Noite Mais EscuraHatake Rokuro  
Nome: Hatake Rokuro
Codinome: O Professor
Idade: 35 Anos
Afiliação: Ordem Jashinista
Localização: Konohagakure
História: Foi um guerreiro formidável que batalhou em nome de Konoha quando ainda era criança, sendo promovido a Jounin com 9 anos, tendo participado de diversas batalhas épicas, inclusive na Grande Guerra, além muitas missões de Rank-S, ascendendo ao Esquadrão ANBU. xxxxx x xx xxxxx xxxxx xxx xxxxxxxxx xx xxx x xx [TOP SECRET] xxxxxx xxxx x xxxxxxxx xxxxxxxx xx xxx xxxx xxxx xxxx. Em uma das suas viagens, acabou encontrando Kenshin, que lhe falou tudo sobre Jashin e suas filosofias. Com o dinheiro que lhe restava, Rokuro comprou um templo para abrigar todas as crianças órfas que conseguissem receber, treinando-as e lhes dando abrigo, acreditando que nenhuma criança deveria ser enviada para o campo de batalha. É um homem extremamente pacífico e tem um ar jovial, tendendo a ficar envergonhado facilmente, mas quando é convocado para o combate, se torna um homem extremamente frio e sanguinário.

Hatake RokuroA notícia de que Sarutobi Kaden estava em Amegakure no Sato alarmou os Jashinistas, os obrigando a agirem nas sombras. Eles não sabiam se ele era a favor ou contra o jashinismo, mas sendo ele um shinobi de Konoha, era certo que ele poderia agir em favor das ordens recentes de Hikari Takeshi. Fora isso, ainda tinha o fator Sarutobi Katsumi, filha encontrada por Kaden, e que era parte dos Guardiões da Chuva, grupo destronado pela Legião Jashinista. Era por isso que eles estavam se encontrando nos lugares mais escondidos que podiam: casas, fábricas abandonadas, até mesmo debaixo da ponte.

Era aquilo que atraiu duas moças adolescentes para um encontro promovido por um jovem que era conhecido delas: o perigo, a possibilidade de fazerem parte de algo maior. Elas se arrumavam e saiam escondidas dos pais delas, se encontrando na frente de um bar e partindo para o endereço indicado pelo rapaz conhecido. Logo que chegaram, perceberam que ele não estava sozinho: o jovem de vinte e poucos anos estava acompanhado de mais quatro homens, alguns mais novos, outros mais velhos.

- Meninas, que surpresa. Já estávamos prontos para começar a reunião. Que bom que vocês chegaram. Por favor, entrem. - ele as chamou para dentro da casa, trancando a porta assim que elas entraram, algo que não passou desapercebido.

Elas puderam ver a mesa cheia de bebidas, cigarros e algumas drogas alucinógenas, além de símbolos jashinistas espalhados por vários cantos. Eles usavam capas brancas, e algumas tatuagens em homenagem a Jashin que eram mais visíveis por se encontrarem no pescoço e até mesmo no rosto.

- Que horas vai começar o culto? - a moça mais nova e mais baixa questionou o colega.
- Que pressa, mocinha... Nós ainda nem curtimos ainda. Querem beber alguma coisa? - perguntou o jovem, acariciando o seu ombro.
- Nós viemos para nos converter ao jashinismo. Queremos viver para sempre, em um mundo sem dor ou miséria. - disse a jovem mais velha, e mais determinada.
- Olhem elas... Elas querem se converter. - disse um cara de cabelo negro, de rabo de cavalo. Ele parecia ter uns 35 anos, e fumava o seu cigarro. - Elas tão achando que é fácil assim.
- E não seria? - a garota mais velha questionou, fazendo eles rirem.
- Não é assim. Digamos que vocês precisam passar por alguns testes antes de entrarem para a Legião Jashinista. - o líder do grupo avisou. - Queremos saber o quanto vocês aguentam, e o quanto vocês irão pela causa. - sussurrou, pegando uma garrafa de sakê. - Tomem um pouco, podem te ajudar a se prepararem. - ele ofefeceu a bebida para elas.
- Andem logo, não temos o dia todo. - disse um jovem gorducho, alisando a própria coxa.
- Calma, cara. Vamos deixar elas a vontade. - sussurrou o dono da casa.
- E-eu não estou muito confortável com isso. É melhor irmos. - a mais nova e mais tímida disse, dando meia volta e tentando abrir a porta, percebendo que a chave não estava mais ali.
- Agora que vocês chegaram aqui, não tem mais volta. - o homem com rabo de cavalo disse, se levantando da cadeira, assustando as moças. - Tomem um pouco da bebida, e se preparem. - ele avisou.
- No-nos prepararmos pa-para q-que? - a garota quis saber, ficando atrás da amiga.
- Iremos batizá-la no jashinismo. - o rapaz robusto disse com um sorriso safado.

