“His body is made out of swords
His blood is iron and his heart of glass
He survived through countless battles
Not even once retreating
Not even once being understood
He was always alone
Intoxicated with victory in a hill of swords
Thus, his life has no meaning
That body was certainly made out of swords.”
体は剣で出来ている[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Fogo. Labaredas até onde a vista alcançava. Chamas que levavam o fedor da morte até aos confins da Terra. Sons de gritos e uivos que se envolviam nas brasas e consumiam o lugar vagarosamente. A sensação insuportável das chamas a lamberem o corpo, enquanto a temperatura desumana obrigava mesmo os mais resistentes a cair e a sucumbir. Estas foram as primeiras memórias da vida de Shirou. Qualquer coisa que ele é – ou tenha sido – foi perdida naquele fatídico incêndio. Ele não tem memórias ou recordações da época anterior àquilo, antes de estar rodeado por este turbilhão infernal e interminável. A sua família, os seus amigos. Nada. A sua casa tinha sido engolida pela guerra, ou talvez por um desastre natural catastrófico; mas seja o que for, resignou-se até a morte ao forçar o seu caminho através do inferno. Durante horas, o pequeno garoto caminhou por pilhas de mortos que queimavam diante dos seus olhos. Eventualmente, ele próprio caiu, pronto a enfrentar a sua própria morte enquanto era lentamente enterrado por escombros e cinzas. Até que, de repente, uma figura solitária escavou os destroços, libertando Shirou da ruína. O pequeno garoto então mirou o homem de cima a baixo, vendo a cena de um adulto que chorava incontrolavelmente enquanto pronunciava as mesmas palavras incontáveis vezes. “Ele está vivo!” e “obrigado!”; isso era como se, na verdade, aquele homem tivesse sido salvo. Certamente o sujeito estava mais feliz por ver que aquele menino coberto de cinzas estava vivo, do que o próprio Shirou estava feliz por estar vivo. Esta foi a primeira vez que o garoto pôs os olhos no homem conhecido como Emiya Kiritsugu. Um ninja, um assassino cruel, famoso pela sua capacidade de abater qualquer alvo, especializado na arte do assassinato. No entanto, ao olhar para Kiritsugu, Shirou viu apenas o rosto de um homem bondoso que simplesmente queria salvar uma vida daquele inferno fatídico.
Após um clarão ofuscante de luz e subsequente inconsciência, Shirou viu-se deitado numa cama de hospital olhando para um teto de azulejos límpidos. Tinha sido salvo das garras do desastre que quase lhe custou a vida, mas era um dos únicos sobreviventes. Um sobrevivente de um evento que ficou conhecido em Sunagakure como “O Grande Fogo”. Passaram-se horas enquanto ele olhava em branco pela janela, ainda a processar o fato de ter sobrevivido, digerindo as visões flamejantes e os sons de pânico daquele dia. Pouco tempo depois, o homem que o salvou apareceu e apresentou-se, dizendo seu nome: Emiya Kiritsugu. Ao fazer isso, ele foi direto ao assunto, perguntando se gostaria de ir para um orfanato ou de ser levado por ele. Shirou virou a cabeça para o lado, ainda cambaleante dos acontecimentos que tinham acabado de ocorrer; no entanto, ao olhar para o homem trajado de preto que estava tão próximo, não pôde deixar de admirá-lo, esquecendo-se momentaneamente dos horrores a que tinha assistido. Olhando mais de perto para ele e, quer pudesse ou não confiar num completo estranho, Shirou contemplou o seu futuro. Mas ele lembrou-se, este homem não era um completo estranho. Ele havia arriscado a vida dentro das chamas só para poder salvar a sua vida. Se era esse o tipo de homem que Kiritsugu era, Shirou estava mais do que pronto para depositar a sua confiança nele. Assim, o garoto fez um gesto com a mão, apontando para o homem desgastado e de aspecto desalinhado em vestes negras. O homem, por sua vez, não pôde deixar de sorrir, quase a cair novamente em lágrimas. Shirou devia sua vida a Kiritsugu, por isso tomou essa decisão. Ele iria com ele. Mas antes de se preparar, o homem parou, dizendo que havia algo que ele tinha de saber. Ele revelou a Shirou que era um shinobi, especificamente um mercenário altamente qualificado, que visava principalmente matar outros shinobi. No entanto, apesar de esta ser a verdadeira face de Kiritsugu, Shirou não se importou. Mesmo que isso significasse que a sua vida seria posta em perigo por estar diretamente ligado a Kiritsugu, o jovem continuaria a ir com ele; adotando, inclusuive, o seu sobrenome.