[Filler em Dupla] Back in The Summer of '69DG

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Akihito

Tokubetsu Jonin

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Dom 28 Mar - 21:02

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The Dawn of Justice

Haviam se passado poucos dias desde a reconstrução do Gabinete de Konoha e as coisas na vila ainda estavam um pouco conturbadas, retornando aos eixos a passos lentos. A queda daquele meteoro em nossa vila trouxe perdas inenarráveis, diversos arquivos e monumentos históricos haviam se perdido e com eles, grande parte da valiosa história da Folha. No entanto, a maior perca certamente fora a das incontáveis vidas inocentes tragadas pela tirania do criminoso Shaka! Com a ajuda e o trabalho de todos, as zonas destruídas da vila iam aos poucos sendo reconstruídas, ninjas de todas as classes e patentes se reuniam para auxiliar. Naturalmente, todos estes eventos tiveram impactos grandíssimos na economia mercante da Folha — bem como de todas as outras aldeias —, portanto, o cuidado com as remessas e mercadorias que transitavam interna e externamente havia sido redobrado.

— Obrigado por ter vindo tão rápido, Kanbara-kun! — disse aquele jounin. — Como você deve saber, estamos expedindo diversas missões de escolta de mercadorias ultimamente, para evitar que bandidos ou qualquer pessoa mal-intencionada tente roubá-las, principalmente em tempos tão difíceis como os atuais. — Eu havia recebido uma convocação em minha casa para comparecer ao Portão da Vila o quanto antes. — Sua missão é escoltar esta caravana de mercadores até o porto marítimo do País do Fogo e garantir que tudo e todos possam chegar lá sãs e salvos. Esperamos que tudo corra bem, mas esteja preparado para tudo!

— Entendido. Sairemos imediatamente! — respondi.
— Calma, garoto! Você não irá sozinho, seu parceiro já deve estar chegando.
— Parceiro? É realmente necessário? — Nesta época eu ainda não havia tratado completamente meus problemas de falta de habilidade social, então preferia ir em missões solo. — Não, meu jovem. Esta missão tem potencial de escalar para Rank B, você ainda não está pronto para ir numa dessas sozinho...

325 palavras

3100/3100 | 2800/2850 (Eu) | 2000/2000
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Senko

[Filler em Dupla] Back in The Summer of '69DG Xoj9u7k

Sáb 3 Abr - 8:04

Ainda se acostumando com a nova vila, o jovem Matsuda havia sido designado a uma missão em dupla. Era estranho porque, pelo que haviam conversado com o pequeno Senko, faria a missão com um ninja de nível chūnin. Por que não outro genin? Senko sabia que Konoha tinha outros genins que poderiam fazer uma missão com ele, ou outros chūnins que poderiam fazer uma missão com o shinobi que seria seu par. Devia ser algo muito específico que requereria habilidades específicas do menino Uchiha, ou simplesmente um tapa buraco por falta de recursos humanos.

Caminhou até o gabinete onde, de longe, poderia ver um ninja que já tinha visto e conversando anteriormente na reconstrução do Gabinete da Hokage Angell. Era ele, Kanbara Chinoike, o chūnin que havia conhecido na casa de dangos durante aquela breve socialização dos shinobi da vila da folha. Senko chegou perto dele e o cumprimentou. — Oi... Kanbara, né? — perguntou, ainda um pouco tímido com a situação toda que envolvia a sua chegada em Konoha. — Bom... não sei se lembra o meu nome, mas acho que nas ruas todo mundo tá falando de mim. Pra qualquer um dos casos, meu nome é Senko. — Estendeu a mão ao seu superior, propondo um aperto de mão.

Caso eles se cumprimentassem, Senko prosseguiria com o diálogo, perguntando coisas sobre a missão diretamente à Kanbara, sem antes perguntar ao superior que passaria a missão. — Você sabe o que eles querem da gente? Por que eu? Eu ainda sou genin, nem faz sentido eu fazer uma missão com você. — Dizia, lembrando de sua terra natal. — Em Suna, a gente fazia as coisas de uma forma um pouco diferente... — a destruição de sua terra natal ainda estava um pouco recente. Naquela mesma semana, Shinka havia entrado no hospital de Konoha com algumas complicações e efeitos colaterais dos ferimentos.

