Medidas punitivas estranhas, acontecimentos desordeiros, resultados indesejáveis. A única coisa que enchia a cabeça do Jonin que preenchia aqueles formulários era dor de cabeça e estresse.

Alguma coisa havia acontecido, e ele não estava feliz. E ele ia tomar todas as medidas para encontrar quem foi o retardatário que tinha enfiado o dedo e dado punições não aprovadas por Jyu-sama á uma Genin, e depois de descobrir, iria tomar grande prazer em fazer essa pessoa aprender um pouco sobre ‘administração’.

Mas, agora o horário não era próprio para isso. Ele precisava fazer uma... profunda e detalhada avaliação psicotécnica de uma certa Genin, que apresentava tratos não tão ideais para qualquer um que fosse confiado com um cargo mais elevado dentro da vila da névoa.

Não demoraria muito tempo para que o mesmo homem enviasse um mensageiro para convocar sua presença – de forma urgente e não questionável. Você teria de estar lá ao raiar do sol, preparada para tudo e já equipada em suas fardas, ou, como o pergaminho diria, poderia sofrer punições legais. Parecia ser algo bem sério.

Imediatamente ao chegar no local, você iria se deparar com um homem, bem vestido, mas claramente equipado para o combate, sem dúvida um Shinobi. Sua feição e aparência não indicavam muita maturidade, aparentando ser bem jovem, mas os braços cruzados e o olhar duro fixado em você iriam imediatamente fazer você se calar, antes mesmo que pudesse fazer qualquer comentário.

- “Sente-se, Genin Natsumi.” O homem iria ordenar, esperando que você se sentasse. Caso você recusasse, ele iria repetir o pedido, só que dessa segunda vez mirando uma grande quantidade de Sakki em sua direção – algo que iria, dessa vez, fazer você se sentar, querendo ou não. Com um arremesso despreocupado, largou um documento em cima da mesa – uma pasta, que você, com um bater de olhos, poderia identificar como sua ficha. Sem poder pegar a ficha, não iria saber exatamente quais os conteúdos, mas pela quantidade de papeis anexados, parecia ter uma quantidade significativa de informações sobre você.

- “Irei ser breve. Primeiro, enquanto sua performance no Chunin Shiken foi decepcionante, a punição que foi lhe dada não foi aprovada por qualquer superior. Sendo assim, já peço perdão em nome do Mizukage. Segundo, você apresenta características preocupantes. Como essas características foram deixadas de lado quando você se tornou uma Genin, eu não sei lhe dizer, mas uma investigação será feita. De qualquer forma, isso é sobre seu futuro como uma Kunoichi de Kiri.”

O homem iria se sentar, também, descruzando os braços e entrelaçando seus dedos.
- “Irei lhe dar a chance de me contar sobre você, no seu ponto de vista. Me conte um pouco sobre você. Sua história, seus desejos, suas ambições. O que você gosta, o que você não gosta. O que trouxe você até aqui. Creio que já esteja familiar com estas perguntas, não?”

E ali ele ficaria encarando você com um olhar duro, mas não apresentando qualquer hostilidade ainda, esperando atentamente suas respostas – as quais ele iria brevemente anotar em um fichário.

Considerações:

O homem calmamente batucava os dedos contra a mesa enquanto você falava, na outra mão, uma caneta, a qual ele usava para anotar aquilo que você falava. O olhar impassivo se manteu fixo nos seus olhos, como se quisesse que você falasse mais, mas quando se calou, um esboço de um sorriso apareceu em sua feição.

- “Devo admitir que não é muito diferente do que eu imaginava. Devo me desculpar também pela minha falta de modos, meu nome é Yujimaru, sou psicólogo chefe do setor, e sou responsável pelo seu caso.”

Cruzava os braços, depositando seu fichário ao lado. Pegou a pasta que continha suas informações, e trouxe ela até a sua frente, folhando alguns papeis. Caso prestasse atenção nesse momento, poderia ver que os papeis não se tratavam dos diversos pequenos delitos e furtos da garota. Eram de fato documentos tentando avaliar as origens da garota, qual suas habilidades, quais seus objetivos, e mais preocupante, quem de fato eram seus pais. Mas, infelizmente, não seria capaz de ler informações mais detalhadas.

