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Liev

Chūnin

Após o episódio na biblioteca onde casualmente adquiri conhecimento acerca das técnicas espaço-temporais, chegou a vez de desenvolver minha própria técnica desse cunho. Com isso em mente, obviamente não poderia tentar algo assim em plena luz do dia dentro do vilarejo; calhava a mim deixar as fronteiras de Sunagakure e treinar em seus arredores, onde teria privacidade e espaço suficiente para isso.

Em passos largos e decididos, meus longos fios loiros esvoaçavam com as lufadas de vento que por mim passavam em meu ritmo acelerado. Estava com pressa, ansioso para desvendar os mistérios que ainda sequer arranhava a superfície. "Com uma carta destas na manga, serei muito mais forte do que sou agora." Como de praxe, meu pensamento mirava o poder, apesar de enxergar as inúmeras possibilidades que uma habilidade dessas trazia para mim.

Galgando por entre os paredões rochosos de Sunagakure, em seu corredor estreito e calorento, acenei para os guardas enquanto me retirava brevemente. —— Estarei de volta em breve, não me demorarei. —— Alertei aos compatriotas, que acenaram de volta sem retrucar. Éramos todos Chunins, e embora eu houvesse recém sido promovido, tinha certa confiança com os meus iguais. "Me distanciarei o máximo possível, não quero que ninguém veja o que estou fazendo."

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Liev

Chūnin

Ter 22 Mar - 23:11

Tomando distância do enorme corredor, escondi-me entre as inúmeras dunas do deserto abaixo de um sol intenso. Para tornar a situação menos desconfortável, achei por bem diminuir a temperatura do ambiente em alguns graus, em prol de minha própria sanidade. —— Esse calor é incômodo. —— Assim que a temperatura regulou-se, realizei um pequeno selo de mão e congelei o ar para formar um guarda-sol gélido e uma cadeira.

A sombra projetada pelo guarda-sol foi onde deixei a cadeira e sentei-me. Era uma cena realmente esquisita de se ver em meio às dunas, mas eu pouco me importava, não havia plateia.

Sentado ali, por onde quer que olhasse somente via areia e nada além disso, era um lugar reflexivo no entanto. Encostando as costas e a cabeça na poltrona de gelo, um tanto desconfortável mas que servia ao seu propóstio, comecei a maquinar ideias sobre o que faria com o conhecimento que havia adquirido. —— Técnicas Espaço-Tempo... como farei para criar uma? —— Por mais que esforçasse minha mente, não era uma coisa simples de se pensar.

Não importa como visse, tudo que vinha a minha mente era realizar um movimento instantâneo de um ponto a outro, um "salto espacial". Mas isso era simplesmente o esboço, como faria isso era o xis da questão.

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Liev

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Qua 23 Mar - 8:46

Resolvendo tomar alguma ação ao invés de somente pensar, fechei minhas pálpebras e comecei a canalizar meu chakra. Em minha mente, visualizei uma espécie de "buraco de minhoca" no tecido espacial, que me sugaria dessa posição para uma outra.

"Muito vago..." Pensei imediatamente, cortando minha concentração. Bufei, irritado, balançando a cabeça.

Ouvi um ruído de passos vindo da minha direita, que foi crescendo gradativamente até que emergiu das dunas um homem de cabelos grisalhos e expressão desesperada. Em primeiro momento, estranhei, mas ao olhar para mim o homem mudou sua rota ao meu encontro. "Socorro! Por favor, me ajude!" Gritava o homem.

—— O que houve, homem? —— Ele parou para retomar o fôlego quando parou em minha frente. "Estão atacando o vilarejo de onde eu venho... um grupo de bandidos! Nos ajude!" Suspirei pela interrupção do meu treinamento, mas ao julgar pela aparência do velho, que arquejava para sobreviver, decidi ajudá-lo.

—— Certo, em que direção fica esse vilarejo? —— Ele apontou ao se virar de costas e, quando retornou o olhar para trás, eu já não estava mais lá. Em máxima velocidade me desloquei para a direção apontada, queria resolver esse assunto o mais breve possível e retornar ao meu treinamento.

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Qua 23 Mar - 12:52

Minutos correndo entre as areias infindáveis com meu manto negro esvoaçando junto dos longos fios loiros do meu cabelo, finalmente achei a dita vila. Não havia sinais claros de confronto em sua entrada, no entanto, não havia ninguém. "Onde estão todos?" Questionei de imediato.

