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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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Megumi Fushiguro —

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1 D.G – Pós-guerra.
Era uma tarde e Megumi acordava de seu sono, transtornado. Que sensação ruim, que aperto no peito. Tomando um pouco de ar e se recuperando, descia pelas escadas de sua casa vendo como tudo estava. Nada fora do normal. Apesar de estar tudo bem, não conseguia mais dormir. Mesmo a tarde não sendo a hora adequada para isso, após a guerra o jovem passou a ter uma rotina bem desregrada.
No térreo de sua morada, o rapaz sentava-se sobre sua cadeira de rodinhas e deslizava pela casa sem companhia, até chegar à sua escrivaninha. Sobre esta, havia diversos livros, papel, tinta, assim como uma foto de sua mãe, Hyuuga Tama e seu pai Hyuuga Toji. Não tinha fotos de sua madrasta, Fushiguro Mai, mas havia feito um desenho dela e deixado sobre a mesa. Passando a mão por estas fotos, Megumi pensava em sua história, enquanto alcançava procurava a chave da gaveta onde ficavam seus pergaminhos usados para estudar as mais diversas áreas da ciência. Após alguns instantes, finalmente encontrando a chave, abria o compartimento, para logo em seguida pegar um pergaminho sobre fisiologia humana.

Enquanto procurando por uma nova matéria para ler no documento, Megumi se deparou com fisiologia do olho humano. Enquanto lia o texto, pensava em sua mãe. Sequestrada por ninjas de Kiri, ela foi morta quando extraíram seus olhos. Seu pai Hyuuga Toji, se infiltrou em Kiri por anos junto com um Megumi ainda bebê, para recuperar os olhos de sua esposa. Talvez essas informações sobre os olhos Hyuuga viessem a ser relevantes no futuro. Quanto mais estudava para curar Okabe, seu namorado, Megumi se interessava cada vez mais em solucionar as falhas do corpo humano, quaisquer que fossem. Assim cerca de um mês se passou, com o rapaz avidamente revisando tudo que sabia sobre medicina, o corpo humano e suas funções.

Outros assuntos passaram a ser estudados com o passar dos meses. Como presente após retornar da guerra, Yesua Senna, sua tutora de Iryou, o entregou pergaminhos com conteúdo de alta qualidade, envolvendo zoologia, botânica e microbiologia. Além destes, havia pergaminhos sobre química e física, concedidos por Kentaro Miura, o bibliotecário.
O jovem não largava seus estudos sobre todas as áreas de conhecimento que envolviam ciências da natureza. Sua motivação era bem simples: Sentir-se bem consigo mesmo e procurar uma forma de curar Okabe em todas as áreas que pudessem ajudar.
Megumi não se sentia bem, pois fora o único a ser derrotado na batalha final contra o Yamanaka de Oto. O shinobi não conseguia esquecer do que vira naquela guerra e não se perdoava pela própria fraqueza.
Quanto a Okabe, ele estava cada vez pior, perdendo sua mobilidade aos poucos graças à doença do neurônio motor, que até então não tinha cura. O shinobi da vila da folha corria contra ao tempo enquanto pesquisava cada vez mais alternativas para salvar seu amado.

Enveredando-se pelas áreas das ciências biológicas, mais próximas de sua área de expertise, o ninja médico revisava conteúdos sobre a célula, suas organelas, a bioquímica que torna possível a realização das tarefas do corpo, as proteínas envolvidas em todos esses processos, até mesmo as forças eletroquímicas exercidas pelos eletrólitos que se concentravam dentro e fora das células de cada ser vivo. Seu lado médico o atiçava a procurar pelas potenciais falhas em cada função de cada célula, de cada tecido, para que ele tivesse como restaurar suas funções, tratar qualquer doença e curar Okabe. No entanto, seu lado shinobi o fazia interessar-se por como usar isso ao seu favor. Como se tornar mais forte e rápido. Como criar venenos irresistíveis a seus inimigos.

Não era apenas o seu lado shinobi, mas seu lado torpe. O fato é que parte de Megumi até admirava o Yamanaka de Otogakure: Suishu. Este homem vinha de um clã que não se destacava com facilidade. Não costumava participar de lendas. No entanto, se aproveitando de sua inteligência, ele mudou os rumos da história. Teria Megumi uma chance de fazer o mesmo? Mesmo tendo sido promovido a Tokubetsu Jounnin graças à sua ajuda na batalha pelo mundo ninja que deu início a essa era, o rapaz sentia-se nada mais do que uma testemunha do que acontecia neste mundo. Sentia-se fraco e irrelevante. Talvez efeito de sua juventude, aliada à falta de resultados na hora de curar Okabe, com quem o shinobi trocava cartas semanalmente. Observar a letra de seu amado se tornar cada vez mais distorcida dava ao ninja uma noção de como estava correndo contra o tempo e por isso continuava a estudar initerruptamente, quase negligenciando suas missões durante o primeiro ano após a guerra.

