[Cap — Solo] Respostas

Naruto RPG Akatsuki :: Mundo Ninja :: Locais Lendários :: Ryūjūkyo

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AKCL

Tokubetsu Jonin

Sáb 16 Jul - 17:54

— Izuku? O que voc... — A voz grossa de seu pai vinha em sua mente a cada passo que dava rumo a saída de seu esconderijo. Izuku levou o indicador até próximo de seu cabelo e o médio direito até sua testa, tocando-a com um sorriso em seu rosto. — Agora não, pai. — Aquilo interrompeu os pensamentos que vinham em sua mente, a voz grossa e calma do renegado ecoava pelas paredes de pedra da entrada de seu lar. Quando seu corpo finalmente atravessou o arco de pedra, parte da sombra da ravina era projetada no rosto do Lee, escondendo o tom sádico e maligno que o cobria. Alguns centímetros para frente, o sol já começava a atingi-lo, trocando seu semblante para algo alegre, vivo, sorridente. As roupas vermelhas e pretas cobriam seu corpo, amarrando armamentos em suas costas, bolsas ninjas em sua cintura, a calça preta larga, presa a uma faixa azul em sua cintura. — Estou chegando... Eru. — Saltou para fora da ravina, tocando suas botas na areia fofa, levantando uma pequena cortina de poeira seca abaixo de seus pés. Encarava o intenso e vazio deserto do País do Vento como um velho amigo que não via a meses. As roupas do renegado se moviam conforme os ventos quentes atingiam seu corpo, seu retorno a aquele local marcava o inicio de sua nova era. A dois anos não tinha noticias de todos seus amigos, assim como de quaisquer outro acontecimento do mundo shinobi. Era nostálgico estar ali novamente, tanto que se abaixou para tocar com seus dedos a areia, apanhando-a na palma de suas mãos nuas, deixando que cada grão escorresse em um fio continuo, retornando ao solo. Olhou na direção de Sunagakure no Sato, mesmo não a vendo no horizonte ainda lembrava os caminhos que deveria tomar pelas dunas do deserto. Rumou, então, na direção do Vilarejo da Areia, em busca de seu velho amigo e irmão de batalha, Kaguya Eru.

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AKCL

Tokubetsu Jonin

Dom 17 Jul - 13:26

O Sol pairava sobre a cabeça do Lee como um holofote de sua nova ascensão. Mas ao mesmo tempo o castigava com o intenso calor que atingia o topo de sua cabeça, atingia as areias douradas do deserto e refletiam as ondas térmicas para o restante de seu corpo. Exilado durante dois anos dentro de sua caverna, a sensação de calor ao voltar para o deserto era como se estivesse caminhando pela primeira vez naquele ambiente hostil. Por mais que as roupas que estivesse vestindo fossem melhores para trilhar o caminho sobre as dunas, ainda sentia o peso de ter negado faze-lo durante os anos que se passaram. No horizonte, não conseguia ver nada além de ondulações no chão, graças a temperatura elevada. Com o tempo que já havia passado desde que iniciou sua caminhada rumo a Sunagakure no Sato, no mínimo teria se esbarrado com alguma caravana, ou pequeno acampamento montado em áreas mais planas e de solo mais rígido. Mas não havia nada daquele tipo, o deserto estava ainda mais vazio do que sempre foi, nada além de alguns animais peçonhentos frequentavam o bioma. Izuku interrompeu seus passos ao perceber que, naquela distancia, as primeiras marcas das caravanas já deveriam estar surgindo na areia. Fechou seus punhos e, por cima de seus ombros, observou os arredores, fechando o rosto com um semblante misto de sua forma má e de sua forma ainda preocupada de pensar. — Estranho... onde estão os mercadores? Passei tempo demais lá dentro? — Se abaixou e remexeu levemente a areia, na tentativa falha de buscar alguma evidencia que iluminasse suas ideias, mas não havia nada. Mas o que Izuku não conseguia enxergar, alguns quilômetros para frente, escondido nos montes de areia, era o caminhar de dois homens, na direção contraria do renegado. Estes cochichavam entre si. — Dizem que aquele fugitivo de Kirigakure vive por aqui, nessa parte do deserto. — Comentou o primeiro. O segundo riu, tomando um gole de sua água. — Ele não é visto a anos... provavelmente está morto. Bom... fez um favor para o mundo, né? — Completou sua risada.

