[Filler (+16)] Anatomia Humana

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[Filler (+16)] Anatomia Humana
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Raves

Tokubetsu Jonin

Sáb 12 Mar - 23:18

Kurohime Aburame

Anatomia Humana
Falas | Pensamentos | Técnicas

Fazia algum tempo desde que Kurohime sentia uma grande necessidade pelo conhecimento acerca da anatomia humana, para as mais diversas finalidades. Em suas últimas missões a mulher percebia que seus adversários ou eram mortos com extrema facilidade ou demandavam muito tempo para que fossem subjugados, assim, todos os casos lhe aborreciam pela falta de "entretenimento" que eles proporcionavam ao seu velho "hábito de diversão". Ela não era uma amadora, mas também sentia não ter o conhecimento necessário do que fazia, ao menos não o suficiente para conseguir os resultados que desejava, e buscando adquirir a experiência que lhe faltava procurou ajuda com alguém de sua confiança.

Seu pai, antigo chefe da extinta tribo do Norte pertencente ao Clã Aburame, usufruindo das conexões que possuía entre os membros da alta hierarquia da vila, concedeu-lhe o suporte e os instrumentos que viriam a serem precisos, além de começar a passar-lhe instruções de como proceder cada etapa do aprendizado. O homem na casa dos quarenta anos tinha domínio sobre o corpo humano, possuía entendimento do assunto e compreensão do que falava, sendo ele também quem tinha passado o básico para Kurohime e desenvolvido o "hábito" distorcido na garota, agora, também seria ele mesmo quem estaria finalizando de repassar todo conhecimento para a jovem Aburame.

O início dos estudos, como qualquer outro, baseava-se primeiramente na teoria antes da prática, sendo preciso que Kurohime expandisse seu conhecimento sobre o corpo humano muito além do básico senso comum. Seu pai trazia uma caixa de pergaminhos modernos da biblioteca central e a entregava para sua filha que rapidamente averiguava o já esperado conteúdo em seu rótulo: Atlas de Anatomia humana. O volume de cada pergaminho deixava a mulher apreensiva, no entanto, quando seu pai adicionou o desafio, "Terminando a leitura, sua única atividade será refazer todo atlas e seus registros.", a Kunoichi ficava ainda mais abismada, porém excitada, a cumprir tamanha pesquisa que seria quase uma autotortura consigo mesma.

Começando do princípio, no primeiro pergaminho, ela encontrava uma ilustração extremamente detalhada e bastante perfeccionista de um corpo humano inteiro e seu interior, sendo basicamente uma introdução geral do assunto que seria abordado. Sua curiosidade e interesse antecipados faziam a mesma prestar muita atenção mesmo nos pequenos trechos que explicavam superficialmente cada parte daquela estrutura antes de se aprofundar em todas elas uma por uma nos pergaminhos seguintes. Partindo de uma ilustração, geral e superficial, do corpo humano a sequência vinha para a demonstração de uma cabeça e seu interior, com pequenas indicações e minuciosas descrições de cada elemento constituinte e sua função naquele complexo de sistema interligado; o mesmo acontecia seguindo para o pescoço, tronco, e depois os braços e mãos direitos e esquerdos, igualmente as pernas e pés também direitos e esquerdos.

Prosseguindo seus estudos, com o pretexto do anterior em mente, Kurohime desenrolava mais pergaminhos e encontrava mais ilustrações e textos semelhantes, no entanto, estes demonstravam maior profundidade em relação aos sistemas biológicos do corpo humano. A sustentabilidade do sistema esquelético, quais condições e substâncias melhoravam ou prejudicavam seu desempenho e sua estrutura; depois os sistemas muscular e o tegumentar, que possuíam funções complementando uma a outra nos tecidos da carne e da epiderme; os sistemas circulatório, nervoso e endócrino, com suas ilustrações demonstrando pontos específicos pelo tronco e cabeça, respectivamente; até o conjunto finalizar todo seu complexo com os sistemas respiratório, digestório e urinário, esclarecendo mais detalhadamente o processo de suas funções fisiológicas.

Passavam-se horas e horas de estudo contínuo, muito facilmente, e certamente precisaria de mais dias além disso para conseguir não somente absorver como também compreender toda aquela informação maçante e exigente, sendo o mais importante de tudo entender como todo o inteiro funcionava para que o tempo e os esforços colocados nesse estudo fossem válidos. Enquanto isso, Kurohima seguia o compromisso de redesenhar toda anatomia humana como a ilustrada nos pergaminhos e transcrevendo cada trecho de informação para o novo livro, garantindo assim que memorizasse cada pequeno canto de página daquele volumoso atlas.

[...]

Mais um período de tempo se passava, e após conseguir recopiar todo atlas de anatomia, chegava finalmente o momento de Kurohime aplicar seus novos conhecimentos em prática. Na delegacia interrogativa de Sunagakure, ela auxiliada por seu pai conseguia acesso a uma dupla de criminosos recentemente condenados a morte, acorrentados e com chakra selado, ganhando alguns equipamentos e uma roupa extra para o que estava prestes a seguir daquele ponto, onde somente a Aburame estaria a sós com seus novos "colegas de prática".

— Oh, queridos! Vejamos o que temos aqui. — Dizia anunciando sua presença para a dupla, enquanto fechava a única saída do pequeno cômodo atrás de si. Uma entonação divertida também era perceptiva em sua voz. — Apresentando-me, sou Kurohime Aburame, estarei trabalhando aqui com vocês hoje para uma avaliação de pesquisa, espero contar realmente com vo-

— Hahahahahaha! Parece que Sunagakure está realmente desesperada, mandaram outra vadia para interrogar a gente, irmãozão!

Falava uma segunda voz feminina, com seu tom risonho interrompendo e ignorando a fala da Aburame, direcionada ao único homem presente e também acorrentado na sala. Apesar de sua condição não estar das melhores, provavelmente de interrogações anteriores, a mulher era naturalmente charmosa tanto de corpo quanto de rosto e seus cabelos em tons verde-água davam-na uma beleza ainda mais exótica as suas feições.

— Hmm, chega a ser deprimente o quão fundo uma vila tão grande no passado está atualmente, até os ninjas se tornaram mais incompetentes.

Retrucava o homem, claramente desinteressado de tudo que estava a sua volta, mas, não deixando de acompanhar os insultos de sua irmã. Semelhante a sua parente, senão pior, o físico do rapaz demonstrava sinais claros de espancamento, mas nada forte o suficiente para criar hematomas deformados na epiderme. Seu rosto e corpo não era tão belos quanto o de sua irmã, porém os cabelos verdes mais escuros e sedosos confirmavam vulgarmente a genética entre ambos.

— Minha nossa! Considerando a posição de vocês, parecem que estão de bom-humor, gosto disso! — Continuava seu jeito alegre, por mais um pouco, enquanto levava suas mãos para trás da cintura e formava um estranho gesto fora da visão dos irmãos. Na sequência, sua atenção voltava exclusivamente para a outra mulher de maneira sugestiva. — Aliás, eu gostaria de começar por você! Uma mulher madura e linda assim não é uma oportunidade comum que venho de encontrar... Você faz bastante meu perfil, sabia?

— CREDO! Passe suas mãos nojentas longe de mim, sua puta depravada! Eu não jogo no mesmo time que o seu! — A mulher disparava enfurecida, com um leve toque de veneno na entonação, entretanto, quando estava prestes a continuar seus insultos percebia a repentina falta de algo muito importante.

— Poxa, não fala assim comigo... Eu fico animada muito fácil, hehehe... — Um sorriso malicioso crescia gradativamente em seus lábios, chegando mais perto da garota com suas mãos ainda atrás da cintura e seus olhos mais sugestivos para cima do corpo da outra. — Existem muitas coisas que os homens não são capazes de oferecer... E estou mais do que disposta a lhe mostrar isso, minha querida. — Vários besouros começavam a surgir através de seu rosto em seguida, percorrendo arrastadamente pelo semblante tendencioso da Aburame. A visão daquela cena enojava e perturbava mais ainda a mulher de cabelos aquosos, mas essa não conseguia gritar uma única palavra para tentar afastar sua atacante; no entanto, para sua sorte, seu irmão veio ao seu socorro.

— Se você encostar um dedo na minha irmãzinha dessa maneira, eu juro que vou te MATAR! — Uma ameaça explosiva repercutiu no pequeno quarto, seguido de um tremendo e estranho silêncio que apenas era quebrado pelo início de uma risada por parte de Kurohime. — Oh, você jura que vai me matar? Tem certeza disso? — Questionava a mulher provocante. — Mais do que certeza, sua vagabu- — O homem, ainda irritado, até tentou rebater a Kunoichi abusada, mas, falhou em continuar a dizer quaisquer coisas, surpreendendo-se com pavor ao perceber que...

As vozes de ambos irmãos tinham sido tomadas e, mais precisamente, seladas; Kuchi no In no Jutsu!

— Hah-hahahaha! É realmente uma tristeza que eu não possa continuar ouvindo seus gritos, mais alguns insultos e outros gemidos que estarão por vir! Esse quarto não é a prova de som e eu não quero ter maiores problemas! — Dizia perigosamente, com sua alegria inicial sendo distorcida a uma expressão eufórica de sádica, mostrando um sorriso que se estendia de orelha-a-orelha. — Vamos começar a nossa pesquisa! Aliás, eu realmente gostaria de brincar com você antes, minha querida... Porém, não me levem a mal, não gosto de plateia na minha diversão, então enquanto eu começo com seu irmão vou puni-la um pouco pela ignorância do começo... No mais, aprecie a visão. ♡

Ao terminar sua última frase, com suas mãos e boca livres, Kurohime avançava contra os lábios da mulher angustiada e forçava um prolongado beijo. Para maior desespero da condenada, os besouros que circulavam pelo corpo da Aburame eram passados ao seu com os leves toques da Kunoichi, levando questão de poucos segundos até os insetos envolverem grande parte de sua epiderme e começarem a esfolarem a mesma. Kikaichū no Jutsu!