Como não havia ninguém para me barrar, adentrei casualmente, reduzindo o passo enquanto analisava meticulosamente os arredores por onde passava. Nenhum mísero sinal de vida. —— Mas o que está acontecendo aqui? —— Confuso, comecei a supor que era uma pegadinha, ou na pior das hipóteses, uma armadilha.

Imediatamente levantei guarda, não literalmente, mas aguçando meus sentidos para reagir caso necessário. —— Sate, sate... —— Continuei a galgar vila adentro, entrando cada vez mais profundamente no território desconhecido.

Conforme meus passos se somavam, ouvi um ruído familiar, um som metálico. "Espadas" Disparei na direção do ruído, com as mãos por dentro do manto negro. Os sons estridentes foram se intensificando gradualmente, até que por fim pude ver sua causa. Um confronto aberto acontecia em plena luz do dia em uma praça, de um lado um grupo de... mercenários? Bandidos? Não havia como ter certeza. Do outro, aparentes moradores, a julgar pelas vestimentas.

Uma multidão os cercavam, ao mesmo tempo preocupados e também vigorosos torcendo pelos seus campeões.

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Qua 23 Mar - 16:54

Eram três de cada lado, o "time" dos aldeões portavam espadas de qualidade duvidosa e estavam visivelmente nervosos, enquanto o time dos atacantes/salteadores portavam armas mais bem polidas e exibiam um sorriso confiante, como quem sabia o desfecho que aquela cena teria.

Observei de canto, não interferindo ainda afim de analisar melhor a situação. Atrás do grupo de salteadores, estavam alguns moradores, mulheres em sua maioria. "Nos devolvam nossas filhas!" Gritou um dos aldeões. "Infelizmente não poderei fazer isso! Uma dessas valerá muitos ryous se eu vender pra um desses senhores feudais!" Franzi o cenho mediante às declarações ali ditas, eram acusações sérias ao mesmo tempo que suas atitudes eram desumanas.

"Pretendem vender pessoas como escravos? Que baixo." Pensei, cruzando os braços. O duelo continuou, entre açoites e zapeados das espadas, ferro contra ferro e faíscas disparando para todos os lados. A batalha permaneceu equilibrada por alguns instantes, até que um dos salteadores acertou um corte diagonal no peito do seu inimigo. O baque fez a coordenação do time ruir e assim, perderam o balanço de forças. —— Tsc. Se eu não interferir agora, irão todos morrer. —— Dando um passo a frente, preparei-me para adentrar.

O ar ao meu redor repentinamente começou a ficar mais gelado, a temperatura caía rapidamente e o chão abaixo dos meus pés congelava a cada pisada. Notando a repentina mudança de ambiente, os salteadores começaram a se entreolhar e procurar por respostas. "Hora de mostrá-los um pouco de bons modos."

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Qua 23 Mar - 23:36

O gelo abaixo de mim se alastrou para frente e tomou o campo de batalha usado pelos seis combatentes, seus pés ficaram presos entre os cristais azulados, tanto os aldeões quanto os forasteiros foram afetados e ficaram imóveis. —— Yare Yare. —— As palavras entoaram de minha boca juntas de um sorriso debochante.

De imediato, o grupo de bandidos praguejou em minha direção. "Quem é você, maldito?!" Um deles até mesmo atirou sua espada contra mim, e ela me atingiria de certo, se eu não desviasse com um salto lateral em uma velocidade que superou a do arremesso. —— Eu sou aquele que irá por fim no esquema medíocre de tráfico humano. —— Disparei com uma expressão séria e visivelmente irritada.

"Ah, entendi, você quer bancar o heróizinho, não é?! Vai pagar por isso!" Um deles fez alguns selos e moldou o solo rochoso para quebrar o gelo. "Hm, parece que eles possuem alguma habilidade ninja, afinal." Pendi a cabeça para o lado e o queixo levemente para cima, analisando-os por um instante.

—— E então... vão ficar parados? —— Provoquei-os, estampando um sorriso arrogante. "Arrrgh, maldito! Homens, ataquem-no!" Então o trio se preparou para atacar-me, enquanto os três aldeões permaneciam imóveis no gelo. "Ei, nos tire daqui!" Um deles gritou. Olhei de canto e suspirei, decepcionado. —— Acalmem-se, fiquem aí e assistam. —— Foi tudo que respondi.