Em meio aos seus estudos, um interesse por microbiologia também surgia em meio a tudo isso. Ninjas sempre esperam venenos estarem em ação. Normalmente estes são proteínas que afetam o corpo do adversário. Mas e se formas microscópicas de vida fossem usadas? Armas biológicas são algo devastador e nem todo ninja médico tem as ferramentas para lidar com algo assim no campo de batalha. Não é algo com que se pode brincar e nunca se sabe quando será necessário. Mas como isso ajudava Okabe? Megumi sempre voltava a pensar em seu namorado, quando se perdia em meio aos seus interesses de guerra. Interesses sombrios, que surgiam de sua recém-formada vontade de ser alguém.

Meses depois estava estudando botânica. O assunto o lembrava de Isirus, seu melhor amigo, com quem mantinha ainda contato apesar dos meses de reclusão. Talvez, conhecendo espécies interessantes de plantas, poderia dar ideias de uso da habilidade de seu amigo. Por mais que Megumi sentisse inveja dos shinobis que se tornaram os Kyūseishu, não era o caso com Isirus. Megumi tinha apenas um apresso por ele e ficava feliz que este era um herói. Consequentemente, seus estudos cladísticos e fisiológicos sobre funcionamento de plantas faziam com que Megumi pensasse em como melhorar as habilidades do seu herói favorito.

A zoologia o fazia pensar em como o corpo humano era frágil e passível de melhoria. Por mais que a essa altura já entendesse os pesos e contrapesos da seleção natural, desde que o homem conseguiu acesso ao ninjutsu, uma vasta gama de possibilidades se abriu. Não haveriam motivos para não aliar o chakra ao aumento da eficiência do corpo humano. O garoto que até então não tinha grandes ambições, cada vez mais se perdia em pensamentos sobre tornar a raça humana uma raça superior. Lia algumas coisas sobre as diversas espécies: Aranhas potencializam sua velocidade através de um sistema hidráulico de hemolinfa que impulsiona suas pernas. Músculos das patas de caranguejos possuem diferentes formas de fibras que conferem contrações mais rápidas ou mais fortes. Certas cobras são capazes de usar veneno graças ao fato de que comem outras cobras venenosas. Se Megumi fosse tão poderoso quantos esses seres, quem sabe o que poderia fazer?

Durante o ano que se passava, o rapaz se perdia entre curar seu namorado e se tornar mais poderoso. Tornava-se cada vez mais recluso e pouco falava com alguém que não fosse seu namorado que residia em Iwagakure - depois de três mudanças buscando tratamentos para sua esclerose lateral amiotrófica. O tokubetsu jounnin voltava suas atenções para a química. Tratando-se de química orgânica, essa era a área da química que instrumentalizaria o shinobi a criar os mais diversos tipos de venenos e medicamentos. Isso já era parte de ser médico, então tentava estudar mais a parte inorgânica, embora esta não lhe fosse tão fácil de aprender.

A última área de estudo no ano foi a física. A ciência natural com a qual o shinobi teve menos contato teórico, mas mais teve prático. Megumi sempre foi bom de matemática e sempre pôde calcular facilmente quase tudo que lhe fosse necessário na vida shinobi, mas buscava instrumentalizar-se ainda mais para tirar máximo proveito desse talento.

Estudando sobre eletromagnetismo, o shinobi lembrava-se do ataque que o nocauteou na guerra. Seu sangue fervia sempre que adquiria um conhecimento que pudesse ser útil na guerra. Sua frustração se misturava com ganância e pouco a pouco o garoto esquecia do que era importante. Perdido em meio aos estudos das mais diversas áreas, cada vez mais decidido a se tornar o melhor, o jovem rapaz ia perdendo da memória o motivo pelo qual aprendeu ninjutsu médico.
Ele tentou usar o fato de que sons ficavam agudos quando um objeto emissor de sons se aproxima. Foi estudando nesse ano que Megumi aprendeu o nome desse efeito, além de entender efetivamente como este funcionava. Talvez também tentasse criar alguma forma que viesse a forçar inimigos que ele não enxergava a emitir sons facilmente detectáveis, quem sabe?

Tantas eram as possibilidades com o conhecimento que o rapaz adquiria, no entanto, sua corrida contra o tempo tornava-se cada vez mais acirrada e o sinal disso era a última carta que receberia no ano: Okabe voltaria a Konoha durante duas semanas. Os pais dele reprovavam seu relacionamento com Megumi, mas por algum motivo estavam cedendo aos pedidos do garoto, e esse motivo ficaria claro em breve.
No fim do ano de 1 D.G. Megumi reencontrava seu namorado, mas dessa vez não estava com uma muleta, estava em uma cadeira de rodas, empurrado por sua mãe.

Considerações:

Anonymous
Agony
Tokubetsu Jonin
[Time-skip 10 anos] -  Megumi Fushiguro 23943565e61a12f6169c76985d001a89
[Time-skip 10 anos] -  Megumi Fushiguro 23943565e61a12f6169c76985d001a89
Situação: Aprovado
Considerações: Gostei bastante do texto.
Recompensas: Conhecimentos científicos [ 2 ) + 1 Pt em inteligência.