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Crescer dentro da casa de um conhecido assassino não era tão mal como se pensaria. Embora Shirou tivesse ouvido coisas terríveis e aprendido muito sobre Kiritsugu com outros, Shirou pôde viver com ele de forma completamente normal. Claro que Shirou queria seguir os passos de Kiritsugu, não como um assassino, mas como um ninja. Se tornar-se um shinobi significava que podia ajudar qualquer pessoa, mesmo das mais pequenas maneiras, assim ele o faria sem pensar duas vezes. Tendo isso em mente, pediu a seu pai adotivo que o ensinasse os segredos da arte ninja. De início, Kiritsugu estava hesitante em expor o pequeno garoto ao mundo shinobi, mas se era isso que ele queria, dificilmente Kiritsugu conseguiria detê-lo. Enquanto o homem começava os preparativos, Shirou ajudava os seus vizinhos e amigos em tarefas domésticas, como cozinhar refeições, limpar suas casas e outras pequenas tarefas; afinal, era essa a natureza de Shirou: ajudar a todos. Por vezes, alguns aproveitavam a bondade de Shirou, mas ele permanecia ignorante, ou talvez inocente às influências manipuladoras. Ao invés disso, ele simplesmente cumpria com qualquer tarefa que lhe fosse pedida por sua livre vontade. Em seu treinos, aprendeu sobre kyūdō, se tornando uma prática rotineira nos dias ensolarados, e foi iniciado nos caminhos do chakra. Assim, a vida do Shirou foi boa durante algum tempo; mas nada de bom dura para sempre. Eventualmente, os pecados da vida de Kiritsugu apanharam-no. No início não era perceptível, mas o mercenário aposentado estava morrendo de causas desconhecidas, se perdendo para os seus próprios pensamentos e muitas vezes falando do seu passado e dos seus muitos arrependimentos. Uma dessas falhas era a sua incapacidade de salvar “todos”, acreditando ser correto salvar os muitos, ou mais especificamente, sacrificar os poucos para salvar os muitos, mesmo que aqueles que lhe eram mais próximos estivessem nessa minoria. Pouco antes da sua morte, Kiritsugu e Shirou conseguiram forjar juntos uma memória final, uma que moldaria o futuro do jovem Emiya. Sentado no pátio interior da sua casa, Kiritsugu estava, uma vez mais, perdido nos seus próprios pensamentos. Ele falou do seu sonho de infância, quando queria se tornar num “herói da justiça”, um heróis idealizado capaz de salvar todas as pessoas, independentemente de quem fossem; independentemente das provações que tal herói teria de suportar para atingir esse objetivo. Kiritsugu prosseguiu, mencionando como tinha de enfrentar a realidade e que era cada vez mais difícil manter esse ideal à medida que crescia; foi uma hipócrita e infantil utopia que ele alimentou por muitos anos. Dobrando os braços em contemplação, Shirou murmurou e suspirou. Kiritsugu fechou os olhos, e soltou um suspiro silencioso, quase desapontado com a aparente aceitação do seu destino. Mas então, logo que Kiritsugu se resignou à sua sina, Shirou arregalou os olhos e declarou que, uma vez que Kiritsugu era incapaz de conseguir, ele próprio iria tornar-se um herói da justiça. Assim que o ouviu, os olhos de Kiritsugu abriram-se, fixando-se quase completamente perdidos na sua admiração pelo jovem. Esta declaração inocente, mas inflexível, foi uma escolha que moldaria o seu destino nos anos vindouros. Com renovada esperança, e total confiança em Shirou, o assassino reformado subitamente faleceu ali mesmo, deixando Shirou para prosseguir o seu ideal herdado através de qualquer caminho que desejasse para o alcançar. Este foi o primeiro passo na longa e árdua viagem de Shirou para se tornar um herói da justiça.
Com a integralização desse sonho, Shirou começou a torná-lo realidade, primeiro ficando o mais forte que pôde, suficientemente forte para proteger aqueles que o rodeavam. O garoto inscreveu-se, então, na academia ninja de seu vilarejo, Sunagakure. Embora no início o progresso tenha sido lento, sentiu que precisava continuar a se esforçar. Primeiro, ele construiu o seu corpo, depois fortaleceu a sua determinação e a sua mente. Quando chegou a altura do exame de Genin, foi pedido a Shirou para realizar as técnicas básicas de transformação do chakra, e assim ele o fez com maestria, mostrando certa proficiência na arte do ninjutsu. Por algum motivo, o controle de chakra do Shirou era excepcional para uma criança, além de mostrar uma ímpar reserva de energia e uma singular maestria com o elemento fogo, provavelmente características de uma linhagem sanguínea distante. O que se seguiu foi um caminho duro e longo; mas que ele percorreu sem arrependimentos. Ao sair vitorioso de missões, sem nunca recuar, Shirou ficou feliz ao desempenhar as suas funções e pôr em prática as suas habilidades. E, no entanto, com cada batalha que travou e missão que completou, pôde sentir que algo estava errado. Fez um grande esforço para que ninguém morresse durante as suas missões, sobretudo os seus aliados, chegando mesmo ao ponto de levar golpes pelos seus camaradas de luta, ou gastando enormes quantidades de chakra simplesmente para mostrar a sua determinação. Aos poucos, Shirou podia sentir que estava mudando, mas não conseguia identificar o real motivo dessa mudança. Ele, simplesmente, estava ficando estranho. Certo dia, teve como hipótese que, por estar a colocar-se sob grande tensão apenas para cumprir as suas próprias convicções de não tirar uma vida, ou melhor, de não perder uma, ele estava lentamente a matar-se com a sua própria determinação. Mesmo assim, Shirou insistiria em prosseguir com esse estilo de vida, independentemente daquilo que lhe fosse ocorrer no futuro.