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Qui 24 Mar - 10:07

Conseguinte à provocação que lancei, o trio de forasteiros se organizou para um ataque em trio. Um deles estava na retaguarda, o que havia lançado sua arma contra mim e o mesmo que havia feito a técnica de terra; os outros dois ainda estavam armados.

A dupla dianteira avançou em um salto único para evitar contato com o gelo e ambos tentaram me atacar pelos flancos, um pela esquerda e outro à direita. —— Patético. —— Indaguei. Sem qualquer necessidade de selos, dois pilares de gelo ergueram-se do solo e frearam a aproximação e o ataque dos rapinantes, contrapondo-se entre mim e suas espadas.

Mas a ofensiva deles ainda não havia acabado, pois o último que estava na retaguarda havia terminado de realizar seus selos e balbuciou algo que não ouvi, mas bateu sua mão no chão e o solo ao meu redor começou a retorcer-se para me afundar e soterrar. —— Isso foi inteligente. —— Admiti, sorrindo.

—— Mas... Lamento, não. —— Tecendo enfim alguns selos, duas paredes maciças se ergueram ao congelar o solo ao meu redor. Uma surgiu abaixo de mim e me propulsionou para cima e a segunda surgiu à minha frente para outra finalidade. Já no topo da parede, saltei para fora do raio do soterramento e as duas paredes colidiram uma com a outra, empalando entre seus espinhos e esmagando os dois atacantes que ainda estavam por lá.

—— É, isso que acontece quando atacam sem pensar. —— Olhei de canto para o sangue escorrendo pelo gelo e voltei meu olhar para o último que sobrou. —— Só resta você. —— A aflição do homem era visível em sua expressão. Manipulando o ar frio ao seu redor, criei uma única estaca de gelo atrás de sua posição, que avançou sem aviso prévio e perfurou sua carne e ossos bem no centro do seu peito.

Seu sangue pulou pela boca e escorreu pelo pescoço até o peito, se somando com o sangramento criado pela cratera feita em seu corpo. —— Vocês escolheram o ramo errado para trabalhar, que azar. —— Meio que ironizei a situação, enquanto o homem caía e fechava seus olhos para sempre.

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Liev

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Qui 24 Mar - 15:34

Alguns momentos após, o homem que havia me notificado da situação apareceu entre a platéia e seus aplausos, todo o gelo se desfez e desativei quaisquer técnicas que ainda vigoravam, libertando os três civis presos.

"Filha! Você está bem?!" Ele correu para abraçar sua filha, que estava entre as raptadas, e todos os outros pais e mães, maridos fizeram o mesmo. —— Parece que meu trabalho está feito aqui, se me permitem... —— Estava dando as costas para ir embora quando ouvi um chamado.

"Espere! Disse o velho, se aproximando de mim com a filha atrás. "Você nos salvou, salvou todos nós. Como podemos lhe agradecer?" Perguntou. Apenas sorri, imaginando que não havia como pudesse me retribuir.

—— Bom, a menos que vocês saibam me ensinar técnicas espaço-tempo, não há nada que possam me dar a não ser sua gratidão. —— Entonei a frase com uma leveza, para não parecer tão bruto em minha expressão. "Hm, eu não sei sobre isso... Mas conheço alguém que sabe!" Disse o velho. Arqueei uma sobrancelha, atônito. "Não é possível." Ele deixou o lugar por alguns instantes e procurou alguém entre a multidão.

Minutos após, ele retornou com um senhor de idade, que se apoiava em uma bengalha e quase não se via os olhos. "Ele pode lhe ajudar." Disse o homem. Curioso, mas duvidando de que ele me serviria de algo, me aproximei e perguntei por mim mesmo. —— Senhor, você conhece algo sobre Jikukan Ninjutsu? —— Fui acertivo.

"Aaaah, sim... já ouvi falar sobre esse tipo de habilidade. Veja, meu neto foi um ninja no passado e usava de uma habilidade que o transportava de uma marca para outra, a marca se parecia com uma mancha preta. Depois que ele morreu, não tivemos mais ninjas por aqui..." O acaso era mesmo interessante, encontraria minha resposta em uma vila tão desconhecida?

—— Isso! Me conte mais sobre isso! —— Não pude conter a empolgação. "Venha comigo" E assim segui ambos, o velho e o homem até uma casa mais afastada.

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Liev

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Sex 25 Mar - 13:06

Seguimos nós três até uma cabana mais distante, era de aparência simples mas aconchegante. "Essa é minha casa, onde meu neto morava também. Ele vinha me visitar quando tinha alguma folga do trabalho como shinobi" Declarou o velho.