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Tokubetsu Jonin

Dom 17 Jul - 17:24

Demorou cerca de uma hora de caminhada para que o grupo de mercenário cruzarem caminho com o Lee. Avistando-os no horizonte, ainda embaçados por conta do calor que atrapalhava a visibilidade plena a distancia, Izuku ergueu sua destra até o topo de seus olhos, tampando o sol que o prejudicava tanto. Apenas pela estatura e pelas roupas que estavam utilizando, era impossível ser Eru e Senki, muito menos Altria, que se destacaria pelos fios loiros naquele sol. O vazio do deserto poderia ser explicado por aqueles dois, a menos que fossem outros que haviam se exilado em suas respectivas cavernas, mas seria tão improvável quanto o retorno do Renegado da Névoa. — Olha ali Sigri, tem alguém vindo. — O primeiro dos mercenários comentou e apontou para Izuku, que ainda não havia sido reconhecido. Sigri fez o mesmo, levantou suas mãos até os olhos para tapar o sol, que a pino, atingia o centro do céu. — Aquele cara é grande... aquele cabelo... não é possível que hoje seja nosso dia de sorte, Henu. — Comentou, reconhecendo alguns traços que faziam Izuku se tornar reconhecido. — Heeeeeeeeey! Vocês dooooois!! — Levantou os braços, balançando-os no ar para chamar a atenção do grupo. Izuku exibia seu semblante alegre, e o estranho costume de não se preocupar com o perigo que pessoas estranhas podiam representar. Quando finalmente estavam próximos, Izuku foi reconhecido com a total certeza pelos mercenários. Sigri tinha a surpresa estampada em seu olhar, e um olhar oportunista. Henu tinha um semblante de preocupação, se distanciando um pouco, permanecendo a alguns passos atrás de seu companheiro. — Hey, hey, o que aconteceu com essa rota? Não vejo nenhum sinal de ninguém por aqui. — Izuku questionou o vazio da rota do País do Vento. A dupla se olhou, estranhando. — Como assim? Não está sabendo? Metade da população desapareceu. — Henu abriu logo a boca, e a informação fez o corpo de Izuku tremer, imaginando o sumiço de seus aliados. Agarrou Henu pela gola, assustando Sigri pela rapidez do movimento. — Como assim desapareceu?? O que houve com a Kazekage? Com Kaguya... Com Kaguya Eru?! — Os olhos de Izuku franziam, elevando seu semblante negativo. Sigri estava pronto para revidar, quando Henu levantou o braço para impedir seu amigo. — Eru? O fugitivo? Ele está vivendo em nossa base... ele não desapareceu, nem a Kazekage. Você é o Izuku, certo? A gente pode te mostrar onde encontrar seu amigo. — O plano perfeito para chamar a atenção do Renegado. Soltou o homem e se acalmou, concordando com a cabeça. — Certo, eu agradeço. — Sorriu, levando a mão para trás da nuca, um pouco sem jeito por ter agido daquela maneira. Os mercenários seguiam ao lado do Lee, guiando-o para o Leste.

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Tokubetsu Jonin

Dom 17 Jul - 20:30

Izuku seguiu os mercenários alguns quilômetros para o Leste. As horas que se passavam castigavam o corpo do renegado, desacostumado com o clima. — Hey, pode me dar um pouco da sua água? — Apontou para o cantil na cintura de um dos homens, que respeitosamente entregou o objeto nas mãos do Lee, garantindo que o mesmo permanecesse confiando em suas palavras. Izuku tomou um gole, cuidadoso o suficiente para não exagerar e abusar da bondade do samaritano. Por fim, o entardecer acalmava o calor, e deixava mais suportável a viagem até um acampamento, este ainda desconhecido pelo Nukenin. Como de costume naquela região, as cercas do local eram improvisadas com madeiras afiadas nas pontas e barracas de couro de caça. — Eru estaria em um lugar assim? Logo aquele frescurento? — Questionou em seu interior, conhecendo seu amigo, sabia que ele mantinha alguns costumes, que para Izuku, era pura frescura. Não conseguia enxergar o garoto vivendo naquela precariedade e bagunça. — Amigos, tem certeza que estávamos falando da mesma pessoa? — Izuku desacelerou seus passos enquanto observava os dois mercenários passando pelas cercas do acampamento, onde outros homens saiam das tendas. O cenário relembrava o encontrou com Senki, em um lugar parecido com aquele, porem, muito menos amigável que o atual. — Aquele ali não é o fugitivo da Névoa Oculta? O que pensam que estão fazendo trazendo ele aqui? Ele vai acabar com a gente... — Um franzino gaguejava para a dupla, que parecia liderar o bando. — Ele é nossa garantia de sobrevivência, seus idiotas, ele deve valer uns bons ryous desses tempos... não podemos nos dar ao luxo... e ele está sumido, com certeza não lembra nem sequer como dar um bom golpe. — Sorriu Henu, se colocando ao lado de sua dupla, com a guarda levantada. Izuku sorriu, abaixando a cabeça e negando o acontecimento. — Eu vou.... perguntar só mais uma vez. Onde está... Kaguya Eru?! — O olhar do Renegado se ergueu juntamente de seu tom de voz agressivo e sua vontade assassina se elevou pelo acampamento, balançando a estabilidade dos homens.

