Com uma cópia do Mapa Mundi nas mãos, Naomi estava vendo os países que rondam o País da Pedra e encontrou um pequeno país chamado País dos Pássaros. Demonstrando um sorriso no rosto, já estando à caminho do mesmo, a Tsuchikage mostrou sua confiança de conseguir o colonizar. A tarefa que lhe foi dada pelo Senhor Feudal trouxe ânimo para a mesma, já que podia finalmente sair do clima burocrático que sempre a assolou desde que assumiu o cargo de Kage.

Mais uma vez, decidiu não usar a capa de Kage, foi utilizando as roupas pretas comuns que adotou e caminhou sem muita pressa para a região do País dos Pássaros. Na fronteira, viu que não havia nada muito chamativo no local, inclusive, parecia que tudo estava bem. “Será que tem algum tipo de repressão contra os habitantes locais? Quanto menos problemas, melhor. Inclusive, é melhor para mim não matar ninguém….”, pensou enquanto olhava para as mãos que mesmo após jurar nunca matar, estavam sujas de sangue da Guerra. - Você fez o que deveria ser feito, Naomi. E se não fosse você, imagine o que poderia ter acontecido com os habitantes não só de Iwa, como do mundo. - Falou Kokuo diretamente para Naomi, esta que suspirou e confirmou com a cabeça. Às vezes sonhava com a lembrança de seu povo sofrendo por causa do maldito Otokage, mas no final, o mesmo foi derrotado graças à Naomi e a Aliança.

Fechando as mãos para mover as memórias de tristeza e as deixar para trás, os passos da kunoichi ficaram mais firmes, mostrando sua determinação. Quando notou, havia chegado numa das principais ruas da capital, Ishigakure no Sato. Para sua surpresa, viu a enorme quantidade de pássaros migrando para o país, fazendo um contraste entre o céu azul e a diversidade de cores trazidas pelas penas, parecendo um arco-íris ambulante. Sorrindo para a cena, uma calma foi sentida e um provável sinal de boa sorte.

Algum tempo depois, a vista do céu azul mudou para um enorme castelo que se estendia no meio do local, confirmando o destino correto. Surpresa com a cena, Naomi levantou a cabeça para ver todo o castelo, que se estendia numa altura enorme. “Já sei o que posso fazer para melhorar Iwa: um castelo! Com uma enorme estátua minha, com uns 20 metros de altura. Perfeito!” O único problema do castelo à sua frente, era que estava coberto de cocô dos pássaros que faziam a migração. “Quando eu tomar conta daqui, vou ter certeza de limpar tudo todos os dias. É o mínimo que se pode fazer!”

Como sempre, a decisão inicial foi conversar primeiro com os habitantes do local para ver a opinião sobre os líderes atuais e o melhor lugar para isso, foi no centro da vila. Passando por diversas lojas, viu que todos pareciam felizes com as atividades do dia a dia, as construções mesmo sendo de pedras rústicas, não mostravam nenhum problema e a possibilidade de ter que lutar contra o líder, se tornava cada vez menor. Satisfeita com a atuação do líder atual, Naomi pensou bem, achando que poderia o manter como líder mesmo após a colonização.

Caminhando a passos lentos, dessa vez decidiu dirigir-se até o castelo, onde foi parada por um dos guardas. - Me chamo Uzumaki Naomi, Shodaime Tsuchikage e a Salvadora. Vim aqui para conversar com o líder de Ishigakure no Sato. - Anunciou, para todos que estavam no local. Imediatamente, um dos guardas levou Naomi até o salão principal, onde encontrou o líder da vila. Um homem simples, com cabelos castanhos claros e olhos sérios, estando mais ou menos com a idade de Naomi. - Muito prazer, me chamo Aoki, líder de Ishigakure. Em que posso ajudar? - Falou o homem, num tom sério, enquanto mostrou uma cadeira para Naomi sentar. Após agradecer com a cabeça e sentar, falou para o homem. - Como deve saber, me chamo Uzumaki Naomi, uma das heroínas da Grande Guerra. Atualmente, minha vila está num processo de expansão pelo Mundo. Já colonizei a Vila do Redemoinho no leste, resgatando a herança do meu clã e agora vim para os países adjacentes, por sorte, a vila de vocês estava no meu caminho e decidi trazer glória para a vila.

Aoki fez uma cara feia para a proposta, desde seu início. - Como você deve ter visto, nossa vila vai muito bem, sem a ajuda de ninguém. Trato meu povo com dignidade e ajudo todos à crescer. Se não tiver mais nada para falar, você pode ir embora. - Mostrando um sorriso, Naomi entendeu como o homem é. - Vejo que você pensa em seu povo, assim como eu. Quando cheguei em Uzuoshigakure, vi a vila abandonada e o povo sofrendo, ao contrário da situação que está aqui. Como uma das maiores vilas, Iwagakure tem não apenas poderio militar, como econômico para auxiliar todas as vilas colonizadas. O símbolo de poder de um líder, não é apenas sua força, mas também sua estadia. Atualmente, seu castelo está coberto de fezes dos pássaros, o que é indigno para qualquer líder. Caso aceite, iremos assinar um tratado que trará mais bem para Ishigakure do que para Iwagakure. Mas caso não aceite, é bom saber que além de ser uma ótima líder, sou uma ótima ninja. - Falou, liberando um trecho do seu Sakki para o redor. Dos guardas ao redor, apenas dois conseguiram segurar em frente à vontade assassina e Aoki sequer tremeu, mas uma gota de suor desceu de sua testa.

Sabendo que não teria como lutar contra alguém que esteve na linha de frente da guerra, o homem cedeu. - Certo, mas quero sua garantia que seremos muito bem tratados. Iremos fazer o tratado e ele será seguido até os menores detalhes, não importa se você é Tsuchikage, Salvadora ou o próprio Hagoromo. - Afirmando com a cabeça, Naomi aceitou as requisições do líder e até confirmou. Algum tempo depois, um contrato foi firmado e a colinização foi finalizada com sucesso. Nisso, Naomi decidiu que era hora de voltar para casa, afinal, um Kage não pode abandonar sua vila.

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