E assim, seguiu o aspirante a herói. Em seus sonhos recentes, via uma catástrofe global desconhecida, ameaçando acabar com milhares, se não milhões, de vidas inocentes. Ele via uma escolha impossível entre o mundo ou seus amigos... Via um pacto sombrio que pretendia sacrificar uma vida em nome de todas as outras... E no sonho, ele respirava de hesitação; não uma, mas incontáveis vezes. Mas tudo isso a que custo...? Iria ele morrer como traidor? Ou morreria como herói? O futuro não está gravado em uma pedra, tampouco nesses devaneios... Este era um prenúncio apocalíptico? Ou era um destino a ser evitado?
血潮は鉄で心は硝子[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Os dias, os meses e os anos passaram. O garoto se fortaleceu, realizou missões em prol de seu vilarejo e participou de outras inúmeras empreitadas, sempre colocando em prática os ideais que cultivara desde a infância. Certa vez, o menino foi enviado para uma forja no vilarejo para auxiliar na confecção de algumas armas, recebendo as instruções de Gin e Kaiba, dois mestres de forja. Ambos os ferreiros se impressionaram com o potencial adormecido no garoto, e assim, sugeriram que ele se tornasse um forjador. E assim ele o fez. Logo após, semanas depois, Shirou foi novamente atraído para o centro do deserto do Vento; dessa vez, por um homem misterioso. Depois de um diálogo acirrado acerca de ódio e destino, o homem cortou o garoto com a lâmina de sua espada, concedendo-lhe uma marca negra que nascera no alto de seu pescoço: uma maldição. Então, o homem desapareceu sem deixar nenhum vestígio. Mais e mais dias se passaram, e nesse intervalo Shirou foi capaz de conhecer a Sombra da Areia, Altria Pendragon, o que o fez tomar certa admiração pelos ideais que a mesma seguia. Impressionado com a figura da Kazekage, o sentimento rapidamente se traduziu em uma grande confiança pela liderança da Areia. Novos dias vieram, e então, a marca que outrora o garoto havia recebido se fortaleceu ante uma experiência de quase morte enfrentando um grupo de bandidos chamados de Mentecaptos – sendo eles cultuadores do deus Jashin. As batalhas e missões somente tiveram uma breve pausa na vida de Shirou quando ele conquistou a sua forja pessoal, um lugar situado no mercado do centro de Sunagakure. Através dela e dos instrumentos que a oficina lhe oferecia, Shirou conseguiu aperfeiçoar suas habilidades de forja, construindo armas com diferentes aspectos e se tornando levemente reconhecido nesse intervalo de tempo.
No aniversário de falecimento de Emiya Kiritsugu, seu pai adotivo, Shirou preparou-se para realizar o ritual que fazia durante anos: prestar homenagens ao seu túmulo. Assim, ao tocar na lápide, o jovem se viu preso em uma ilusão pré-programada, uma técnica complexa que supostamente havia sido implantada pelo próprio Kiritsugu antes de sua morte ou, quem sabe, postumamente. Então, ele é levado para o mesmo lugar onde o homem falecera, no pátio interior de sua antiga casa. Lá, replicando o mesmo cenário que havia se feito no passado, o fantasma de Kiritsugu e Shirou conversam uma última vez, e é revelado ao garoto que ele não era um jovem comum, mas sim um descendente do clã Uchiha. Todo o incêndio que havia destruído sua família havia sido causado pelo próprio Kiritsugu, orquestrado às ordens de um grupo de pessoas que tinham como intuito acabar com essa família. Kiritsugu não revelou nada sobre o grupo e nem sobre os verdadeiros motivos do incêndio; mas apesar disso, Shirou lhe perdoou, fazendo nascer um ódio não pelo seu pai adotivo, mas sim por aqueles que o haviam levado a praticar aquela atrocidade ao contratá-lo como um assassino. Quando vivo, embora ele carregasse a culpa de matar toda a sua família, Emiya Kiritsugu percebera o mal que havia cometido e resolveu se transformar em um pai para o órfão daquele inferno: Shirou. Após o fim da ilusão e ter voltado para sua casa, aquela enxurrada de informações alcançou o garoto como o baque de um aríete. Ele teria que redescobrir as suas origens e tentar se adequar ao novo capítulo que se formava em sua história, tudo isso enquanto alimenta uma raiva crescente pelo misterioso grupo de assassinos responsáveis pela morte de seus pais biológicos. Embora parecesse difícil a primeira vista, tudo foi conduzido institivamente pelo garoto, que se fortalecia cada vez mais nesse processo.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]O tempo novamente voltou a correr como de costume. Por vezes, Shirou tomava o protagonismo de algumas empreitadas, entre elas, a proteção do vilarejo ao roubo do banco principal e a rebelião dos fiéis em Sáron, uma cidade de fiéis jashinistas localizada no extremo deserto da Areia. Nesse caso, o garoto conseguiu impedir o avanço dos inimigos e recuperar o dinheiro roubado, além de prender os ladrões com grande sucesso. Na segunda empreitada, Emiya foi levado a seguir os Descendentes Vermelhos, grupo de jashinistas que caminhavam em direção à Sáron para reunir fiéis em nome do Pastor, líder dos religiosos. No entanto, após as desavenças entre os integrantes do culto, a cidade deflagrou-se em chamas e caos, e Shirou se viu obrigado a proteger quem visse pela frente. No fim, em meio à destruição eminente, ele conseguiu despertar o principal poder de sua linhagem, o dōjutsu conhecido como Sharingan, além de ter sido capaz de fortalecer ainda mais sua marca da maldição. Isso foi o bastante para que ele tomasse as rédeas da situação e, ao menos, saísse vivo da cidade repleta de religiosos inflamados pelo ódio. Quando retornou à Sunagakure, tendo completado a missão de investigar o grupo jashinista, os dias se passaram rapidamente. Semanas depois, com a derrocada e morte do Pastor, todos os fiéis da religião de Jashin foram mortos, e junto a isso, o mundo caiu em desgraça. Fome miséria assolaram o País do Vento, bem como as inovações tecnológicas encontraram seu fim. Tudo se tornou mais difícil, e até mesmo a melancolia pareceu invadir os corações das pessoas. Shirou não ficou isento disso, afinal, nesses anos que se seguiram, aconteceu uma coisa ainda pior.
Shirou eventualmente encontrou o homem que lhe havia concedido a marca negra em seu pescoço, a maldição que ele carregava desde muito tempo. Ele finalmente se apresentou como um seguidor da deusa Kiara Sessyoin, uma entidade antiga que era chamada de Bodhisattva Demoníaca. Segundo o homem, a morte dos seus pais biológicos havia sido orquestrada em prol do ressurgimento de Kiara, um ritual que oferecia o sangue e os olhos dos Uchiha falecidos. Por hora, o homem não iria enfrentar Emiya, uma vez que queria que ele despertasse um novo poder; mas o alertou para que deixasse que o ódio latente fluísse pelo seu corpo, pois somente assim o ritual poderia ser feito com os olhos de Emiya Shirou. O homem desapareceu, e como um gatilho que havia sido acionado na mente de Shirou, a raiva sob os seguidores de Kiara apareceu. Com o passar do tempo, ou melhor, dos anos, uma grande reviravolta atingiu a personalidade do garoto: a bondade, substituída pela falta de empatia; sua alegria, assomada por uma desconfiança; o luto por seu pai, os seus ideais heroicos; corroídos por um ódio irreparável. Ainda que houvesse um fio de luz nos seus pensamentos, o seu âmago pareceu ser consumido por trevas cada vez mais. E não foi somente isso, seu próprio corpo pareceu acompanhar o estresse incessante e recebeu inúmeros colaterais: entre eles, mechas brancas nos fios de seus cabelos e uma espécie de coloração enegrecida no lado esquerdo do corpo. Shirou esperava que toda esse mar de desgraça se aliviasse com a morte dos seguidores de Kiara, mas isso não aconteceu, tendo em vista que, após alguns anos se fortalecendo, conseguiu matar um cultista infiltrado em Sunagakure. Nessa mesma circunstância, o jovem evoluiu o seu Sharingan e também recebeu o seu cargo de Tokubetsu Jōnin, ascendendo seu patamar no sistema shinobi. Contudo, ainda que a vila lhe oferecesse todo o conforto, novas influências seriam feitas nos pensamentos do Uchiha: deixar o vilarejo e seguir Altria Pendragon, a líder que esperava deixar Sunagakure e ingressar em uma organização nomeada Cabala. Se Shirou aceitaria a proposta, só o tempo diria...
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Shirou continuou a se desenvolver com o passar dos meses e anos. Ele conseguiu fortalecer a sua habilidae com o ninjutsu e se tornou mais inteligente, ao passo que conseguiu evoluir o seu Sharingan. Três virgulas passaram a orbitar a íris dos olhos do garoto, o que foi o bastante para que, ocasionalmente, ele conseguisse ler uma estela localizada no centro de Sunagakure, um monólito antigo que contava sobre os anais do clã Uchiha, a história de um garoto consumido pelo ódio. Shirou leu a estela e entendeu que aquele garoto trilhou um caminho árduo, ignorando os laços de bondade e fraternidade. No entanto, toda essa ira transformou-se em desespero quando ele perdeu alguém a quem considerava muito; mas essa perda levou-o à um novo patamar de poder. Para a infelicidade de Shirou, ele próprio iria experimentar esse mesmo sentimento dias depois, uma vez que Gin foi capturado pelos seguidores da deusa Kiara Sessyoin. Nessa ocasião, Emiya viajou até um templo localizado no deserto em busca de seu mestre de forja, mas chegando lá, foi vítima de uma emboscada e preso em uma pilastra. Kaiba, um de seus conhecidos, se revelou como pertencente ao culto de Kiara, e Shirou acabou por ver de perto a morte de Gin, que foi feita pelas mãos do mesmo homem que lhe pusera uma maldição anos atrás. O nome desse homem era Apólion, e ele era um dos apóstolos da deusa. Após a morte do mestre ferreiro, Shirou foi consumido por uma fúria inenarrável, fazendo despertar o mesmo poder citado no monólito: o Mangekyō Sharingan. Então, conjurando a força de uma divindade das tormentas, o Uchiha destruiu seus inimigos um a um, até não sobrar nada mais que escombros aos seus pés. No fim, Apólion, Kaiba e todos os cultistas que se encontravam naquele templo morreram; entretanto, Gin também havia partido.
幾たびの戦場を越えて不敗[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Eventualmente, Shirou percebeu que Sunagakure não era mais o seu lar. Em sua forja, ele leu o bilhete deixado por Altria, que dizia para encontrá-la em Kirigakure, no País da Água. Então, ainda que consumido por um luto interminável pela morte de seu professor, ele deixou a Areia para trás, resignando que precisava tomar novos ares. Ele rumou pelo deserto do País do Vento, e adentrou nas florestas densas do País do Fogo, para então se encontrar na região costeira e conseguir alugar o barco de um barqueiro relaxado. Ele viajou em uma jangada até o vilarejo da Névoa, sendo recebido pelo próprio Mizukage, Yohma. Shirou descobriu que Altria havia partido há tempos, mas solicitou à liderança para que pudesse fazer parte da força regular do vilarejo. Yohma acatou o pedido, e não somente isso, mas também concedeu à Emiya o título de armeiro oficial de Kirigakure. Sendo assim, Shirou seria agora um shinobi de Kirigakure, e dias depois receberia uma nova forja localizada no centro da aldeia. Após isso, ele conseguiria se libertar das amarras do luto, pensando em Gin e na promessa que fez com ele, de que forjaria uma lâmina lendária conhecida pelo nome de Tsumukari Muramasa.
Após receber a visita inesperada de Altria, Shirou seria convocado para atuar como superior no Chūnin Shiken que ocorreria em Yukigakure, uma das colônias de Kirigakure. Aceitando tal proposta, o Uchiha conheceu os dois Genin do vilarejo que participariam do exame: Asmita e Rekken. Juntos, eles viajariam de barco até Tsukigakure, onde ocorreria a primeira parte do exame; e já na costa da aldeia, Shirou conheceria as avaliadoras Mai e Maki. Não tardou para que todos os Genin, Shirou e as avaliadoras subissem no convés de Yunus, o navio-baleia que levaria todos até a Vila da Neve. A viagem demorou pouco, tendo em vista a velocidade da embarcação; mas foi tempo o bastante para que alguns participantes fossem eliminados. Felizmente, Asmita e Rekken continuaram, e Shirou então atracou em Yukigakure junto aos demais. No decorrer da segunda fase do exame, seria dedicado à Emiya a missão de proteger todos os participantes do evento durante o afastamento das avaliadoras. Ambas, Mai e Maki teriam ido até a floresta averiguar as condições do torneio com as suspeitas de um ataque inimigo. No fim, Shirou conseguiu proteger todos os Genin e, inclusive, conseguiu salvar a avaliadora Mai, que foi encontrada à beira da morte no interior da floresta de Yukigakure. No fim, com Asmita e Rekken aprovados, todos retornaram para Kirigakure sem maiores problemas, ainda que Emiya alimentasse certa desconfiança para o que poderia acontecer em um futuro próximo.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Os meses seguintes foram parte de um pequeno desenvolvimento nos poderes e habilidades de Emiya Shirou. Certa vez em sua forja, o garoto foi abordado por Kamiizumi, um mestre espadachim que precisava que sua arma fosse consertada. Shirou fez o trabalho de bom grado, feliz com o reconhecimento pela sua atuação como ferreiro. Logo depois, foi a vez de Emiya ser visitado novamente por Altria, agora, recém chegada de um confronto com um homem chamado Naruto, como ela mesmo explanou. O reencontro não durou muito, pois ambos foram convocados até o quartel-general para integrar uma equipe destinada a capturar Ogosho Mei. Junto à Altria e Nezuko, Shirou conseguiu lograr êxito na missão, descobrindo que o alvo era, na realidade, Ogosho Naomi. Retornando à sua forja, Emiya mostrou-se exaurido pelos trabalhos e pela missão que havia acabado de realizar, mas resolveu aproveitar disso para treinar a sua estamina em uma grande cachoeira escondida. Depois, com seu retorno, haveria de encontrar o mesmo vidente que, no passado, lhe concedeu a profecia acerca de seu futuro, que diz sobre seu corpo ser formado de espadas, seu sangue de ferro, e seu coração, de vidro. Depois disso, o velho desapareceria, prometendo um reencontro futuro. Como se isso não fosse o bastante, dias depois, um grande meteoro surgiria nos céus de Kirigakure, uma rocha de proporções astronômicas que certamente colocaria fim a toda a vida na aldeia. Incidiria o medo contra Shirou, mas ele se lembraria do seu pai, Kiritsugu, e da promessa feita a ele; e assim, usufruindo de parte de suas habilidades, o ferreiro defenderia o vilarejo, mesmo arriscando sua vida para isso. Junto a outros ninjas da Névoa, Emiya consegue sucesso na defesa, apesar de perceber que seu corpo começava a apresentar sinais de cansaço, seja através do estresse que se submetia, seja através de seus olhos quando sob o efeito do Mangekyō Sharingan.