_______________________

[Time-skip 10 anos] -  Megumi Fushiguro 8b49bb97ff1dedcef72c581dd299a758
"I Just live to Fall."

FP | CJ | Banco | GF
| MOD AG | Inventário AG || [Moradia] - Uchiha Hideout.
Agony
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t89014-f-lil-mayer#736981
Convidado
Convidado


Megumi Fushiguro —

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2 D.G
Megumi estava em casa, enquanto lia sobre teorias envolvendo o egoísmo do gene e como a evolução funcionava como um algoritmo. Observando como genes se comportavam, competindo entre si de forma a se replicar. Isso tudo era investigando o que gerava a esclerose lateral amiotrófica de seu namorado. O jovem estudava as origens dos problemas de Okabe enquanto lembrava de seu encontro no fim do ano anterior.

----
Okabe estava em uma cadeira de rodas, olhando para Megumi com seu rosto parcialmente paralisado e falando com dificuldade:
- “Oi... Megu... mi...” – O shinobi de Konoha estava apático desde que saía da guerra, mas a visão do que a doença de Okabe fez com ele realmente era algo chocante. Estava magro, com uma careta permanente e com os membros contorcidos. O Hyuuga correu até a cadeira de rodas e abraçou seu namorado, chorando.
----
- “Hmmm... Todas as células funcionam simplesmente através da tradução de informações do código genético através de proteínas. Se eu conseguir tornar as proteínas e o DNA infalíveis, talvez eu possa criar uma célula perfeita, impassível de envelhecimento e mutações deletérias.” Dizia o rapaz já no terceiro mês do ano 2.
Deitando-se sobre seu sofá e olhando para cima com um lápis na boca, o rapaz continuava raciocinando formas de dominar o mistério da vida humana. Mas tudo é sempre mais complexo do que parece. Evitar a mutação de células tornaria a humanidade menos saudável, uma vez que patógenos se adaptariam a isso, enquanto a ausência de mutação da raça humana a tornaria um alvo fácil para doenças futuras graças à falta de variabilidade genética. Um experimento dessa magnitude ocasionaria a extinção humana em 70 anos, mesmo que fosse um sucesso nos primeiros 10.
O que Megumi precisava era de um novo sistema nervoso para seu namorado, mas isso implica em encontrar um doador de tecidos compatível, reproduzir seu sistema nervoso e transplantar seus neurônios motores em Okabe. Mas mesmo que fosse possível a reprodução, o transplante seria quase impossível.
O Hyuuga voltava aos estudos para tentar encontrar alguma luz para suas ideias, enquanto seguia pensando em fazer o impossível e pensando no reencontro com Okabe.
----
- Okabe! Minha nossa! Aarrhhh! – O adolescente só conseguia chorar com o rosto no colo de seu amado, enquanto este com muita dificuldade falava.
-
“Megu... mi... Não fique assim. Eu... estou okay, apenas... não tenho muito tempo. Mãe... fale com ele...” – Com muitos problemas para continuar o raciocínio, o garoto passava a palavra para sua sogra, que conversava com Megumi.
- “Olá, Fushiguro. Eu sou Honoka Rintaro. Sei que eu e meu marido não aprovamos de seu relacionamento com Okabe. Nós queríamos um herdeiro, mas infelizmente, mesmo que ele não tivesse... essas preferências... Pouco importaria. A previsão dos médicos é de 5 meses de vida.”
----
Megumi já pesquisava sobre a origem da vida, animais que não sofrem de doenças neuronais, maneiras de criar cirurgias com indivíduos não necessariamente compatíveis, alterações corporais utilizando chakra. Estudava até mesmo a possibilidade de passar sua consciência para outro corpo, pensando se seria possível criar um clone de Okabe, mas que fosse saudável e transplantar sua consciência para este. Tudo que buscava o fazia bater com a cabeça na parede. Era difícil demais.
Tentava estudar tudo o que poderia sobre genética, enquanto agia como ninja médico no hospital com Yesua. Mesmo fazendo parecer que era um trabalho caridoso, a própria ninja médica sabia que Megumi estava treinando. Praticando com seus pacientes a fim de se tornar capaz de operar algum milagre em Okabe.
- “Não precisa vir mais, Megumi.” – Diria a médica, fumando após uma cirurgia.
- “O que?” – Indagou confuso por um instante.
- “A princípio, não tinha como não ficar comovida pelo seu carinho por Okabe. Foi por isso que te ensinei ninjutsu médico. Mas eu notei que você tem feito experimentos com meus pacientes. E por mais que nada tenha dado errado até agora, isso é um nível de irresponsabilidade que eu não posso tolerar. Eu poderia te denunciar por isso, mas em respeito à relação que nós tivemos, eu vou só te falar para não pisar mais aqui no hospital.”
O Tokubetsu ficou indignado por dentro. Sentia raiva, mas sabia que estava errado. Ou será que não? E se os pacientes ficassem melhores com seus experimentos? Ainda seria irresponsável? E se ele fosse um herói da humanidade? Ainda seria intolerável?
