Alvoroçava naquela madrugada, com a luz reluzindo por entre os galhos de Konohagakure no Sato. As folhas, já secas e de coloração alaranjada desvencilhavam-se das árvores e planavam até o chão, onde desfaleciam e eram deixadas a apodrecer, momentos típicos da estação de outono. Podia-se ver as pessoas andejarem nas redondezas, com passos vagarosos ou rápidos, em intervalos curtos ou prolongados, cada um com suas tarefas rotineiras, vivendo as custas de seus esforços, com um suspiro de cada vez. Dentre todas as crianças que brincavam nos parques ou nas escadarias de cada uma das ruas da aldeia, uma única criança parecia encantar-se com aquele movimento das folhas, com a serenidade que pairava sobre a aldeia. Talvez apenas estava desviando seu olhar, ou então, contemplava aqueles frutos da natureza, isso apenas o jovem shinobi, Uchiha Senko, poderia afirmar.

O garoto estava a procura de um local específico, endereçado em uma carta que recebeu por debaixo da porta de sua residência. O envelope possuía uma assinatura atípica, mas que talvez representasse importância. A carta orientava o shinobi a comparecer a um específico local, uma suposta loja de conveniência, onde seria recebido por um homem nomeado Sr. Kazu. O shinobi parte em direção a loja. Ao chegar, presencia algo bem estranho. Os produtos nas prateleiras são somente diversas folhas com números escritos sobre elas, com a somatória de pelo menos, mais de cem números preenchendo cada uma das folhas. No balcão, há também as mesmas folhas de papel, com também, números sobre elas. O homem vira-se para o shinobi, trajando uma roupa convencional, com um turbante atado em sua cabeça e um chapéu comprido.

Ele não levanta o olhar, escondendo parcialmente seus olhos com o chapéu em sua cabeça: — Você chegou pontualmente. Agradeço por sua presença garoto. — Ele diz com uma voz grave, ligeiramente rouca, seguida de uma tossida: — Faria a gentileza de acompanhar-se até a parte de baixo do estabelecimento? Posso explicar detalhadamente sua vinda. — Ele diz, enquanto caminha em direção a uma porta logo atrás do balcão, que leva a uma escadaria até o andar debaixo do estabelecimento. Ele apoia-se com uma bengala e diversas vezes, coloca a dobra do braço contra a boca para tossir. Ele possui uma aparência enferma, como se estivesse em uma condição debilitante, provavelmente adoecido.

Ao chegar no andar de baixo, o shinobi presencia algo completamente bizarro. A sala possui apenas uma única mesa de centro. Em cada um dos cantos da sala, há uma pessoa, trajando uma túnica branca com um número estampado no peitoral da roupa. Os números são respectivamente 4, 1, 3 e 5, da esquerda para a direita: — Gostaria de pedir para que tenha uma boa viagem, meu jovem. — Ele diz enquanto os homens com números nas roupas partem na direção do garoto assim que o mesmo atravessa a porta, que se fecha atrás dele. Eles acertam-lhe um golpe preciso em seu pescoço, turvando sua visão e paralisando seus movimentos: — Não se preocupe. Machucar-se nessa experiência é algo opcional, ó garoto de futuro resguardado. — Diz o homem que levou-lhe até essa sala.
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Você fecha seus olhos, já sem consciência e sente-se sendo carregado. Alguns momentos se passam, um tempo que você é incapaz de datar com acurácia. Você desperta um tanto ensonado, talvez uma sonolência causada pelo ataque. Seus entornos são repletos de espelhos, e através deles, você percebe que agora, também veste-se com uma roupa branca e um número sobre ela, o número 2. Você está sentado sobre uma cadeira, e a sua frente, há um pergaminho e uma lâmina, uma kunai com o cabo ornado. A empunhadora está coberta por uma fita de coloração avermelhada, semelhante ao carmesim de seus olhos sharingan. O pergaminho é selado por uma fita de mesma coloração. O pergaminho diz:

Bem vindo, número 2. Deixe-me salientar primeiramente que sua condição está, neste momento, perfeitamente estável. Não preocupe-se com sua própria saúde. Assim que sentir-se bem e retornar seus sentidos, pegue a lâmina e use sua ponta para abrir a maçaneta da porta a sua frente. Desejo-lhe um futuro com aflição, ó garoto confuso.