Todo esse evento cataclísmico foi parte de um plano arquitetado pela deusa Kaguya Ōtsutsuki, entidade de poder incomparável e que desejava destruir toda a humanidade. Assim, acompanhado por inúmeros shinobi, sobretudo Altria e Rekken, Emiya Shirou viajou até Otogakure no Sato, vilarejo que se encontrava imerso em uma aura de morte. Ele se infiltrou no castelo das serpentes em busca da deusa, e graças aos mútuos esforços para superarem armadilhas implantadas, foi permitido que os defensores da humanidade continuassem seguindo em frente. Os defensores se separariam momentos depois, quando duas portas se abriram perante eles. Emiya escolheria a porte “Raposa Cerejeira” junto a Altria, Rekken e outros ninjas famosos. Ao adentrarem, precisaram enfrentar versões reencarnadas de heróis do passado: Naruto e Sakura. Felizmente, os defensores da humanidade triunfaram, e ambos foram selados. O castelo, no entanto, ameaçou ruir com a presença da deusa que se fortalecia a cada instante, e por isso, todos foram obrigados a irem para o lado externo, onde se deparariam com Kaguya suspensa em galhos da Árvore Divina. Naruto retornaria momentos depois em uma forma espectral para conceder uma bênção aos defensores, e Shirou aceitaria com gratidão. Contudo, o garoto não foi capaz de superar as adversidades impostas, sendo acertado em cheio por uma flecha imbuída em chamas infernais conjurada por um Susano'o de proporções inacreditáveis. Por um instante, aquele que se dizia se tornar um herói da justiça pensou que morreria ali, aos pés daquele mundo sem cor; contudo, graças à uma força sobrenatural, ele foi poupado e levado a outro lugar.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Ele acordou dias depois no hospital de Kirigakure, ainda com as memórias do embate vivas em seus pensamentos. Ele ficaria internado por um tempo, afinal, a luz de seus olhos haviam se enfraquecido durante toda a jornada. Com a alta médica, Shirou finalmente retornaria à sua forja e fabricaria novas armas, relembrando o seu passado em Sunagakure. Ainda assim, ele teve a chance de ler a estela localizada próximo ao gabinete, uma pedra que citava o novo poder a ser alcançado pelos olhos de um Uchiha: um poder eterno que é capaz de curar a cegueira. No fim, Shirou parecia que teria uma vida tranquila depois de tantas turbulências; contudo, ele finalmente foi encontrado. Uma vez em sua forja, Emiya Shirou foi capturado por seguidores da deusa Kiara Sessyoin, que até então residiam na terra das areias, Sunagakure. Isso foi possível porque o garoto tornou-se famoso, seja pelos seus feitos como shinobi, seja pelos seus feitos como ferreiro na Névoa. Além disso, Kirigakure parecia ter aberto as portas para refugiados e mercenários, atraindo ainda mais os seguidores da deusa. Um dos apóstolos de Kiara, um homem chamado Balberich, tinha a intenção de extrair os olhos de Shirou para dar continuidade ao ritual outrora tentado por Apólion; entretanto, Emiya foi salvo pelo vidente, o hierofante que conheceu durante sua infância. Embora agradecido por ter sido salvo da morte iminente, Shirou resolveu afastar-se dos seus antigos ideais, motivado por um interesse de matar todos aqueles homens e mulheres que seguiam o culto. Isso entristeceu o velho vidente, que resolveu afastar-se e deixá-lo a mercê de sua própria sorte; isso porque, agora, certamente o menino caminharia para o poema que havia sido dedicado a ele.
ただ一度の敗走もなく
Durante os anos seguintes, Emiya caçou os seguidores de Kiara pouco a pouco. Situados no País da Água, não foi difícil encontrá-los. Como uma máquina, Shirou destruiu inúmeros dos esconderijos da seita e massacrou seus altares. Os meses se passaram, e junto a isso, as estações e os anos. O herói se tornou mais alto, e as marcas de estresse em sua aparência avançaram rapidamente. Houve um grande estresse mental, mas, em sua cabeça, ele agiu como um protetor do equilíbrio pela humanidade, enfrentando aqueles que, segundo ele mesmo, atrapalhavam o equilíbrio do mundo. Obedecendo seus próprios ideais, ele matou. E matou... e continuou a matar. Matou tantos que deixou de se importar com isso. Nos pensamentos, para cada vida que ele tirava, ele estava salvando centenas, milhares quiçá. Ele lutou de novo e de novo, sempre que sabia de novos planos da ordem da deusa. Destruiu não apenas os apóstolos, oponentes formidáveis, mas também matou inúmeros cultistas. E ele continuou. Avançando muitas vezes mais... E isso nunca acabava, jamais terminava. Durante todo esse percurso, ele finalmente percebeu que o ideal que “Emiya Shirou” abraçou era apenas um idealismo vazio. É impossível salvar a todos. Salvar muitos significa deixar alguns perecerem. Essa é a verdade por trás do ideal de um herói da justiça. Ele entendeu que salvar as pessoas simplesmente porque quer é um desejo errado, e então, ele se viu como uma pessoa defeituosa, um farsante que jamais deveria ter nascido, afinal, não fazia sentido uma pessoa com ele viver.