Senko ainda tinha dúvidas a respeito dos olhos daquele rapaz.

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Akihito

Tokubetsu Jonin

Sáb 3 Abr - 23:19

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Chibi-chan!

Não precisei esperar muito para que meu parceiro de missão chegasse, de longe o vi se aproximando e logo o reconheci. — Senko?! — Não havia tanto tempo assim desde que conheci o pequeno refugiado de Suna, inclusive trabalhando com ele na reconstrução do Gabinete. Antes do jovem Matsuda se aproximar o suficiente para nos ouvir, indaguei o shinobi que me havia me designado a missão. — Espera, esse é o reforço?! Mas ele não é apenas um genin? Isso quer dizer que... que... eu vou ter que liderar uma equipe?! — Neste momento, todas as minhas inseguranças vieram à tona, eu que tinha dificuldades para me relacionar com os outros seria capaz de liderar alguém? — Não se preocupe, eu sei que você consegue! — disse o Jounin. — Mas você não acabou de dizer que eu ainda não estava pronto pra uma missão dessas? — retruquei. Eu respondi de uma forma ácida sem nem perceber, da mesma maneira que não captei a reação do shinobi à minha resposta.

De todo modo, eu tinha que cumprir com a missão que me fora designada, então apenas respirei fundo e tentei me recompor, revisando mentalmente todos os "protocolos sociais" que tanto ensaiava. — Tudo bem, quando ele se aproximar eu tenho que sorrir, cumprimentá-lo e... e o que mais? Ah, as pessoas normalmente gostam que elogiem uma característica sua, não é? Muito bem, vai dar tudo certo! — Assim que o garoto se aproximou e me cumprimentou, sorri da forma mais gentil, natural — e ensaiada — possível, apertei sua mão e respondi: — Olá, Chibi-chan! — A situação deveria parecer contraditória, pois apesar do apelido dito de forma inconveniente e provocativa, meu sorriso e cumprimentos haviam sido educados e gentis.

O garoto prosseguiu perguntando se eu lembrava dele e sobre sua repercussão pela Vila. — Claro que lembro, Senko-chan! — Eu ainda não era tão próximo assim do genin, mas já usava um honorífico que expressava bastante intimidade. — Hmm, será que isso é inapropriado? Ah, mas porque seria? — pensei. — De fato, Senko-chan, todos na Folha falam ou querem conhecer o Sobrevivente de Suna. Na verdade, houve mais alguém além de você, não é? Mas não ouço falar tanto dele...

O pequeno Matsuda fez algumas perguntas sobre a missão, ao passo que respondi: — Sinceramente, eu não sei... — Agora eu já estava um pouco mais sério. — Não sei o porquê desta escolha específica, não sei porque nós dois, apenas sei que nos foi dada uma missão de escolta, a qual devemos cumprir a todo custo. Mas... — Eu então retornei ao meu semblante habitual e prossegui. — Não há com o que se preocupar! Tenho certeza que formaremos uma ótima dupla, vai dar tudo certo! — Era óbvio que eu possuía minhas inseguranças e até problemas de personalidade, mas eu definitivamente não deixaria minhas dúvidas e preocupações serem transmitidas para o garoto. Além disso, já que ele estava sob minha jurisdição, eu faria de tudo para dar-lhe suporte e protegê-lo. — Bem, estão nos esperando no portão, vamos?

512 palavras

3100/3100 | 2800/2850 (Eu) | 2000/2000
000/400 | 250/250 | 00/09

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Senko

Qua 7 Abr - 3:51

“Chibi-san?” pensou o garoto quando ouviu aquele apelido que lhe fora dado por Kanbara. Achou um pouco… criança demais. Senko odiava ser tratado como criança e, em circunstâncias normais, aquele apelido não seria recebido com bom tom. Porém, por todo o contexto de sua rejeição na vila e os comentários xenofóbicos que estava recebendo de boa parte dos habitantes de Konohagakure no Sato, “Chibi-san” era quase um elogio.

— Não sei se querem realmente me conhecer, não sei de nada, pra falar a verdade... Minha vinda para cá não foi uma das melhores, principalmente depois de tudo que aconteceu na minha vila, não é? Aquele lance com o Kazek... — Gaguejou por um momento, antes de lembrar que o seu ex-Kazekage Shion não era realmente uma pessoa e sim um clone e agora estava morto. — Com aquele clone do Shion. — corrigiu. — Então, sei lá, não me sinto muito bem-vindo, mas... fazer o quê?