A caligrafia é perceptívelmente idêntica a carta que lhe foi entregue em sua casa. Você sente-se retornando suas forças e pronto para abrir a porta. Segundo a carta, você deve pegar a kunai e abri-la, com sua ponta.

Considerações:

Ao seguir as orientações gravadas sobre a carta, o garoto de olhos carmesim direciona-se para a porta a sua frente, e colocando a lâmina sobre a maçaneta da porta, ele percebe que não tem dificuldade em abrí-la, como se a ponta da lâmina fosse uma chave única. Ao abrir a porta, ele se vê sobre um emaranhado de corredores e escadas. Assim que o shinobi adentra a sala, a porta atrás dele se fecha. Na superfície da porta, há o número 2 gravado sobre a madeira e pintado com a coloração vermelha. Abaixo do número, uma carta está pendurada.

Bem vindo ao primeiro desafio número 2. Seu objetivo será adquirir a lâmina de número 3 e seguir adiante por uma porta de mesmo número, assim como a sua. Adquirir a lâmina de número 3 será uma tarefa que poderá escolher os métodos, mas ressalto que apenas um dos dois poderá sair. A kunai que usou não pode ser usada novamente para abrir a sua porta, e consequentemente, é impossível retornar. O mesmo acontece com o número 3, que apenas pode prosseguir. Desejo-lhe boa sorte, ó garoto de índole questionável.

O jovem garoto se vê dentro de uma sala com diversos caminhos por entre corredores retilíneos ou curvos, semelhante a estrutura de um labirinto. As paredes formam-se também com complexos de escadarias e rampas, criando três níveis de altitude, com pelo menos um metro de altura cada nível. As paredes são compostas de azulejos em formação quadriculada.
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O seu objetivo é simples, encontrar um indivíduo, possivelmente com o número três estampado sobre a roupa, por entre esses corredores. Pode-se supor que ele também deve estar a sua procura, ou então, aguardando pacientemente para atacar-lhe enquanto estiver despreparado. Você pode escolher um método para guiar-se no labirinto, ou simplesmente decidir caminhar pelo lugar a sua procura, contando com o fato de eventualmente, você deparar-se com o número 3. Você também pode simplesmente se esconder, e esperar o momento certo. Qual seria a melhor escolha? Seria o número 3 um oponente voraz, um ninja muito habilidoso?

Considerações:

Senko projetou-se por entre aqueles emaranhados de corredores. A cada passagem que atravessava, arranhou o azulejo quadriculado da parede, formando uma simples fissura, para que pudesse orientar-se. Durante os primeiros minutos, nortear-se era uma tarefa árdua. Diversas vezes retornava para um local que acreditava já ter atravessado, apenas para perder-se ainda mais. No início, o labirinto apresentou-se complexo demais, mas com o tempo, algumas passagens tornaram-se previsíveis, ao ponto que podia-se imaginar alguns desfechos ou simplesmente qual caminho prosseguir, parecia que o jovem shinobi já havia memorizado todo o labirinto.
Todavia, algo o surpreendeu. Subtamente, ele encontra-se com uma das fissuras que fez, algo até então nada suspeito, afinal de contas, é fácil reencontrar-se com um caminho que já fez, quando se está a um tempo considerável explorando o labirinto. E então, o garoto encontra mais uma das fissuras, e mais uma delas, em uma sequência inacreditável, como se estivesse em todos os lugares. Todos os locais pareciam espelhos, como se tudo já tivesse sido descoberto duas vezes, e continuasse inexplicavelmente diferente. Essa confusão durou uma hora inteira. O garoto, a todo momento, encontrava-se com aquelas fissuras que havia feito sobre a parede. Aquilo tornou-se uma experiência infernal.
O processo foi feito novamente. O garoto escolhia um caminho, e encontrava-se com aquele corte longitudinal. Um outro caminho era escolhido, e novamente encontrava-se com aquela fissura, mas por mais que, aparentemente, já havia percorrido todo o labirinto, não conseguia encontrar o número 3, e muito menos a porta de número 3, como se eles nem mesmo estivessem naquele labirinto.
A sensação de claustrofobia pairava sobre o ar. Aquelas paredes começavam a tornaram-se turvas, e a cada suspiro, podia-se sentir seu fluxo sanguíneo, a abertura de seus pulmões e até mesmo o rangir dos seus ossos. Todos os lugares pareciam idênticos e simultaneamente diferentes, e todos com o corte, independentemente de quantas vezes você tentasse descobrir algo novo. Seria esse lugar uma armadilha infinita? Projetada para mudar sua direção independentemente de quantas vezes eu procure? Seria esse lugar inteiro uma alucinação?
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Você procura por 1 hora inteira, e você acredita que todos os lugares já tenham sido explorados. A melhor opção seria continuar procurando ou deixar-se ser achado pelo número 3? Seria tudo isso orquestrado minuciosamente por ele, como uma estratégia para romper sua lucidez ou deixar você fatigado? Qual seria a melhor alternativa para se lidar com um labirinto eterno?
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Spoiler:

O shinobi sentou-se sobre o chão, sentindo-se em estado de pânico. A ansiedade causou um descontrole emocional tamanho que o garoto mal conseguia raciocinar corretamente. A sensação de estar preso em um lugar labiríntico, que o prende e o afoga sobre corredores minúsculos, cada vez menores, é horrorosa. Primeiro, a fadiga causou exaustão física, e posteriormente, debater-se pelas paredes brancas interminaveis causou exaustão mental. O shinobi pôs-se a lacrimejar no chão, desejando que tudo isso acabasse.
Talvez uma pulsão a sua própria salvação ou uma intuição aguçada, o garoto usou da lâmina para fazer um pequeno corte na palma de sua mão, assim, supôs ele, cessando uma suposta ilusão, algo que justificaria essa confusão mental que esse labirinto proporciona. Talvez tudo isso seja orquestrado pelo número 3, um poderoso genjutsu que faria desse labirinto eterno. O corte foi feito sobre sua mão, entretanto, nada aconteceu. Com excessão de alguns respingos de sangue sobre o azulejo branco do chão, o lugar continuo idêntico, sem uma minuciosa alteração. Mas em um único momento, o garoto sentiu seu ombro arder, como se estivesse queimando, e ao mover seus olhos para o ponto ardente, percebe a ponta de uma lâmina atravessando seu ombro.
Segundos após, ele percebe que havia sido atacado. Uma forte corrente elétrica percorre seu braço, causando uma breve sensação de formigamento, mas uma dor latejante. Logo atrás do jovem shinobi, uma mulher segura a lâmina que o perfurou. Ela rapidamente retira a lâmina de dentro do seu ombro e se movimenta com um longo salto para trás, dizendo um tanto surpresa: — Que fofinho, um garotinho assustado ~ Não se preocupe pequenino, eu vou acabar com sua dor. Se você não se mover denovo, talvez seja até menos doloroso. — Ela diz, com o dedo indicador no lábio inferior, com uma voz melodiosa, quase sádica. Ela veste-se com uma roupa idêntica ao do jovem Uchiha, e com um número 3 estampado sobro o busto.
O garoto não conseguiu sentir a presença da mulher. Mesmo seu Sharingan não fora capaz de sentir o rastro de chakra da mesma. Ela ajeita seu cabelo e em seguida, assume uma postura de combate. O que o jovem Senko fará contra a número 3?
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Você sentiu uma corrente elétrica percorrendo seu braço direito e em seguida, percebeu um ataque vindo da número 3. Mesmo utilizando das técnicas de sua habilidade ocular, a presença da mesma não foi notada. E também, o corte feito sobre sua mão não desfez uma suposta ilusão, então como ela conseguiu se aproximar sem ser vista? Onde ela esteve durante todo o tempo que você esteve a buscando dentro desse labirinto, e principalmente, seria inteligente um combate direto contra uma mulher tão misteriosa?
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Spoiler:

O jovem Uchiha encontrou-se com sua oponente, que mostrou-se em uma situação de vantagem, conseguindo desferir um ataque formidável contra o jovem, paralisando temporariamente seu braço. O garoto como reação movimentou-se para trás. A princípio, arremessando sua lâmina  na tentativa de efetuar um ataque. A mulher apenas segura a lâmina antes que a mesma atinja seu corpo e a lança para trás. Em seguida, Senko efetuou uma técnica de defesa, cobrindo seu corpo com uma formação rochosa, uma barreira que poderá o proteger até que recobre a movimentação de seu braço destro. A mulher, percebendo a iniciativa do garoto, eleva ambas as mãos até seu rosto e esboça um sorriso, como deleitando-se do momento de tensão: — Você é um garoto tão fofo ~ Esse lugar é o que eu chamo de presídio mental! Ele vai aprisionar sua mente nesses corredores, é um máximo! Estou quase com pena de você, mas não se preocupe, vou cuidar bem do seu corpinho morto com amor e carinho… hahAHAHA! ~ — Diz a mulher, proferindo uma risada que repercute por todo o recinto.
Ao mesmo tempo que ela vocifera tal intimidação, o garoto de prontidão rasga suas vestimentas e pressiona o tecido da túnica contra sua ferida, dessa forma, fazendo um torniquete para estocar o sangramento constante devido a perfuração e o corte da kunai. A estocagem é feita as pressas, mas é suficiente para evitar a hemorragia temporariamente, mas Senko tem certas incertezas quanto a durabilidade desse tecido.
Em seguida, a mesma parte em direção a uma escadaria e some de vista adentrando um corredor dentro os vários do labirinto. Seus passos são velozes e quase não produzem sonoridade com o contato das solas dos pés no azulejo. Aparentemente, ela retirou-se do alcance, evitando um combate direto com o garoto. Pode-se supor que ela pretende atacá-lo novamente, logo, deve-se ter prudência e evitar dar brechas para um ataque de oportunidade, mas como uma mulher como ela poderia ter movimentado-se tão facilmente pelo labirinto sem se perder? Como os olhos Sharingan não foram capazes de observar seus movimentos e evitar o ataque? Seria essa mulher tão veloz a ponto de ultrapassar sua percepção?
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O combate direto foi evitado e na mesma proporção, ambos se encontram a uma distância significativa e com proteções suficientes para que um ataque não cause efeito. Há várias alternativas para lidar-se com essa mulher. Uma abordagem passiva, aguardando seu movimento para um contra-ataque seria eficaz? Talvez uma abordagem agressiva, procurando-a incessantemente até que eventualmente sua posição seja revelada? Uma abordagem defensiva não seria a melhor opção, colocando suas costas contra uma parede e esperando pacientemente pelo bote da serpente? Existe alguma outra abordagem para lidar com a situação? O que você fará contra a número 3?
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Spoiler:

O garoto especulou diversas possibilidades. Em sua mente, a citação feita pela mulher, chamando esse labirinto de presídio mental, causou reflexão sobre a mente de Senko. O mesmo se viu sobre uma situação desvantajosas, por isso, pôs-se a pensar em alternativas para equilibrar a balança. Senko possui grande afinidade com as técnicas ilusórias, e por isso, também pode colocar seus pensamentos em uma ordem e alinhando-os, percebeu algo.
Usando de ambas as suas mãos, agora com seu braço direito em pleno estado e não mais incapacitado pela técnica de chakra nagashi da número 3, utilizou da técnica Genjutsu: Kai para liberar-se da ilusão. Senko teve êxito.
Os corredores ainda pareciam os mesmos, como se o labirinto permanecesse idêntico, entretanto, foi nítido que algumas passagens desapareceram como uma densa neblina. Senko, desfazendo sua técnica de liberação de terra, pode perceber algumas poucas alterações quanto ao local, mas algo definitivamente havia mudado. Senko aproveitou a oportunidade para falar com a mulher. Sua voz ecoa sobre os corredores: — Você não sabe de nada mesmo? Hahaha! Que garoto ingênuo, estou quase com uma vontade insana de te abraçar e furar esse seu pescoçinho. Se eu te matar agora, eu levo comigo uma quantia de mais de sete dígitos, idiota! — Diz ela com uma nítida risada sádica.
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Você tem a liberdade de agir com base na sua ação anterior. A dissipação da técnica causou uma perda de chakra, entretanto, aparentemente trouxe resultados. A número 3 recuou para entre os arredores do labirinto. Qual será a melhor forma de derrotá-la?

Spoiler:

Senko desfez sua técnica e se lançou contra aquele emaranhado de corredores, agora com a ilusão desfeita, a procura da número 3 a partir de sua voz, entretanto, busca-la demonstrou-se como uma tarefa mais difícil do que o previsto pelo jovem Uchiha. Em um momento específico, cruzando um corredor que se bifurcava, o jovem encontrou uma porta com a mesma grafia que a porta que havia lhe trazido ao labirinto, com o número 3 gravado na madeira tingido a uma coloração azulada. A localização da porta foi feita, apenas necessitando da lâmina de número 3.
Através das invocações, os corvos começaram a se amontoarem. Eles percorriam cada local, enquanto Senko tentava continuar sua conversa e se movimentar através do som. Tudo continua correndo como planejado, até que um corvo retorna informando a Senko onde a mulher está. Ela está agachada logo no fim de um corredor, provavelmente esperando que você passar e acertar-lhe um golpe definitivo.
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A número 3 não parece mais dizer nada, provavelmente percebendo que você está utilizando de sua voz para localizar-la. Seguindo a frente, você chegará no corredor que a mulher aguarda pacientemente sua chegada. Essa é sua chance de usar seu conhecimento como vantagem!