Seguindo para o homem, que assistia impotente toda aquela cena de tortura incrédulo, abruptamente, Kurohime utilizava de sua máxima força e velocidade ninjas para desferir um soco direito no estômago dele – levando-o a rugir para frente de dor – e consecutivamente enviar um golpe de palma aberta na boca do homem, o fazendo engolir um pequeno comprimido no processo.

— Não gosto de nada muito precoce, entende? Quero que você dure bastante nisso! — Explicava brevemente, com seus olhos sádicos encarando o torso desnudo do prisioneiro, enquanto sua direita puxava uma Kunai da bolsa com uma velocidade bastante lenta...

... E sem esperar menos, num avanço intenso de força e velocidade, a mulher cravava sua lâmina no lado direito do peitoral do rapaz e a empurrava profundamente contra sua carne, fazendo o sangrar muito rapidamente. O homem abria a boca para exclamar de dor e espernear seu sofrimento, mas nada saía de suas cordas vocais. Segurando a Kunai com as duas mãos firmemente, a Kunoichi então fazia um grande rasgo de cima para baixo no torso do homem, abrindo uma tremenda fenda de seu peitoral direito até a cintura do quadril, assim levando ao corpo a jorrar uma imensa quantidade de sangue numa velocidade assustadora. Um ser humano normal já teria morrido em instantes com tamanha perda de sangue, no entanto, a droga que a mulher tinha o forçado a tomar parecia ter efeito justamente para prolongar o sofrimento do condenado.

— Quando os nossos últimos suspiros deixam nossos lábios ♪ Algo novo começa a entrar em nossos corpos ♪ As moscas vêm e começam a se alimentar de nossa podridão ♫ Elas então se enterraram em nós e põem seus ovos ♪ Para que seus filhos possam participar da festa de seu nascimento ♪♫

— Quando as larvas aparecem, elas engordam e ajudam a retornar à terra ♪ Elas fazem casas em nossas veias e refeições em nossas peles ♪ As larvas sempre estarão lá... ♫ Elas estão lá se tivermos um funeral ♪ Elas estarão lá se formos esquecidos no mundo ♪♫

A mulher cantarolava, numa entonação divertida e contagiante de se ouvir, enquanto passava o tempo extraindo os órgãos do interior do corpo ainda vivo. Kurohime começava pelos que ela sabia que seriam menos vitais, ou os que pelo menos não levariam o sujeito a morte instantaneamente, e realizava essa operação de maneira lenta e dolorosa propositalmente, ferindo as entranhas ocasionalmente com sua ferramenta de corte, divertindo-se enquanto observava as reações extremas do homem que rapidamente se tornava empalecido. A mesa vazia ao seu lado ia se preenchendo conforme a Kunoichi organizava suas extrações: olhos, fígado, intestino, bexiga, rins, estômago, tireoides, pulmões, coração e, por fim, o cérebro.

— Enfim, terminamos! Muito obrigado pela sua ajuda, fico contente que tenha decidido cooperar quando chegamos lá pra metade! — Dizia agradavelmente, virando seus olhos para o semblante sem vida do condenado. — Minha nossa, que bobinha eu sou... Depois que o sistema respiratório foi comprometido, junto a imensa perda de sangue, não existiria droga no mundo que o fizesse continuar vivo sem ter um colapso de overdose! Hahaha! — Sádica, uma risada de puro sadismo ecoava daquela tão suave e alegre risada. Quando se virava, finalmente, para averiguar a condição da mulher que tinha deixado para o final, encontrava a mesma ainda viva... O momento de euforia tinha chegado.

— Então, minha querida, gostaria de ouvir sua bela voz elogiando-me do meu trabalho. — Zombava, ainda com seu tom sugestivo na voz, chegando mais uma vez próxima a condenada prisioneira. Os insetos tinham danificado e muito a pele da mesma, sendo visível que muitas regiões do rosto, tronco, braços e pernas já não possuíam boas partes da epiderme, porém nada que fosse suficiente para levar a mulher ao óbito pelo choque.

— Pelo que vejo, seu corpo ficou MUITO mais sensível ao toque agora, poderia me dizer o quanto isso te machuca? — Questionava, vagarosamente ainda mais perto. — Ei ei, responda-me. O gato comeu a sua língua, foi? — Levantava sua destra para o queixo estragado da moça, puxando-a para mais perto do seu, encarando diretamente nos olhos da moça que já não conseguiam mais chorar pela tortura de horas consecutivas. — Bem, que tal nós começarmos nossa brincadeirinha então? Achou que eu tinha esquecido? Eu sou uma mulher de palavra, hehehe. — Por fim, colocava seus lábios bem próximos ao ouvido da condenada, enfim cochichando. — Depois disso, vou começar a dissecação do corpo, ainda preciso entregar seus órgãos e os de seu irmão para o hospital da vila, mas não se preocupe, caso tenha sorte, você irá morrer ainda durante nossa diversão entre meninas. — Finalizava, prosseguindo com o que então tinha sugerido desde que havia entrado naquele cômodo, e ao final dessa experiência...

Kurohime Aburame tinha dominado o conhecimento da anatomia humana.

| N° de Palavras: 2342 |

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