Depois que Kanbara explicou a missão, Senko ficou ainda um pouco confuso com aquela situação. Não imaginava que Konoha fosse enviar duas pessoas assim para uma missão, ainda mais de patentes diferentes, e causar tanto mistério a respeito dos objetivos. Foi uma explicação bem vaga, na verdade. Ignorando isso e o fato de que Kanbara, apesar de ser o mais velho dos dois, parecia muito nervoso, decidiu começar a andar. — Ok, vamos... — Os dois foram caminhando até o portão da vila e de lá foram até o local da missão.

Kanbara e o pequeno Senko se encontraram com alguns mercadores. O trabalho era simples, escoltar ambos no transporte de mercadorias entre vilas menores. Seria algo simples, o máximo que poderia acontecer é algum civil metido a bandido tentar atrapalhar. Enquanto caminhavam, Senko decidiu perguntar sobre o que viu na casa de dangos.

— Seus olhos... eles piscaram de um jeito diferente na casa de dangos. Eles pareciam vermelhos. O que aconteceu...? O que é isso? — ele sabia que seus próprios olhos eram especiais também. Quem sabe Kanbara também partilhava da mesma condição de Senko. Era o que ele queria saber.

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Akihito

Tokubetsu Jonin

Sex 9 Abr - 6:05

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Confiança

As queixas e o modo como falava sobre, me faziam pensar que aquele era um assunto delicado para o pequeno Senko, principalmente quando o rumo da conversa se direcionava ao tal Kazekage, então mudei o tema da conversa na primeira oportunidade. Antes disso, porém, respondi a uma parte bem específica do que fora dito pelo genin. — Não se sente bem-vindo? Sei bem como é isto... — Embora tivesse crescido e vivido sua vida toda em Konoha, eu custei a me sentir "em casa". Isso ia além de questões como minha real naturalidade, eu não me sentia bem-vindo em meu próprio lar por que as pessoas ao meu redor não me permitiam sentir-me desta maneira, em grande parte por conta dos meus problemas de relacionamento interpessoal, isso fez com que eu me afastasse por um longo tempo da "realidade" e me sentisse excluso. Por compartilhar da mesma dor — ainda que por circunstâncias bem diferentes —, eu não poderia permitir que o mesmo acontecesse com aquele garoto. — Não se preocupe, logo você se sentirá em casa. Eu farei o que estiver ao meu alcance para que isto aconteça! — respondi, sorrindo amigavelmente. Conversar de maneira tão franca e empática com Senko me fez sentir-me mais confortável e menos nervoso. Eu estava tentando ajudar aquele garoto, mas talvez sem perceber, era ele quem me ajudava.

Por horas caminhamos tranquilamente, sem nenhuma ameaça visível, ainda assim, permaneci alerta para possíveis surpresas. Em determinado momento, Senko-chan fez uma pergunta bem astuta e que me pegou de surpresa. Eu havia ativado meu Ketsuryūgan na loja de dangos? Não lembrava disto! Se bem que era frequente eu ativá-lo involuntariamente em momentos de tensão ou emoção, então não me surpreenderia se fosse este o caso. Ainda assim, aquela era uma pergunta bem específica, eu deveria responder? Eu olhei por alguns segundos para o pequeno Senko, pensando se deveria ou não lhe contar, mas ao encará-lo senti algo diferente, senti que podia confiar no garoto. Esta era a segunda vez que eu o via e que conversávamos, mas para mim era como se nos conhecêssemos há bastante tempo.

— Eles se chamam Ketsuryūgan. — respondi, mostrando meus olhos carmesins para o jovem Matsuda. — Estes olhos são a herança sanguínea do meu clã, o Clã Chinoike. — Eu os desativei e logo em seguida perguntei: — Você também parece alguém muito especial, por acaso não tem algum "segredo" também? Sabe... eu nunca ouvi falar do Clã Matsuda.