Megumi começava a sentir que estava cercado de pessoas que estavam satisfeitos com a fragilidade humana. Perdedores que não viam o mundo pelo que ele deveria ser. Até mesmo Okabe, quando se encontrou com Megumi.
----
Em uma determinada noite, enquanto Okabe visitava a folha, o ninja era quem empurrava a cadeira de rodas do namorado pelas ruas da cidade. Levava-o até o banquinho próximo à biblioteca, onde se encontraram pela primeira vez.
- “Estou estudando genética. Talvez daqui a um tempo eu encontre as origens da sua doença e possa te tratar.” – Dizia o ninja forçando um sorriso esperançoso.
- “Eu... estou... morrendo... Megumi. Não há salvação... para mim.” – Respondia Okabe.
Os olhos arregalados de Megumi mostravam medo e tristeza, mas em seguida, raiva.
- “Como assim não tem salvação? Você não disse ao fim da guerra que eu ia te curar?” – Indagou revoltado, o Hyuuga.
- “E... salvou...” – Respondeu prontamente seu namorado. – “Você me salvou... da solidão que eu sentia... Da vida escondido dos meus pais... Mas existem coisas que estão além do nosso alcance.”
Antes que Okabe pudesse continuar, Megumi se levantava furioso. “Coisas além do nosso alcance” era tudo que Megumi queria solucionar. Não pôde com Suishu, não poderia com Okabe também? Ele deveria fazer o que? Tratar sintomas de gripe de pacientes a vida toda? Virar médico de profissão e prescrever antibióticos para cada tosse?
O garoto logo fechou a cara, pegou a cadeira de rodas de Okabe e o levou à casa onde estava ficando.
----
Era o quarto mês do ano dois, quando Megumi seguia seus estudos sozinho. Capturando diversos animais para servir de cobaia pelas florestas de Konoha.
Com o tempo ele foi desvendando mais e mais os mistérios do código genético dos seres vivos. Com alguns recursos que havia conseguido em missões, ele conseguia os materiais necessários para cultivas bactérias e fungos. Dentre esses espécimes, ele percebeu que um dos mecanismos usados por bactérias para se defender de vírus, era cortar parte do DNA defeituoso que compunha o patógeno, substituindo-o por uma porção adequada de código genético. Isso significa que se Megumi pudesse cultivar bactérias e usar esse mecanismo de reconstrução do DNA, ele poderia ditar o que o código genético de cada ser vivo diria.
Ele então estava se enveredando pela possibilidade de criar seres humanos transgênicos. Alterá-los desde sua base era cada vez mais próximo. E Megumi testava isso em animais, plantas e bactérias a todo instante que podia.
Foi ao chegar a uma possível resposta, onde faria com que os neurônios motores de Okabe se tornassem como os de Megumi através de uma completa reformulação do código genético de seu sistema nervoso, que o rapaz recebeu a fatídica notícia: Okabe havia falecido.
----
No dia seguinte à discussão com Okabe, este visitaria Megumi. O shinobi corria até ele para pedir desculpas. Apesar de um ninja, ainda era um adolescente e estava assustado com a possibilidade de perder seu amor. Okabe o perdoou sem pensar duas vezes, mas pediu para que Megumi respeitasse sua decisão de não alimentar mais esperanças. Megumi concordou, dizendo que o faria, o que era uma mentira dado o que ele acabaria fazendo durante o ano de 2 D.G.
No entanto, naquele momento ele decidiu parar um pouco. Passou o mês junto com seu namorado, enquanto podia e os dois se divertiram bastante, andando pela vila, comendo juntos, visitando lugares novos, coisas que não podiam fazer antes graças aos pais de Okabe.
Infelizmente o mês de visita terminou e Okabe voltou para Iwa e de imediato Megumi voltava a pesquisar formas de curá-lo.
----
No enterro, os pais de Okabe chegavam a cumprimentar o shinobi, que permaneceu encarando o túmulo de seu primeiro amado durante horas.
Chegando em casa, o shinobi se quer trocou de roupa. Pôs-se a pesquisar sobre as possibilidades de mudança genética dele mesmo. Chega de pensar apenas no que está ao seu alcance. O shinobi conheceu indivíduos formidáveis e absolutamente poderosos, bestas feitas de chakra capazes de destruir talvez o mundo inteiro. Mesmo sem nada disso, Megumi estava cansado de ser apenas mais um. Se não tinha o poder natural, advindo de si mesmo, roubaria dos outros.
Com toda sua pesquisa, Megumi passaria os últimos meses de 2 D.G. pesquisando sobre o Crispr-Cas9, mecanismo para alteração do DNA, além disso, aprofundava-se em assuntos envolvendo vírus e seu papel na transferência horizontal de genes, assunto que envolve alterar o DNA levando pedaços de material genético de uma criatura para outra.
A jornada de Fushiguro estava só começando, em busca de se tornar a criatura perfeita e ele não descansaria enquanto não o fizesse. Em no começo de 3 D.G. Megumi já estaria entre um dos especialistas em genética da aldeia, visando ser um dos maiores do mundo.