—— Aliás, me perdoe a falta de educação. Eu me chamo Jugram, qual o nome de vocês dois? —— A empolgação me fez esquecer os bons modos, mas havia corrigido isso. "Eu me chamo Yoru, e o ancião se chama Koro" Disse o homem que me achou no deserto.

Adentramos à casa e o velho buscou um diário, parecia ser do seu neto. Ele entregou-me com um olhar pesaroso, parecia ter muita saudade do neto. "É minha única lembrança dele, tenha cuidado... Mas nesse diário ele anotava tudo." Tomei o diário em mãos com o máximo cuidado, em respeito ao sentimento do ancião.

"Sabe, eu também fui um ninja na minha época. Depois que me aposentei, meu neto quis seguir meus passos... Você é um rapaz talentoso, assim como ele era, e educado. Eu gostei de você, tenho certeza que será um grande ninja." Ele declarou. Suas palavras eram mais do que eu merecia, mas agradeci inclinando a cabeça.

Enquanto eu lia, encontrei todo o processo de aprendizado do rapaz sobre a técnica. —— Achei... —— Ele não havia deixado instruções, mas contou como aprendeu desde o primeiro momento, então era como um manual sem passo a passo.

—— Se importa se eu levar este diário para fora por algumas horas? Quero tentar fazer o que ele fala nas páginas... —— O aceno do velho disse que não se importava, então fui para fora e sentei-me em um pedaço de rocha.

Passei horas e horas lendo e replicando os passos que continham no diário, tendo algum progresso. O velho havia se sentado na porta de sua casa e me observou por todo o processo, parecia torcer por mim.

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Liev

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Sex 25 Mar - 17:05

Horas e horas foram gastas ali, lendo e relendo os manuscritos do neto de Koro. Entendendo os pormenores e decifrando as entrelinhas, ainda assim, muitas lacunas ficavam e dependiam exclusivamente do meu intelecto para criar soluções cabíveis e preenchê-las.

Inúmeras tentativas foram realizadas e, como esperado, fracassadas. Koro observava tudo de longe, sentado em sua cadeira de balanço na varanda de sua casa.

Apesar da aldeia ser desértica, não era de todo o mal. Alguns, como Koro, conseguiram criar pequenos reservátorios de água e até pequenas piscinas ao redor de sua casa para manter a temperatura mais agradável.

Vez ou outra, o velho buscava um copo de água e sentava-se enquanto me assistia tentar reproduzir a técnica de seu neto. Certa vez, em uma de suas voltas pela casa, ele trouxe dois copos de água e entregou um a mim. "Pegue, jovem, a água irá refrescar sua mente." Aceitei a gentileza e bebi rapidamente o recipiente. "Acho que está precisando de uma mãozinha aí, não?" Ele disse entre um sorriso quase sem dentes.

"Acho que está lhe faltando um... poder extra." Ele indagou. Fiquei confuso com a declaração, talvez me faltasse mesmo a habilidade para isso. —— Será que ainda é cedo para mim? —— Suspirei. "Talvez, mas podemos resolver isso." Olhei pensativo para o mar de areia à minha frente, repensando o que poderia estar errado.

Quando o fiz, senti um grande beliscão em meu pescoço que ardeu de imediato. Não vi como ou o que aconteceu, mas olhei de sobressalto para o velho que me encarava ainda com um sorriso.

Minha reação foi apalpar o lugar onde senti a dor, quando olhei para minha mão, vi o sangue escorrer entre os dedos arregalei o olhar. —— Mas o quê... O que você fez?! —— Indaguei o velho, em guarda.

"Acalme-se, acalme-se. Vá, tente novamente fazer o que estava fazendo." Ele riu, com uma risada gagá típica de um ancião. De fato, eu me sentia diferente, como se houvesse uma energia extra fluindo por mim.

Apontei minha mão para o solo e concentrei-me, ignorando a dor sentida e buscando canalizar e mesclar minha energia com aquela força estranha que fluía.

O resultado não poderia ser diferente.
Havia dominado a técnica.

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Revouv

Tokubetsu Jonin

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Sáb 26 Mar - 0:04

Player: @Liev.
Situação: Aprovado.
Considerações: -
Recompensa: Habilidade única Jikūkan Ninjutsu: Tsumeato e a habilidade secundária Juinka: Chi no Juin.

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Yukikitsune Kaonashi

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