411 palavras

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Senko

Seg 12 Abr - 8:45

Será que ele sabia mesmo? Senko ficou a se perguntar sobre o que Kanbara tinha acabado de dizer. O pequeno Matsuda poderia até aceitar que ele tivesse alguma dificuldade na vida, mas, depois de todos os problemas que o sunense estava tendo nos últimos tempos, era difícil se sentir compreendido, ainda mais por alguém que, até aquele momento, Senko imaginava ser apenas mais um cidadão de Konoha. O garoto olhou para ele com um leve sorriso forçado, arqueando as bochechas e fechando os olhos enquanto pensava. “Será que você sabe mesmo, Kanbara? Será que sabe como é perder o pai para um genocídio; viver mais da metade da sua vida no deserto; ver sua mãe adoecer; ter que lidar com a ameaça e traição do seu irmão mais velho, aquele cara que você sempre se espelhou; ter sua vila invadida, seus colegas de time todos mortos; não ter nenhum amigo; reconstruir parte da sua vila só pra vê-la ser destruída novamente, matando de vez todo o seu povo e; por fim, sofrer preconceito numa terra estrangeira enquanto seu próprio avô, a única pessoa que te acolheu nessa terra, bate em sua mãe e humilha a sua avó? Será que você entende a minha dor?”. No final do raciocínio, uma lágrima escorria, mas antes dela transbordar os olhos, Senko virou o rosto e disse com um pouco de falso ânimo: — Hehe, valeu, Kanbara. Obrigado pelo apoio.

A missão estava bem pacata. Apesar de ser um transporte de uma carga muito importante e valiosa, os ninjas não encontraram nenhuma dificuldade acrescida na escolta. Senko ouviu atentamente o que Kanbara disse e até se decepcionou um pouco. Por um momento, pensava que eles tinham os mesmos olhos, o Sharingan, mas afinal era um tal de Olho do Sangue do Dragão. O pequeno não conhecia direito, mas se interessou pelo nome.

— Bom... eu tô me descobrindo, ainda. — Hesitou um pouco na hora de falar. Lembrou do que a sua mãe disse: os Uchiha foram cassados e havia um estigma super negativo sobre eles. Deveria se abrir? Deveria contar-lhe sobre algo que nem mesmo ele aceitava ser? — Ér... eu sou parte de um clã também... mas não é o Matsuda. Eu sou parte dos Uchiha. — Ele resolveu falar. Kanbara era amigável demais, não aparentava representar algum risco.

Após a informação, os dois começaram a caminhar de volta para casa. O transporte tinha sido feito com sucesso e os ninjas haviam sido dispensados. — Enfim, espero um dia te passar. Sei que você é meu superior agora, mas eu quero ser alguém forte no futuro. Forte o suficiente para... sei lá, evitar as coisas ruins que aparecem na minha vida. — disse com um tom meio triste. — Bom, espero te ver mais vezes, Kanbara. — sorriu mais uma vez, gostando de ter conhecido o colega.

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Akihito

Tokubetsu Jonin

Qua 14 Abr - 23:47

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Uchiha Senko-chan

A missão seguiu sem nenhum percalço, a viagem fora tranquila do começo ao fim. Isto me fazia questionar o julgamento daqueles que nos haviam designado esta missão, realmente eram necessárias duas pessoas? Será que não havia nenhum outro propósito na formação daquela composição? Não, eu estava pensando demais... Provavelmente foi ao acaso mesmo e tivemos a sorte de não enfrentar nenhum obstáculo no caminho.

Quando inocentemente perguntei ao garoto sobre seu clã, acabei descobrindo algo que não esperava. — Clã Uchiha? — nunca tinha ouvido falar. Senko expressava algum tipo de sentimento estranho ao falar do seu clã, o que seria aquilo? Não conseguia discernir... Finalmente havíamos chegado ao porto, onde deixamos os mercadores e suas mercadorias. Como todos os civis já estavam fora de perigo, éramos apenas nós dois no caminho de volta, o que nos permitiu chegar muito mais rápido.

Chegando na vila, o Matsu.. digo, o Uchiha fez um discurso sobre força e sobre me ultrapassar, ao qual simplesmente respondi. — Ah, eu não tenho dúvidas de que você me passará um dia, hahahah! — E desta vez não havia um pingo de ironia em minha voz, tão pouco a intenção de sê-lo. Quando o garoto se despediu, respondi e logo em seguida parti.
— Até mais, Senko-chan! Nos veremos em breve!

215 palavras