Considerações:

Anonymous
Convidado
Convidado


Megumi Fushiguro —

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3 D.G.

--- 1ª missão: O espião ---

No terceiro ano, Fushiguro estava tendo vários problemas pessoais. Apesar de continuar seus estudos incessantemente, não havia mais Okabe para manter Megumi nos trilhos. Com sua morte no ano 2, Fushiguro seguia adiante apenas por suas obsessões. O luto não passaria tão fácil e a perda do jovem foi algo que pesou sobre as costas do garoto mais do que nunca e não foi no ano seguinte que este aprendeu a lidar com a perda.

Entorpecido pela frustração, o ninja se envolvia com missões consecutivas, tentando pensar em outra coisa. Em determinado momento, deveria lidar com um jounnin traidor. Não teria força para enfrentá-los, mas isso não seria problema visto que sua missão era vigiá-los.

Após ir até o gabinete do Hokage e aceitar a missão, o ninja ficou disfarçado entre os jounnins, ao receber uma falsa promoção. A suspeita de que havia um traidor ocorreu justamente porque um shinobi recém graduado a jounnin foi morto na aldeia. Poderia ser qualquer um dos veteranos o culpa, então restava ao Kage apelar para uma graduação inferior. Dado que Megumi estava indo bem em sua carreira meteórica como shinobi, o líder da folha achou adequado escolhê-lo para o trabalho.

Dentre os atuais ninjas com patente alta que Megumi conhecera, três eram muito unidos: Reiner, Berthold e Annie. O jovem tokubetsu tentou se aproximar deles para se apresentar como colega e a princípio foi bem recebido. Os dois rapazes eram mais abertos e não tinham muito problema em conversar, no entanto, a moça de cabelos loiros e olhos azuis, era mais reclusa e demonstrava alguma resistência à aproximação de Megumi em relação ao grupo. O rapaz não era bobo e conseguia sentir que algo estava acontecendo, mas fazia-se de desentendido enquanto interagia com o grupo. Nessa missão Megumi começou a exercitar suas habilidades de infiltração, um trabalho digno de alguém sem poder de combate.

Reiner e Berthold falavam muito sobre como nasceram no interior do país e gostariam de voltar para casa, mais cedo ou mais tarde e ao longo de alguns meses, eles se tornaram bem próximos de Megumi. Enquanto isso, Annie se afastava cada vez mais de todos, enquanto fazia missões e raramente se reunia com o grupo. Foi então que Megumi pensou "Se ela for realmente a traidora... talvez ela aceite..."

O shinobi se prontificou a participar de uma missão com a shinobi e como esperado, ela aceitou. Os dois sairiam em uma missão a sós e foi em meio ao fogo inimigo que Annie de fato fez seu movimento. Atacou Megumi pelas costas, como ele esperava que fosse fazer, estragando seu disfarce. Após um curto conflito de taijutsu entre os dois, o ninja havia tido sua suspeita confirmada e corria na direção da aldeia. A kunoichi tentava impedir o retorno de Megumi. Seu estilo de luta era violento e direto, com cotoveladas e joelhadas desferidas capazes de destruir rochas, era de fato superior ao domínio do punho gentil que o jovem tokubetsu jounnin possuía, mas não era superior ao seu intelecto. Quando Megumi estava ferido, quase derrotado, chegaram reforços. Jounnins com ratos de tinta em seus ombros, resgatavam Megumi, expondo os planos de Annie.

--- 2ª missão: A captura ---

Com o plano de Annie estando completamente exposto, o que restava agora capturá-la e descobrir suas motivações ocultas para se infiltrar na vila. Os 5 jounnins que chegaram, com mais 10 chunnins, diziam que essa era uma nova missão e que deveria ser concluída de imediato, como era óbvio. O problema é que a kunoichi não estava despreparada para a reviravolta, e utilizava um jutsu de invocação que trazia ao local um grande crocodilo de proporções mitológicas. A fera mandava vários ninjas voando com o balançar de suas caudas, dando tempo para esta fugir. O jovem tokubetsu, Fushiguro, escalava a lateral do corpo da invocação de sangue frio, enquanto tentava entrar em um novo conflito com Annie no alto das costas da criatura.