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Tokubetsu Jonin

Dom 17 Jul - 23:44

Nem um dia completo havia se passado desde que colocou seus pés para fora da Caverna de Deus. Apenas algumas horas bastaram para Izuku encontrar os primeiros indícios que de a humanidade continuava com sua índole podre, mesmo após os eventos de Amegakure no Sato. O proveito, gerado pela vontade desesperadora de sobrevivência, era um dos sinais que precisava para abdicar daquela mascara que o protegia de si mesmo. Uma primeira rachadura surgia em seu semblante, levando a destra até o rosto, tapando grande parte dele, enquanto os olhos apareciam com um brilho esverdeado entre a abertura de seus dedos. — Estou sendo gentil... e pedindo. Se acalmem, não precisam fazer isso. — Pediu com toda sua educação, dando alguns passos para trás. Henu e seu companheiro partiram para cima do Renegado com todas as suas forças. Izuku se surpreendia, pode acompanhar e por muita sorte os ataques diretos em seu rosto não eram bem sucedidos, graças a sua velocidade naturalmente elevada. Seu corpo arqueou para as direções opostas, evitando os golpes diretos lançados pelos oponentes, mas não conseguindo evitar aquele que vinha pela lateral, fora de seu campo de visão enquanto desviava de outros dois ataques. Sentiu o impacto em sua lombar, de um chute vindo de um dos membros daquela gangue de mercenário. Izuku foi lançado alguns metros, mantendo os pés na areia, marcando o trajeto que fez com o peso de seu corpo lutando para se suportar em pé. — Hmm... estes dois anos me deixaram desatento. Isso não vai se repetir... — Até aquele momento, tudo o que fez foi tentar evitar o confronto. Abaixou a mão que cobria seu rosto e sorrindo, seu corpo foi inundado por uma energia dourada, elevando seus fios de cabelos escuros, mudando completamente sua forma. Os olhos do guerreiro assumiam uma coloração esverdeada e sua aura explodia novamente. Depois de dois anos, abria o Quarto Portão de Chakra pela primeira vez. O sangue Lee em suas veias havia evoluído para aquela forma lendária. — Tentarei pegar leve com vocês. — Brincou, chutando o chão e partindo para cima dos inimigos. A primeira batalha após dois anos estava prestes a começar.

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Tokubetsu Jonin

Seg 18 Jul - 13:02

A investida do Nukenin da Névoa parecia ter como alvos diretos a dupla de mercenários que haviam guiado o mesmo até aquele ponto. Mas ao contrario das expectativas, Izuku atravessou o caminho de ambos, utilizando uma abertura em suas posições, pela lateral, avançando contra o grupo de mercenários mais fracos, que se comportavam com um certo receio da presença do usuário de Hachimon. Bastou, para a força acumulada do Lee, apenas um golpe certeiro em cada um, variando entre socos em seus estômagos e golpes utilizando seu joelho, para deixa-los estirados no chão sem ar e com dor em seus corpos. Izuku se virou para os mercenários, que partiram novamente para cima do, agora, loiro. Contemplado com o poder do Quarto Portão, a velocidade de Izuku havia se tornado superior a um nível que sequer conseguiriam toca-lo, e por isso, o chute combinado da dupla foi ignorado pelo guerreiro, que apenas levantou seu corpo em um salto, tocando o ombro dos inimigos e parando em suas costas. Eles se viravam com rapidez, mas as mãos do loiro estavam posicionadas na altura de suas cabeças, e quando se viravam completamente, Izuku retribuía com um golpe infantil, um peteleco em suas testas. Mas a força do ataque era suficiente para lança-los para trás, deixa-los tontos e dar tempo mais do que suficiente para que o loiro se armasse com o par de luvas douradas que carregava em sua bolsa. — Ele é forte... Henu. Teremos que usar aquela técnica... — O homem elevou sua postura e seu diafragma se movia. O conhecimento a cerca da anatomia humana fazia Izuku perceber a mudança na respiração de ambos, e reconhecia aquele controle. Uma súbita aura dourada cobriu o corpo dos mercenários, mudando a coloração de sua pele e olhos. Partiam para cima do Lee. O primeiro o atingia no peito, obrigando-o a levantar os braços para conter o ataque certeiro. Já o segundo, se deslocava para as costas de Izuku, o atingindo com um potente golpe na região, lançando o renegado para uma das cabanas, destruindo-a. A poeira se elevou no acampamento, o silencio, como se a vitória para os mercenários estivesse entregue. O tecido da barraca se moveu, assim como os troncos de madeira seca que a suportavam. Izuku, agora moreno, se ergueu, com sua roupa completamente rasgada. Nos céus, uma atípica nuvem começava a cobrir o sol, levando uma intensa sombra para o local. Nos olhos do Renegado surgia um brilho rose... o brilho de sua aura maligna. — Humanos... sempre... egoístas e vaidosos... eu tentei ser gentil... — Lançou seu olhar para os mercenários, com um potente Sakki.

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Tokubetsu Jonin

Ter 19 Jul - 13:22

— S-Sigri, o que está acontecendo? E-ele não é conhecido por não ser... alguém ruim? — Henu estremecia com o poderoso Sakki que era emitido de Izuku no momento em que a nuvem tapava o sol do Deserto. Henu lutava para manter sua postura e ambos resistiam para que seu Shichi Tenkoho não fosse desfeito, controlando a respiração. — H-Henu, corra, saia daqui... Avise os outros que esse homem está de volta... e... ele é perigoso demais para continuar vivo. Eu irei atrasa-lo. Shichi Tenkoho, Terceiro Estagio... KAI! — Sigri esbravejava a abertura do ultimo estagio da Técnica do Paraiso, emitindo uma aura ainda mais forte do que a da ultima vez. Henu ignorava o pedido do amigo, colocando-se ao seu lado e fazendo o mesmo, explodindo o ultimo nível da técnica assim como Sigri. O brilho roxeado e rose de Izuku ficava cada vez maior, o Renegado levava sua destra até o peito, agarrando o tecido rasgado e o puxando completamente, despindo a parte superior de seu corpo. — O Shichi Tenkoho é uma técnica realmente brilhante. Mas, vocês vão conhecer o verdadeiro poder divino. Hachimon... Tonko... KAI! — A aura rose tomou conta por completo do Renegado, explodindo em uma intensa luz que iluminou a escuridão causada pela grande nuvem que passava pela região. Os homens eram afastados pelo tamanho da energia que era emitida do corpo de Izuku, o deserto era atingido por um intenso vendaval que levantava toda a areia ao redor do corpo do Nukenin. Quando seu brilho sofreu uma pequena calmaria, o semblante de Izuku era completamente assassino, com um sorriso sádico o cobrindo por inteiro, olhos vidrados, como se aqueles homens fossem suas presas. O cabelo levantado e tomado por uma coloração rose indicava que aquele não era mais o mesmo Lee que todos conheciam, mas o Lee que havia nascido da escuridão da perda, um Lee que havia perdido sua esperança na humanidade e se transformou na própria paz que tanto almejava. — Contemplem... Mortais... o poder da Realeza. — Levantou sua guarda.