Spoiler:

O garoto então fez juz a suas próprias palavras, ele faria o possível para pegar a lâmina da número 3, mesmo que isso resultasse na morta da mulher. Senko então fez, com uso de seus corvos, um clone e posteriormente, utilizou dele como uma técnica de substituição. A mulher estava alguns metros logo a frente, segundo o que foi relatado pelos corvos. A mulher observou sua aproximação, esboçando novamente um sorriso sádico com um olhar turvo. O garoto proferiu algumas palavras poéticas enquanto caminhava pelo corredor, enquanto que a mulher respondeu: — Sabe, eu amo jogos como esse. Brincadeiras que fazem sua mente se embaralhar em tantas partes quanto as casas do xadrez. Você não precisa entender, mas a real tortura é não poder se divertir tanto quanto eu me divirto vendo esse lugar feito por Deus!~ — Diz ela, enquanto ri, com uma gargalhada estridente, com uma afinação semelhante a de uma agulha perfurando os tímpanos.
A mulher revela-se no final do corredor escondida, e em seguida, utilizando da lâmina concentrada com chakra, tenta desferir um poderoso ataque utilizando da liberação de relâmpago. Os sons dos trovões é estonteante, enquanto que os raios são tão violento que a superfície dos azulejos se racha enquanto ela corre pelo corredor. A distância entre vocês era ainda considerável, cerca de 5 metros até a chegada no final do corredorz mas a velocidade da mulher torna-se surpreendentemente acima do que ela já havia demonstrado. Ela tenta perfurar o peito do Uchiha usando da técnica voraz.
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Você foi atacado com um poderoso ataque que combina a liberação de relâmpago e uma técnica surpreendente de chakra nagashi. Qual será a melhor forma de evitar o ataque? Quais as possíveis consequências de um jutsu tão formidável? Uchiha Senko precisa evita ao máximo ser atingido.
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Spoiler:

Senko fez então uso de sua estratégia e substituiu seu corpo no momento do impacto da técnica da número 3. O golpe atravessou o peito do clone que em seguida, transformou a si mesmo em corvos que se dissiparam pelo corredor. A mulher então esboça surpresa e um suor frio escorrer por sua testa, incrédula com o movimento do jovem Uchiha. Ela avança alguns metros após o ataque e se vira, obsevando que não há mais um corpo, somente os inúmeros corvos. No mesmo instante, a uma distância mais longa, o jovem Uchiha comprime uma grande quantidade de chakra e expele em forma de uma bola de fogo que incinera o ar a sua volta, até mesmo turvando a visão daqueles que olham o projétil de chamas. As brasas queimam o azulejo e carbonizam sua superfície, ao mesmo tempo que o fogo deixa pequenas labaredas por onde atravessa.
A bola de fogo acerta o peito da mulher, queimando suas roupas e sua pele, a deixando somente em carne viva. O fogo entre por suas narinas e chega em seus pulmões, que queimam de dentro para fora de seu corpo. As queimaduras alastram-se, e apenas é audível os gritos em agonia: — Desgraçado! Você tá fodido seu merda do caralho! Eu juro que te mato desgraçado! — Diz ela enquanto seu corpo queima. Seus berros de dor cessam por um momento, e seu corpo está estirado no chão. Ainda há algumas labaredas acessas em algumas partes de seu corpo, que queimam a carne de seus músculos ou o restante da pele que ainda não se queimou.
Um brilho reluz sobre uma superfície metálica, é a lâmina de número 3, com a grafia sobre a empunhadura idêntica a sua. Um número 3 está estampado na cor azul, semelhante ao da porta que havia encontrado anteriormente.

A número 3 está morta. Resta apenas um corpo em carne viva, com suas roupas incineradas e sua carne ainda queimando lentamente. Em seu rosto é possível ver sua expressão de pavor e completo horror ao ser queimada viva durante alguns longos segundos, que provavelmente duraram uma eternidade para a mulher. A lâmina está a alguns centímetros de distância, estranhamente intacta.

Spoiler: