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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Verão
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Kaden
Jōnin
[Capítulo] Velho de Guerra Tumblr10
[Capítulo] Velho de Guerra Tumblr10

Narrador: Indra

CAPÍTULO: VELHO DE GUERRA

@Doroy e @Raves

Quão valor deveria ser dado a um ninja que já foi considerado uma lenda em sua terra natal? Iwagakure parecia querer contar com os conhecimentos de um certo homem, mas ele estava longe de tudo, longe dos olhos dos governantes da vila. Haveria uma forma de trazê-lo de volta? Talvez havia um jeito, quando um jovem shinobi chamado Yoroy desse entrada no hospital, revelando sinais de febre e cansaço. Ele seria dispensado quando o ninja médico apontasse que aquilo era fruto do descontrole do Selo Amaldiçoado em seu pescoço. Ele estaria sentindo aquilo por três dias seguidos, o que poderia torná-lo mais vulnerável ao poder do Juuinjutsu. Mas de certa forma, o velho Chikamatsu era um grande conhecedor dos Selos Amaldiçoados, e poderia vir a ajudar o rapaz.

Por isso o QG foi incubido de procurar por algum ninja de patente superior para levá-lo, ainda de madrugada, no local indicado. Encontraram Akira Haru que, de forma estranha, também estava em uma outra missão. Dentro de uma das salas do QG, Haru receberia o seu relatório. - Achei que estivesse em outro lugar agora. Mas enfim, disseram que você tem essa estranha coisa de poder usar um clone e estar em mais de um lugar. Abençoada seja. Olha, precisamos que leve um Gennin até uma velha fazenda que tem aqui para que ele seja cuidado por um velho shinobi da nossa aldeia. Lá, você deve tentar convencê-lo a voltar para casa, para essa vila. Diga que precisamos dele, que aqui se tornou um lugar melhor. Acha que consegue fazer isso? Se sim, o seu parceiro de missão estará lhe esperando nos portões da vila. - a despachou diretamente para o portão, mas não sem antes lhe dar um pergaminho com um mapa do País que também apontava a fazenda do velho Chikamatsu. Ficava pelo menos uns vinte minutos andando.

Enquanto isso, Yoroy estaria no hospital, depois de ter ido para lá por conta do corpo febril. Lhe foi dado um medicamento que trataria das suas dores temporariamente, mas que não demoraria muito para que os sintomas de febre, dor de cabeça, paranoia, entre outros, voltassem. Uma kunoichi apareceu e rapidamente conversou com o garoto, que estaria parcialmente bem, o suficiente para rumar aos portões. - Escuta bem, garoto. Tem uma moça chamada Akira Haru esperando por você nos portões. Você deve encontrá-la e assim receber as instruções dela para partir para uma fazenda. Esteja pronto para todos os tipos de situações. Lá você será devidamente tratado em relação as suas febres e saberá o porquê de estar sentindo elas. Agora pode ir. - sussurrou, liberando o garoto para partir.

Spoiler:
Post O1/1O

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[Capítulo] Velho de Guerra Tumblr_pl035uEflG1uocgm5o2_500

Kaden
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Dori
Genin
[Capítulo] Velho de Guerra CjdvaXH
[Capítulo] Velho de Guerra CjdvaXH
[Capítulo] Velho de Guerra HSWRbk8

O peso da maldição

[Capítulo] Velho de Guerra WObc6mw

A noite não estava sendo fácil para mim, havia muito tempo que eu não me sentia tão mal. Já tinha dias que eu estava com febre e cansado. Achei que era algo passageiro, e que se eu esperasse isso tudo iria passar, mas não, não melhorava.

Essa noite eu não estava conseguindo dormir, o que era muito ruim porque permanecer acordado estava funcionando praticamente como uma tortura pra mim.

- Só tá ficando cada vez pior… Acho que já deu de esperar, preciso fazer algo quanto a isso. - Pensei me levantando lentamente da cama e me colocando de pé.

- Yoyo?... - Ouvi a voz de sonolenta de Auri no quarto. - O que foi? Por que tá acordado a essa hora? - 
- Sinto muito te acordar, Auri… Mas não tô aguentando mais, vou dar uma passada no hospital. - Disse buscando meu casaco e o vestindo. - De manhã eu já devo estar de volta. Até, Auri. - Rumei à porta e a abri, fechando-a devagar quando estava saindo.

Contudo, antes que a porta de fato fechasse, Auri passou correndo por ela, parando ao meu olhado e me olhando com seu olhar ainda sonoleto.

- Não quero ficar sozinho… Vou com você. - Disse ele.
- Okay, só achei que você fosse querer ficar dormindo. Vamos lá então. - 

E então, ambos começamos a caminhar juntos em direção ao hospital, passando pelas ruas escuras da vila da pedra. A caminhada foi complicada, a febre e o cansaço não me ajudavam nem um pouco e eu só queria poder voltar para casa bem logo. Mas mesmo que tivesse sido desagradável, a caminhada eventualmente acabou e eu cheguei no hospital da vila.

Sentei-me em um banco e permaneci lá esperando ser atendido por algum médico. Não haviam muitas pessoas lá, o que fez com que a espera não fosse muito demorada. Quando encarei o médico, lhe contei meu problema:

- Já tem uns três dias que eu venho sentindo febre e cansaço, doutor. Imaginei que era algo passageiro, mas estou começando a duvidar disso… - Disse com a voz cansada.
- Entendo.. - Começou o médico. - Posso te analisar? - 
- Claro… -

Depois de uma profunda análise, o médico me explicava suas conclusões:

- Acho que eu sei o que está acontecendo. Sua condição é fruto de um descontrole sobre essa marca no seu pescoço, você vai ficar bem mais vulnerável ao controle do selo amaldiçoado. -

Claro que era aquilo, tinha que ser aquilo, minha maior fonte de problemas ultimamente. Aquela coisa vinha me causando dores constantes, na verdade eu já estava até me acostumando a sentir dores todos os dias, mas começar a me deixar doente? Isso já era demais.

- Felizmente, o velho Chikamatsu pode te ajudar. Ele tem bastante conhecimento sobre marcas da maldição como a sua, ele pode muito bem te ajudar com isso. -
- Tem alguém assim? Isso é ótimo, o cara que colocou essa coisa em mim falou sobre dominá-la. Me pergunto se esse cara saberia algo sobre isso. Bom, posso perguntar pessoalmente para ele. -

Depois disso, me foi entregue um medicamento que ajudaria com os sintomas temporariamente. Mesmo assim, não demoraria muito para que eu voltasse a ficar mal.

- Obrigado… - Agradeci, tomando o remédio logo em seguida.

Em seguida, uma Kunoichi se aproximava de mim e fazia questão de me explicar como as coisas funcionariam. Me foi dito que eu deveria rumar até o portão e encontrar com Akira Haru, nome que reconheci automaticamente.

- A Akira-chan? Ótimo! Mesmo estando me sentindo como um saco de lixo, estar na companhia dela pode deixar tudo isso menos ruim… -  Pensei.
- Obrigado… - Agradeci a moça fazendo uma reverência. - Estou indo lá… - E então, juntamente de Auri, saía do hospital e começava a andar, com dificuldade, até o portão da vila que me fora especificado.
- Auri, vou te apresentar uma amiga minha, vocês ainda não tiveram a chance de se conhecer, mas não tenho dúvidas que vão gostar muito um do outro. Essa Akira Haru é minha companheira de time, sabe? Na verdade, desde que nosso time foi oficializado, essa é a primeira vez que vamos fazer algo juntos. -
- Legal… Mas tô meio banzo de sono, não sei se vou interagir muito bem com ninguém nessas condições… - Disse Auri bocejando.

Chegando no portão, me encostaria na parede para tirar um pouco do peso de minhas pernas cansadas e esperaria que Akira chegasse: 

- Oi, Akira-Chan! - Diria com um aceno de mão ao avistá-la.

Me aproximaria e ergueria a mão direita aberta no ar para que ela batesse.

- Eae? Desculpa te dar trabalho tão tarde da noite, mas a verdade é que eu não estou me sentindo muito bem tem um tempo. Estou com alguns… Problemas… - Disse colocando a mão por cima de minha marca da maldição. - Enfim, eu acho que isso tudo não deve ser muito trabalhoso pra você, só temos que falar com esse cara pra que eu receba alguns conselhos, podemos até colocar o papo em dia no caminho. - O sorriso estava bem expressivo em meu rosto, tentando ao máximo esconder a condição precária em que me encontrava. - Inclusive, primeira novidade. Quero que conheça Auri. - Apontei para o pequeno cachorro ao meu lado.
- Prazer. Sou o guarda costas pessoal do Yoyo. -
- Haha! É… Pode-se dizer algo assim… Enfim, Akira. Vamos? - 

Yoroy ; Pensamentos ; Auri



Chakra: 1375/1375
Vida: 800/800
Cansaço: 00/06
Meiton: Kyūketsukō: 00/03
Considerações:
Auri (Pet):
Equipamento:
Jutsus Usados:
Yoroy:



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Ficha - Banco - G.F - C.H
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Raves
Chūnin
[Capítulo] Velho de Guerra Print110
[Capítulo] Velho de Guerra Print110
Palavras: 1007
Desabafo e Responsabilidades...
Akira estava caminhando pelas de Iwagakure no Sato, junto de Yosafire, sua gata de estimação, que estranhamente também se encontrava acordada enquanto contemplava a paisagem daquela madrugada. - Akira-sama, você não sente frio? - A gata questionava a saúde de seu dono, que respondia com um balançar de cabeça em sinal de negação. - Eu estou bem, apenas... incrédulo, com tudo isso. - - O que seria "tudo isso"? - Novamente, Yosafire indagava sobre o estado de Akira, no entanto, esse suspirava em resposta desta vez. - Desde que virei chūnin, eu sinto que as coisas mudaram ao meu redor, sinto-me como se não pudesse me encaixar nesse "novo" mundo, também descobri recentemente que muitas pessoas que eu conhecia... bem, partiram para um lugar melhor. - Ele falava com um sorriso forçado no rosto, escondendo a face melancólica que tentava toma-lo, embora seu tom de voz denunciasse a tristeza presente. - As vezes eu só queria desaparecer, desligar-me do mundo ao redor e fingir que nunca existir... Algumas pessoas sentiriam a minha falta, porém, seria um círculo bem pequeno e não muito influente, outras nem ligariam ou se importariam de que isso acontecesse. - Inclinava a cabeça ao final de suas palavras, deixando que Yosafire pudesse ver os olhos cansados do artista quase marejando.

[Capítulo] Velho de Guerra 8DC6C2C6E31CF830A6F5DD40C19B8859C2B445BE

- Akira-sama... - Preocupada, Yosafire levanta suas patas dianteiras às bochechas rosadas de Akira, fazendo uma leve massagem em descontração. - Você realiza tantos sonhos, conquista tantos objetivos, e principalmente, ajuda tantas pessoas , certamente você é um dos pilares mais importantes que ergue Iwagakure. - Ela falava suavemente, com seus olhos fixos aos do chūnin. - Você está trabalhando demais, precisa tirar um tempo pra si mesmo, encontrar algo próprio para seu bem-estar físico e mental, talvez algum novo hobby... conhecer pessoas novas... ou se relacionar com alguém? - - Haha, você é uma gracinha Yosaf, assim eu fico mais apaixonado por você! - Ambos davam risadas pelo que falavam, embora internamente acreditasse que sua gata estava certa, Akira brincava com sua gata para deixar aquele assunto de lado mais uma vez...

Contundo, um mensageiro surgia a frente de ambos de maneira repentina, assustando-os logo na sequência. - Q-Quem é você? O que houve? - Akira indagava o rapaz, entretanto, apenas recebia a informação de que sua presença estava sendo solicitada no QG naquele exato momento. "Uma missão em plena madrugada? Droga... parece que vou demorar mais para voltar pra casa." Akira lembrava do clone que havia deixado em sua casa, que estava lhe substituindo enquanto perambulava pela ruas afora, mas não poderia fazer nada se não concluir sua eventual missão o mais rápido possível, assim deixando o local no qual estava em seguida.

[...]

Quando chegava ao QG Akira era abordado por um homem que nunca havia visto anteriormente, porém esse relatava tê-lo visto em outro lugar e apontava sua característica "única" com a técnica de clones das sombras, fazendo-o hesitar por um momento. "Droga, quer dizer que meu clone também foi chamado? Espero que meu avô não tenha descoberto a verdade..." Akira continuava a ouvir o que rapaz tinha a dizer, informando-se de sua missão e da companhia que teria durante a realização da mesma. - Certo, tentarei ser o mais rápido possível. - Afirmava seu compromisso com a missão, pegando o pergaminho com o mapa e se retirando QG logo após ser liberado, indo rapidamente aos portões da vila aguardar a sua dupla que também seria a sua escolta.

[...]

Esperando algum tempo no portão, uma silhueta surgia das sombras vagarosamente e se aproximava cambaleando para perto de Akira. O chūnin estava atento e preparado para uma possível reação, inicialmente, mas quando a sombra se revelava para Akira o mesmo não só voltava a sua postura de antes como também ficava surpreso com quem seria a sua companhia.

- Yoroy-kun! - Respondia-o com um sorriso estampado no rosto, aproximando-se do garoto em seguida e o cumprimentando. - Oh... está tudo bem, você precisa de ajuda e estou aqui, pode contar comigo. - A face sorridente de Akira rapidamente se desfazia e dava lugar a preocupação, assim que seu companheiro relatava não estar se sentido bem, como o relatório do superior dizia, entretanto, sua ingenuidade não lhe fez perceber os gestos de seu colega em relação a "ferida" que este continha, apenas focando-se nas palavras que o mesmo falava. - Claro! Muita aconteceu dos tempos pra cá... é realmente uma loucura. - Akira respondia de maneira descontraída e dirigia seu olhar para o animalzinho que estava ao lado de Yoroy quando esse apontava.

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- Own, mais que bonitinho! Tão fofo que dá vontade de apertar! - O artista não conseguia conter seu ânimo ao ver o cachorrinho sonolento, também não ficando surpreso com o fato dele falar, já que o próprio usuário de Bakuton também possuía um pet falante. - EIII! - - Calma Yosaf, você também é tão fofinha quanto ele. - Haru dizia retomando sua postura, novamente. - É um prazer conhece-lo Auri, meu nome é Akira Haru, pode me chamar por qualquer um dos nomes, e essa aqui é minha amigona Yosafire. - Akira apresentava Yosafire e si mesmo para Auri, com muita animação por sinal, embora a primeira ficasse cismada de primeira vista com o cachorro do garoto.

- Sim, vamos! - Respondia novamente a outra pergunta do garoto, Akira pegava o pergaminho e o abria revelando o mapa, seguindo em direção para qual estava marcado ir. - Eu acabei me graduando como um chūnin nesse meio tempo, é bem gratificante saber que meu esforço está sendo reconhecido, embora alguns comentários sobre aquela missão na academia ainda surjam de vez enquanto. - Akira falava naturalmente com seu colega, porém mantendo sua atenção para os arredores e para a estrada a frente. - A propósito, você tem notícias do Bahko? Já faz um tempo que também não o vejo, embora todos nós sejamos da mesma equipe. - Novamente Haru voltava a falar em seu tom descontraído, continuando seu caminho na companhia de Yoroy.

[Capítulo] Velho de Guerra Hp210HP: 1575/1575 [Capítulo] Velho de Guerra XQKY0 CH: 912/912[Capítulo] Velho de Guerra 6b80b9965b1ec4d47c31d7eccf8ce4b0---cone-amarelo-rel--mpago-by-vexels ST: 00/07[Capítulo] Velho de Guerra Org.easyrpg.player CN: 000/200

Akira Haru | "Pensamentos" | Yosafire

Considerações:

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Raves
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Kaden
Jōnin
[Capítulo] Velho de Guerra Tumblr10
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Narrador: Indra

CAPÍTULO: VELHO DE GUERRA

@Doroy e @Raves

O fato de Akira Haru e Yoroy se conhecem tornava aquela missão um pouco mais vantajosa, pois ambos já tinham uma certa ligação e não seria difícil para eles cuidarem um do outro, quando o momento crucial chegasse. Assim que se encontraram, eles foram incentivados a partirem para o local indicado pelo pergaminho entregue a Haru. O pergaminho levaria ambos para a fazenda do homem, que era uma das poucas áreas verdes do País da Terra. Eles demorariam um pouco mais do que foi dito anteriormente, principalmente porque Yoroy sentia algumas dores, mas aguentaria mais um pouco até chegar na fazenda, nem que Haru tivesse que carregá-lo. Quando estivessem chegando perto, o jovem usuário de Meiton cairia de joelhos no chão, sentindo uma enorme dor em seu corpo. O Selo Amaldiçoado estava tomando conta dele, a ponto de pequenas listras negras surgirem em toda sua pele, mas diferente da mutação comum, suas escleras ficavam negras e os seus olhos amarelados. Foi quando um velho robusto e baixinho, de cabelo ralo surgiu num piscar de olhos, colocando uma kunai no pescoço de Haru. - Quem são vocês? – questionou, quando olhou para o garoto caído no chão. Ele entendia bem o que estava acontecendo, por isso soltou a kunai do pescoço da moça e rapidamente puxou Yoroy, o carregando pelos ombros sem dizer mais nada, apenas o levando para dentro, chamando Haru com um sinal de cabeça.

Lá dentro, o velho Chikamatsu colocou o rapaz deitado em seu sofá e, em silêncio, começou a pegar uns ingredientes em uns potes e pôs um pouco de água para ferver. Yoroy estaria com o corpo trêmulo, fruto da febre que tomava conta dele, podendo até mesmo ver alucinações ou coisas do tipo. Haru estaria sem entender o que estava acontecendo com o seu amigo, porém Chikamatsu logo interveio, lhe entregando um chá e o despejando lentamente em sua boca. Yoroy tossia um pouco, mas logo caia no sono. O velho shinobi colocou os dedos no pescoço do garoto, sentando-se na poltrona. - Foi por pouco… O que esses jovens desesperados pelo poder não fazem? Não se preocupe, moça, ele vai descansar um pouco. Pode ter alguns sonhos estranhos, mas vai precisar deles para controlar esse selo. – avisou, olhando para a jovem Haru e o mascote de Yoroy. Enquanto isso, o garoto se encontraria no canto mais perverso da sua mente, se vendo em Iwagakure no Sato completamente vazia, o céu negro e os corvos passando de um lado para o outro, cheio de curiosidade para saber o que estava acontecendo. Mas no mundo real, era Chikamatsu quem procurava por respostas. - Quem te mandou aqui e o que você deseja comigo, moça? – perguntou, pronto para matar todos ali se não ouvisse a resposta que queria.

Spoiler:
Post O2/1O

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[Capítulo] Velho de Guerra CjdvaXH
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[Capítulo] Velho de Guerra HSWRbk8

O peso da maldição

[Capítulo] Velho de Guerra WObc6mw

- Oi, Senhora gata falante! - Disse com um sorriso no rosto e um aceno de mão.

Tendo apresentado Auri e falado propriamente com todos, observei Akira abrir seu mapa e apontar a direção onde tínhamos que ir.

- Vamos lá... -

Caminhar naquelas circunstâncias não era fácil, parecia que a cada passo minhas forças se esvaíam mais e mais, só conseguia imaginar como que eu estaria se não tivesse tomado o remédio. A notícia de Akira de que havia se tornado Chunin, contudo, me fez sentir melhor por um breve momento. Era ótimo saber que ela estava evoluindo.

- Uau, parabéns! Fico muito orgulhoso de você, apesar de isso não ser bem uma surpresa. É que eu nunca cheguei a te ver realmente em ação, mas a verdade é que em todas as ocasiões em que nos encontramos eu fiquei com essa impressão de que você era incrível, parece que estou ficando pra trás. Haha!... - Parei de falar um pouco para retomar o ar, o cansaço causado pela minha condição precária juntamente à caminhada começava a me deixar sem fôlego. - Tô bem orgulhoso de você. Quando o Tsuchikage nos chamou eu olhei ao meu redor e me vi cercado de pessoas extraordinárias. Imaginei se aquele era realmente meu lugar, e se eu podia acompanhar vocês. Mas foi minha visão do quão você é extraordinária que me impulsionou para ficar mais forte. - Eu queria sorrir, mas estava mal, as dores começavam a ficar tão fortes que sequer era possível para mim fazer isso. - Mas eu vou companhar vocês sim. Guarde minhas palavras, Akira-chan, eu vou ser o próximo. Em breve vou me tornar um Chunin também e vai ser você quem vai estar orgulhosa de mim. -
- É isso aí, Yoyo! - Disse Auri que já parecia ter acordado totalmente.
- Valeu Auri. -
- O Bahko? Não... Não tenho visto ele, não. Achei que você fosse saber, parecia ser mais próxima dele do que eu. Acho que a única ocasião em que o vi foi quando ele foi com a gente no gabinete, mesmo. -
- Quem é Bahko? Que nome engraçado... "Bahko" - 
- Bahko é nosso outro colega de time, faz um tempinho que não vemos ele, estranho... Bom, espero que esteja tudo certo com ele. -

E então a caminhada se seguiu por mais um tempo. O lugar não era tão longe assim mas minha locomoção era bastante lenta, o que nos atrasou bastante. Quando começamos a chegar perto, já havia se passado bem mais tempo do que deveria. Mesmo assim , fiquei aliviado ao perceber que não faltava muito mais para finalmente chegarmos, não estava mais aguentando as condições em que estava.

- Akira-chan, Eu acho que não falta mui... ARGH! - Minha frase fora interrompida por um súbito pico de dor na região perto de meu pescoço. Minhas forças pareciam terem ido embora de uma vez só, sequer conseguia me manter em pé. Sendo assim, caí de joelhos no chão enquanto segurava com a mão esquerda o ponto em que estava minha marca da maldição. - AAARGH! -
- Yoyo! De novo não! - Ouvi Auri gritar ao meu lado, preocupado.

Eu conseguia sentir o selo tomando conta de meu corpo, e mais que isso, de minha mente. Quando olhei para meu braço direito, vi que as listras negra haviam dominado metade de meu corpo mais uma vez, imaginei que seria assim, mas queria lutar contra isso.

- Essa droga não vai me vencer! Eu preciso lutar! - Pensei, mas era em vão. Mesmo que eu lutasse de volta, estava perdendo, e o selo, a cada segundo, dominava mais o meu corpo.
- Akira... Isso é... -

E foi quando eu ouvi a voz de um senhor por perto. Quando olhei e o vi com uma kunai no pescoço de Akira, foi quando ficou mais claro que eu não era mais eu. As palavras que saíam de mim não eram mais minhas, eram do selo amaldiçoado.

- Ei... Por que não sai de perto da minha amiga antes que eu use essa kunai pra arrancar sua cabeça, hein? - Disse, uma voz demoníaca que nem eu mesmo sabia que tinha.
- Não! Desculpa, senhor. Não foi isso que eu quis dizer... Não machuque Akira, por favor, você deve ser o dono das terras né? Somos ninjas... A verdade é que precisamos de sua ajuda... Eu preciso de sua ajuda, na verdade. -

No próximo momento, o homem tirou a kunai do pescoço de Akira e me puxou, levando-me em direção à fazenda. Entramos em sua casa e o senhor me colocou no seu sofá, eu estava tão debilitado que sequer entendia mais o que estava acontecendo aos meu arredores.

- Akira... Não se preocupe, isso não é nada haha... - Disse com dificuldade, sem sequer saber com certeza se ela realmente estava lá comigo. - Auri... Você também... Relaxa... -

Quando tomei o chá, engoli-o com dificuldade e tossi um pouco, isso era a última coisa de que me lembrava antes de cair em um sono profundo.

Auri, que havia ficado lá, ao meu lado, ouvia as palavras do velho Chikamatsu e lhe respondia: 

- Já vi essa coisa acontecer antes, mas ele vai sair dessa, esse selo não é nada pra ele. Ele nunca se deixaria vencer por uma coisa dessas! -

"Ele nunca se deixaria vencer por uma coisa dessas" Ouvi uma voz cheia de eco. Abri os olhos e esperei encontrar Auri, Akira, a Senhora gata falante e o velho Chikamatsu, mas não. Eu estava em um lugar estranho... Era a vila da pedra, mas vazia, o céu era negro, não a negritude da noite, algo diferente, algo ruim. Corvos dominavam o local, podia enxergá-los em qualquer lugar que olhasse. Aquele lugar me dava agonias, seria aquele algum recanto obscuro da minha mente?

- Alô?! - Gritei, sem realmente esperar que alguém respondesse.

Caso ninguém respondesse meu chamado, começaria a andar de um lado para o outro, tentando achar algo ou alguém que pudesse me ajudar a entender melhor o que estava acontecendo.

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Chūnin
[Capítulo] Velho de Guerra Print110
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Palavras: 780
Surpresas Indesejáveis.
Fazia algum tempo desde que Akira havia realizado alguma missão em dupla, e consequentemente interagido com outros ninjas, deixando o artista um pouco entusiasmado pelas palavras de seu colega. Os comentários e elogios de Yoroy faziam as bochechas do chūnin entrarem em vermelhidão constante enquanto esse tentava esconder sua felicidade e constrangimento desviando a face para o lado. - Haha, obrigado Yoroy-kun, é tão bom ouvir isso vindo de você. - Akira parecia querer dizer mais, agradecer mais, entretanto, ele não sabia como descrever o quão especiais e acolhedoras aquelas palavras estavam sendo para si próprio, mas parava ao ouvir a declaração de Yoroy e o retribuía com um sorriso genuíno. - Sim, eu acredito nisso! Dê o seu melhor, com certeza virará um chūnin em breve. - Respondia inclinando levemente sua cabeça e encarando o chão, ainda com sua face corada, ele sentia um arrepio percorrer seu corpo naquele momento, mas era um sentimento bom e... diferente, embora as condições precárias do mais velho ficassem ainda mais visíveis e preocupassem novamente o mais novo.

No entanto, Akira ficava surpreso ao ouvir que Yoroy também não possuía notícias de Bakho, uma onda de preocupações e dúvidas surgiam na mente do pirotécnico, igualmente a ventania gélida que balançava suas mechas rosadas. - Entendo... isso é muito estranho. - Cochichava a ultima frase para si mesmo, refletindo a última vez que tinha visto Bahko pessoalmente, continuando seus passos em direção eventual destino.

A caminha prosseguiu sem nenhuma dificuldade até avistarem a fazenda próxima de onde estavam, embora tenham demorado mais do que o esperado para chegar ali, Akira esboçou um sorriso quando se virou para Yoroy. - Estamos perto, Yoroy-kun, vamos! - Ele incentiva seu colega a continuar, entretanto, ao ver esse cair de joelhos no chão, rapidamente deixava-se tomar pela emoção do momento e abaixava sua guarda para tentar ajudar o seu amigo. - Yoroy-kun! O que está acontecendo? O que é isso?! - Desesperava-se com a situação, voltando sua total atenção para seu colega de time... grave erro. Num instante seguinte, pode sentir uma fina lâmina chegar próximo de sua garganta, ameaçando-o caso se movesse bruscamente. - Qu-Que?! E-Eu... - Akira hesitava, novamente, mais um erro para sua lista, não sabia como reagir aquilo tão de repente...

Contudo, outro elemento chamou ainda mais a atenção de Haru, que arqueou as sobrancelhas ao encarar a origem da voz perturbadora. - Yoroy? - Chamava-o, com receio, ouvindo as próximas falas se deserolarem enquanto processava o que acabava de acontecer. A kunai que estava em seu pescoço também era retirada, um velho saia de trás de Akira e pegava Yoroy em seus ombros e o levava para a casa dentro da fazenda, chamando o artista logo em seguida. "Mas o que raios está acontecendo?" Confuso, Akira somente os seguiu em silêncio.

Dentro da residências, as coisas aparentemente permaneciam fora de controle. Enquanto o velho preparava alguma coisa que Haru desconhecia o mesmo se sentava próximo ao sofá onde Yoroy havia sido colocado, observando aflito o estado de seu amigo piorando sem poder fazer nada. - Yoroy-kun, aguente firme, aguente firme!!! - - Akira-sama... - Cochichavam mais algumas palavras em baixo tom, observando o velho dando uma espécie de chá para o garoto na sequência. - Obrigado... eu realmente não sei o que está acontecendo com ele... eu não saberia o que fazer para ajuda-lo... - Sua voz saia amargurada com aquela situação, ele olhava para seu colega desmaiado ainda preocupado, embora as palavras do velho amenizassem o seu sofrimento prévio.

- Você é o senhor Chikamatsu? - Questionou, primeiramente, e mesmo que não recebesse uma resposta, continuaria. - Disseram-nos que poderia ajuda-lo, não sei muito bem do que se trata esse "selo", mas não me parece algo bom de ter preso ao corpo. - Akira falava enquanto observa a "marca" que existia no pescoço de seu colega, detalhe esse que só percebia agora, raciocinando o porquê de Yoroy tê-lo escondido por todo esse tempo. - Nós... somos de Iwagakure. - Dizia, mas não sem antes respirar profundamente, reunindo chakra natural em seu corpo em poucos segundos. Nesse momento, Akira não estaria mais desatento, prestando atenção a reação que o velho teria ao ouvi-lo dizer suas origens, que, caso fosse necessário ativaria a sua transformação sábia para impedir um possível ataque contra seus aliados, utilizando de seus braços como um bloqueio rápido e improvisado. - Eu gostaria de conversar com você, mas, por favor, ajude primeiro o meu amigo... ele não merece sofrer com isso... - Novamente, seus olhos voltavam de relance para o colega ao lado, enquanto sentia a tristeza em sua voz sugava quaisquer sentimentos bons que existiam a meia hora atrás.

[Capítulo] Velho de Guerra Hp210HP: 1575/1575 [Capítulo] Velho de Guerra XQKY0 CH: 912/912[Capítulo] Velho de Guerra 6b80b9965b1ec4d47c31d7eccf8ce4b0---cone-amarelo-rel--mpago-by-vexels ST: 00/07[Capítulo] Velho de Guerra Org.easyrpg.player CN: 100/200
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[Capítulo] Velho de Guerra Tumblr10
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Narrador: Indra

CAPÍTULO: VELHO DE GUERRA

@Doroy e @Raves

Chikamatsu sentou-se em sua poltrona e ficou observando o garoto desmaiado no seu sofá, ignorando as palavras de incentivo da criatura de Yoroy e olhando diretamente para Akira Haru. Ele parecia estar em um sonho bem ruim, de tanto que mexia o seu rosto de um lado para o outro. - Ele tem duas opções nesse momento: permanecer firme ou sucumbir a loucura criada pela sua própria mente. Vamos ver quem vai vencer. – sussurrou, olhando para Auri, a observando por alguns segundos, depois olhando para a Chuunin. - Não podemos ajudá-lo nesse momento. Nesse instante, ele depende unicamente de si mesmo. E nem perca o seu tempo em tentar me convencer a voltar para Iwagakure no Sato. Muitos já tentaram e usaram dos mais diversos argumentos e todos eles falharam. – avisou, olhando para a janela e respirando fundo. Parecia que Chikamatsu sabia das táticas de Iwa para tentar persuadi-lo, mas aparentemente, elas não dariam certo. Mas Akira Haru não poderia ficar ali e simplesmente desistir: ela não podia ajudar Yoroy naquele instante, mas poderia tentar cumprir a sua missão. Como ela tentaria convencê-lo?

Enquanto isso, em um mundo sombrio, Yoroy se via em Iwagakure no Sato, mas ele estava sozinho, desprotegido, inseguro. Precisava voltar para casa, mas não sabia como. De repente, para toda janela que ele olhasse, veria uma criatura negra e de olhos amarelos o encarando. A criatura não tinha face, apenas olhos. Em poucos segundos, as ruas estavam tomadas de pessoas como ela, caminhando normalmente, ignorando a presença de Yoroy. - Todos nós somos monstros, Yoroy… Todos nós somos monstros em busca de reconhecimento. Todos nós somos monstros. Você não era um monstro, mas logo vai se tornar um. – dizia uma voz metálica, sombria. Ele então olharia-se no reflexo de uma janela, e veria a sua pele numa tonalidade sombria, o cabelo branco e os olhos amarelados. - Não há porque negar esse poder dentro de você. Abrace a escuridão, e caminhe conosco pelo mundo sombrio. – sussurrava a voz em sua cabeça.

Spoiler:
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[Capítulo] Velho de Guerra CjdvaXH
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[Capítulo] Velho de Guerra HSWRbk8

Yoroy: Um Ser da Luz

[Capítulo] Velho de Guerra WObc6mw

 Aquela era uma vila da pedra que eu nunca havia visto antes. O lugar onde me sentia confortável e seguro era agora um lugar sombrio. As trevas estavam presentes em tudo, da sola da minha bota às nuvens que pairavam no céu. Eu não sabia o que fazer, como chegara lá? e se eu estava preso em algum devaneio, como faria pra sair?

- Acorda, Yoroy... Acorda... - Pensei, fechando os olhos e tentando me concentrar para acordar daquele sonho maluco.

Quando os abri, contudo, de nada tinha adiantado, ainda estava preso naquela versão obscura do que era a minha casa.

Comecei a olhar para os lados, tentando ver se tinha algo que podia me ajudar, quando em uma janela me deparei com uma figura escura, seus olhos eram a única coisa que eu podia ver dela. Com medo, dei um passo para trás e me preparei para lhe perguntar o que era aquilo, quando percebi que na verdade, todas as janelas tinham a mesma figura.

- O que é isso? Quem são vocês?! - Perguntei nervoso.

e então, de repente, as ruas estavam lotadas de figuras como aquela, perambulando de um lado para o outro, todas me ignorando, como se eu sequer existisse.

- Vocês tão de brincadeira comigo?! O que é isso? - 

Nesse momento, ouvi aquela voz tenebrosa me dizendo aquelas palavras. Não fazia a mínima ideia do que ela estava falando, mas era algo a cerca de serem monstros, e logo falava sobre eu me tornar um também.

- Não sei do que você está falando, mas eu nunca me tornaria um... - E então, coincidentemente, fora nessa hora em que observei meu próprio reflexo em uma janela.

Minha pele tinha mudado de cor, meus olhos perderam seu brilho roxo e agora eram amarelados, meus cabelos, negros, pareciam ter perdido sua cor, estavam brancos.

- Isso sou eu? O que aconteceu comigo? -

E então, veio o convite sombrio da entidade, um convite para adentrar na escuridão junto dela, de abraçar aquele poder e aceitar me tornar um monstro. Um monte de baboseira, eu tinha confiança em mim mesmo, e não precisava mergulhar de cabeça em trevas para conseguir poder.

- Isso é uma piada? Com quem você acha que está falando? Ser dominado pela escuridão pra se tornar poderoso é o caminho fácil, é o que os covardes fazem. Se eu preciso de escuridão pra alcançar esse poder, não vou me deixar que ela me domine, eu quem dominarei ela. Pode mudar minha aparência a vontade, mas vai ser preciso bem mais do que isso pra mudar meu coração. Eu sou um ser da luz, e isso é algo que nunca vai mudar. -

**

Do lado de fora do sonho, Auri ficava perto de Akira, tranquilizando-a ao ouvir as palavras de Chikamatsu.

- Eu me preocupo por que essa é uma situação bem chata pra ele. Mas relaxa, eu conheço bem esse aí. Algo como esse selo não vai derrotá-lo. - Auri voltava sua atenção para o velho na sala e lhe perguntava com ar curioso. - Senhor Chikamatsu, se me permite perguntar, por que saiu da vila? - 


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[Capítulo] Velho de Guerra Print110
[Capítulo] Velho de Guerra Print110
Palavras: 315
Um Velho Sábio.
Embora as explicações do velho e sua forma modéstia tranquilizassem um pouco mais Haru em relação a Yoroy, ainda não era suficiente para fazer este abaixar sua guarda completamente, não depois de ser quase degolado caso o próprio velho quisesse tê-lo feito. - Hmmm... Entendo, faz sentido... - Dizia em voz alta, mesmo não sabendo exatamente do que aquela marca se tratava, somente assumia as palavras do velho Chikamatsu como a verdade. Também ouvia o mascote de Yoroy lhe dirigindo a palavra da vez, no entanto, conseguindo arrancar um pequeno e fraco sorriso do shinobi explosivo. - É... Sem dúvidas, ele é muito forte, quero acreditar que ele possa vencer isso. - Respondia um pouco sem jeito, sentindo a sensação de queimação em suas bochechas retornar outra vez, mas sumindo novamente quando Akira direcionava seu olhar para os olhos de Chikamatsu.

Quando o velho relatava sobre convence-lo a voltar para Iwagakure, Akira se lembrava automaticamente de sua outra missão, que é justamente essa, mas que ficava evidente que não seria uma tarefa fácil de conquista-la. "Ele provavelmente já ouviu dizerem que Iwa melhorou e tudo aquilo que o rapaz me falou para dizer... e agora?" Akira parava alguns segundos para refletir, colocando sua destra próxima ao queixo e começando a acaricia-la, demonstrando seu gesto de pensamento, até que a pergunta de Auri para o velho chamava a atenção de Akira e lhe dava uma pequena "ideia" naquele contexto.

- Eu também gostaria de saber, apesar de eu já ter conhecimento sobre algumas coisas ruins do passado... Iwagakure mudou muito, principalmente nos últimos meses, e felizmente mudou para melhor, gostaria de saber o porquê do senhor permanecer nessas terras mesmo após essas mudanças, por favor. - Haru incentivaria a pergunta proposta pelo cachorrinho falante, visando não somente compreender os motivos para tal comportamento como talvez um pouco da simpatia e afeição do velho durante esse tempo.

[Capítulo] Velho de Guerra Hp210HP: 1575/1575 [Capítulo] Velho de Guerra XQKY0 CH: 912/912[Capítulo] Velho de Guerra 6b80b9965b1ec4d47c31d7eccf8ce4b0---cone-amarelo-rel--mpago-by-vexels ST: 00/07[Capítulo] Velho de Guerra Org.easyrpg.player CN: 100/200
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Narrador: Indra

CAPÍTULO: VELHO DE GUERRA

@Doroy e @Raves

Uma risada maquiavélica era ouvida dentro da mente inquietante de Yoroy, que precisava enfrentar aquele conflito interno contra a besta interior se quisesse sobreviver e dominar aquela marca da maldição. Cada momento era crucial, e ele não poderia vacilar nem por um segundo, ou então o seu destino seria selado. - Luz e escuridão, dois polos do mesmo lado, conceitos arcaicos, se você quer saber. Eu posso lhe assegurar, meu jovem, que existem muitos aqueles que usaram a marca da maldição para proteger as pessoas e aqueles que usaram o poder da luz para colonizar nações e destruir legados. Nós precisamos mudar, e o seu coração pode estar no mesmo lugar de sempre. Somente covardes temem o que está além do que os seus olhos permitem enxergar. Você não conhece verdadeiramente o mundo, Yoroy, mas vai conhecer, e gradualmente você vai descobrir que, as vezes, o mundo precisa de um monstro – sussurrou a voz. Aquele era o momento em que Yoroy finalmente deveria entender o porquê de todas aquelas coisas. Precisaria dominar não só os seus medos, mas também os seus preconceitos. Ele se veria rodeado por aquelas pessoas-sombra, mas pela primeira vez, não sentiria medo nenhum. Poderia dizer que todos ali olhavam para ele com um gesto convidativo, estendendo as mãos direitas para ele. - Aceite a escuridão que pertence a você..

Enquanto isso, no mundo real, Auri e Haru tinham a mesma dúvida: o motivo pelo qual Chikamatsu havia decidido sair de Iwa, para nunca mais retornar. Ele ficou pensativo e rapidamente respondeu. - Ser um shinobi é… Algo que não gostaria de ser. Nem mesmo coordenar missões. Eu gostaria de dizer que existe algo melhor nessa vida, mas não tem. Toda vez que estou naquela vila, eu lembro de todas as coisas que os antigos líderes e conselheiros me mandaram fazer em nome de Iwa. Matar pessoas, sequestrar, torturar… Eu era muito bom nisso. Na verdade, eu fui o melhor dos melhores durante quase vinte anos. Mas depois de um tempo, eu percebi que tudo o que eu fiz não tem nenhum valor, e que tudo o que eu fiz vai se voltar contra mim um dia. Acha mesmo que uma pessoa quebrada como eu tem alguma chance de ser útil a sua vila? – questionou o velho shinobi, com a voz embargada de tristeza e melancolia. Haru deveria tentar convencê-lo de que tinha algo pelo qual ele deveria lutar, mas sem conhecê-lo, aquilo poderia ser mais difícil.

Spoiler:
Post O4/1O

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[Capítulo] Velho de Guerra HSWRbk8

Luz e Trevas

[Capítulo] Velho de Guerra WObc6mw

Eu queria dominar a escuridão, e por muito tempo eu achei que ela era algo ruim, mas talvez eu estivesse errado, e se ela fosse algo necessário? Seria aquele ser a própria marca da maldição, ou uma projeção de meus próprios pensamentos? Se fosse esse o caso, estaria eu mentindo pra mim mesmo esse tempo todo?

As palavras que ecoavam em minha mente eram bastante perturbadoras de se ouvir, não por que eram ruins ou feias, mas porque eram tudo aquilo contra o que eu tinha lutado minha vida inteira, e mesmo assim, eu concordava, concordava com todas as palavras que me eram ditas. Pensei que talvez aquilo pudesse ser uma verdade cruel sendo jogada na minha cara, um delírio causado pela influência do selo, uma realidade criada pela minha mente onde eu não tinha poder sobre nada, onde não adiantava fingir ser algo que eu não era.

- Hmm... Eu entendo seu ponto. Luz e trevas são de fato algo subjetivo, onde existe luz existe sombra, não é isso? Se for isso, o que está me propondo? Não quero ser uma pessoa ruim, deveria eu aceitar a escuridão e usar isso para bons fins, parece uma contradição. Mas talvez seja só minha cabeça viciada depois de tantos anos almejando a vida que tenho agora... Uma mentira, talvez... -

Minha visão acerca daquela situação havia mudado completamente de uma hora para outra, aquelas figuras escuras não me davam mais medo. Por que eu deveria temê-las? Elas estavam dentro de mim, elas eram eu, talvez uma parte de mim que eu tivesse passado todos esses anos tentando reprimir e esquecer, mas isso não mudava o fato de que elas estavam lá.

Elas poderiam estar naquele lugar representando toda a escuridão que havia dentro de mim, mas se fosse o caso, por que teriam tantos? A resposta disso eu não sabia ainda, embora não estivesse muito distante de descobrir.

Por fim, me foi feito um convite, um convite para aceitar a escuridão que havia dentro de mim, pensei seriamente se estava realmente disposto a fazer aquilo, eu era um ser da luz, mas será que a luz poderia existir sem as trevas? E então, cheio de inseguranças, e sem entender mais o que era o certo ou o errado, tomei minha decisão. Eu iria proteger todos, e não poderia fazer isso enquanto continuava a mentir para mim mesmo.

- Entendo... Não posso dominar a escuridão que existe em mim sem aceitá-la primeiro... Okay, eu aceito seus termos. - Estendi a mão de volta. - Se você realmente está dentro de mim, renegar você é renegar a mim mesmo. Como posso proteger a todos assim? Vamos lá, juntos... -

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Palavras: 442
Um Pedido Solidário.
Akira prestava bastante atenção as palavras do velho Chikamatsu e quanto mais sentia a tristeza presente em sua voz amargurada mais se deixava levar pela sinceridade do mesmo.  "Ele... é tão parecido comigo, mas também tão diferente..." Ele apoiava seu queixo sobre a destra, refletindo a explicação que era dada pelo senhor enquanto ponderava numa resposta "convincente" para a pergunta feita pelo velho.

- Eu... entendo como o senhor se sente, em partes. - Falaria, suspirando antes de prosseguir. - A vida shonibi nunca foi algo que me interessou de verdade, eu queria apenas demonstrar a minha arte para todos, ajudar as pessoas e fazer desse mundo um lugar melhor para se viver, mas, infelizmente, não existem muitas alternativas de sustento além da carreira ninja. - Pausaria, encarando o corpo desfalecido de seu companheiro ao lado. - Eu olho pra nós e sinto uma tristeza imensurável, imaginando que diversos jovens e até crianças com 8 anos de idade se alistam nessa força militar devido a necessidade ou obrigação, sendo introduzidas ao mundo de violência e sangue ainda tão pequenas... - Voltaria seu olhar para a face do velho a frente, mostrando um semblante passivo. - Percebendo isso eu quis continuar nessa vida, mas não para alimentar esse ciclo de melancolia e ódio que estendesse por décadas e sim para quebrar esse ciclo, me esforço para mostrar para os outros que a paz duradoura é uma realidade possível, mostrar que um futuro onde não precisamos temer a guerra é uma responsabilidade que devemos conquistar. - Pausaria, novamente, deixando que o velho pudesse absorver e processar as suas palavras.

- Eu sei que é difícil e quase impossível, mas não se consegue resultados diferentes fazendo o mesmo processo sempre, nós temos que lutar... pelo futuro dessas crianças, que serão a próxima geração do fruto do nosso trabalho no presente, não podemos deixar que esse caminho de sangue assombre e traumatize mais pessoas do que já o fez. - Faria mais uma pausa, entretanto, poderiam notar que desta vez os olhos do chūnin brilhavam de maneira esperançosa para o senhor da terceira idade.- Senhor Chikamatsu, mesmo com tudo que você possa ter feito, desde que esteja disposto a se redimir, até o pior humano pode melhorar como pessoa, você pode fazer a diferença na vida de uma ou várias vidas... O que você está fazendo pelo Yoroy-kun é uma prova disso. - Se inclinaria em agradecimento ao senhor, voltando a postura inicial logo depois. - Por favor, senhor Chikamatsu, retorne conosco em pró de proteger esse futuro: as crianças que marcarão a próxima geração. - Terminaria seu discurso aguardando a resposta do velho em silêncio.

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[Capítulo] Velho de Guerra Tumblr10

Narrador: Indra

CAPÍTULO: VELHO DE GUERRA

@Doroy e @Raves

Yoroy, num momento de clareza, escolheu abraçar aquele poder que existia dentro dele, estendendo a mão para aquela criatura estranha que estava na sua frente. Só que ao invés dele apertar a sua mão, a pessoa sombra caminhou até Yoroy e o abraçou, assim como todos os outros que estavam ali, e então começaram a entoar uma frase como numa cantoria. - Nós somos um. – diziam, num abraço coletivo sombrio e fantasioso. De alguma forma, Yoroy começava a se sentir em paz, como se tivesse superado um grande obstáculo. Mas antes de sair daquele mundo sombrio, recebeu um aviso em seu ouvido. - Ainda existe mais uma porta para se abrir. Lembre-se disso, rapaz… Lembre-se disso... – e assim aquela imagem ia ficando cada vez mais escura, como se ele estivesse fechando os olhos.

Enquanto isso, Chikamatsu ia ouvindo tudo o que Haru tinha para dizer. Ele não estava muito convencido de que deveria voltar a ser um ninja de Iwagakure no Sato, mas ponderava sobre outras questões. De repente, Yoroy acordou, para o alivio de seus companheiros. - Parece que o garoto é mais forte do que eu imaginava. Poucos são aqueles que sobrevivem a loucura que esse poder traz. – disse ao se levantar e por a mão em sua testa, vendo que a febre havia passado. - Tudo bem, garotos. Eu irei para Iwagakure com vocês, mas saibam que pode ser que eu não fique. Apenas conversarei com alguns velhos colegas de profissão e tomarei uns vinhos. Se tudo ocorrer bem, eu penso na possibilidade. Agora preciso me arrumar. – sussurrou o velho, pedindo licença e indo para o seu quarto, deixando os três ali. Esse seria o momento que eles interagiriam entre si, enquanto esperavam por Chikamatsu.

Ele apareceria com uma pequena mala, com roupas o bastante para passar alguns dias. - Vamos logo. – Yoroy se levantaria do sofá e perceberia que estava bem melhor do que antes, não precisando de apoio para caminhar. Parecia que nunca tinha tido febre ou desmaiado. O grupo então sairia de casa, caminhando pela pequena varanda do velho Chikamatsu. - Nem acredito que estou concordando em ir com vocês. Acho que a quadragésima nona vez dá sorte. – comentou dando uma risadinha, quando de repente duas rajadas de vento foram lançadas contra Yoroy e Haru, os lançando para dentro da casa. Yoroy batia com as costas na janela, caindo em cima da mesa, enquanto o Chuunin batia contra a porta. Eles acabaram ficando no chão mesmo, observando um grupo de cinco ninjas mascarados e com mantos negros cercando Chikamatsu, um deles injetando uma seringa no pescoço do idoso, o fazendo desmaiar. Depois eles desapareceram, e assim os dois ninjas acabaram desmaiando.

Os dois ninjas acordariam no hospital de Iwa, no mesmo quarto, doze horas depois, sendo recebidos por um Tokujo da vila. Auri imediatamente pularia na cama de Yoroy, ficando aninhado ao garoto. - Bom dia, senhores. Vocês dois foram encontrados por alguns viajantes dentro da casa de Chikamatsu, e foram tragos para cá. O pequeno Auri reportou tudo o que aconteceu, então em nome de Iwa, devo parabenizá-los por completar a missão. Porém, devido ao sequestro do velho Chikamatsu, não tem muito o que comemorar. Se aceitarem resgatá-lo, estaremos esperando vocês no Quartel General daqui a uma hora. Comam alguma coisa e vão para a Sala 203. Boa sorte. – sussurrou para eles, deixando a sala.

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Post O5/1O

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[Capítulo] Velho de Guerra Tumblr_pl035uEflG1uocgm5o2_500

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[Capítulo] Velho de Guerra CjdvaXH
[Capítulo] Velho de Guerra CjdvaXH

[Capítulo] Velho de Guerra HSWRbk8

Determinação

[Capítulo] Velho de Guerra WObc6mw

Aquele ser... Eu... não se contentou com somente um aperto de mão, isso era um gesto muito pífio para o que tinha acabado de acontecer dentro de mim. Aquela criatura me abraçou. Eu estava me abraçando, senti que estava aceitando a mim mesmo pela primeira vez em muito, muito tempo...

- Eu não vou mais mentir para mim mesmo... Não precisa se preocupar... - Disse.

Eu estava me sentindo bem, sentia uma paz de espírito, como se um grande peso acabasse de ser retirado de minhas costas. Senti que portas haviam se aberto para mim, e que eu não teria mais medo de ser quem eu realmente era. E então, por último fui deixado com um aviso, um aviso de que "Ainda existia mais uma porta para se abrir." Não entendi aquilo, não fazia ideia do que aquele ser podia estar falando, mas antes mesmo que tivesse a chance de lhe perguntar qual o significado daquilo, a minha visão começou a escurecer, eu estava saindo daquele mundo.

Abri os olhos lentamente e observei os meus arredores, não estava mais no mesmo lugar de antes, tudo parecia ter voltado ao normal. Levantei meu tronco devagar, esperando ainda estar debilitado fisicamente, e me surpreendi ao ver que, na realidade, eu estava bem.

- Sim... Obrigado, Chikamatsu. A gente tenta. Ainda bem que estou me sentindo bem melhor. - Falei em resposta às palavras do senhor enquanto experimentava alongar meus músculos e ver como meu corpo responderia. Parecia estar tudo em ordem.

Ao ouvir o velho Chikamatsu dizer que retornaria conosco, alegrei-me, sabendo que tudo parecia dar certo.

- Vamos esperar por aqui, tome seu tempo. - Disse observando-o ir embora.

Quando ele não se encontrava mais na sala, olhei para os outros três que haviam ficado e lhes um sorriso muito sutil.