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Tokubetsu Jonin

Qua 20 Jul - 12:30

A aura sombria de Izuku fazia os mercenários estremecerem em terror, presenciando o surgimento de sua escuridão, vinda da sombra causada pelo esconder dos raios solares. Por mais que ambos os inimigos do renegado possuíssem uma habilidade semelhante a seus Portões de Chakra, o Lee era orgulhoso o suficiente para dizer que aquela técnica era inferior a seu Hachimon, mesmo dominando-a e muitas vezes necessitando usa-la tambem. Izuku avançou com toda sua ira e velocidade, levantando uma cortina de poeira atras de si, escondendo seus primeiros passos rapidos na areia. Os homens levantavam a sua guarda, mas com um tempo falho. Izuku surgia da poeira com sua perna direita levantada, movendo o corpo para o lado, trazendo o membro inferior junto de si, desferindo um chute horizontal que tinha como intenção as pernas de seus inimigos. Henu conseguiu se esquivar, saltando milimetricamente para trás, mas Sigri sofria o golpe e sentia um estalar em seus ossos, sendo lançado alguns metros para o lado, com uma de suas pernas completamente fora de angulação e eixo, quebrada ao meio somente por sentir a força de Izuku. — Ahh.. deve ter machucado... — Brincou, observando-o e indo para Henu. O outro mercenario tentou revidar o avanço do Lee, aguardando que chegasse perto para levantar o joelho e visar o peitoral do mesmo, mas a velocidade atual de Izuku permitia que o guerreiro indentificasse tais movimentos, trocando a força de seus pés para se inclinar rapidamente para a direita, girando, e mudando a direção de seus passos. Seu braço emitiu um brilho ainda maior, fechando os punhos com força, flexionando e contraindo o musculo com todas as energias que possuía. Um golpe foi desferido no queixo de Henu, e este não conseguia suportar a velocidade, e a força que aplicava no golpe, somado, ainda, ao estilo de luta de quebra de ossos. Henu era lançado para fora do acampamento, desacordado. — Henu!! — Sigri gritava, desacreditado que seu amigo havia sobrevivido. Rastejando para tentar fugir, Izuku apenas caminhou para o homem, apontando seu médio, contido pelo polegar. Precisava de apenas um disparo a queima roupa para finaliza-lo. — Morra lo.... — O corpo de Izuku foi consumido por uma estranha fumaça... e desapareceu.

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Tokubetsu Jonin

Qui 21 Jul - 13:13

O corpo de Izuku foi transportado do deserto, consumido por uma intensa cortina de fumaça acinzentada, levado, sem ao menos esperar por isso, para o reino lendário dos dragões, a Ryūjūkyo. Sua aura rose foi desfeita naquele mesmo momento, tanto seu olhar e sorriso se neutralizava, tornando-se aquele olhar ingênuo e infantil de sempre. Coberto pela fumaça, Izuku balançava os braços para tentar expulsa-la dali, mas não conseguia. Até que um rugido ecoou pela Ryūjūkyo, estremecendo a estrutura da montanha, fazendo o coração de Izuku acelerar e toda a fumaça ser expulsa com o vendaval que o rugido criava. A monstruosidade que havia causado aquele abalo alçava voo, cobrindo os céus com sua sombra colossal, até pousar atrás do Renegado, com suas narinas encostadas no corpo do mesmo, ofegando o ar quente dos dragões em suas costas. — Garoto Lee... — Sawagi o chamava com sua voz firme e grandiosa, fazendo o Lee se virar lentamente para olha-lo. — S-Sawagi? Hehe... olá grandalhão! — Um pouco sem jeito, tentava descobrir o real motivo para ter sido chamado até o lar de seus amigos. O líder dos dragões observava o Nukenin, enquanto, no horizonte, uma mancha azulada se aproximava, pousando no ombro de Izuku. — Idiota! FAZEM DOIS... DOIS ANOS! — Pina aparecia enfurecida pelo sumiço do Lee, bicando sua orelha e a puxando. — Ai ai ai, Pina, para para!! — Se contorcia com a dor. Pina se ergueu e pousou na cabeça de Sawagi, que se ajeitava no monte, elevando a postura e parecendo ainda maior. — Você consegue esconder de si mesmo, mas eu, eu consigo ver no seu interior, Izuku Lee. Consigo ver... essa sombra. Seu vinculo com o chakra natural pode ser a solução para aprender a controlar essa fúria. Para isso, irei treina-lo na Arte Sabia dos Dragões... prepare-se para morrer. — Sawagi soprava no Lee, fazendo seu corpo deslizar pela rocha da montanha, chegando próximo de ser jogado morro abaixo. — Sente-se, Lee. — Ordenou, mesmo de forma respeitosa. Izuku cedeu, sentando e cruzando suas pernas, suspirando, da maneira que era acostumado a meditar.

