[Solo-S | Pacto de Sangue]

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[Solo-S | Pacto de Sangue] – CUÁ CUÁ!
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Luna

Meishu Mizukage

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"Já digo que essa é uma péssima ideia", Shukaku falou, enquanto Mei caminhava até os fundos de sua casa.

"Agradeço a preocupação", ela respondeu, o ignorando.

"É sério, já conheci um cara que fez isso e foi parar dentro de um vulcão em erupção e foi comido por macacos."

"Improvável. Você só está novamente com aquela história de não querer que eu use poderes além dos seus por ciúmes.", a mulher sorria de canto, finalmente chegando no local.

"Hmpft, bobagem. Depois não diga que eu não avisei."

A jounin, enquanto buscava maneiras de aumentar seu poder, acabou se deparando com informações sobre a Técnica de Invocação. Sendo uma kunoichi especializada em Espaço-Tempo e no uso de Jikūkan Ninjutsu, sabia reconhecer aquilo como algo do gênero. Por conta disso, achava ter o que era preciso para dominar a técnica facilmente. Após ter passado a tarde lendo sobre como executá-la, descobriu que se você realizar a Kuchiyose no Jutsu sem ter formado um Pacto de Sangue, é enviado para o reino do animal que tem afinidade.

Perigoso? Sim. Empolgante? Demais! Não tinha como ela não experimentar aquilo, apesar das tentativas de Shukaku de a desencorajar.

— Muito bem, vamos nessa. — Ela feriu o polegar direito com os dentes, extraindo uma gota de sangue, e após realizar rapidamente o conjunto de selos bateu com a mão no gramado: — Kuchiyose no Jutsu!

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HP: 1.375 /1.375 | CH: 4.975/5.000 | ST 00/16

Samehada: 000/500 | Shukaku: 1.500/1.500

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SUGAR

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Luna

Meishu Mizukage

Sex 18 Fev - 0:02

Uma nuvem de fumaça toma conta dos arredores, e quando ela se dispersa a mulher percebe que não está mais no quintal de sua casa. Na verdade, ela nem tinha certeza se ainda estava em algum lugar do País do Relâmpago.

Olhando em seus arredores ela via apenas desolação, uma paisagem de tons cinzas, preenchidas apenas pelo silvar fantasmagórico do vento.

— COÁ! QUEM SÃO VOCÊS?

A voz parecia ter vindo do nada, o que fez Mei se sobressaltar.

"MACACOS?", a bijuu indagou. Mas não era um macaco, ela finalmente conseguiu enxergar o dono da voz: um corvo, que sobrevoava sua cabeça.

— Nós... Espera, você disse "vocês"?

— COÁ! COÁ! NÃO TENTE ME ENGANAR, EU SEI QUE SÃO DUAS CRIATURAS NO MESMO CORPO! E SEI O QUE ELE É! MAS QUEM É VOCÊ? COÁ!

Ela franziu o cenho, legitimamente surpresa. O fato do corvo saber que tinha outro ser dentro dela até mesmo tirou a surpresa de ela estar falando com um corvo.

— Eu me chamo Ogosho Mei, sou uma Jounin de Kumogakure no Sato. Peço perdão pela...

— COÁ! VOCÊ DISSE KUMOGAKURE? ENTÃO DEVE CONHECER AQUELE SUJEITO DE CABELOS BRANCOS E FALA MANSA!

Só havia uma pessoa na Vila da Nuvem que batia com essa descrição, e Mei estivera no escritório dele a não muito tempo.

— Está falando de Kazuha-sama? Eu o conheço, ele é o Raikage de nossa vila.

— COÁ! ENTÃO VOCÊS SÃO BEM-VINDOS AQUI! VENHAM COMIGO! COÁ! — E saiu voando em linha reta, se afastando deles.

"Coá", Shukaku disse.

"Coá", Mei respondeu.

[...]

Decidindo por seguir o pequeno corvo, Mei foi levada até um local que se assemelhava a um grande cemitério: diversas pedras posicionadas como túmulos, com um (ou as vezes dois ou três) corvos sobre cada uma. E eram tantas que até se perdiam de vista, mas talvez isso fosse graças a neblina que tomava conta do lugar.

Assim que chegou lá, foi recebida por uma série interminável de "CÓA'S" que quase a fizeram tampar os ouvidos, mas imaginou que poderia soar desrespeitoso, então se conteve. Até que um novo corvo, um pouco maior que o primeiro, se aproximou e pousou em uma rocha ao seu lado:

— Humanos! Não! Uma humana e uma Besta de Cauda! Coá! — Sua voz parecia soar feminina.

Aquilo a estava deixando intrigada.

— Como sabem sobre minha bijuu?

