Portegas acordou cedo naquela manhã de Outono. O tempo estava lindo, com o amanhecer se aproximando do horizonte. Os raios de sol eram como uma fina camanda de ouro que iluminava o orvalho grudado no pequeno bonsai em sua janela. O garoto estava trajando seu pijama de gatinhos, nada vergonhoso por sinal. Em seu quarto e vestido daquele jeito, Portegas até parecia um garoto de 8 anos normal. Ja havia se passado alguns dias desde que Portegas se tornara um Gennin, ele se sentia inseguro consigo mesmo e não sabia como resolver a situação. Normalmente Portegas iria até sua mãe e lhe pediria conselhos, mas recentemente a mulher estava de volta ao seu vilarejo natal em uma visita. Ele estava se sentindo um pouco solitario sem os conselhos maternos, apesar de seu pai estar ao seu lado e as vezes lhe ajudar. Portegas se sentia precionado por si mesmo a imprecionar seu pai, o que o deixa sempre inseguro com suas ações.

Portegas estava tão pensativo que nem notara seus movimentos, enquanto refletia sobre a falta de sua mãe e a constante insegurança em relação ao pai, o jovem gennin havia retirado seu pijama e estava arrumado para mais um dia como um Shinnobi. Portegas estava trajando seu habitual sobretudo preto com o simbolo de seu clã em suas costas, a marca hyuga e nara, sua fonte de orgulho, por baixo do longo casaco havia uma camiseta cinza com uma estampa de um lobo, por fim uma calça com bolsos laterias onde suas ferramentas, como kunais e senbons ficavam. Em seu braço esquerdo acima do cotovelo estava sua bandana amarrada e brilhando como nunca. Ao se olhar no espelho os olho amarelos brilharam de prazer, o garoto sentia orgulho de si mesmo, ele sabia que o camninho até agora fora dificil, mas estava preparado para o que vinha a seguir.

Após alguns minutos Portegas pega uma mochila em seu armario, corre até a cozinha e coloca algumas provisões dentro. Ele estava planejando passar alguns dias fora, não queria sair sem avisar seu pai mas o mesmo não se encontrava em casa, e nem adiantaria deixar bilhetes, o velho nunca os lia. Por mais que ele odiasse sair sem avisar Portegas pegou a mochila e suas chaves, foi para a sala e em seguida passsou pela porta. Em um ato totalmente impulsivo ele saiu para a floresta, seguiu em viagem por 3 dias e 3 noites ate chegar perto das montanhas chamadas de “Caninos Brancos”, elas formavam uma barreira natural entre a entrada para a vila  onde Portegas nascerá. Aquelas belas montanhas ingrimes lembrava Portegas do dia em que saira de la com 4 anos, uma epoca onde ser o filho dos lideres não significava nada ainda. Depois de algumas horas de caminhada Hell, como era chamado por todos no vilarejo, chega na entrada do mesmo e logo e recebido por alguns dos habitantes, que o leva até sua mãe na casa principal. Ela era uma majestosa mulher, seus longos cabelos pretos estavam transados, suas roupas simples lhe davam um ar calmo enquanto fazia leves movimentos com os pés, tudo parecia uma dança aos olhos do garoto.

Portegas ficou em seu lar natal por cerca de 2 semanas, ele ficara recluso de todas as pessoas como punição por sua aparição sem aviso, exceto sua mãe claro, ela sempre ia ate seu quarto para ver como o garoto estava em meio aos incontaveis provações que ela o fazia passar. Essa era sua forma de punição, até que ele fosse capaz de passar um dia inteiro em meio ao "Hell"(inferno), um doujutsu de sua mãe, ele não poderia voltar a sua vida. Se passaram 4 dias desde a ultima vez em que sua mãe entrara no quarto escuro do garoto. o corpo dele tremia e suava rios, 3 noites antes ele finalmente teria passado pelo inferno e voltado sem a ajuda dela. Ele finalmente estava pronto para retornar a kumo, agora com uma grande lição, por maior que seja o seu medo, nunca deve se fugir dele, pois algo pior sempre podera acontecer.

Naquela mesma noite sua mãe retornou ao quarto e o ajudou, fez os preparativos e com a ajuda de seu pai, que havia chegado dias antes, o levou para Kumo novamente. Ao adentrar na vila, Portegas sentiu uma nova onda de animo e soube que por mais dificil que o futuro fosse ele era um shinnobi.