- “Houveram algumas discrepâncias entre o seu documento e a sua própria descrição psicológica. Isso será levado em avaliação, mas, por enquanto, nenhuma ação será tomada. Uma avaliação de suas capacidades precisa ser feita. Uma missão, muito mais difícil que as outras em que você já participou, a qual os critérios devem ser cumpridos à risca. Falhas não serão toleradas dessa vez. Você está disposta a arriscar sua vida por Kiri para cumprir esta missão?”

O homem, pacientemente aguardaria sua resposta. Mesmo que você perguntasse, nenhuma resposta ou informação seria dada sobre os critérios dessa missão. Era aceitar ou largar.

Considerações:

Os olhos do homem permaneciam focados nos seus, e parecia que por baixo das suas palavras, ele conseguia sentir o significado oculto. O seu olhar enrijeceu, mas ele continuou a falar, lhe explicando sobre a missão.

- “É uma missão relativamente simples, se trata de um resgate. Um informante foi capturado por um círculo de criminosos, você deve ir até o local e traze-lo de volta á vila... Com vida, é claro. Ele possui informações importantes às quais nós precisamos, mas ele não vai cooperar, necessariamente. Faça o que for necessário para trazê-lo até aqui. Os outros criminosos não importam, pode fazer com eles o que achar melhor.”

De uma das gavetas, iria retirar um pequeno pergaminho enrolado. Ao abri-lo, veria um mapa do país da água. Ao Norte, veria um local circulado por vermelho.

- “Não há muitas informações que posso lhe providenciar sobre os criminosos, fora de que nenhum deles ultrapassa o nível de um Genin. Mas, são vários, então será uma missão que irá colocar grande risco em sua vida. Novamente reitero, sua vida vai estar em perigo. Você pode partir o momento em que quiser, mas eu sugiro fazer logo. Boa sorte.”

E com isso, seria dispensada daquele escritório, onde iria ver o homem retornar á papelada, fazendo diversas anotações. A viagem é um pouco longa, mas poderá ser feita sem nenhum problema durante o caminho, em um período de dois dias, onde você terá que acampar pela noite pelo menos uma vez – devendo ser narrado.

Ao final da viagem, iria chegar em uma pequena cidade portuária, não muito diferente das periferias as quais você foi criada. O estado de pobreza era aparente, mas bem generalizado, e havia um forte senso de comunidade. Tal senso de comunidade que faria você, uma estranha, não ser muito bem recebida pelos moradores locais. A partir dali, poderá começar a procurar sobre informações sobre os criminosos, para tentar encontrar o paradeiro desse tal informante.

Considerações:

Locais abandonados eram frequentes – mas não abandonados da maneira que você desejava. Barracas, tendas e colchões eram jogados dentro dessas estruturas para formar acampamentos onde os moradores mais pobres faziam seu lar. Algumas das estruturas mais vazias que você encontrava notou que permaneciam dessa maneira por alguma outra razão, como alagamento ou por serem estruturas perigosas.

Quando procurava por movimentos suspeitos, encontrou-os com facilidade. Parecia que havia uma forte presença da troca e venda de substâncias ilícitas no local, assim como uma forte economia baseada em mercadorias roubadas. Vários mercadores pareciam vender produtos suspeitos ou ilegais de suas estantes, e parecia que aqueles com mais dinheiro que usavam os portos da cidade usavam seu dinheiro para comprar tais produtos suspeitos.

Enquanto você passeava pela cidade, alguns olhares se viravam em sua direção. Eles parecem reconhecer um Shinobi quando veem um, e não gostam de você no território deles.

Talvez haja alguma outra maneira ou caminho que você possa tomar para encontrar quem são os criminosos que você procura, e onde está o informante que você esta procurando.

Considerações:

Decidindo esperar por um momento de menos movimento, você se aproxima de um mercador em um beco com uma idade mais elevada, um olho opaco, careca... Não está no melhor estado de conservação, não. Tinha vários objetos estranhos, brinquedos, bugigangas e coisas do tipo, em vários estados de descuido, junto com algumas guloseimas e doces... Mas não parecia que aquilo era o que ele realmente vendia. O olhar suspeito que ele iria manter focado em você iria se perpetuar durante toda a conversa, e antes de ele te responder, ele iria cuidadosamente olhar para os dois lados do beco – tendo certeza de que ninguém estava ali.

- “Sim, eu gosto de dinheiro, e gosto mais ainda de gente que gosta de gastar dinheiro. Preço vai depender do que você estiver procurando, mas já sei o que pode ser. Não tou afim de perder o bucho por causa de uma caçula metida a ninja, então vai, vai, pergunta logo o que tu quer.”

Caso a pergunta da Genin fosse sobre esse grupo de criminosos e o informante capturado, a resposta seria plena: - “Qual grupo de criminosos?” ou – “Que informante?” Parece que há uma boa variedade para se escolher aqui, seu caso não é o único.

Caso decidisse, porém, perguntar sobre qual fosse o grupo que controlasse o local, os ‘chefes da favela’, ele iria responder com o seu preço: - “50000 Ryous, nada a mais, nada a menos." Iria rejeitar qualquer tentativa de negociação, o preço dele estava decidido. Caso aceitasse arcar com o custo, ele iria desembuchar: - “Certo, o pessoal que manda aqui fica em um edifício de quatro andares, verde, bem inteirinho, mais uns dois quilômetros ao sul na periferia. Toda a mercadoria passa por lá, e depois eles levam pros outros esconderijos. Se tu quiser falar com o chefe deles lá, vai ter que pagar de um jeito ou de outro, ou conhecer alguém de dentro. Se alguém te perguntar, eu nunca te vi, num te conheci, num sei quem você é, passar bem.”

E com isso, iria fechar a loja pelo dia, abaixando a cortina que cobria a janela que ele usava como balcão, e desaparecendo na sombra interna do local.

Considerações:

Encontrar o local, de fato, não foi tão difícil, mas uma procura cega talvez não teria atraído sua atenção ao lugar – apesar do diferente estado de conservação, ele permanecia bem camuflado dentre as outras construções ao redor.

O movimento na frente do local era intermitente, porém constante. Apesar de estarem camuflados entre os outros moradores do local, você saberia identificar um guarda de um civil. Haviam dois na frente da porta principal, guardando a entrada com atenção, mas para um observador qualquer pareciam estar apenas jugando cartas. Outros dois patrulhavam o perímetro do local, circulando-o, e do seu nível no chão, poderia ver mais um no teto, acima do quarto andar, observando os arredores.

Nenhum deles iria nem sequer ter notado sua presença, exceto caso você se aproximasse demais. Todas as janelas e entradas do primeiro andar eram completamente barradas, com tábuas de madeira e outros impedimentos. Porém todos os andares para cima possuíam apenas grades de metal cobrindo algumas das janelas, apesar de todas elas estarem fechadas. Não se pode ver se há alguma maneira de entrar pelo teto, mas considerando a presença do homem no nível superior, pode-se assumir que há uma escada ou porta que leva ao teto.

Considerações:

Esperando o momento mais oportuno para atacar, aguardou enquanto um dos guardas rodeava a parte de trás do edifício, que ficava muito próximo á um barracão e outras pequenas casas abandonadas, formando um beco escuro e quieto. Aquele foi o lugar que você decidiria usar como ponto para lançar seu ataque, e quando o guarda, desatento, passou pela curva, você atacou.

O foco principal era tapar a boca do indivíduo, para que ele não houvesse a capacidade de gritar por ajuda, e isso foi algo de altíssima importância, pois mesmo desatento, o homem não era nenhum fracote, e tentava se defender contra seus golpes, lutando contra o aperto em sua boca.

Infelizmente para você, o homem era muito mais forte e mais pesado do que você, e arrastar ele dali seria extremamente difícil com ele vivo. Da maneira em que estava preso, ele conseguiu dar vários golpes certeiros contra você – que não seriam capazes de serem defendidos, tanto pela proximidade quanto pela inabilidade da jovem e desconhecimento de combate corpo a corpo; Ao total, quatro socos acertariam você, no rosto e na boca.

Poderia naquele momento decidir acabar com a vida do homem no próprio beco, estocando o punhal em sua garganta, depois arrastando o corpo morto dele para longe. Ou poderá decidir usar outra estratégia para retirar ele dali, mas deve decidir rápido, antes que o outro guarda vire a curva.

Estocando a faca em sua garganta, porém, será mais do que suficiente para fazer o homem cair ao chão, morto, apesar das dificuldades. Copiar sua aparência com o Henge no Jutsu será fácil, apesar de não ter conhecimento da voz do homem para poder copiá-la, e então poderá assumir o posto do guarda derrubado.

Caminhando ao redor da construção, seguindo a mesma cadência do outro guarda, seria capaz de notar que o beco atrás da construção não seria um bom lugar para escalar, pois de fato parecia que havia um certo foco na guarda do local por ser tão fora de vista. De fato, os lugares menos vigiados seriam a parte dianteira da construção, se você conseguisse sair do campo de vista dos dois guardas, e a lateral oposta a qual você estava atualmente, o maior problema será conseguir escalar a construção inteira sem ser vista, pois há um movimento nas ruas rodeando a construção. Pode tentar arriscar subir pela parte posterior do edifício ainda assim, mas corre um risco maior de ser vista pelo guarda que fica no topo.

Considerações:

Enquanto a ideia da ruiva tinha seus méritos, infelizmente não contava com a astúcia dos guardas, que por si só também pareciam atrair certo respeito e medo dos moradores. Aqueles que andavam pelas ruas próximas sabiam muito bem que deviam evitar o lugar, então de olhares baixos, tentavam passar rápido, sem chamar atenção.

A cópia da garota, tentando causar uma comoção, se viu gritando, gargalhando, cantarolando pelas ruas, se aproximando dos outros moradores, fazendo o máximo para provoca-los. Foi empurrada pelo primeiro homem a que tentou se aproximar, quase sendo derrubada pelo movimento súbito. - “Some daqui, sua louca!” E, logo em seguida, o homem iria continuar a andar rapidamente até sumir de vista. Os outros moradores do local faziam o máximo para evita-la, até mesmo virando e tomando outras rotas.

É claro, isso atraiu a atenção dos dois guardas na frente da porta, que ao invés de se levantarem ou tomar qualquer atitude, apenas viraram os olhares e apontaram para você...
- “Recruta! Vai lá e dá um jeito naquela paspalha, faça ela se calar.”

Não sabendo a ordem de hierarquia, cabe a você decidir como vai agir nesse momento. Os dois logo voltavam a seu jogo de cartas, mas não era difícil ver que sua atenção realmente caia sobre aquilo que acontecia nos arredores. Talvez houvesse alguma maneira de aproveitar a situação e ganhar uma entrada grátis direto para o interior daquele edifício...

Considerações:

Em uma jogada de sorte, a jovem Uzumaki decidiu que a melhor maneira de infiltrar o local era de fingir ter pego uma prisioneira – e com seu disfarce de um dos guardas, foi mais fácil do que imaginava. Os moradores caminhando pelas ruas apenas observavam com um olhar preocupado, talvez imaginando o que poderia acontecer com a garota, desconhecidos do fato de que era uma estratégia da própria.

- “Era pra dar um jeito nela, não pegar ela, mas tá bom então. Joga essa vadia lá dentro e volta pro seu posto, Recruta. Seja rápido.” O mesmo homem que havia lhe abordado antes iria falar, sem nem mesmo virar o olho – apenas resumindo o jogo de cartas.

Passando por uma porta única que rangeu ao ser aberta, se deparou com um interior apertado e bem abafado, á direita se deparou com um grande balcão aonde uma mulher de idade mais avançada estava a limpar, mas parece não ter percebido você até o momento. Do outro lado da pequena sala, havia uma porta, e uma escada, em lados opostos. A escadaria, porém, estava em plena visão da mulher. Por trás da mulher, parece haver uma terceira porta, onde se pode ver uma luz amarelada e o som leve de bater metálico. A escada levava ao segundo andar, aonde você podia ouvir sons de conversa agitada, e sentia um cheiro de fumo barato. Pela porta, poderia escutar o som de gotejar de água.

Ao passar pela porta na sala, irá se deparar com um banheiro vazio, decrépito, parecendo estar em reforma.
Ao passar pela porta atrás da mulher, irá se deparar com uma cozinha, e o som do bater metálico vem de um homem que está fatiando um grande pedaço de carne.
Ao subir a escadaria e passar pela entrada, iria estar em um corredor, onde há mais uma porta á frente, mas uma sala onde se pode escutar várias pessoas conversando.

Cabe a você decidir como vai agir nesse momento, e quais são os passos que irá tomar.

Considerações:

A velhinha deu um pequeno pulo, surpresa com a sua presença inesperada, imediatamente já se direcionando a você quando fez suas perguntas – “O que você faz aqui, menina? Eles deixaram você entrar...? Não sei quem é seu irmão, mas posso tentar ajudar a achar ele... Mas você realmente não devia estar aqui.”

Parece que em seu momento de distração, a velha não percebeu a original subir pelas escadas. Já no segundo andar, iria ver a disposição do corredor, que seguia reto por alguns metros e terminava em uma porta branca. Ao lado da direita, havia um salão o qual a porta estava aberta, de onde a conversa estava vindo. Com a transformação feita novamente, não iriam nem mesmo considerar a sua presença no corredor, ignorando você completamente. De onde estava no corredor iria perceber que aquele salão era alguma forma de bar misturado com sala de jantar, onde alguns quinze homens estavam conversando entre si, aparentando estar aguardando por algo. Talvez seja uma reunião que logo vai acontecer, ou apenas estão aguardando a próxima ordem dos seus superiores.

Sobre a porta no fim do corredor, nada poderia se escutar por trás dela, e caso tentasse abrir iria descobrir que está trancada. A tranca não é a mais avançada, sendo facilmente arrombada com um pouco de força – ou melhor ainda, com um pouco de habilidade e uma ferramenta que seja pequena suficiente para entrar no mecanismo. Talvez demorem alguns momentos para arrombar a fechadura, então terá que tentar faze-lo da maneira mais sorrateira, caso não queira ser vista passar por ela.

De volta ao primeiro andar, a velhinha aguardava as suas respostas enquanto já se direcionava para a cozinha. Pode decidir seguir ela, ou aguardar no local, ou qualquer outro plano de ação que possa ser útil no momento. Em qualquer caso, ela irá seguir até o interior da cozinha, onde irá chamar o cozinheiro para te ajudar – um homem grande e imponente. Ela iria falar sobre você e o que você procura, e a resposta do homem será um resmungar. No momento em que ele venha a fazer contato visual com você, seu cenho irá franzir e um olhar irritado será apontado para você – “Que diabos você está fazendo aqui, guria? Teu irmão vai é levar um coice, o filho da mãe. Vamos lá então, me segue.” – Iria falar, se direcionando para a clone.

Até esse momento acontecer, haveriam passado uns 60 segundos do momento em que você teria subido as escadas. Relembrando que isso acontece fora do campo de visão e audição da original – podendo apenas escutar o homem resmungar alguns segundos antes de subir pelas escadas. Caso o homem veja você copiando a aparência de velhinha, ele irá soar um alarme – não é a situação ideal. Caso não veja, porém, irá se direcionar a todos que aguardam no salão. – “Ei, seus molengas do caralho, essa guria tá procurando pelo irmão, cadê?” – como nenhum dos homens te conhecem, eles iriam ter uma responsa confusa, mas logo iriam ordenar para que você seja retirada do edifício, outra situação nada ideal.

Com esses direcionamentos, deverá escolher qual será a melhor forma de agir para passar despercebida, escolhendo todas as ações que irá tomar, lembrando que o clone não sabe o que está acontecendo acima das escadas, e você não sabe o que está acontecendo com a clone. Escolha as suas ações com cuidado, próximo post trago resultados e consequências.

Considerações:

Ainda ignorantes sobre o fato, Natsumi e sua clone haviam cometido alguns erros que, enquanto evitáveis, já haviam progredido demais para serem impedidos. Um dos maiores problemas foi quando o cozinheiro se deparou com uma cópia da velha que ainda perambulava o andar inferior. O outro foi que fez isso enquanto a original estava dentro de uma sala com vários criminosos que iriam absolutamente destruir qualquer um que infiltrasse seu covil.

- “Ei! Seus molengas do caralho-... Pera ai...” – Falou, enquanto passou alguns momentos de olhos arregalados, virando a cabeça da frente para trás, como se engrenagens começassem a se mover dentro de sua cabeça. – “Intrusos! Intrusos! Peguem elas!” – Exclamou de vez, apontando na direção da Original transformada, e aproveitando a proximidade para avançar sobre a clone de forma agressiva com o seu cutelo, com a intenção de capturar, mesmo que causasse ferimentos graves – Algo que iria certamente fazer com que a clone se dissipasse caso fosse atingida.

Já os homens permaneceriam confusos momentaneamente, mas quando a exclamação de intrusos e a sinalização do cozinheiro fosse feita, seria recebida por uma reação não tão diferente de quando se chuta um ninho de vespas. Pulando em ação, alguns dos homens iriam descer ao primeiro andar, também visando capturar a velhinha que permanece no primeiro andar, mas a maioria ficaria ali no segundo andar – Sete homens ao todo, armados até os dentes com facas, espadas e kunais.

Simultaneamente, todos iriam investir em sua direção, e ao todo, todo o tempo de reação que você teria entre o cozinheiro ver você e os homens partirem para o ataque, seria de pouco menos de dez segundos.

Internamente, já sabia que a missão provavelmente já estava em um estado irreparável... Talvez houvesse alguma maneira de ainda conseguir resgatar o informante, mas seria algo extremamente improvável. De fato, agora o foco era simplesmente se manter viva e tentar fugir dessa situação a qual você se encontrava.

Sete criminosos á sua frente, prontos para te fatiar. Quatro homens correndo para o andar de baixo, visando capturar a velhinha e impedir uma fuga. O Cozinheiro no corredor, tentando capturar sua clone. O som de passos apurados vindo do andar de cima. Menos de dez segundos para reagir a tudo isso. Essa é a sua situação atual.

Considerações:

Talvez a garota nada prestasse como uma espiã, uma infiltrada, uma informante, ou qualquer outro arquétipo de trabalho que requeresse qualquer forma de sutilidade – Mas uma coisa era certa, aquela garota sabia meter um pau em quem quisesse se meter com ela.

Infelizmente para eles todos, não estavam preparados para um ataque de tal calibre e com tanta força. Raios eletrocutavam pernas, deixando-os imobilizados. Logo eram espetados, e eletrocutados novamente. Alguns deles caiam no chão – inconscientes – mas uma boa parte deles havia realmente morrido agora, se indicado pelas poças de sangue que eram formadas nos arredores dos olhos, nariz e bocas dos pobres coitados.

Mas agora se encontrava em outro grande problema – não haviam acabado os inimigos, e ela precisava sair dali o mais rápido possível. Todo aquele ofensivo eliminava qualquer dúvida deles de que você era o perigo real, e se os passos e gritos não estivessem mentindo, eles todos estavam indo em sua direção – e talvez agora irão saber com o que estão lidando, e reajam apropriadamente.

Não há muitas opções de fugas para você. A esquerda, escuta eles subirem as escadas novamente. A direita, escuta alguém fuçando com a tranca da porta, pronto pra sair a qualquer momento. No salão, havia apenas uma rota de fuga: Uma janela, completamente fechada por tábuas de madeira firmemente presas e afixadas. Talvez um explosivo ou golpe forte seja capaz de abrir o caminho para fugir – e a janela dava diretamente na rua principal. Seria só uma questão de sumir de vista.

Pode também tentar correr pelas escadas, tentando fugir pela entrada original – mas nesse caso estará enfrentando Cinco homens – Quatro criminosos e o cozinheiro – e eles, escutando os barulhos vindo do andar superior, agora estariam muito mais preparados para lidar com você.

Considerações:

A garota de cabelos ruivos, em uma jogada de desespero, decidiu se arremessar com o corpo inteiro pela janela, utilizando os cabelos enrijecidos como um escudo para fazê-lo sem se ferir. A queda do segundo andar, por tábuas de madeira maciça, não foi nada agradável, mas felizmente o reforço nos cabelos durou tempo suficiente para amortecer a queda da garota – mas logo após isso, exausta, a técnica iria se desfazer automaticamente.

Exausta, ofegante, e incapaz de conjurar técnicas de alto calibre, seria difícil encontrar uma rota de fuga viável agora. Felizmente, os homens que guardavam o exterior do edifício aparentavam ter todos ido para o interior, quando toda a calamidade começou, então não precisaria se preocupar com eles... pelo menos neste momento.