Ele caminhou sem rumo por uma colina sem cor. Shirou entendeu que seus ideais foram tomados de outro: de seu pai, Emiya Kiritsugu. Era como se ele apenas copiasse o que aquele homem um dia acreditou. Durante todo esse tempo, ele admirou o desejo de querer ajudar os outros porque era um ideal belo e puro; e em consequência, ele não foi capaz de criar um pingo de amor-próprio. Se isso não é hipocrisia, o que é? Ele foi levado pela obsessão de que deve se sacrificar pelos outros, seguindo com essa arrogância. Mas no fim, ele foi apenas uma farsa; e ele se viu dessa forma. Ele nunca soube de fato o que ele queria salvar e, por isso, ele teve o seu resultado: ele acabou encarnando como um justiceiro cruel. Seus ideais se viram arruinados. Ele sabe que pensar que os outros são mais importantes do que ele próprio ou mesmo desejar que todos fiquem felizes é apenas um conto de fadas. Por ser apenas um copiador, um farsante, um homem fajuto, ele passou a ser reconhecido apenas pelo nome que um dia pertenceu ao seu pai: “Emiya”. Abandonaria, então, a sua própria identidade, reconhecendo que toda a sua vida não teve sentido algum. A sua personalidade? Se transformou, fruto do caminho que ele mesmo percorreu. Por vezes, cínico e niilista, e por outras, amável e gentil. Talvez “contradição” fosse a palavra que definisse toda a existência desse herói.
ただ一度の勝利もなし[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Cinco anos se passaram em um piscar de olhos. Emiya, agora em uma nova casca, realiza as diligências em prol do vilarejo de maneira rotineira. Aprimorou-se na arte da forja, fabricou outros artefatos, fez inúmeras rondas e até foi convocado para uma missão junto à Altria Pendragon, Yohma Uchiha e Mei Ogosho. Juntos, os três precisaram liberar Nadeshiko no Sato, uma das colônias da Névoa, do jugo dos Piratas do Sol Negro, um certo grupo de mercenários. Os três foram até o vilarejo e derrotaram o líder do bando, Netsu, e seguiram para outra base dos bandidos, ao leste de Yukigakure. Novamente, graças aos esforços em conjunto, os piratas foram derrotadas, o que se provou um primeiro passo para liberar Kirigakure da influência de bandidos e renegados. Com a vitória, Emiya passou a ser conhecido no vilarejo pela alcunha de “cavaleiro das chamas” (炎の騎士, Honō no Kishi), embora tenha continuado normalmente com suas tarefas diárias e com sua profissão. Isso pôde ser visto quando finalmente fabricou uma espada para Yohma, o objeto de uma antiga promessa feita entre os dois. Emiya também tirou parte de seu tempo para aperfeiçoar-se na técnica do seu clã, a barreira de chamas carmesins, o que o deu certa experiência para ele na sua utilização. Dias depois, Emiya foi repentinamente abordado por Altria em sua forja, que dizia ter adquirido habilidades médicas para a realização do transplante de olhos entre os dois. A informação de que isso daria certo teria vindo do próprio líder Uchiha, quando assegurou que o procedimento cirúrgico é a melhor forma de se anular a cegueira que se dá pelo uso (e abuso) do Mangekyō Sharingan. Mesmo ciente dos riscos, os amigos de longa data foram juntos até o hospital. E então, graças às habilidades medicinais da Uchiha de cabelos claros, o transplante conseguiu ser feito com perfeição. Foi dessa maneira que Emiya adquiriu o poder do Eien no Mangekyō Sharingan, agora com os olhos de sua amiga.