A luta ocorria com Fushiguro levando novamente a pior na maior parte do conflito, buscando de todas as formas comprar tempo até que mais jounnins pudessem alcançar as costas da invocação. Quem chegava era Reiner e Berthold. Estranhamente, quando o Tokubetsu pediu para que o ajudassem a derrotar a ninja, estes tentaram convencer o shinobi a se acalmar:

- "Calma, Megumi, vamos conversar." - Disse Reiner.
- O que? - Perguntou o ninja, se dando conta do que estava acontecendo aos poucos.
- "A Annie pode ter te atacado por ter se sentido ameaçada. É verdade que nos infiltramos na aldeia, mas não planejamos fazer nada de mal a você. É só que... É complicado... Buscávamos conseguir algo com o Kage, mas se você vier conosco tudo isso se torna desnecessário."
Os olhos brancos de Megumi vigiavam os três simultaneamente, olhos estes que eram rápidos o suficiente para notar um comportamento aberrante advindo dos três. A besta invocada era demais para os outros lidarem, mas o esforço conjunto dos ninjas o mantinham ocupado. Basicamente estava a cargo de Megumi lidar com os três ao mesmo tempo, uma tarefa que não seria fácil. Talvez ele devesse ir com os três... Mas o que eles queriam com o Kage? E por que ele ir com eles resolvia o problema? À princípio se renderia, para tentar encontrar o esconderijo deles e descobrir suas intenções.

Após isso, a invocação golpeou fortemente os shinobis que estavam presentes, lançando-os longe com um movimento de cauda, sumindo em seguida com uma grande explosão de fumaça. Foi utilizando-se dessa fumaça que os quatro fugiram, rumo ao esconderijo dos três traidores. Aproveitando-se da distração visual, o ninja de Konoha criou um serpente de tinta, que se esconderia dentro de sua blusa.

Chegando a um local seguro, os três decidiram conversar com Megumi:

- "Megumi, seus olhos são muito poderosos. São algo que nosso povo precisa para sobreviver. Viemos de uma vila pequena de outro país, que está sendo ameaçada por um país vizinho ao seu. Se nos ceder seu Byakugan, não precisaremos mais criar problemas para vocês."

Megumi concordou e se desarmou, sentando-se e aguardando que viessem pegar seus olhos. Foi quando Annie se aproximou que a serpente de tinta atacou seus olhos e golpeando os tenketsus do estômago de Berthold e Reiner, o Tokubetsu conseguiu nocautear os três, levando-os de volta pra aldeia.

--- 3ª missão: O atentado ---

Finalmente o ninja voltava à vila da folha e entregava os três traidores para serem presos e terem suas informações extraídas, no entanto, cerca de um mês depois, Megumi recebeu novas notícias sobre o andamento do interrogatório. Aparentemente os três estavam sob o efeito de um juuinjutsu e era extremamente complicado extrair qualquer coisa deles. Isso indicava que eles tinham superiores, talvez alguém de nível superior. Será que ele também estava infiltrado na vila da folha? No último trimestre do ano três, a resposta chegaria.

Um jounnin de Konoha fugiu, imediatamente as forças especiais ANBU foram enviadas atrás do indivíduo, mas nenhum retornou. Tal ninja era conhecido como Zeke e era um grande perito em Shurikenjutsu. Pouco tempo depois foi anunciado que ele assassinou um senhor feudal de um país vizinho. Tal atentado ameaçava a segurança de Konoha e implicava em chances reais de haver uma guerra entre o país do fogo e esse país menor. Foi quando Megumi juntou as informações que tinha e pensou: "Eles eram de uma vila ameaçada por um país vizinho".

Sendo assim, o Tokubetsu Jounnin investigou informações sobre as relações diplomáticas de tal país e logo conseguiu a informação de que estrara em conflito com um país ainda menor, que estava em uma pequena ilha próxima. A intenção era dominar rotas comerciais utilizando tal ilha como porto. Pedindo a permissão no gabinete do Kage, o shinobi viajou para tal ilha, na intenção de rastrear Zeke.
Após alguns meses de procura, ele encontrou uma vila, um local onde em uma apresentação artística, uma pessoa demonstrou domínio básico sobre o chakra Katon. Isso seria uma pista de que Megumi estava na trilha certa e após a apresentação, ele questionou o rapaz sobre onde eles aprendiam ninjutsu nessa ilha.
Sendo apontado para uma vila pequena na costa oeste do lugar, o ninja encontrou um povoado e entre essas pessoas estaria Zeke.

Preparando-se para lutar, a população local tentava protegê-lo e não era papel do jovem criar um conflito diplomático com o país, por menor que fosse. No entanto, era inevitável:
- Seu plano era culpar a folha pelo seu atentado para que esmagássemos o país vizinho em um conflito inevitável. Infelizmente, por ter mandado aqueles três jounnins de araque antes, você acabou se comprometendo e eu descobri o seu paradeiro. Se você se esconder atrás do seu povo, basta eu provar que você está aqui para que a fúria dos dois países recaia sobre essa ilha. Se entregue Zeke. O único jeito de seu país prosperar é se eu matá-lo e reportar que esse povo foi quem te entregou pra mim. Assim a folha teria um motivo para proteger essas pessoas e dissuadir a retaliação futura contra eles. Você já perdeu.

A população não aceitava tão facilmente essas condições, mas o próprio nukenin acabou cedendo. Assim, Megumi matou-o e levou sua cabeça até o país que demandou sua morte, afirmando que ele foi denunciado por indivíduos locais. Sendo assim, a vila da folha se comprometeu a defender aquela ilha que foi chave para a captura do criminoso e o país cujo daimyou foi assassinado precisou conter sua agressão.