Nos arredores, na própria cidade, poderia escutar que uma comoção estava se movendo. De fato, olhos curiosos arregalados observavam você, e na distância nas ruas poderia ver que o que acreditava que era a força policial da cidade se aproximava. E, matando criminosos ou não, é prudente dizer que você não será muito bem recebida por esses policiais, independente de circunstância ou missão.

Agora, com pouco tempo para agir e reagir, você deve escolher suas ações e bolar um plano de fuga antes que qualquer um deles te alcance. Escolha suas ações com cuidado para poder escapar dessa situação e evitar ser notada, também indicando quais serão suas ações futuras caso consiga fugir ou passar despercebida.

Considerações:

Contra todas as probabilidades, Natsumi conseguiu, de alguma maneira, escapar da situação em que se encontrava. Utilizando as técnicas da academia de forma sagaz, conseguiu não só distrair os guardas e criminosos – que logo se encontravam e começavam um embate entre eles mesmos – mas também se misturar na população local entre os vários becos e caídas, e escapar da cidade despercebida.

Tudo deu certo, pelo menos fisicamente falando. Em seu núcleo, Natsumi teria de se sentir terrivelmente abalada com sua derrota – a Garota, afinal, não aceitava nada menos que a vitória plena e o sangue de seus inimigos, mas, sabia também que voltar até lá seria suicídio. Já a beira da exaustão, e com todos ali presentes completamente exaustos, qualquer novo embate seria uma sentença de morte.

A decisão á sua frente era plena: Retornar até Kirigakure no Sato, se recuperar, e contar as notícias da sua missão falha. E, assim ocorreria, e após uma breve passagem pelo hospital do vilarejo para tratar os arranhões e prover alguns medicamentos mais simples, você seria escoltada até o mesmo escritório onde recebeu a missão, também sendo recebida pelo mesmo homem – a qual nome você ainda desconhecia.

Ele sorria para você, enquanto você entrava no escritório, mas não era um sorriso normal, e sim um que expressava um pouco de dó, ou pena de você. Simpatia, de certa forma. – “Sente-se, Genin Natsumi.” – Ordenou, gesticulando para o assento. – “As notícias da sua falha já chegaram até meus ouvidos. É bastante para desembrulhar.”

O homem iria se reajustar no seu assento, entrelaçando os dedos e se apoiando nos cotovelos. – “Entrou no local roubando a aparência de um dos guardas, ultrapassou a primeira defesa usando você mesma como prisioneira, e matou sete homens em poucos momentos. Fora o óbvio, diria que sua performance foi mais do que esperado de uma Genin. Você entrou na base dos inimigos e enfrentou-os com aquilo que tinha.” – Mencionou, e então retirou uma folha de um fichário – “Infelizmente, o Informante foi realocado depois de toda essa confusão – está completamente fora do nosso alcance. Isso vai deixar nossas operações futuras mais difíceis, mas não é o fim do mundo, felizmente. Sinto em lhe dizer que sua falha nessa missão significa que você não foi considerada para sua promoção, mas como voltou viva e sã para Kirigakure, mesmo após sua derrota, provou que é uma Kunoichi disposta a servir o país.”

Com isso, finalmente finalizou – “Pelo maior bem, você não implicou Kiri em nenhum momento da operação. É claro, uma garota ruiva foi vista durante todo o ocorrido – mas para o mundo, você ainda é ninguém, a melhor coisa de se ser nesse turbulento mundo. Sugiro que mantenha-se fora de vista pelos próximos dias, alias. Até mais, Natsumi, espero grandes coisas de você no futuro. Dispensada.”

Situação: Reprovado.
Considerações: Enquanto constou uma narração muito bem escrita por grande parte, acabou cometendo alguns erros dentro da narrativa da missão que levaram á uma derrota. Além disso, o Cansaço contribuiu bastante para a derrota. Mas, felizmente, das derrotas possíveis, sofreu a melhor -  apenas constando com grande turbulência interna da garota devido a sua derrota e o defeito já presente na ficha - levando ao defeito Agressivo [01]. Pode tentar novamente assim que quiser, ou fazer mais treinos e missões para deixar a ficha mais completa antes de uma segunda tentativa.
Recompensas:
• Defeito: Agressivo [01]
• 2FN (Equivalente de Missão falha)