CHEGA! — Seu Sakki fora liberado, deixando todos sob o efeito da paralisia. —
Essa tropa é a única linha de defesa entre o País do Relâmpago e o inimigo que quer destruí-lo. Mas aqueles que foram vencidos pelo medo não podem lutar, e eu não os chamarei de aliados — a cada palavra seus olhos passavam de rosto em rosto, encarando-os como o lobo que vigia o rebanho. —
Os que quiserem voltar para suas casas e abraçar suas famílias, tem a minha permissão e a minha palavra de que punição alguma recairá sobre vocês. Aquele que dá as costas ao dever, aquele que cede ao medo da morte, ao horror inumano da guerra, não serve para lutar sob a bandeira de Kumogakure. E todo aquele que quer que sua família, seus pais e seus filhos sintam esse mesmo medo, CAIAM FORA DAQUI! — Suas palavras ressoaram por todo o acampamento, ecoando nas mentes e corações dos shinobis. Eles pararam de falar, pararam de tentar recuar. Em toda a Criação, apenas um tipo de medo é capaz de superar o da própria morte: o temor de perder aqueles que ama. Cada soldado ali pôde ter uma visão de seus entes queridos sendo assassinados pelo inimigo ou tendo suas casas incendiadas, ficando à mercê do destino. Cada um desses terríveis pensamentos era como uma adaga em seus corações, porque eles sabiam que eram verdade. Naquele momento, onde os dois medos mais ancestrais se colidiam, lágrimas e risos se misturavam nas feições dos homens e mulheres à sua frente, enquanto elevavam suas vozes em brados de fúria, rugindo contra a morte.
Dizem que ninguém tem mais energia que um jinchuuriki, mas essa foi a primeira vez em que tal teoria foi colocada a prova em muito, muito tempo. Pois aquela batalha duraria por cinco dias e cinco noites consecutivas, sem descanso, sem pausa, sem trégua. Mesmo após dar a ordem para que seus soldados recuassem e recuperassem suas forças ela se manteve lutando – tornou-se uma muralha entre o inimigo e a vida dos companheiros. Ela podia sentir o odor acre de medo e ódio daqueles que lutavam pela própria vida do outro lado do campo de batalha, misturado com a fragrância adocicada de carne apodrecendo ao seu redor conforme as pilhas de corpos aumentavam. Incessantemente eles vieram em ondas, e de igual maneira suas vidas foram ceifadas. Ao final do quinto dia restavam apenas os corvos para se banquetear, enquanto aqueles que sobreviveram debandavam aos montes para longe dali, para fora das fronteiras do Relâmpago.
Os soldados de Kumo, shinobis sob o comando de Ogosho, olhavam para a mulher que, sozinha, se mantinha ajoelhada sobre a pilha de carne, respirando profusamente. Era de se esperar que a vitória impensável os fizesse vibrar e comemorar, mas a maioria deles simplesmente lançava olhares temerosos para ela, supondo que fosse realmente um demônio aquela à sua frente. Até que a jinchuuriki ergueu o punho, o corpo inteiramente coberto por sangue, ainda que, inacreditavelmente, nenhuma gota fosse do seu próprio. E ela rugiu aos céus, um berro bestial daquela que era metade mulher, metade demônio, um som que ficaria para sempre gravado nos corações de todos dando coragem aos aliados e incutindo medo em todo aquele que deseja fazer mal a seu povo.
E, finalmente, Kumogakure a saudou, gritando e berrando vivas à vitória e ao futuro.
Dias atuais
Os dias restantes não foram diferentes daqueles que antecederam o confronto. Dois anos após Amegakure o mundo tentava se reerguer, mas sem nunca conseguir esquecer o que houve. Irmãos, filhos e pais foram perdidos, amigos foram levados para nunca mais voltar. Mei continuava indo até sua confeitaria preferida, mas quem a atendia já não era mais a moça sorridente de cabelos azuis. Nos muros, o líder da patrulha não era mais o mesmo que sempre lhe oferecia uma bebida e a chamava para sair, ficando sempre com a promessa do "quem sabe na próxima". Jashin impôs sobre o mundo uma perda incalculável.
"Mas não é tempo para se lamentar", o tanuki a lembrou.
"É tempo de revidar."---------•---------
HP: 2.300/2.300 | CH: 5.850/6.000 | ST 01/16
Samehada: 500/500 | Shukaku: 1.500/1.500 | CN: 000/400
Areia: 2.480/3.000 | Tinta: 1.955
- Informações:
- Estilo de Luta:
- Manipulação:
JitonDescrição: Liberação de Magnetismo (磁遁, Jiton; Panini "Estilo do Magnetismo") é uma Kekkei Genkai de transformação da natureza, embora com certa raridade dentro do clã do Kazekage de Sunagakure. Essa natureza permite criar forças magnéticas com diferentes propriedades e usos. Sugere-se que esta seja composta por técnicas que combinam a base de chakra de vento e terra. Alguns shinobi de Kumogakure e Ishigakure também possuíam esta kekkei genkai.
- Jutsus:
- Ofensivos:
Sabaku: Harinezumi
Rank: A
Requerimentos: Mestre Elemental: Jiton (Suna), Suna no Yoroi (Ativada), GCC
Alcance: Usuário.
Selos: Pássaro, Cobra, Carneiro, Javali, Dragão
Duração: 02 turnos.