- Eaí, ficaram preocupados? - Auri corria em minha direção e pulava no meu colo.
- Eu sabia que você ia ficar bem, mas fico feliz que isso já tenha acabado. -
- Valeu, Auri. - Dizia enquanto fazia carinho na cabeça do pequeno cachorro que logo escalava em mim e entrava em minhas vestes, ficando somente com a cabeça pra fora de uma forma similar à que Yosafire fazia. - Akira, desculpe por fazer você ter que ver isso, esse era o problema da qual estava falando... - Minha voz e meu jeito de falar eram diferentes, parte de mim se perguntava se isso tinha algo a ver com o fato de eu ter aceito minha escuridão, mas era claro para mim que eu não era o mesmo Yoroy que havia chegado naquela casa. - Uma pessoa ruim, colocou essa coisa em mim, mas é uma longa história. Mesmo assim, ele disse algo sobre controlar, imagino que eu tenha acabado de fazer isso então... Esse tipo de coisa não deve acontecer novamente. - Deixava um tempo de silêncio para que Akira ou Yosafire dissessem algo se desejassem e continuava: - Foi fácil convencê-lo? Considerando o jeito como ele te recebeu, imagino que não. -

Logo, Chikamatsu retornava para a sala, e parecia pronto para uma visita à sua velha vila.

- Que bom que está preparado, a viagem não vai demorar muito, principalmente agora que consigo andar direito. Vamos? - Declarei para todos presentes.

**

A viagem então se dava início, e logo no começo eu já me atentava para as palavras que saíam de Chikamatsu. Ele parecia estar apreensivo com algo que tinha a ver com a vila, queria poder ter estado acordado para ouvir o que ele tinha conversado com Auri, Yosafire e Akira.

- Ei, Auri, por que ele não quer voltar pra Iwa mesmo? - 

Auri me sussurraria os detalhes e eu responderia o homem com o que eu realmente pesava, sendo 100% sincero, algo que achava muito mais facil de fazer agora que havia aceitado ambos meus lados de luz e trevas.

- Sou um ninja há pouco tempo, então não sei dizer se a vila está melhor ou pior do que na sua época. Mas se tem uma coisa que eu aprendi é: A gente vive num mundo onde bondade de verdade é algo raro. Se afastar do trabalho sujo não quer dizer que ele deixou de existir, só quer dizer que tem alguém lá fazendo ele no seu lugar... - E assim que terminava minha frase, era atingido por uma inesperada rajada de vento que tirava meus pés do chão e me faziam voar até de volta à casa.

Eu batia na janela de vidro e à atravessava, caindo sobre a mesa. O impacto fora tão forte que antes mesmo de eu ter a chance de entender o que havia acontecido, tinha desmaiado, tendo como última visão um grupo de 5 ninjas mascarados trajando mantos negros em volta de Chikamatsu. Eles injetavam uma seringa com um líquido pescoço do senhor que logo desmaiava, e então, a escuridão tomava conta de minha vista.

- Chikamatsu... Akira... - Tentei dizer com a voz fraca antes de apagar.

**

Quando acordei, estava no hospital. Meu primeiro pensamento foi em Akira, Auri e Yosafire. Fiquei bem mais tranquilo quando Auri pulou para mim e percebi que estava junto de Akira.

- Eae amigão, tudo bem? Ficou aordado me esperando? Juro que não vou desmaiar de novo. - Dizia carinhosamente para o cachorro e em seguida dirigia o olhar para Akira. - Akira, que bom que está bem... O que será que foi aquilo? pra onde que levaram o Chikamatsu? - Pergunaria antes de receber as explicações de um ninja de patente avançada.

- Entendo... - Disse com o olhar pensativo antes de mais uma vez levar minha expressão séria em direção à Akira. - Akira, não sei você, mas não pretendo parar por aqui. Eu vou atrás do Chikamatsu... - Estenderia a mão em direção à ela, esperando que ela segurasse: - Você vai vir comigo? - 

Caso sua resposta fosse positiva, eu logo me levantaria, aproveitando do bem estar físico que já não sentia tinha um tempo enquanto Auri escalava meu corpo e ficava de pé em minha cabeça.

- Auri, Akira, Senhora Gata... Vamos lá. - Em seguida, sairia do quarto e iria em direção ao refeitório para comer algo em compensação às 12 horas que havia passado desacordado e me dirigiria até o local indicado pelo ninja que havia nos atendido. - Akira-chan, isso vai ser muito diferente daquela vez, eu não sou mais o Yoroy que se deixa vencer por um punhado de galinhas, vou te mostrar isso hoje! - Diria determinado, sem tirar o olhar de minha frente, mantendo sempre a cabeça erguida e o olhar centrado enquanto caminhava até o quartel general acompanhado de minha colega de time.


Yoroy ; Pensamentos ; Auri



Chakra: 1375/1375
Vida: 800/800
Cansaço: 00/06
Meiton: Kyūketsukō: 00/03
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Auri (Pet):
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Raves
Chūnin
[Capítulo] Velho de Guerra Print110
[Capítulo] Velho de Guerra Print110
Palavras: 764
Dá água para o vinho.
Quantas vezes Akira observava aquilo acontecer, novamente? Por mais ingênuo que ele pudesse que ser, por mais compreensível que ele seria com os outros, Akira possuía inteligência o suficiente para perceber que grande parte de suas palavras não atingiam o velho como desejava. Embora, no final, seu objetivo tivesse sido alcançado, o sentimento de indiferença permanecia retorcendo o seu âmago. "Eu quero que me escutem, mas apenas me ignoram... eu quero chorar, mas apenas me ignoram... eu quero trazer esperança, mas apenas ignoram..." Dúvidas e mais dúvidas ponderavam na cabeça do mais jovem, que parecia estar tentando se encontrar internamente, enquanto que Chikamatsu fazia o mesmo e Yoroy acordava chamando a atenção dos demais, apesar de demorar alguns segundos para que o chūnin processasse e respondesse a situação.

- Yoroy-kun! Você está bem?! - Fora a primeira coisa que conseguia perguntar, aliviando-se ao receber uma resposta positiva de seu companheiro. No entanto, quando ouvia a resposta também positiva de Chikamatsu sobre retornar Iwagakure, Akira somente inclinou-se levemente em sinal de agradecimento. - Muito obrigado, por tudo que está fazendo. - Não existia mais palavras além daquilo, não para Chikamatsu, Haru aparentava entristecer gradativamente - mesmo que seu semblante continuasse neutro no exterior.

Voltando os holofotes para Yoroy, Akira deixava que o garoto interagisse com seu mascote de estimação antes de prosseguir com a fadíga pergunta: - Yoroy-kun, explique-se, o que é essa coisa no seu pescoço? - Indagava, sequer notando a maneira diferente que o outro falava do convencional, afinal, sua própria maneira de falar também estava alterada. Contudo, a explicação resumida do genin fora o suficiente para que Akira lhe desse abraço, mesmo que esse fosse mais fraco do que os anteriores. - Eu... fico feliz por você está bem agora, realmente havia ficado... eu preocupado com você... - Esboçava um pequeno sorriso constrangido pela resposta, no entanto, voltando a "normalidade" com a pergunta feita sobre o senhor de terceira idade. - Bem, acho que não. - Novamente, dava outra risada sem graça como resposta.

Com o retorno do Chikamatsu, e todos prontos para partir, Akira acenava em sinal de aprovação para Yoroy e caminhava junto dos demais pela direita do grupo. - Yosafire, está acordada? - Por um momento, Akira questionava do estado de sua gata, que estava em silêncio desde muito tempo, mas não demorava muito para sentir uma leve agitação dentro de seu casaso. - Meow, estou com sono... falta muito para voltar pra casa? - - Não, já estamos a caminho de Iwa. - Dialogavam entre si, porém, após a declaração de Yoroy sobre sua visão de mundo, Akira apenas sentiu uma forte rajada de vento lhe arremessar para bem longe. Seu corpo ia de encontro com a porta da casa de Chikamatsu com muita força, fazendo-o ficar incapacitado de agir quando avistava cinco pessoas mascaradas cercando o velho e em seguida o sequestrando. - Dro..ga... Yoroy... - Foram suas últimas palavras antes de apagar.

[...]

Vagarosamente, com os olhos ainda sonolentos, Akira despertava recuperando os sentidos que havia perdido. - Akira-sama! Meow, ainda bem que você acordou!!! - Yosafire exclamava de preocupação sobre os pequenos seios do chūnin, acordando-o definitivamente e o fazendo prestar atenção em seus arredores. "Estamos no hospital? Mas como..." Seus pensamentos e perguntas eram interropidos pelas palavras não só de Yoroy, que também demonstrava estar confuso, como também de um terceiro shinobi que adentrava ao quarto onde ambos estavam.

Haru apertava seus punhos, longe da vista de todos, exercendo sua raiva interior por se descuidar naquele momento. Ele era quem possuía a maior responsabilidade pelo sucesso da missão, pela integridade de Yoroy e do velho Chikamatsu, e não conseguiu fazer praticamente nada do que lhe foi dado. No entanto... ele precisava escolher rápido qual seria sua escolha, indepedente do que havia feito no passado, era prosseguir ou desistir. - Pode contar comigo! - Forçaria um sinal de positivo para seu colega, pois também não estava no melhor momento para agir da maneira como sempre fazia.

Após isso, confortando Yosafire entre suas vestes, Akira caminharia junto a Yoroy para o refeitório onde comeria qualquer coisa que estivessem oferecendo, sendo mais exigente com carne para sua gata de estimação, e depois partiria com o garoto em direção a sala 203, mas não sem antes de responder a suas palavras. - Hehe, certo... aguardo firmimente por isso. - Akira respondia, novamente, de maneira acuada; Yosafire encarava em silêncio a face do artista, parecendo sentir a mesma dor que seu dono possuía. Se Yoroy havia se encontrado naquele momento, agora teria sido Akira quem havia se perdido internamente...

[Capítulo] Velho de Guerra Hp210HP: 1575/1575 [Capítulo] Velho de Guerra XQKY0 CH: 912/912[Capítulo] Velho de Guerra 6b80b9965b1ec4d47c31d7eccf8ce4b0---cone-amarelo-rel--mpago-by-vexels ST: 00/07[Capítulo] Velho de Guerra Org.easyrpg.player CN: 100/200
Akira Haru | "Pensamentos" | Yosafire

Considerações:

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Kaden
Jōnin
[Capítulo] Velho de Guerra Tumblr10
[Capítulo] Velho de Guerra Tumblr10

Narrador: Indra

CAPÍTULO: VELHO DE GUERRA

@Doroy e @Raves

Haru, Yoroy, Yosafire e Auri caminharam juntos até a sala 203, onde puderam ver que havia uma sala cheia de shinobis trabalhando incessantemente para encontrar Chikamatsu. Tinha uns quadros ali com fotos dos últimos lugares onde ele foi visto, e até mesmo desenhos do grupo de ninjas que usavam um manto para esconder os seus corpos. O Tokujo que foi ao hospital falar com Haru e Yoroy finalmente chegaram. - Então vocês chegaram. Bom, tenho o prazer de anunciar que as informações dadas por Auri e Yosafire, de alguma forma, deram resultado. Sem o cachorro, não teríamos descoberto mais sobre esse grupo e sem o pequeno Yosafire, não saberíamos para onde eles foram. Ele seguiu a trilha dos passos dos criminosos, que nos levaram ao lugar onde eles foram. Obrigado a vocês. - agradeceu aos pequenos Pets, e então olhou para o Chuunin e para o Gennin, virando-se em direção a mesa e pegando um pergaminho, entregando para Haru.

- A localização deles. Não poderemos disponibilizar um esquadrão agora, pois temos receio de que esses ninjas queiram fazer algum movimento contra Iwa. Precisamos ficar aqui, atentos a tudo. Eles são uma gangue de ladrões e sequestradores, e gostam de usar esse tipo de armadilha para cometer grandes roubos. Primeiro eles sequestram um ninja da vila ou alguma família, e enquanto os ninjas vão capturá-los, eles realizam assaltos aqui na região. Agora é com vocês encontrá-los e trazer Chikamatsu vivo. - avisou. Se Haru abrisse o pergaminho, poderia ver que o lugar ficava a uns 500 metros de distância da casa de Chikamatsu. Se eles fossem rápidos, poderiam chegar lá a tempo.

Spoiler:
Post O6/1O

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Dori
Genin
[Capítulo] Velho de Guerra CjdvaXH
[Capítulo] Velho de Guerra CjdvaXH

[Capítulo] Velho de Guerra HSWRbk8

Antes da ação real começar

[Capítulo] Velho de Guerra WObc6mw

- Você parece desanimada, Akira. - Comentei enquanto caminhava ao seu lado em direção à sala 203. - Se tem algo lhe incomodando, não fique acanhada em nos contar, somos todos amigos aqui. - Disse, sem realmente demonstrar muita curiosidade, mas ainda assim interessado em saber o que se passava com minha amiga.

Quando chegássemos na sala indicada, pediria licença e entraria no local, deparando-me com uma grande quantidade de ninjas que pareciam ter se unido com um único motivo: Encontrar o paradeiro de Chikamatsu. Não demorei a identificar a foto com as figuras dos captores e lembrar da cena que tinha acontecido quando eles apareceram.