As duas garotas olharam para o colega como se não acreditassem naquele ato tão selvagem. Ele apenas deu um sorriso convencido, caminhando até elas, vendo elas se encolherem, até cairem juntas no sofá.

- É assim que as coisas são. É por isso que estou dizendo para beberem um pouco. Irá ajudá-las a relaxar. - avisou, estendendo a garrafa.
- Quer saber? Enfiem isso no rabo de vocês. Abram a porta para a gente ir embora! - a jovem mais corajosa se levantou, segurando a mão da amiga. Antes que pudesse fazer alguma coisa, o dono da casa logo a empurrou no sofá.
- Então vocês vão dificultar as coisas, não é? - ele falou de um jeito mais ríspido. - É, galera, não tem jeito. Vamos ter que sermos mais brutos mesmo. - avisou.
- Vamos embebedar elas primeiro, para ficar mais fácil. - um rapaz mais sádico sugeriu, deixando as garotas apavoradas.
- Se querem saber... Vocês só tornaram as coisas mais divertidas. - o "colega" delas sussurrou com um sorriso no rosto.


De repente, a porta se abriu com um chute, seguido do som de uma trovoada, enquanto o vento balançava as cortinas. Naquele instante, todos olharam para a porta e viram um homem caminhando para dentro do ambiente, enquanto uma dezena de pessoas encapuzadas esperavam do lado de fora. Os cinco rapazes o reconheceram imediatamente: era Hatake Rokuro, o braço direito do Pastor, e que não tinha cara de bons amigos para eles. Naquele instante, as suas espinhas gelaram, pois sabia que algo estava prestes a acontecer... Com eles.

- O que acham que estão fazendo com essas pobres moças? - questionou Hatake Rokuro.
- Senhor, nós- - o rapaz tentou se explicar.
- Acham mesmo que eu preciso que me respondam? Vocês estavam tentando abusar essas moças, não estavam? - ele tirou o óculos, limpando-o com um lencinho. - Isso é contra as regras. Não aos abusos, não aos roubos, não as mortes por coisas banais. Vocês iriam dopar essas meninas e usá-las em nome de Jashin? Isso é grave. São pessoas como vocês que deturpam a nossa causa, e isso eu não posso deixar passar... - sussurrou Rokuro, colocando os óculos de volta. Ele se virou para as moças e colocou um sorriso amável no rosto. - Meninas, por favor, vão lá para fora. Os jovens que estão lá fora, os verdadeiros jashinistas, irão cuidar de vocês, e eu prometo que eles não farão nenhum mal a vocês. Podem ir. - pediu carinhosamente.

Ele não precisou de muito para convencer as moças, que rapidamente se levantaram do sofá e foram embora. Um dos jashinistas lá fora fechou a porta imediatamente, e a expressão de Rokuro mudou. Seu rosto estava sombrio, e ele fitava os cinco homens ali na sua frente.

- Acharam mesmo que poderiam continuar com isso? - Rokuro semicerrou os olhos. - Vocês  realmente passaram dos limites... - sussurrou.
- Por favor, nos perdoe. - pediu aquele rapaz, o líder do bando e o orquestrador daquele esquema asqueroso.

Rokuro olhou para o rapaz por alguns segundos, ficando frente a frente com ele. O arauto do Pastor sorriu, colocando a mão esquerda no seu ombro, fazendo uma leve carícia em seu rosto. De repente, o seu braço direito brilhou, se transformando em uma espada roxa afiada, na qual ele usou para cravá-la no coração do rapaz, vendo os seus olhos se arregalarem.

- Não, eu não perdoo vocês. - Rokuro respondeu, arrancando o braço do coração do rapaz.
Ele então ergueu o braço direito aberto, fechando o punho e elevando a sua energia até ela tomar conta da sala toda, gerando um clarão que iluminou toda a casa, seguida de gritos de dor e pavor. Aquele espetáculo durou uns cinco segundos. Dez segundos depois, Rokuro abriu a porta do local, caminhando até o grupo de jashinistas que o acompanhava, onde uma mulher mais velha acalmava as moças. O silêncio tomou conta quando Rokuro chegou.

- Meninas, eu quero pedir perdão em nome do Pastor por terem passado por essa situação horrenda. Nós garantimos que não somos assim, e que tudo o que queremos é mudar o mundo. Se vocês aceitarem, queremos que venham conosco e conheçam mais sobre nós. - disse com um sorriso. Ele era tão magnético que as moças ignoravam o braço coberto de sangue do homem. - Nós sabemos que o mundo é cruel e que muitas coisas horríveis acontecem, mas precisamos que o mundo inteiro entenda... Nós não somos monstros. - sussurrou.