— NÃO INTERESSA PRA VOCÊ, PALAHÇO! CÓA! — Exclamou outro corvo, se juntando a primeira.

— Cóa! Veja como fala, Shorizaki, ela é amiga de Kazuha-san! Cóa!

Bom, Mei não iria tão longe ao ponto de dizer ser amiga do Raikage (afinal, só se viram uma vez, e foi para tratar de assuntos da vila), mas não era o tipo de mulher que perdia essas oportunidades.

— Bom, é um prazer conhecer vocês — ela tentou soar cordial. Então explicou o porquê de estar ali.

— Mas é claro! Cóa! Os Corvos são amigos de Kumogakure, você pode realizar o nosso pacto!

— NÃO TÃO RÁPIDO! CÓA! ELA AINDA PRECISA PASSAR PELO TESTE!

"Posso comer esse daí?"

"Vamos deixar a hipótese em aberto."

A corvo fêmea então a explicou sobre o que era o tal do teste, e que ela deveria ir até a parte inferior de Shishaoka (o local onde estava) e matar uma criatura chamada Papa-Crânios.

"Eu falei que era uma ideia ruim."

[...]

Os corvos indicaram como ela chegava no local, e ela acabou indo, apesar das queixas constantes de seu companheiro de viagens perpétuo.

"Eu deveria deixar você lidar com isso sozinha para aprender."

"Oh, Shukaku, não me diga que está com medo de encarar o temível Papa-Crânios?", era impossível mencionar aquele nome sem deixar uma risada escapar.

"Eu sentir medo? Impossível! Poderia lidar com ele sozinho, se não estivesse preso dentro de você!"

"Então vamos fazer isso juntos."

A medida em que descia os degraus sinuosos de rocha, o som do vento começava a ficar mais ruidoso e rítmico. Até que ela se deu conta que não era o vento, mas sim a respiração de alguma coisa. Até que, silêncio. Um silêncio absoluto e mortal, que só poderia significar uma coisa.

Foram seus instintos de Gatuna que a alertaram da armadilha, possibilitando que a mulher saltasse para frente e evitasse ser esmagada pela criatura que caia do teto. A força do impacto abriu uma cratera do chão, jogando detritos para todos os lados. A jounin havia virado três mortais para fugir da zona de impacto, e ainda assim quase fora atingida pelas rochas.

— Papa-Crânios, eu presumo — Mei assumiu posição de combate, encarando a criatura. Apenas olhando para ela Ogosho não saberia dizer se estava viva ou não, com sua aparência totalmente podre. Era enorme, chegando facilmente aos quinze metros, embora extremamente magro. Se equilibrava sobre quatro pernas e tinha a pele em estado de necrose. Não importava a forma como Mei o olhasse, ele só parecia errado. — Vamos acabar com isso de uma vez.

A jounin arremessou três kunais contra ele, que se fincaramna pele de seu braço esquerdo sem que o mesmo demonstrasse qualquer desagrado. As três, porém, estava carregando etiquetas de papéis-bomba, que detonaram ao comando de Ogosho, produzindo uma explosão que fez seu membro ser desacoplado do corpo.

A jounin sorriu, mas com um urro gutural o Papa-Crânios agarrou o próprio braço decepado e o agitou como uma arma, indo para golpear Mei. Surpresa, mas não impotente, a mulher jogou uma quarta adaga, agora em direção ao teto da caverna, e a usou para se teleportar com o Hiraishin no Jutsu (uma vez que todas suas kunais estavam marcadas) até lá, escapando da investida feroz da criatura. Com o Ki Nobori no Shugyō, uma técnica básica da Academia, ela se manteve presa ali de cabeça para baixo, observando o monstro que ainda não havia descoberto seu sumiço e golpeava insistentemente o chão onde ela estivera.

"Algo que não se vê todo dia."

"Juntos?", ela convidou.

"Ah, vamos nessa!"

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Meishu Mizukage

Sex 18 Fev - 2:05

Suspensa no teto cavernoso de cabeça para baixo, a Jounin oberava a criatura cujos golpes faziam toda a estrutura do lugar tremer ao ponto dela temer que o lugar pudesse desmoronar. Aquilo fugia de tudo que ela já havia visto e fazia seu estômago revirar, mas não era exatamente medo que ela sentia.
Empolgação, talvez? Já fazia muito tempo que a Ogosho não tinha uma oportunidade de se testar. uma chance legítima de experimentar toda a extensão de sua força.

— Vamos lá, Shukaku! — Seu grito de empolgação também tinha como objetivo atrair a atenção da criatura, para que olhasse para ela.