Considerações:

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Bako
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Situação: Aprovado
Considerações: Mesmo sendo um NPC morrendo, o sistema de defeitos ainda conta.
Recompensas: Especialidade e missões ok, vai receber o defeito Luto(1).

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[Time-skip 10 anos] -  Megumi Fushiguro Assina10Olá, eu sou o Bahko.
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10 D.G —

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Anos se passaram... Sete anos na verdade. Já era quase 11 D.G. quando Megumi voltava de mais uma missão que abordava de forma irresponsável.
Enquanto andava até os fundos de sua casa, tirava sua blusa, revelando diversos ferimentos e contusões, até ser abordado por um visitante que constantemente apareceu ao longo desses anos: Kentaro Miura.
- “Fushiguro-dono, o senhor está aí?” – Indagava o agora idoso bibliotecário.
Ainda de costas para ele, o semblante cansado e sério de Megumi se transformou em um sorriso leve e simpático.
- Oohh! Kentaro-san! Tudo bom? Como o senhor está? – Indagou com uma simpatia fabricada.
- “Estou bem, senhor. Obrigado. No entanto, o senhor deve imaginar que vim checar a sua situação e não falar sobre mim.” – Respondeu seriamente o senhor de idade.
- E... Qual seria minha situação? – Coçando sua nuca, o garoto tentava fazer de conta que não havia nada de errado, quando o homem o olhou nos olhos e disse:
- "O senhor nunca visitou o túmulo de Okabe em Iwa, senhor."– Alguns instantes de silêncio tomaram conta do quintal de Fushiguro, até o bibliotecário continuar a falar:
- "O senhor também tem se colocado em missões cada vez mais perigosas e sei que não é para se manter sobrevivendo, já que se quer ganhou mais do que o necessário para se sustentar nesses anos. Do meu ponto de vista, o senhor está cometendo o suicídio mais lento que eu já vi."
Com a conclusão do pensamento de Kentaro, Fushiguro desfez a expressão leve e fitou o homem com um olhar sério:
- E o que quer que eu faça?
- ''Fushiguro-dono, quando eu quis mais do que o seu bem? Eu quero que o senhor se cuide e acho que às vezes a melhor forma de fazer isso é cuidando do outro." – Respondeu prontamente o homem com a mão tremendo enquanto gesticulava. Megumi levantava uma sobrancelha, enquanto o idoso continuava a falar:
- "Há um lugar que eu quero se o senhor visite. A academia ninja. Estão precisando de ajuda por lá e acredito que espairecer um pouco, ao invés de simplesmente pegar uma batalha atrás da outra vai lhe fazer bem. Além disso, você se tornou muito renomado na sua área de conhecimento durante esses anos não? Pode fazer bem para as crianças aprender uma coisa nova."
Megumi não esperava por essa. Ajudar na academia era algo que ele não fazia desde gennin. Enquanto estava confuso com a proposta de Kentaro, o idoso se retirava vagarosamente.
Ele não visitou mais Megumi depois disso e após um mês ponderando sobre o que o seu amigo havia falado, ele decidiu tentar dar uma chance. Não havia desistido de seus objetivos de melhorar a raça humana, superar as fraquezas de sua espécie, mas ao invés de tentar se matar indiretamente em missões, começou a visitar as crianças na academia. Tudo isso acalentava aos poucos seu coração.
Realmente era um respiro, ver todas aquelas crianças, cheias de sonhos e querendo ser ninjas. O shinobi se lembrava de sua madrasta e de como ela foi morta em um atentado ao bairro Hyuuga, como teve que ir para uma guerra aos 14 anos de idade e como provavelmente nenhuma daquelas crianças precisaria passar por isso. A sensação de paz momentânea acalentava o coração de Megumi. Ele estava longe da felicidade, mas talvez... pudesse viver mais um pouco.
Aos poucos Megumi passou a se interessar pela docência ao mesmo tempo em que, no fim de todas as tardes, voltava para sua casa para trabalhar em seus experimentos envolvendo a evolução da raça humana. Dividido entre a pureza infantil e os terrores da guerra, Megumi não se entregava à alegria do ensino, ainda preso às amarras da violência. Não se deixaria tornar um professor imediatamente por esta razão, seguindo obcecado pelo controle total sobre a vida e a morte, no entanto, ainda haveria esperança de felicidade.
Até onde iria Megumi? E estaria Okabe olhando por ele?