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Tokubetsu Jonin

Sex 22 Jul - 12:17

[Cap — Solo] Respostas BriskEveryBlueandgoldmackaw-max-1mb

Izuku sabia pouco sobre o domínio da energia natural. Sabia apenas, coisas que Pina havia falado em uma de suas viagens com Eru e, por isso, tinha um pouco de noção que aquilo era algo muito poderoso. Como foi pedido por Sawagi, Izuku sentou-se no limite da montanha, a um sopro de ser jogado para baixo ao encontra da morte. — Certo, certo, mas não precisa me olhar desse jeito... rum... — Cruzou as pernas e os braços, fechando os olhos. — Sabemos que você é capaz de sentir a energia natural ao seu redor. E aqui no nosso lar isso ficará ainda mais intenso... — O sábio líder dos dragões explicava o aumento de energia natural em seu domínio, influenciado não só pela natureza, mas pela força dos dragões naquele local lendário. Ao fechar seus olhos, limpar completamente os pensamentos que nadavam por sua mente e esvaziar seu coração de qualquer sentimento que estivesse carregando, bastou o Lee controlar sua respiração para entrar, lentamente, em um estado de transe, viajando em suas memorias, mas, principalmente, sentindo o fluxo natural ao seu redor, como sopro leves do vento, cantos, alguns se assemelhavam aos rugidos de Sawagi, outros com a voz fina e aguda de Pina, mas ainda sim eram equilibrados. Aquela energia apenas rondava o corpo de Izuku, passando por sua pele, mas nunca absorvida. O líder dos dragões conseguia notar isso. — Ele é bom. — Pensou sozinho, mas estava na hora de ensinar o próximo passo. — Você deve agarrar a energia natural. Pense em uma corda, Lee, e puxe com calma para dentro de seu próprio chakra. — Orientou o líder.

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Tokubetsu Jonin

Sáb 23 Jul - 16:47

— O Modo Sábio dos Dragões, é? Acalmar minha escuridão? — Izuku fechou seus olhos e suspirou profundamente, procurando limpar sua mente de quaisquer pensamentos que podia estar fluindo naquele momento. Mas eram tantos que, mesmo com sua calma, era difícil desviar naquele momento. Muita coisa se misturava de uma só vez. Todo o tempo que havia se passado sem noticias de Eru, Altria, Koga, Senki, Yuji e até mesmo do velho Akuma, todo o tempo que não estava presente para ajuda-los, poderiam estar mortos e não saberia. Por mais que isso ainda o assombrasse e alimentasse a aura negativa que crescia em seu interior, tentava se concentrar nos ensinamentos de Sawagi sobre o controle da energia natural. Não poderia ter local melhor para se concentrar na natureza dos dragões do que seu próprio lar, no topo do monte, na presença do líder, com seu corpo emitindo e puxando a energia para auxiliar o Lee. — Pensar em uma corda... — Aos poucos, a mente de Izuku começou a escurecer, tornando-se vazia o suficiente para que apenas as ondulações do chakra natural fossem sentidas, passando por sua pele com o movimento do ar, fluindo, mas não adentrando. Em lotus, as mãos do renegado se abriram, simulando um movimento pequeno de agarrar, fechando-as lentamente e trazendo para próximo de seu abdômen, pressionando, contraindo o corpo para ''puxar'' a energia para si. Por mais que parecesse apenas simbólico, aquilo o ajudava, abrindo seu corpo para a energia entrar. Sawagi percebia imediatamente a facilidade do Lee em faze-lo, se surpreendendo, mas sabendo que o excesso poderia ser fatal, e também que a união desequilibrada poderia trazer a imperfeição. Aos poucos, os dedos do Lee mudavam, seu corpo se tornava escamoso e um par de chifres crescia lentamente.