Cancelando a técnica que usava para se prender, Mei se deixou cair, enquanto Shukaku a presenteava com uma porcentagem de seu chakra fazendo com que a metade direita do corpo de Ogosho fosse tomada por sucessivas camas de areia, tornando-se uma cópia da aparência da biju. Não fazia muito tempo que haviam dominado juntos a Versão 1, mas, ao se apoiarem nos sentimentos que os uniam (sobretudo, os negativos) conseguiam realizar perfeitamente a transformação.

Mei se deixava preencher pela raiva que tinha de seu sentimento de não ser forte o bastante para proteger sua família, do medo de sua irmã nunca voltar e de não conseguir cuidar de Megumi, enquanto Shukaku se apoiava no ódio que detinha pelos anos de escravidão e de provocação por parte das outros bijuus. Ele estava cansado de dizerem que era a bijuu mais fraca e queria usar as habilidades de Mei para fortalecer a ambos e derrotar seus irmãos.

— VAMOS NESSA! — E foi a voz dele que saiu da boca dela (ou melhor, de ambos), enquanto, no braço que havia se tornado areia, era concentrado uma enorme quantidade de chakra elemental. Usando de seu Grande Controle sobre sua rede, Mei infundia a esfera com a mistura das varias energias que haviam em seu corpo, fazendo o ar se agitar ao redor de sua mão durante a formação do mais destrutivo de seus jutsus até então: — FUUTON: RASENGAN!!

A criatura urrou e tentou dar um passo para trás, fazendo com que Mei errasse sua cabeça. No lugar, o ataque pousou em sua barriga sobressalente, gerando a explosão de vendavais característica daquele jutsu. Sangue e tripas voaram para todos os lados quando o estômago do monstro implodiu, fazendo com que ele berrasse de dor e cambaleasse para trás antes de cair. Mei saltou para trás, pousando no chão como uma fera a agitar a longa cauda. Seu rosto – dividido com o da Besta de Uma Cauda – exibia o sorriso sádico que só quem anseia pelo combate consegue manter.

— Ele está derretendo — foi constado ao ver o corpo do monstro praticamente se liquefazendo.

— Fácil demais.

Por experiência própria, Mei sabia que quando as coisas eram muito fáceis ainda não estava terminado. Teria sua inteligência e instintos a alertado sobre algo? Ou, talvez, fosse apenas a vontade de destruir tudo a sua frente que falava mais alto? Seja qual fosse a razão, Mei não queria parar por ali.

— Vamos mais uma vez, Shukaku! — Ela chamou, juntando as mãos para formar os selos da técnica enquanto puxava ar para os pulmões.

"FUUTON: ATSUGAI!"

Então cuspiriam para fora aquele grande massa de ar comprimido em direção ao corpo da criatura. Ao primeiro contato, ela explodiria, criando uma grande zona esférica, com os ventos destruindo tudo que havia em seu interior até não restar mais nada. A força era o bastante para abrir uma cratera enorme no chão, e mesmo se todo o líquido não fosse eliminado pela força centrifuga, o que restasse deveria ser irremediavelmente separado e enviado para múltiplas direções.

Ao final, lentamente, a transformação começaria a se desfazer, com a areia que cobria seu corpo caindo no chão. Ao observar toda aquela destruição, um único pensamento tomava conta de ambas as mentes.
Sim, eles eram bons juntos.

[...]

Mei retornaria para o vale onde estavam os corvos, para dar a notícia da morte do temível Papa-Crânios.

— COÁ! VOCÊ CONSEGUIU! CÓA!

— Nós conseguimos — ela disse, com o meio sorriso no rosto.

"Sim, nós!

— COÁ! ISSO É UMA ÓTIMA NOTÍCIA! ANDEM LOGO, TRAGAM ESSE PERGAMINHO CÓA!

Quatro corvos trouxeram uma grande rolo de papiro, que ao ser desenrolado era visível vários nomes escritos em tinta vermelha.
Olhando com mais atenção, ela percebeu que não era bem tinta. Bom, não era como se o nome do pacto não fosse sugestivo.

Seguindo as instruções dos corvos, Mei assinou seu nome usando seu sangue, e então o pacto estava formado. De agora em diante, era seria uma Mestre das Invocações do Reino dos Corvos.

— VOLTEM QUANDO QUISEREM! E NÃO PENSEM MUITO ANTES DE NOS CHAMAR! CÓA!

"CÓA!"

Ela havia se divertido hoje, então era impossível conter o sorriso. Após se despedir de todos ali (e de mais uma série interminável de "CÓA'S"), a Jounin retornou para Kumogakure, usando o Hiraishin no Jutsu.

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Sex 18 Fev - 15:24

Situação: Aprovado
Considerações:
Recompensa: Pacto de Sangue - Corvos

Ficha de Personagem :

Conteúdo patrocinado

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