- São eles... - Disse baixinho.

Logo então o Tokujo que havia nos recebido no hospital aparecia e nos explicava um pouco melhor sobre a situação. Ao ouvir o papel de Auri em tudo aquilo, levei minha mão até o topo da cabeça que era onde ele repousava e lhe fiz um carinho na região da nuca.

- Bom trabalho Auri, não sei o que faríamos sem você. - 
- Hehe... Não foi nada demais... - Respondeu o cachorro com um leve lisonjeio na voz.
- Você também, Senhora Gata, ótimo trabalho! - Disse voltando o olhar para a pequena gata de Akira.

Ao ver o pergaminho sendo entregue à Akira, aproximei-me mais dela para dar uma olhada no mesmo, ao mesmo tempo que ouvia as próximas palavras do ninja.

- Faz tudo bastante sentido... Heh! Não se preocupe, não tenho dúvidas que nós seremos mais que o suficiente pra dar conta do serviço. Ontem fomos pegos desprevenidos, mas hoje... - Dei um leve soquinho no braço de Akira. - Não vai acontecer de novo. -

Independente de Akira abrir ou não o pergaminho, andaria juntamente de Auri até a porta e a abriria, convidando minha parceira à me acompanhar.

- Vamos lá, Akira, temos um velho pra resgatar. - Um sorriso de quem acabara de aceitar um desafio brotava em minha face.

**

- Se sente melhor? Você parecia bem mal... - Continuei a conversa de antes enquanto percorria o caminho junto dela. - Sabe, podíamos aproveitar esse momento pra você me falar um pouco mais de você, o que está te afligindo. Eu me preocupo com você, e não só isso, não estamos em uma situação em que podemos nos dar o luxo de ficar pensando em outros problemas. Seria bom uma conversa sobre isso antes da ação real começar... -

Comentei enquanto continuava meu percurso até o local. Chegando lá, pararia e analisaria bem o local, fazendo um sinal com a cabeça para Akira.

- É agora... -

Yoroy ; Pensamentos ; Auri



Chakra: 1375/1375
Vida: 800/800
Cansaço: 00/06
Meiton: Kyūketsukō: 00/03
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[Capítulo] Velho de Guerra Print110
[Capítulo] Velho de Guerra Print110
Palavras: 434
Corrompido
Depois de saírem do hospital, e após terminarem sua refeição, Yoroy parecia notar a tristeza que Akira tentava esconder e o indagava, mas esse continuava a esboçar um sorriso fraco e gentil enquanto dizia palavras de conforto. - Está tudo bem, Yoroy-kun, não precisa se preocupar. - Mentia, para seu colega e para si próprio, continuando seu rumo à sala que haviam indicado que fossem.

Chegando ao lugar marcado, Akira e Yoroy percebiam diversos elementos a respeito do sequestro de Chikamatsu, além de uma significativa quantidade de pessoas trabalhando naquela aparente investigação. O chūnin permanecia em silêncio até ouvir as explicações do mesmo Tokujo de anteriormente, alegando que os mascotes dos shinobis haviam sido de extrema ajuda para uma possível solução do sequestro. - Hehe, essa é minha gatinha corajosa. - Uma leve risada se desprendia dos lábios do artista, fazendo a gata novamente se manifestar em pró de seu dono. - Sim! Meow, eu sou mesmo! - Esnobava. - Mas é GRANDIOSA YOSAFIRE e não "pequeno Yosafire", e pra você! - Pausava, apontando para Yoroy. - Meu nome é Yosafire, pela última vez, esqueça novamente que vou lhe fazer picadinho! - Terminava suas correções, deixando que o Tokujo continuasse a explicação sobre a segunda missão.

Akira recebia um pergaminho das mãos do Tokujo, abrindo-o no mesmo instante, analisando as coordenadas que o mapa indicava. O artista ficava em silêncio, novamente, ponderando sobre o que poderia acontecer dali em diante, até levar um soco desprevenindo. - Aí! Quero dizer, sim! - Respondia avoado com a situação, focando-se nos próximos passos que fariam a seguir.

[...]

Enquanto percorriam à caminho do esconderijo, Yoroy retomava a conversa com Haru que até então estava evitando. - Eu... E-Eu não sei. - Respondia, ainda olhando para frente. - Já faz algum tempo que venho reflentindo comigo mesmo e quanto mais penso que está tudo bem mais eu sinto que estou desmoronando. - - Akira-sama - Yosafire ficava reclusa com a situação, Akira continuava a ouvir as palavras de Yoroy que, em partes, conseguiam atingir um ponto fraco do artista e o faziam colocar sua destra sobre o olho direito para não lacrimejar. O genin e seu cachorro poderiam notar o chūnin respirando fundo mais uma vez, entretanto, em seus olhos marcas de coloração avermelhada surgiriam enquanto que sua esclera tornava-se um amarelo luminoso, ele estava reunindo energia natural e tranformando-se em sábio. - Mas eu vou ficar bem assim que essa missão acabar... Chegamos. - Apontava, parando ao chegar no limite de onde estaria o esconderijo, agora dependo de suas capacidades sensorias para localizar a posição dos sequestradores.

[Capítulo] Velho de Guerra Hp210HP: 1575/1575 [Capítulo] Velho de Guerra XQKY0 CH: 912/912[Capítulo] Velho de Guerra 6b80b9965b1ec4d47c31d7eccf8ce4b0---cone-amarelo-rel--mpago-by-vexels ST: 00/07[Capítulo] Velho de Guerra Org.easyrpg.player CN: 200/200
Akira Haru | "Pensamentos" | Yosafire

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[Capítulo] Velho de Guerra Tumblr10
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Narrador: Indra

CAPÍTULO: VELHO DE GUERRA

@Doroy e @Raves

Demorou mais ou menos uma hora e meia para que Akira, Yosafire, Auri e Yoroy chegassem no esconderijo da gangue de ladrões. Logo eles percebiam que se tratava de uma pequena caverna, cuja entrada não havia ninguém protegendo ou algo do tipo. Era um convite para entrarem, mas poderia haver uma armadilha em tudo aquilo. Estavam no meio de uma floresta, seguida de uma montanha de pedra, e não tinham para onde ir a partir daquele ponto. Valia o risco de entrarem lá e dar de cara com uma armadilha mortal, ou era melhor arriscar tudo e invadir o local em busca de Chikamatsu? O tempo passava, e aparentemente, eles não obtiam respostas. Eles não sabiam, mas desde o momento em que entraram naquela floresta, estavam sendo observados de perto. De repente, Auri perceberia que um homem de manto estava em cima de uma árvore, realizando selos manuais e fazendo com que diversas pedras de 5m³ rolassem montanha abaixo. Quem fosse pego por aquelas pedras poderia acabar sendo esmagado de forma cruel e até mesmo morto. As alternativas pareciam ser destruir as pedras no caminho ou adentrar na caverna. Dependendo da escolha, ainda teriam que lidar com a presença de inimigos na região da floresta, ou poderiam tentar ver o que tinha dentro da caverna. A escolha poderia ser individual ou em grupo, mas todos teriam que lidar com as consequências posteriores.

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[Capítulo] Velho de Guerra HSWRbk8

Rasenrengan!

[Capítulo] Velho de Guerra WObc6mw

Ao chegar na entrada do esconderijo, analisei a estrutura da entrada e imaginei o que poderia estar acontecendo lá dentro, bem como o que faríamos depois de entrar. Cruzou a minha cabeça de que aquilo poderia ser uma cilada, afinal, nós estávamos entrando no esconderijo deles pela porta da frente.

Quando ia expressar meus pensamentos para Akira, virei-me e vi algo intrigante acontecendo com seus olhos.

Aparentemente eu não era o único que tinha uma surpresa. Ao ver os olhos de Akira se transformarem em minha frente, minha expressão tomou um ar curioso e surpreso ao mesmo tempo.

- Hm? Akira, que tipo de técnica é essa? Seus olhos... Estão mudando de cor... Por acaso isso é uma Kekkei Genkai que eu não sabia? - Perguntei. - Bom, de todo modo, temos que dar um jeito nessa situação, não tem nenhum guarda e ... - 
- Yoyo! Lá em cima! - Exclamou Auri de cima da minha cabeça apontando para o topo de uma árvore.

Virei meu corpo rapidamente para ver do que ele estava falando e me deparei com um homem em cima de uma das árvores da floresta. Ele rapidamente realizava uma série se selos de mão e, estranhamente, eu não notava nada de mais acontecendo.

- Yoyo, rápido! Olha a montanha! - Exclamou Auri.

Me virei mais uma vez na direção da montanha e reparei nas diversas rochas que despencavam e vinham na minha direção e na de Akira. Eu precisava pensar rápido para proteger todos alí, não deixaria que nossos destinos fossem ser morrer esmagado naquele lugar. 

E então, como por instinto, meu corpo automaticamente se jogou na frente de Akira. Nas palmas de cada uma de minhas mãos, esferas azuladas de puro chakra surgiam, rotacionando violentamente no mesmo lugar. 

- Vou destruir as rochas para nos dar tempo para fugir, veja se consegue ir pra uma das árvores e eu te sigo logo em seguida. Auri, vá com ela. -

Auri em um só pulo iria da minha cabeça para a de Akira, se agachando levemente de modo a manter o equilíbrio.

- Desculpa por isso, sei que você é a líder da missão, mas eu sei que posso destruir essas rochas e lhe dar tempo pra sair. Você não precisa da minha ajuda, mas manter esses dois a salvo é minha maior prioridade agora. - Diria virando o rosto de leve para encarar a minha companheira em minhas costas.

Viraria novamente meu olhar para as rochas que vinham em minha direção e gritaria: 

- Vai, Akira! Tenta pegar o que está na árvore! - Gritaria antes de me lançar em um ataque contras as pedras que vinham em nossa direção. - RASENRENGAN!! -

[Capítulo] Velho de Guerra 723692201

Destruiria então as pedras que viessem na minha direção utilizando das esferas de chakra para golpeá-las até que Akira tivesse saído e eu criado uma brecha de tempo para que conseguisse escapar também, me direcionando para o galho de uma das árvores de modo a ficar entre Akira e o membro da gangue.

Esperaria que Akira tivesse seguido minha ideia, mas independente do que tivesse feito para tentar apanhar o inimigo, daria um reforço para a sua captura. Meu olhos subitamente se arregalariam, enquanto somente em minha mente eu exclamava:

[Capítulo] Velho de Guerra 459a808eceb7742f02993b9db6e53c07

- Kanashibari no Jutsu! - Visando prender somente o homem que havia atentado contra nós.

Yoroy ; Pensamentos ; Auri



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Raves
Chūnin
[Capítulo] Velho de Guerra Print110
[Capítulo] Velho de Guerra Print110
Palavras: 467
Decisões Erradas
Juntamente a Yoroy, Akira repousava enquanto analisava o provável esconderijo de seu inimigo. "Uma caverna? Estranho... eu não sinto a presença de ninguém." Seu Kanchi não poderia estar falhando numa hora dessas, ou eles estavam escondendo sua presença até das técnicas sensoriais ou eles realmente não estavam ali. "Mesmo assim... Ainda não parece confiável." Concluía o seu raciocínio ao mesmo tempo que Yoroy questionava sobre a transformação do chūnin, soltando uma pequena risada pela expressão curiosa que o genin esboçava.

- Não bobinho, é apenas uma técnica especial, me arrisco a dizer que é semelhante ao que eu vi das suas listras horas atrás. - Respondia brevemente, poderia explica-lo detalhe por detalhe da técnica de Senjutsu, não via problema em compartilhar aquela informação, mas aquele não era um bom momento para explicar visto que Auri rapidamente notava uma presença desconhecida e os avisava. - Eles realmente conseguem ocultar a presença até dos sensores. - Sussurrava para si, vendo em seguida diversas rochas rolando na direção de ambos. "Droga!" Estava prestes a agir quando um corpo se colocava rapidamente a sua frente... Yoroy,

O chūnin via as duas esferas sendo criadas em cada palma de seu parceiro, reconhecendo e notando uma semelhança enorme que estas possuíam com outra técnica de Akira. "Kieru Rasengan..." Pelo seu raciocínio rápido, ouvindo as palavras de Yoroy enquanto comparava aquela técnica com a sua própria, Akira podia chegar a conclusão de... que seu parceiro estava prestes a cometer um grave erro. "Ele não vai conseguir destruir tudo com apenas isso!" Quando sentia o mascote do garoto pular em sua cabeça, Akira rapidamente pegava-o e o colocava dentro de sua veste junto com Yosafire - de maneira um pouco rude pelo movimento às pressas, e antes que Yoroy prosseguisse com suas ações Akira tentaria o agarrar e puxa-lo para longe dali, utilizando de sua força e velocidade máximas combinadas com o Modo Sábio, indo para dentro da caverna que haviam avistado.

Lá dentro, caso conseguissem se salvar do desmoronamento, Akira utilizaria de sua manipulação explosiva para criar faíscas luminosas para iluminar onde estava, virando-se para seu colega logo em seguida. - Yoroy-kun, nunca, repito, NUNCA mais faça algo tão imprudente assim de novo, admiro sua boa intenção, mas eu sei que sua técnica não aguentaria tantos ataques... - Repreenderia seu colega cochichando, e caso Yoroy deixasse, também apoiaria sua cabeça sobre o peito do mais velho, desviando seu olhar para o chão. - Eu preciso da sua ajuda, eu preciso de você comigo... Manter todos a salvo é a minha maior prioridade... e isso inclui você também... - Mesmo não conseguindo explicar tudo que sentia, Akira era objetivo com suas palavras. Voltando sua atenção para os arredores, em silêncio, Akira observaria tudo que sua visão poderia mostrar, preparando-se para uma possível armadilha naquele local.

[Capítulo] Velho de Guerra Hp210HP: 1575/1575 [Capítulo] Velho de Guerra XQKY0 CH: 912/912[Capítulo] Velho de Guerra 6b80b9965b1ec4d47c31d7eccf8ce4b0---cone-amarelo-rel--mpago-by-vexels ST: 01/07[Capítulo] Velho de Guerra Org.easyrpg.player CN: 200/200
Akira Haru | "Pensamentos" | Yosafire

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Raves
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Kaden
Jōnin
[Capítulo] Velho de Guerra Tumblr10
[Capítulo] Velho de Guerra Tumblr10

Narrador: Indra

CAPÍTULO: VELHO DE GUERRA

@Doroy e @Raves

Por um breve instante, Yoroy conseguiu destruir algumas poucas pedras com a sua técnica Rasenrengan, mas diante das outras que rolavam montanha abaixo, não era tão útil assim. Depois ele tentou atacar um dos cinco shinobis inimigos com o seu Kanashibari no Jutsu, e até prendeu-o por alguns segundos, mas ele tinha força e nível de Ninjutsu o suficiente para sair dele. Antes que fosse morto, Akira Haru o puxou consigo e o levou para dentro da caverna junto com os animais, desviando das pedras e invadindo o local. O problema é que as pedras que rolavam acabando por fechar a entrada da caverna, impedindo que os bandidos entrassem, mas também dos ninjas sairem.

Por alguns segundos, os quatro notariam que estava tudo escuro e mal dava para ver nada, porém uma tocha se iluminou no meio do nada, sendo segurada por Chikamatsu. - Não deveriam ter vindo. - sussurrou, dando as costas para os quatro e descendo a caverna. Era opção dos ninjas e dos pets ali seguirem o ex-Jounin de Iwagakure até lá embaixo. Ao chegarem no lugar, poderiam ver diversos cadáveres espalhados ao redor de uma pequena área aberta, onde Chikamatsu ficava meditando por alguns instantes.

- Na minha época, eu era o maior mercenário e matador de aluguel que Iwa tinha. Quando alguém precisava morrer ou simplesmente pagar pelos seus pecados, era para cá que eu os trazia. Matei muitos homens e mulheres, até mesmo adolescentes, em nome dos antigos líderes. Aqueles que me capturaram são os filhos deles, de alguns deles. Quando você mata um ser humano, as vezes esquece que ele tem uma família. Esposa, marido, filhos, amantes, amigos, diversas histórias. Esses jovens se tornaram ladrões porque foram aliciados a isso, por mentes perversas que viram neles a ingenuidade e a carência por algo para crer, e se eles não tinham os pais para guiarem suas mentes, foi por minha causa, das coisas que eu fiz. O meu passado veio para me cobrar, e aparentemente, vocês morrerão junto comigo. – sussurrou.

De repente, pequenos buracos eram feitos na parede, e de lá saia água o suficiente para começar a encher aquele lugar. A água, aos poucos começaria a subir, e antes se estava na altura da sola do pé deles, logo ficaria na cintura, os cadáveres começariam a boiar e os pequenos pets teriam que pular nas costas dos seus donos. Se eles não saíssem em pelo menos dez minutos, morreriam todos ali afogados. - Saiam daqui, e me deixem pagar pelos meus pecados. – diria Chikamatsu, em estado de depressão. Caso os ninjas prestassem atenção, veria que havia um pequeno buraco no teto, por onde a luz do céu entrava. Não era muito grande, devendo ter talvez 1m², o que queria dizer que eles teriam que escalar a parede ou voar até lá para ver se tinham uma chance de escapar. Eles também poderiam tentar abrir um outro buraco em algum ponto das paredes ou do teto, para ver se algo daria certo, ou tentar bolarem uma nova estratégia, a partir das informações que tinham… E ainda teriam que convencer Chikamatsu a ir com eles.

Spoiler:
Post O8/1O

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[Capítulo] Velho de Guerra Tumblr_pl035uEflG1uocgm5o2_500

Kaden
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Dori
Genin
[Capítulo] Velho de Guerra CjdvaXH
[Capítulo] Velho de Guerra CjdvaXH

[Capítulo] Velho de Guerra HSWRbk8

Intrigas

[Capítulo] Velho de Guerra WObc6mw

Tudo aconteceu muito rápido. Enquanto estava lançando meu ataque, do nada, senti um braço me puxar para trás, para dentro da caverna. Caí de costas no chão, e quando me dei conta a entrada da caverna já estava fechada, completamente bloqueada pelas pedras, demorei alguns segundo para entender o que estava acontecendo antes de Akira chegar perto de mim e me repreender.

A cada palavra da ninja, um sentimento incômodo crescia em mim, ela estava me subestimando completamente, e isso era algo que eu odiava. Meu olhar mudou, estava com raiva, de fato, estava pronto para levantar a voz contra ela quando sua cabeça repousou em meu peito e suas palavras acalmaram de leve meus ânimos. Estava com raiva, mas guardei isso pra mim por hora.

- Tsc! - Levantei-me rapidamente. 

Nessa hora, meus olhos se viraram para a origem da luz e repousaram sobre a imagem de Chikamatsu, que nos alertava de que era um erro termos ido até lá, antes de começar a andar na direção contrária, deixando-nos para trás.

- Ei! Espera aí, onde tá indo?! - Exclamei enquanto o assistia ir embora. - É cada uma... - Disse com um toque de raiva. - Akira... Você não faz ideia das coisas que eu posso aguentar... - Falei sem olhar para trás antes de começar a seguir Chikamatsu.

Auri faria um esforço para por a cabeça para fora das vestes de Akira e lhe diria:

- Ele não gosta muito de ser subestimado, independente de você estar certa ou não... Acho que ele não vai ficar emburrado por muito tempo, mas acho melhor seguirmos ele. -

**

- Chikamatsu, que droga é essa?! - Disse ao ver todos aqueles corpos na parte de baixo da caverna.

Escutaria aquele discurso dele e, por influência do meu aborrecimento alguns momento atrás, lhe responderia de forma mais ou menos agressiva:

- Que?! Então é só isso? Esse é o significado que você quer dar pra a sua vida? Fazer merda e no final simplesmente desistir? Você acha que isso é justo? Se você se julga em débito com o mundo, você não pode simplesmente correr... - 

Nessa hora, a água começava a sair dos buracos na parede, demanando que fizéssemos algo rápido para impedir nossas mortes.

- Chikamatsu, se você se julga em débito com o mundo... - Continuei. - Morrer não é a resposta, pague o seu débito com passado com boas ações no futuro. Morrer agora não vai ajudar ninguém, as famílias de ninguém terão seus entes queridos de volta e a única coisa pela qual sua vida vai ter existido é isso, desgraça. - Olharia então para a origem da fresta de luz que entrava no recinto e notaria o buraco que havia no teto. - Ou você pode vir com a gente e dar um novo significado pra a sua vida, pagar o seu débito, isso me parece muito mais justo com você e com o mundo. - Concluiria

Caso notasse que o tamanho da sala seria suficiente, realizaria então alguns selos de mão e bateria com a palma da mão no chão, invocando o grande falcão Garuda.

- Kuchyiose no Jutsu! - Disse antes de a ave aparecer entre nós.

- Garuda nos levará para a saída. - Diria para todos os presentes na sala. - Podem subir, não tenham medo... Chikamatsu - Estenderia o braço para ele em um gesto convidativo, chamando-o para se juntar à nós. - Desistir nunca é a escolha certa -

Caso ele decidisse vir conosco, subiria em Garuda juntamente dos outros e então o pássaro nos levaria até o buraco, por onde esperaria que todos conseguissem passar antes de sair também.

Caso ele recusasse e Akira já estivesse no local, me viraria para ela e lhe diria:

- Eu tentei... Sua vez. -

Yoroy ; Pensamentos ; Auri



Chakra: 1245/1375
Vida: 800/800
Cansaço: 02/06
Meiton: Kyūketsukō: 00/03
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Auri (Pet):
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Jutsus Usados:
Yoroy:



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Chūnin
[Capítulo] Velho de Guerra Print110
[Capítulo] Velho de Guerra Print110
Palavras: 646
Lições pra uma vida inteira
Felizmente, Akira conseguia levar a todos para dentro daquela caverna, salvando-se e aos outros de uma morte quase certa, apesar de acabarem presos no final do processo. Depois de aplicar o sermão em Yoroy, que demonstrava não gostar daquilo, Akira continuou observando seus arredores mesmo com a pouca falta de luz. "Droga... talvez possamos sair por debaixo da terra." Algumas ideais passavam pela sua mente até uma tocha se ascender na escuridão do breu, revelando Chikamatsu logo mais ao fundo da caverna.

Akira ouviu em silêncio as palavras de cada um, fitando o velho descer para mais fundo da caverna logo em sequência. - Ele deve estar pior do que antes... - Sussurrava, agora ponderando sobre os motivos do mesmo estar assim, porém quem mais parecia afetado depois de tudo fora Yoroy, que não aceitava as palavras anteriores do chūnin. Antes que Haru pudesse falar alguma coisa, Auri assumia a mesma posição de Yosafire e deduzia o que o garoto queria dizer com aquilo. - Entendo... - Akira limitava-se a dizer apenas isso, suspirando em desaprovação, logo seguindo os outros que já estavam na frente.

[...]

Eles finalmente chegavam a uma área aberta, na qual Akira e Yoroy encontravam Chikamatsu meditando por alguns segundos, com diversos cadáveres espalhados pelo lugar. Tal visão incomodava muito Akira, que ficava paralisado enquanto ouvia Yoroy conversar com o velho e vice-versa. O discurso do velho inflamava aos poucos o coração quase corrompido pela tristeza do artista, era justamente contra aquilo que ele lutava, o ciclo de ódio, Chikamatsu se revelava mais uma vítima desse vício e parecia disposto a entregar a própria vida para acabar com isso, apesar daquilo não ser "suficiente" na visão de Haru. - Caso você morra, só estará alimentando o ciclo de sangue que assombra esse mundo, você não irá pagar as "dívidas" que tem. - Sussurrou, encarando fixamente chikamatsu, no entanto, sua atenção era atraída pelos diversos esguichos d'água quer surgiam e começavam a encher o local.

Enquanto Yoroy dizia sua visão de mundo para o velho, Akira procurava por uma possível saída daquele local. Em alguns minutos todos iriam se afogar caso nada fosse feito. Com sua percepção aumentada pela transformação, Akira buscaria rapidamente possíveis pontos de escape até encontrar a pequena brecha de luz que existia no teto. "Mas é claro!" Reafirmava em sua mente, voltando sua atenção a Yoroy e percebendo que o mesmo terminava sua conversa com Chikamatsu e fazia selos de mão conhecidos pelo chūnin. "Kuchyiose no Jutsu." Pensou ao mesmo tempo que o garoto invocava uma grande ave, certamente ele teria percebido que a melhor forma de escapar era pelo teto. - Garuda, certo? Pode deixar que eu ajudo a fazê-lo atravessar a passagem. - Diria convicto, no entanto, eles possuíam outro problema para lidar, que era novamente a má vontade de Chikamatsu de continuar a viver. Caso Yoroy conseguisse convence-lo Akira iria se ausentar de comentários, senão iria "tentar" convencer o velho de uma vez.

- Morrer não irá trazer nenhum benefício para as pessoas que faz, e as que já morreram não retornarão com sua morte, então sequer mesmo se redimir com eles e consigo mesmo, lute e não fraqueje... - Akira esticaria sua mão para velho, torcendo para que ele correspondesse ao seu clamor. - Separados, somos apenas grãos; mas unidos, somos uma rocha, a nova Iwagakure! - Terminaria, prosseguindo com suas próximas ações independente do resultado desta.

Quando o falcão chegasse próximo ao teto da caverna, Akira realizaria a técnica assinatura de sua Kekkei Genkai, fazendo os selos de mão necessários e ainda reunindo chakra natural para aumentar a potência da técnica. "Bakuton: Jiraiken!" - Kacchan! - Explodiria uma parte do teto com seu chakra explosivo, redirecionando o impacto e possíveis detritos para outro lado oposto de onde Garuda estaria, dando liberdade para que esse voasse fora da caverna e consequentemente retirasse todos de lá.

[Capítulo] Velho de Guerra Hp210HP: 1575/1575 [Capítulo] Velho de Guerra XQKY0 CH: 887/912[Capítulo] Velho de Guerra 6b80b9965b1ec4d47c31d7eccf8ce4b0---cone-amarelo-rel--mpago-by-vexels ST: 02/07[Capítulo] Velho de Guerra Org.easyrpg.player CN: 150/200
Akira Haru | "Pensamentos" | Yosafire

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Kaden
Jōnin
[Capítulo] Velho de Guerra Tumblr10
[Capítulo] Velho de Guerra Tumblr10

Narrador: Indra

CAPÍTULO: VELHO DE GUERRA

@Doroy e @Raves

Garuda era invocado, para o alívio de todos ali, e tanto quanto as palavras de Yoroy e Haru foram o suficiente para fazer com que Chikamatsu pulasse em cima de Garuda, e assim eles voaram em direção ao teto junto com todos eles. Akira abriu um buraco no teto, que acabou desabando por conta da sua fragilidade. Diversos pedregulhos vieram na direção deles, pronto para amassá-los, mas Chikamatsu rapidamente fez selos manuais, apontando o braço direito para as pedras que vinham e então lançou uma rajada poderosíssima contra elas, destruindo todas de forma que elas eram reduzidas a nada. - Eles não me chamavam de Sombra Branca por nada. – sussurrou o velho shinobi, ousando dar um pequeno sorriso, olhando para o horizonte. Eles acabavam saindo pelo buraco, e quando viam, estavam do lado de fora da montanha, sendo vistos pelos inimigos, que escalavam a montanha e lançavam diversos ataques contra eles. Bola de fogo, descargas elétricas, de vento, todas elas. Para piorar, um deles realizou selos manuais, criando uma forte tempestade no cenário, invocando raios do céu que poderia matar a todos eles. Naquele momento, tudo estava nas mãos da sorte e do destino. - Sigam para o norte e não terão mais problemas com essa tempestade! – gritou o velho no meio daquela confusão toda. A chuva se tornava mais pesada, e os raios pareciam cair cada vez mais perto deles. - Me digam uma coisa, caso todos nós venhamos a morrer aqui: por que se importam com um velho como eu? – perguntou em voz alta, querendo saber qual era a deles, de verdade.

Spoiler:
Post O9/1O

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[Capítulo] Velho de Guerra Tumblr_pl035uEflG1uocgm5o2_500

Kaden
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[Capítulo] Velho de Guerra CjdvaXH
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[Capítulo] Velho de Guerra HSWRbk8

Chamas azuis

[Capítulo] Velho de Guerra WObc6mw

- É melhor apertarem os cintos, todos vocês! - Disse ao observar os raptores se aproximando de nós pela montanha. - Garuda! Tira a gente daqui, velocidade máxima! - Berraria, antes de sentir o súbito impacto do vento sob meu corpo, Garuda voaria à todo vapor buscando se distanciar dos ninjas que se aproximavam de nós. - Não tem como eles chegarem até nós nessa velocidade, eu espero... - Viraria meu rosto para Akira e lhe diria: - Mas acho que isso já foi bem mais ação do que eu estava esperando pra hoje... Haha! - Meu humor havia melhorado consideravelmente ao ver que aparentemente conseguiríamos sair daquela situação vivos.

Contudo, ao virar o rosto novamente para as montanhas, depararia-me com uma chuvarada de técnicas de diversos elementos vindos em nossa direção.

- Ah... Eu e minha boca grande... -
- São muitos jutsus de uma vez, não tenho nada que possa pará-los, e sem nenhuma técnica assim, não vou ter tempo de fazer os selos e defender de todas elas... Eu... Acho que essa é uma boa hora pra usar aquela técnica que vinha guardando.... - Pensei.

Andaria até a parte inferior do corpo de Garuda e fecharia os olhos por um segundo, concentrando-me profundamente em meu próprio fluxo de chakra. Sentiria-o por completo, fluindo em todo meu corpo. Inspiraria e expiraria lentamente, e quando o ar deixasse meus pulmões por completo, todo o chakra em meu corpo se transformaria ao mesmo tempo, assumindo a minha natureza elemental da escuridão. 

[Capítulo] Velho de Guerra 84PG
[Capítulo] Velho de Guerra 16ed8cfcef19e99eaa23264fde45e696a637e239r1-500-281_hq

Todo meu corpo explodia em chamas azuis ao mesmo passo em que a marca que eu possuía em minha mão crescia agora em minha testa. 

- Não se preocupem, não vão se queimar. - Diria enquanto as labaredas dançavam em minha volta.

Apontaria ambos os braços para os ataques que vinham em nossa direção e manipularia as chamas azuis saídas de minhas mãos para dar de frente com os golpes, dizimando-os com suas capacidades de absorção.

- Akira. Uma ajudinha, por favor! - Exclamaria enquanto mirava cada braço em direção de uma técnica. Caso meus esforços com os de Akira não fossem suficiente para parar a rajada de ataques, pediria para que Garuda fizesse seu melhor para desviar de todos eles. Em qualquer um dos casos, continuaria com minhas ordens à ave:

**

Notando que os raios começavam a cair, gritaria minhas ordens para Garuda afim de nos livrar de sermos eletrocutados:

- Garuda! Voe o mais baixo que conseguir, se ficarmos muito alto podemos atrair raios. Mas não deixe de voar o mais rápido que puder, em direção ao norte! -

Por último, ouviria a indagação de Chikamatsu e, caso o perigo já tivesse passado, retrairia as chamas azuis, ao mesmo passo em que o símbolo em minha testa sumiria, voltando ao meu estado natural. Depois disso, assumiria uma posição mais relaxada e me sentaria ao lado do homem.

- Eu estaria mentindo se dissesse que minha missão ser trazer você de volta não tem nenhum peso nisso, tem sim. Mas bom, ver alguém desistir da própria vida desse jeito é algo muito triste. Eu acho que só o maior ódio do mundo poderia me fazer te deixar naquela situação, e eu não te odeio... - Auri pularia das vestes de Akira e se jogaria no meu colo rapidamente escalando meu corpo até ficar de pé no meu ombro. - Independente do passado, ou das pessoas que já morreram, estamos vivos. Estamos vivos, aqui e agora, não tem sentido viver com a mente no passado quando o que realmente importa é o presente. E no presente... - Deixaria o corpo cair para trás, deitando-me nas costas da ave e fazendo Auri cair do lado de meu rosto. - Eu só tô feliz que a gente saiu dessa. Né não, amigão? - 
- Mas é claro! - Diria Auri alegremente.

[Capítulo] Velho de Guerra 1553158810176 

Yoroy ; Pensamentos ; Auri



Chakra: 1215/1375
Vida: 800/800
Cansaço: 03/06
Meiton: Kyūketsukō: 03/03

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Auri (Pet):
Equipamento:
Jutsus Usados:
Yoroy:



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Chūnin
[Capítulo] Velho de Guerra Print110
[Capítulo] Velho de Guerra Print110
Palavras: 476
Notas Finais
Novamente, Akira e Yoroy eram capazes de convencer o velho a retornar para Iwagakure, com vida, e conseguiam escapar da armadilha imposta pelos criminosos combinando suas habilidades. O artista encarava a reação de seus companheiros naquele momento, não contendo o sorriso de felicidade, podendo ver cada um também sorrir diante ao que acabara de acontecer. "Acho... que lembrei o motivo pra eu sempre estar sorrindo." Sua tristeza havia sido complemente dissolvida naquele simples momento. Contudo, eles ainda não haviam se livrados dos sequestradores, que realizavam diversos ataques contra a invocação de Yoroy.

- Yosafire, Auri, seguram-se! - Exclamava, segurando-se com um dos braços ao corpo do falcão e outro auxiliando na proteção dos mascotes.  No entanto, repentinamente, uma forte agitação se fez presente no fluxo de chakra do garoto, chamando atenção de Akira e sua percepção sensorial. - Yoroy? - Pertugunta, retóricamente, até se assustar com as chamas que começava a exalar do corpo do genin. - Yoroy-kun! - Gritava pelo garoto, mas, aliviando-se quando recebia um sinal positivo do mesmo. E quando esse pedia por sua ajuda, demostrando como lidava com aqueles ataques de chakra, Akira lembrava-se de outro aliado que poderia ajudar naquele momento, mordiscando a ponta de seu dedo e fazendo os selos de mão logo em seguida. - "Kuchiyose no Jutsu" - O chūnin invocava seu fiel companheiro de batalhas, Nue, a quimera felina com título de Yõkai, esta que rapidamente se colocava em prontidão para Akira. -  Nue! Kyūinjutsu! - Exclamaria, novamente, pedindo ao Yõkai para criar braços semelhantes aos quais Yoroy fazia com intuito de absorver chakra das técnicas alheias. Akira também realizaria outra sequência de selos, desta vez mais longa que a anterior, "Katon: Ryūen Hōka no Jutsu!", criando uma quantidade absurda de bolas de fogos derivadas do Senjutsu pra colidirem contra as técnicas opositoras.

Passando dessa primeira onda, contudo, Akira se espantaria com a tempestade criada por um dos inimigos logo abaixo, vendo que não teria outra alternativa se não fugirem o mais rápido possível. "Nós vamos conseguir, nós temos que conseguir!" Aclamava internamente pelo sucesso daquela missão, mas tinha seus pensamentos interrompidos pelas palavras de Chikamatsu e logo pelo discurso de Yoroy em seguida. Quando esse último acabasse, Akira se encolheria entre suas pernas e começaria a falar. - De início, eu também estava sendo influenciado pela missão, mas, logo depois de ouvir a sua história, entender os seus receios, pude compreender que você também é uma pessoa que, embora tenha feito coisas ruins, precisa saber que existem outras formas de fazer a diferença de forma positiva, podendo se redimir pelo passado melhorando o futuro... acredito que até a pior pessoa pode mudar pra melhor, caso se esforce, e eu não tenho dúvidas de que você é alguém capaz disso. - No fim Akira esboçava um sorriso singelo, observando toda a situação que ainda ocorria a sua volta.

[Capítulo] Velho de Guerra Hp210HP: 1575/1575 [Capítulo] Velho de Guerra XQKY0 CH: 862/912[Capítulo] Velho de Guerra 6b80b9965b1ec4d47c31d7eccf8ce4b0---cone-amarelo-rel--mpago-by-vexels ST: 02/07[Capítulo] Velho de Guerra Org.easyrpg.player CN: 050/200
Akira Haru | "Pensamentos" | Yosafire

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Jōnin
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[Capítulo] Velho de Guerra Tumblr10

Narrador: Indra

CAPÍTULO: VELHO DE GUERRA

@Doroy e @Raves

Aqueles raios pareciam chegar cada vez mais perto dos ninjas que estavam montados  naquele enorme falcão. Parecia que, a qualquer momento, eles seriam atingidos por algm ataque daqueles mascarados. Porém, Chikamatsu olhou para aqueles dois garotos com um pequeno sorriso, colocando as mãos em seus ombros e acenando para eles. - Obrigado por tudo o que fizeram por mim, mas... Não vai dar para eu ir com vocês. Fujam daqui, enquanto há tempo. Eu ganharei esse tempo para vocês. Boa sorte... - e então, Chikamatsu pulou de uma grande altura em direção a floresta. Os dois ninjas de Iwa veriam aquele homem partir sem nem ao menos conseguir impedi-lo, se transformando em um pequeno pontinho negro, até sumir dentro da floresta. Eles ainda teriam o desafio de sair daquela forte tempestade, na medida em que rajadas de vento naturais balançavam os seus corpos, e se eles não se segurassem com dificuldade, eles acabariam caindo dali, correndo o risco de quebrarem os ossos ou baterem forte com a cabeça. Naquele momento, a morte parecia certa para aquele grupo.

Mas, se todavia, eles conseguissem escapar, eles fariam o caminho de volta para Iwagakure, pensativos talvez, provavelmente calculando como dariam a trágica notícia para os membros de Iwa. Porém, antes que fossem ao QG da vila, eles se encontrariam com um Jounin, que estava com os braços cruzados, esperando por eles. - Até que enfim vocês chegaram! Já estavam pensando que tinham morrido também... Mas enfim, parabéns por terem resgatado Chikamatsu e o terem convencido a voltar para a nossa vila. Ele está em um lugar melhor agora... - falou mais alto, depois foi diminuindo o tom de voz, coçando a barba. - O safado deve estar bebendo todas na taverna a essa hora. Bom, daqui a pouco eu vou para lá. Vocês deveriam ir visitá-lo. Ou melhor, esqueçam o que eu disse, são muito novos para esse tipo de aventura. Vão para as suas casas, descansem, e se preparem para o que está por vir aí. - avisou o ninja, ficando meio corado de ter falado aquilo no começo, pedindo licença e indo embora. Agora os ninjas poderiam decidir se relatariam o que aconteceu na missão, ou irem para casa. Caso fossem ao QG e perguntassem o que tinha acontecido, descobririam que Chikamatsu lutou contra aqueles ninjas mascarados e os derrotou, depois voltou voando para Iwa, usando sua alta velocidade, e que agora, ele era um dos conselheiros do QG da vila, ajudando os ninjas de menor rank a evoluirem na carreira shinobi.

Spoiler:
Post 1O/1O

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