O tempo passou, e Emiya continuava a realizar novas missões de ronda no vilarejo. Certa vez, foi surpreendido por um homem estranho, um andarilho que afirmava como um “seitentaisei”, um sábio da montanha. Seu nome era Genjō, e havia chegado em Kirigakure há pouco em busca daquele que era reconhecido como “cavaleiro das chamas”. Tendo encontrado Emiya, o sábio desafiou o Uchiha para um duelo, um confronto para descobrir aquele que possui o melhor controle da natureza elemental Katon. Mesmo relutante, Emiya aceitou, e o embate se deu na arena de Kirigakure. A plateia, curiosa, conseguiu ver o desenrolar da briga: Emiya se viu encurralado em vários momentos pela habilidade de Genjō, que o permitia alterar a forma das chamas como quiser. Contudo, escapando das ofensivas, o Uchiha conseguiu desvendar o uso dessa habilidade e trazê-la para seu arsenal, também sendo capaz de usar essa alteração de forma. No fim, Emiya venceu o combate, e Genjō saiu de Kirigakure derrotado, mas com a promessa de que retornaria no futuro. Após esse evento, Emiya pôde praticar com os seus novos olhos, podendo usar e aperfeiçoar o uso de seu Susano’o e até mesmo desvendando novamente os segredos da pedra Danketsu, descobrindo sobre o legado ancestral do Sharingan e do clã Uchiha. No ínterim, o cavaleiro também se viu, finalmente, como um mestre ferreiro, sendo essa a sua conquista mais recente. Mais tarde, fez parte da empreitada contra Soramaru, em Sunagakure no Sato. Com o desenrolar da missão, a partir da morte de Altria, desenvolveu luto. Logo em seguida, recebeu da Rokudaime Mizukage, Mei Ogosho, a besta de seis caudas, Rokubi, tornando-se seu hospedeiro.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Passaram-se mais alguns dias ou semanas, até Emiya finalmente superar o luto pela morte de sua amiga, Altria. Seria, então, convocado para compor o time de captura de Maki Kaguya, uma missão direcionada à Amegakure no Sato, a Chuva Oculta. Junto a outros, entre eles Rekken e Yohma, conseguiriam alcançar a aldeia em pouco tempo, para então serem escoltados até o quartel-general por um homem chamado Hyogo. Seriam apresentadas algumas localidades, e junto ao líder Uchiha, Emiya se designaria até a “Estátua de Deus”, onde encontrariam Tsukumo Yuki, uma antiga conhecida. Yohma e Emiya enfrentariam Tsukumo e seus clones de gelo num combate alucinante, conseguindo derrotá-los depois de muito esforço. Arrancando certas informações da mulher antes de sua morte, retornariam ao quartel, avisando aos demais membros do grupo e enfim voltando à Névoa, ainda que sem saber o paradeiro de Maki. Emiya aproveitaria o período após a missão para aperfeiçoar suas habilidades, conseguindo duas novas aptidões de combate, quais sejam o “Rengoku Honō”, advinda de um livro dado por um misterioso homem chamado de Aleister; e o “Uchiharyū Kenjutsu”, um estilo de combate de espadas de sua linhagem. Em dado momento, o Uchiha começaria uma escalada para subjugar a sua bijū, aos poucos dominando cada fase de seu poder monstruoso. Nesse sentido, com o passar das interações e treinamentos, desenvolveria uma relação amistosa com a fera, que somente se concretizou depois de inúmeras desavenças e aspirações odiosas que partiam da besta. Ligado por um Elo Espiritual com a Seis Caudas, Emiya concluiria inúmeras missões de alto nível, ganhando reconhecimento, tal como evoluiria suas capacidades com a arte da espada. Seria, no fim, nomeado como Espadachim da Névoa pela Rokudaime, tomando para si a Kabutowari e, seguidamente, uma espada de lâmina Kusanagi. Não muito mais tarde, o Uchiha também seria indicado a participar da Oinin Butai, pertencente ao corpo da ANBU, conseguindo a aprovação depois de uma invasão no orfanato do vilarejo, onde supostos experimentos estavam sendo feitos com crianças.
Emiya foi convocado para a invasão de Takigakure, liderada por forças internacionais de Sasakibe Renzo, a liderança autoproclamada do movimento Shin Kumogakure. Ao lado de Kuroko e Rei, desempenhou um papel vital na libertação da Cachoeira do domínio do Império da Nuvem. Durante a missão, enfrentou um garoto chamado Hideki e, mais tarde, Kaguya Maki. Quanto essa última, após um intenso confronto, Emiya conseguiu derrotá-la, tomando para si a sua espada como troféu e encerrando de vez a história que se seguia desde o fatídico Chūnin Shiken em Yukigakure. Retornando vitorioso, Emiya passou a realizar missões de alto nível ao lado do Kintsugi-han, equipe composta por ele, Rekken e Sétanta. Durante esse período, o Uchiha aprofundou sua conexão com sua besta de caudas, chegando a descobrir seu verdadeiro nome, Saiken, e adquirindo a capacidade de acessar uma nova e poderosa transformação. Mais adiante, Emiya dominou um novo estilo de combate, o “Shabondama no Ninjutsu” e, em outra ocasião, ao visitar o almoxarifado da aldeia para requisitar reparos e novos equipamentos para sua forja, foi surpreendido por Karma, que o convidou para uma breve conversa. Esse encontro proporcionou ao Uchiha a oportunidade de compartilhar parte de sua filosofia de vida e sobre o propósito como um soldado, um peão, enquanto o homem de tapa-olho também revelava a sua. Ao final, Karma o advertiu sobre uma nova missão que logo ocorreria em Sunagakure. Assim, decidido a se preparar para o chamado iminente à Areia, Emiya começou uma série de treinamentos intensos; o primeiro deles para adquirir uma estranha habilidade de construção de armas de chakra, o Ōdachinagi, e a segunda para aperfeiçoar seu domínio sob o estilo de luta de bolhas, conseguindo, inclusive, evoluí-lo para um nível conhecido como Santōka.