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Tokubetsu Jonin

Sáb 23 Jul - 19:49

As transformações que atingiam o corpo de Izuku eram o resultado do vinculo de seu próprio chakra com o chakra natural que rondava todo o monte dos dragões. Sawagi observava a transformação e a absorção do Lee, julgando-a e notando sua obvia imperfeição. A equilíbrio correto do Chakra Natural causaria pequenas mudanças visuais em seu usuário, e grandes bonificações em suas capacidades físicas, porem, a forma imperfeita da técnica o transformaria em um típico humano-dragão. Mesmo com a forma inadequada, Sawagi e Pina ficavam impressionados com a velocidade que o corpo do renegado se adaptava a energia natural, demonstrando uma aptidão em se concentrar, muito por conta de sua calmaria. Sawagi se ergueu, elevando sua postura onipotente, preenchendo seus pulmões com o ar lendário de seu lar, acumulando um grande quantia de energia natural, que serviria para retirar a presente em Izuku, como uma forma de livra-lo de seu Estado Sábio Imperfeito. Sawagi soprou, com um rugido ensurdecedor, que alertava todos os dragões do monte, estremecia o corpo do Lee e expulsava o Chakra Senjutsu de seu corpo, retirando sua forma imperfeita, fazendo-o retornar a sua aparência comum. — Hum? Eu senti que estava tão bem! Porque fez isso, Sawaginho? — Abriu os olhos reclamando, ciente de que seu corpo estava em um harmonia com a natureza. — Hahaha! Bem? Chegou um pouco perto, mas estava imperfeito. Se visse sua cara, perceberia a imperfeição do seu controle. Seu corpo precisa estar mais centrado e focado no Senjutsu, assim não se transformará fisicamente em um dragão, apenas absorverá nossas técnicas e melhorará sua habilidade! Tente novamente, e novamente, e novamente! — Se afastou para permitir que o Lee entrasse novamente em transe.

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Tokubetsu Jonin

Sáb 23 Jul - 22:54

— O equilibrio perfeito, Sawagi-sama? — Izuku levou sua mão até o queixo, segurando-o bastante pensativo. Observou, por um bom tempo, o horizonte, apreciando a vista e as nuvens abaixo do pico daquele local sagrado. Sua aura maligna estava aquietada que parecia inexistente em seu corpo. Seus olhos se fecharam e se abriram no mesmo segundo, e sua vista mudava para Kirigakure no Sato, observando-a no horizonte. Naquele momento, Izuku havia entrado em um estado profundo de transe e sequer havia percebido isso, viajando por seus pensamentos e memorias, levado novamente para Kirigakure. Sua aldeia mãe, onde tudo começou. Ao fechar seus olhos novamente e abri-los, o deserto do Vento passou por seus olhos e, das dunas, Sunagakure se ergueu para ele. Duas vilas tão diferentes que tinham um enorme peso em quem o Lee havia se tornado. Ao mesmo tempo que a calma que tais visões traziam para o renegado, ao fechar e abrir novamente seus olhos, a chuva de Amegakure tocou sua pele. Ali, o ódio podia ser sentido com pesar, a raiva, a tragédia do culto jashinista a dois anos atrás. Assim, ele encontrava o equilíbrio entre seus dois sentimentos, sem que um sobressaísse o outro no momento em que sua concentração exigia um foco absoluto. Ao fechar seus olhos, tudo se tornou um branco profundo, a figura loira de Altria no horizonte sorria para ele, Eru surgia como um borrão opaco, tornando-se nítido a cada segundo, os cabelos rosados de Yuji retiravam risos, Senki e sua personalidade, o velho Akuma e seu gosto por batalhas. Aquelas eram as mãos que auxiliavam o Nukenin a continuar seu caminho e a puxarem as cordas do Chakra Natural para dentro de seu corpo. Izuku fazia aquilo naturalmente, permitindo que a energia dos dragões se fundisse a seu próprio chakra. Abriu seus olhos, finalmente, para o mundo real. Seu corpo parecia leve, ranhuras avermelhadas e escamosas surgiam na lateral de seus olhos, e sua pupila havia se tornado um risco escuro. — Yaaa, Sawagi-sama, ele conseguiu! — Pina comemorou e voou para frente do Lee.

— Isso é incrível... eu consigo sentir a energia de todos vocês...— Suspirou, podendo sentir o chakra de todos ao seu redor. Com um sorriso no rosto, Izuku se ergueu, observando a quantia de seres que estavam por perto. — Você é realmente um humano interessante, Izuku Lee. — Sawagi se levantou. — Sua permanência neste local interfere em seus objetivos, deve ir logo. Irei manda-lo para o deserto novamente, e espero que faça o correto... — Sawagi rugiu, abalando o chakra natural de Izuku, fazendo-o regressar de seu modo sábio e ao mesmo tempo ser invocado para o mesmo acampamento onde estava. Henu e Sigri haviam fugido após o sumiço do Lee. — Certo... com este poder a Cabala poderá seguir com força total. Estou chegando, Eru. — Izuku se virou, observando que suas roupas haviam sido perdidas durante a batalha contra os mercenários. Porem, haviam algumas penduradas. Vestiu o traje negro, enrolando uma faixa vermelha em sua cintura e ajeitando seus equipamentos. Rumou, então, para Sunagakure no Sato.