Considerações:

Anonymous
Luma
Genin
[Time-skip 10 anos] -  Megumi Fushiguro 37d729ae35622b8fc8de12835a502dec
[Time-skip 10 anos] -  Megumi Fushiguro 37d729ae35622b8fc8de12835a502dec
@Isshin
Situação: Aprovado
Considerações: Tornando-se geladeira e calculadora -q
Já deve ter ouvido ou lido né isso antes, mas sua escrita deixa muito pouco a desejar. O plot foi convincente e bem desenvolvido para os objetivos propostos, e não tenho pontuações negativas para destacar. Ademais, meus parabéns ^.^
Recompensas: Superação do defeito Luto [1]
Luma
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Convidado
Convidado


11 D.G —

1200 1200 1200
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00 05 05




11 D.G
Após muito tempo, Megumi foi até a casa de Kentaro, para visitá-lo após tanto tempo sem se encontrar com ele. O rapaz, agora adulto, estava muito diferente de quando se encontraram pela primeira vez. Alto e com roupas mais claras, Fushiguro vestia-se muito como Okabe se vestia antes, em roupas tradicionais e com paletas de cores sempre bem definidas. A blusa de botões por debaixo de seu quimono davam a ele um ar um tanto mais respeitável.
Pelas ruas da cidade, ele era reconhecido por muitos como um veterano de guerra. Chegando à loja de flores da cidade, a dona da loja já estava se tornando uma senhora de meia idade. Muito tempo se passou desde que Megumi fazia missões cuidando de lugares como esse.
- “Boa tarde, meu belo Megumi. Tudo bom? Como eu posso te ajudar?” – Indagou a senhora com um elogio à aparência do Hyuuga, digno de uma tia.
- Oh ho ho! Obrigado. Boa tarde, minha cara. Eu gostaria de um girassol. – Diria o garoto com um sorriso tranquilo reproduzindo o mesmo tom da conversação. Fushiguro aprendeu a não transparecer seu verdadeiro estado de espírito, menos alegre, para facilitar na hora de interagir socialmente.
- “Aqui está. Pode levar esse por conta da casa.” – Com essas palavras, uma dúvida que sempre corria na mente de Megumi voltava: “Essa simpatia é real? Ela está me dando esse girassol por agradecimento por lutar na guerra, pena por eu ter sido derrotado? O que isso significa?”
Esse tipo de ansiedade social era algo que deixava o rapaz um tanto deslocado na aldeia, desde que voltava da guerra. Pensando sobre, mal se deu conta quando chegou à porta da casa de Kentaro.
Após bater na porta, foi a esposa dele quem atendeu.
- “Ohh... Fushiguro-san, não é? Não esperava lhe ver aqui. Aconteceu alguma coisa?”
- Ah, não. Eu só vim visitar... Kentaro-san está? – Indagou o rapaz tentando parecer tranquilo.
- “Sim. Pode entrar, ele está na sala.”
Ao adentrar na casa de Kentaro, um ambiente aconchegante e bem arrumado, dentro dos padrões médios da aldeia, o ninja logo viu seu amigo sentado em uma poltrona.
- “Fushiguro-dono, que bom vê-lo. Pensei que nunca viria me visitar.”
O tom de Kentaro era amigável, mas para Megumi, que não tinha muita aptidão social desde a guerra, parecia um pouco desafiador. Afinal, por que ele não o foi visitar? Mas pensando um pouco, apenas Kentaro visitou Megumi na última década. Engolindo sua babaquice, o jovem respondeu coçando a cabeça com um sorriso desajeitado e entregando o girassol:
- Ha ha! Desculpe. Mas eu vim agora.
- “Sim, você veio. E espero já saber do que se trata.”
- Ah. Eu vou tentar visitar Iwagakure. A vila tem se reconstruído ultimamente e é onde está o túmulo de Okabe. Pensei no que você disse e decidi ir visitar.
Imediatamente a mão envelhecida de Kentaro repousou sobre a mão esquerda de Megumi, que sentado em uma cadeira próxima, tocava seu joelho.
- “E espero que não volte mais.”
- O qu... – Megumi, confuso, lembrou-se de Yesua, que cortou relações com ele. Achando que se tratava da mesma situação, o rapaz protestaria, não fosse interrompido antes.
- “Eu sei que você não se sente bem aqui. Tudo que eu quero é o melhor para você, Fushiguro-dono. Espero que sua viagem lhe faça achar algo que não encontrou em todos esses anos.”
Sorrisos foram trocados e nada mais era necessário dizer. Kentaro era como uma figura paterna para Megumi e seu concelho tocava seu coração de forma a umedecer seus olhos. Os dois se abraçaram e o ninja se levantou, se despedindo da esposa e partindo. O senhor observava o presente com um sorriso alegre, enquanto se levantava para procurar um lugar onde colocar.
- “Querido, por que um girassol?” – Indagou a mulher pegando a planta e pondo em um vaso.
- “He. Representa ele muito bem.”


Considerações:

Anonymous
Revouv
Tokubetsu Jonin
[Time-skip 10 anos] -  Megumi Fushiguro Ba3293b0d1e3d0e8dff4a8030bec76a2
[Time-skip 10 anos] -  Megumi Fushiguro Ba3293b0d1e3d0e8dff4a8030bec76a2
Situação: Aprovado
Considerações: Nada a ressaltar. A narrativa é bem redigida e o personagem tem carisma, me prende na leitura. A linguagem facilita o entendimento, e o Megumi se esforça para ser simpático. Very Pretty~.
Recompensas: Desenvolvimento de personagem.

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Yukikitsune Kaonashi


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Revouv
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