Chozen Senju

Um novo e intenso dia se iniciava. No quarto do Senju, os inúmeros livros advindos de seu período de treinamento do dia anterior, onde sequer teve tempo para organizá-los novamente, e agora estaria em mais um dia intensificado por aprendizado. O que o dia anterior fora em relação a conhecimentos gerais, armadilhas e muita leitura; hoje, em contraparte disto, ele se via em um outro momento: diferente de anteriormente, onde tudo fora muito estagnado e tranquilo, no dia de hoje, ele teria de movimentar, ainda mais, as suas mãos, onde visaria um treinamento dedicado unicamente em sua capacitação com selos de mão, cujo não fora das melhores; pelo menos até o momento em que acordara. Ao acordar, fora o tempo de ir até ao banheiro e lavar seu rosto, elevar o seu penteado para que ficasse arqueado e logo retornara para seu quarto. No exato momento em que chegara até tal, tratou de recolher seis de seus livros em que indicavam técnicas para que ele ficasse treinando os seus selos de mão, os colocou em meio aos seus braços e tratou de sair do quarto novamente. Através de passos rápidos, o Senju apenas tratou de cumprimentar seu avô, que estivera acordado, e passara adiante, saindo de sua casa e observava os arredores do local.

O tempo estava ameno, e era o suficiente para indicar que ele poderia sair dali e ir para aquela floresta cujo aprendera o Mokuton. A sua real intenção, além de se conectar cada vez mais com a natureza, era simples: lá, ele poderia encontrar uma paz que não conseguira em seu quarto, o que poderia acabar atrapalhando-o, por circunstâncias do enorme barulho advindo de sua irmã e demais familiares. Os passos até a chegada da região florestal próxima de sua casa, de tão rápidos, faziam com que ele conseguisse chegar lá com rapidez. O fato de caminhar tão rápido demonstrava o quanto estivera ansioso para que um novo treinamento se iniciasse. Chegando lá, tratou de jogar todos os livros ao chão, sentando-se ao chão enquanto cruzava suas pernas e começara a ler; lia um por um, detalhe por detalhe, observando cada um dos quesitos importantes e destacados dentro de cada um dos livros, até mesmo maneiras de execução mais rápida em prol dos selos de mão. O fato de que seus jutsus, pelo menos até o conhecimento deste, só poderiam ser feitos após os selos de mão necessários, faziam com que ele se pressionasse a melhorar. Ele nunca soubera quando poderia entrar em um embate, mas deveria fazê-lo o mais rápido possível, assim poderia haver uma prevenção maior.  

A leitura fora interessante, evidentemente, mas em meio a estas leituras, conforme encontrava novas combinações de selos de mão, ele tratava de sempre ir reproduzindo uma por uma, e diversas vezes; a cada vez que observava, ele fazia, e até mesmo tratava de desafiar a si mesmo. Para medir a velocidade em que seus selos de mãos se completavam, ele tratava de utilizar uma folha de árvore caída ao solo. Ele tratava de pegar a folha, levantar seu braço esquerdo ao máximo, e soltá-la. Pela primeira vez que fez, ele apenas tratou de contar quantos segundos demoraria para a folha cair até o chão. Na segunda vez, sabendo a quantia exata de tempo que demorara para ela cair ao solo, ele poderia contar em quantos segundos havia feito tal quantidade de selos de mão, e assim sucessivamente; iria repetindo tal ação por incansáveis instantes. Conforme ele ia melhorando seu tempo, acreditava que poderia ser uma maneira de evoluir o seu treinamento. Essa nova forma seria desafiando a si mesmo, novamente, mas em um percurso maior. Através de uma breve escalada, o Senju subiria em um tronco de árvore, ainda que caído ao solo, e novamente fizera o mesmo método com a folha; porém, havia recolhido, pelo caminho, cerca de trinta folhas caídas, para que não perdesse tempo descendo e subindo no tronco para pegar a mesma folha e repetir o processo. Agora, em meio a esse novo desafio, ele resolvera, obviamente, inovar ainda mais. Desta forma, não só mais uma combinação de selos de mão seria feita, mas o quanto ele conseguir. Em uma primeira tentativa, ele conseguiu, enquanto a folha caia lentamente, três combinações completas. Em uma segunda, ele conseguira três combinações e dois selos de uma quarta combinação.

Ele iria, gradativamente, aumentando a quantidade de combinações feitas, e ele trataria de, sem descanso, prosseguir com o alto treinamento; alternando em meio a novas leituras, recapitulando todas as maneiras de executar tais selos, e até mesmo dicas para que ocorressem mais rápido. Ele trataria de ficar ali, por um dia inteiro, novamente, em treinamento.