Descrição: Já tendo a Suna no Yoroi previamente ativada sobre seu corpo, caso haja a necessidade (como para garantir que um adversário não se aproxime, ou que sofra danos ao se aproximar de maneira direta) Mei irá comandar a areia para que cresça na forma de longas estacas em todas as direções, lembrando a aparência de um ouriço. Os espinhos se alongarão por até cinco metros, ferindo e empalando quem estiver em sua área de alcance, ou servindo ainda de barreira alternativa contra ataques. Independente de como usada, devido a técnica se formar modelando a areia da armadura, seus bônus quanto a defesa não irão se acumular, embora o valor mude normalmente para o de uma técnica rank A.
Regras:
1 - Pode ser usada tanto de maneira ofensiva quanto defensiva;
2 - Dura 2 turnos, onde a usuária permanece imóvel devido ao tamanho dos espinhos. Entretanto, pode ser cancelada a qualquer momento;
3 - Tem um custo de manutenção de 50 CH por turno;
4 - As técnicas Sabaku: Harinezumi e Suna no Yoroi não poderão ser usadas simultaneamente. Isto é, por uma consumir a outra, o valor final sempre será a da Sabaku: Harinezumi.
- Defensivos:
Suna no Tate: Gear 2
Rank: A
Requerimentos: Jiton — Forma: Suna | Perícia Elemental: Jiton (Suna) | Habilidade em Ninjutsu | GCC
Descrição: Através de uma maior perícia no uso do jutsu, conquistada pela prática constante de sua execução, a usuária desenvolveu a capacidade de infundir quantidades maiores de chakra na areia controlada por sua Kekkei Genkai e dessa maneira torná-la naturalmente mais resistente em relação a versão base. Agindo por meio do fluxo possibilitado por seu grande controle sobre o próprio chakra, este reforça os grãos os endurecendo em sua própria consistência, sem afetar a maleabilidade que é natural do elemento. Além da resistência elevada, a principal diferença da versão base é a possibilidade de enviar a areia para proteger alvos que estejam a até 10m da usuária ao invés dela própria, uma vez que sua manipulação se encontra em um estágio mais preciso e controlado. Vale ressaltar, porém, que quando usado em terceiros o comando deve ser feito manualmente, não compartilhando da ativação automática para própria proteção.
Tratando-se de um melhoramento, a técnica, obviamente, mantém todas as qualidades de sua versão anterior, usos e suas regras, incluindo a capacidade de se ativar automaticamente para proteger a usuária de perigos, mesmo que esta não os veja, e a possibilidade de projetar espinhos fixados de 85cm.
Suna no Yoroi: Gear 2
Rank: A
Requerimentos: Grande Controle de Chakra | Mestre Elemental: Jiton (Suna) | Habilidade em Ninjutsu
Descrição: A versão evoluída da Suna no Yoroi, conquistada pelo treinamento intensivo da versão base. Através do esforço Mei descobriu como maximizar a unidade dos grãos em sua estrutura conjunta aumentando o fluxo de chakra nas medidas certas e aplicando o controle fino de sua Maestria no uso do elemento, criando uma camada protetora muito mais resistente contra agressões.
A evolução mantem todas as regras especiais de uso (que não foram diretamente removidas) da versão base, incluindo suas características especiais e bonificações, mas elevadas ao rank-A.
- Equipamentos:
Cabaça de Areia
Espécie: Comum
Rank: C
Descrição: Uma cabaça simples, de tamanho médio, que normalmente fica amarrada na lateral do corpo do portador. Possui gravado o kanji para "Escuridão" (冥) e "Nuvem" e (雲) um de cada lado. Consegue comportar até 3000Un de areia.
Armazenamento: 3000/3000
- Bolsa de Armas 1:
+ Kibaku Fuda x12
+ Hikaridama x7
+ Makibishi x20
+ Tinta x1.955 ml
- Bolsa de Armas 02:
1x Kunai [Selo do Hiraishin de Kazuha Uzumaki]
10x Kunais [Selo do Hiraishin]
1x Pincel
3x Makimono P
- Arma Lendária:
Raijin no Ken
Rank: A
Habilidades: Poderá cortar técnicas até rank-A uma vez por turno e terá consumo de 50 pontos de chakra para ativar.
Descrição: Essa espada era propriedade de Tobirama Senju. Foi roubado de Konohagakure por Idate Morino porque Aoi Rokushō lhe disse que poderia se tornar um chūnin se conseguisse pegar a espada. Aoi então pegou a espada para si mesmo até que foi destruído pelos esforços combinados da Equipe 7. A lâmina brilhava de cor amarela e aparentemente era infundida com energia elétrica pura, daí o seu nome. A lâmina era incomum naquilo, embora parecesse se retrair ou emanar do punho ou travessas como um sabre de luz (e produzir o mesmo som), aparentemente era sólido e sujeito a estressar e a ser quebrado quando era aplicada força suficiente. As forças necessárias foram extraordinárias, no entanto, como uma fraqueza na lâmina teve que ser criada primeiro com um ataque sustentado do Chidori de Sasuke Uchiha, um ataque extremamente poderoso baseado em relâmpagos em si e, em seguida, para quebrar a espada precisasse ser atingido Com Rasengan de Naruto Uzumaki no ponto fraco exato que foi criado. Antes disso, a espada poderia cortar facilmente Chidori e Rasengan sem prejudicar.
Samehada
Rank: S
Habilidades: Listadas neste tópico
Descrição: Samehada (鮫 肌, literalmente significando: Shark Skin) é uma grande espada sensível, de tamanho comparável ao Kubikiribōchō. É descrito como o mais terrível de todas as lâminas dos Sete Espadachins e até ganhou o título de "grande palavra" (大刀, daitō), aumentando ainda mais a sua reputação temível.
- Cálculos :
- Observações:
Objetivo: Filer de TS, 1 missão rank-S e passagem de tempo de 2 anos.
Informativo:
• Fuinjutsu: Kai próximo ao ombro direito;