[Hab. Secundária: Chakra Kyuin] Sedento por Chakra!

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[Hab. Secundária: Chakra Kyuin] Sedento por Chakra!
[Hab. Secundária: Chakra Kyuin] Sedento por Chakra!

Convidado

26/2/2022, 12:31

MUGEN
Sedento por chakra!

Foi nos arredores de Iwagakure que eu a encontrei... a Samehada brilhava contra o sol, uma espada magnífica e que parecia ter vida própria. Seu único defeito aparente, era estar presa a um paspalho como aquele. Seu nome era genjuro, um Jounin da Pedra que adorava se gabar de sua patente e contar histórias mentirosas sobre suas conquistas. Genjuro sempre subestimou os ninjas mais novos, agindo constantemente com agressividade e esmagando-os com seu ego gigantesco. Me lembro de odiar aquele sujeito desde a primeira vez que eu o vi, mas naquele dia eu o mostraria a minha evolução.

Quando Genjuro passou, eu saltei de uma arvore bem à sua frente, com a Lucille e a Raijin no Ken embainhadas lado a lado na face esquerda da minha cintura. Do lado direito eu portava uma bainha vazia, esta que costumava guardar a kusanagi. Eu olhei para o Jounin e o desafiei, e deixei claro que se o vencesse ele poderia levar as minhas duas espadas... mas se ele perder, ahh... então a Samehada seria minha.

O narcisista do Genjuro caiu na minha provocação, achando que seria fácil vencer um pobre chuunin como eu, mas mal sabia ele que o meu nível estava muito além da patente. Com o Niten Ichi-ryu Nidan e minhas habilidades com o Iaidô, eu avancei sem nenhum receio e pude domina-lo em um combate de espadas, mas mesmo assim eu não saí ileso. Percebi que a cada golpe o meu chakra era sugado pela Samehada, e inicialmente eu custei a entender o seu mecanismo. A espada exótica ia me enfraquecendo à medida em que eu avançava, e graças a isso Genjuro conseguia se manter de pé mesmo após sofrer uns bons ataques.

Então , em um momento de muita raiva eu segurei a Samehada enquanto encurtamos a distância e algo muito estranho aconteceu... foi como um “cabo de guerra”, uma disputa de forças, inconscientemente eu puxava o meu chakra de volta sem saber como eu estava fazendo aquilo. Eu pude sentir a energia voltando para o meu corpo e minhas forças se recompondo automaticamente. Era como se o meu braço tivesse a mesma habilidade da Samehada.

Ao final daquela disputa de “comedores de chakra”, eu drenei o meu chakra para o seu local de origem e acabei com Genjuro em uma sequencia de ataques que o levaram ao chão. Ele já era... caído em uma poça de sangue, sem nenhuma força ou dignidade. Os golpes não foram fatais, mas o patife nunca mais seguraria uma espada na vida... muito menos a Samehada, que agora era minha.

Considerações:

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HP: 6.100/6.100 | CH: 10.000/10.000 | ST: 00/04

Convidado

26/2/2022, 14:04

MUGEN
Iaidô

Já era a segunda vez que uma habilidade minha milagrosamente “surgia” ao entrar em contato com alguma arma especial. Primeiro com a Lucille, os meus sentidos se descontrolaram misteriosamente, e agora com a Samehada e esse negocio de sugar chakra. A minha vida sempre foi um mistério, mas estas espadas estavam surgindo em meu caminho como obra do destino.

Intrigado com o acontecimento, resolvi tentar entender um pouco mais sobre aquela habilidade. O problema é que fugia totalmente do meu controle, chegando ao ponto de eu roubar chakra dos meus amigos com um simples aperto de mão... então, meus camaradas, a minha jornada com o Chakra Kyuin não foi a respeito de aprender a usar isso... e sim como aprender a segurar a onda.

Eu já estava de saco cheio, trancafiado em meu quarto e me sentindo isolado de todas as pessoas. Nem mesmo a Fuu se atrevia a chegar perto. Então só me restava aproveitar a solidão para tentar controlar esse dom (ou Maldição). O meu parceiro de treinamento seria alguém com a mesma habilidade... sim, a própria Samehada.

Por noites permanecemos naquela disputa de roubar chakra um do outro, mas aos poucos eu fui entendendo como funcionava. Percebi que o meu corpo respondia positivo ou negativamente à frequência energéticas que entravam em contato comigo, e esse fenômeno acabava por atrair a energia para se equilibrar. Assim, eu passei a praticar uma forma de manter a minha própria frequência em uma vibração neutra, dividindo o meu Ying e Yang em equilíbrio perfeito para que eu não me torne receptivo a nenhum chakra.

No início funcionou, mas logo eu notei que o meu corpo não conseguia manter aquele estado por muito tempo. Até parecia que eu tinha sede por chakra... uma fome inesgotável.

Considerações:

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HP: 6.100/6.100 | CH: 10.000/10.000 | ST: 00/04

Convidado

26/2/2022, 15:47

MUGEN
Iaidô

A fome constante por chakra se tornou um problema, pois graças à isso eu não conseguia passar muito tempo sem absorver o chakra contido na Samehada. Eu precisava controlar aquele impulso, e por isso percebi que a forma de dominar o Chakra Kyuin era muito mais algo mental do que o controle de chakra em si.

Tentei então tocar na Samehada e ao mesmo tempo perceber que eu não precisava de sua energia, uma vez que eu já possuía uma grande quantidade de chakra em mim. Trabalhei aquele tipo de aceitação, acalmando os meus nervos e racionalizando que não havia necessidade de mais nada em meu corpo. Durante esse exercício, eu senti uma forte pressão em um ponto interno do meu peito, percebendo assim que ali deveria conter um tenketsu responsável por comandar aquela transformação de chakra.

Com isso em mente, eu uni as duas coisas... o controle mental, e o controle de chakra, concentrando ou paralisando o chakra naquele ponto ao mesmo tempo em que comandava o meu pensamento para deixar fluir a vontade por mais chakra, ou cessar essa necessidade por meio de equilíbrio mental. Assim, com a prática de dias a fio eu fui entendendo cada mecanismo interno, e me acostumando a segurar ou permitir a habilidade da mesma forma em que eu seguro ou deixo fluir a minha vontade de ir ao banheiro (é sério). Entretanto, a prática tornou possível eu elevar o controle a um nível incrivelmente seguro, pois eu passei a conseguir “adormecer” aquela força, liga-la e desliga-la, mesmo enquanto porto comigo a Samehada.

Já a maldita espada... ah, essa não consegue se controlar. Com o tempo aceitei a posição de alimenta-la, mas felizmente as minhas reservas de energia são tão imensas que foi possível manter aquela “simbiose” de forma saudável. Samehada e eu nos tornamos “próximos”, muito além de um vínculo energético... eu a dominei por completo, o Chakra Kyuin me permitiu doma-la e tomar o meu chakra de volta sempre que a danadinha se excedia na fome.

Considerações:

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Agony

Tokubetsu Jonin

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26/2/2022, 17:06

@Aprovado

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