A semana tinha acabado de começar, e eu tinha um plano. Havia certas áreas em que eu deixava a desejar, áreas que eu tinha planeado aprimorar ao longo da semana. Tendo isso em mente há algum tempo, sabia que apesar das minhas habilidades em ninjutsu serem decentes, o meu taijutsu mal passava dos básicos, e o meu genjutsu... o meu genjutsu nem se falava, era absolutamente horrível. Para além disso eu era bem fraco para a minha idade, e estava na altura de mudar isso. Ilusões não são o meu estilo, trato disso depois. Para além disso, consigo treinar a minha força e o meu taijutsu em simultâneo, é uma boa oportunidade para complementar o meu estilo de luta.

No primeiro dia, aproveitei para desenvolver uma espécie de plano de treino. Fui para os campos de treino mal o sol nasceu, e vi que tipo de materiais havia que eu pudesse usar. Não havia mais do que rochas de vários tamanho, e troncos, que podiam estar presos ao chão ou soltos, sendo úteis de qualquer maneira. Comecei o aquecimento com uns dez minutinhos de corrida leve, seguidas de exercícios de ativação.

Depois de aquecido e pronto a treinar, comecei a olhar para o que tinha e improvisei. Com uma rocha numa mão e uma árvore à minha frente, iniciei o primeiro exercício, que consistia em utilizar a mesma técnica que num soco para atirar a rocha contra a árvore, apanhando-a e repetindo o processo alternando entre mãos. Este exercício não só ia trabalhar e bem o meu tronco, como o naturalizar da rotação envolvida no movimento ajudar-me-ia a gerar socos mais poderosos.

Por acaso tinha trazido a minha espada comigo, e utilizei-a para me ajudar a preparar o próximo exercício. Usei-a para cortar um tronco, de forma a que ficasse num peso que eu conseguisse carregar. Com o tronco às costas, o exercício consistia em fazer cinco agachamentos, seguidos de uma sequência de pontapés ainda com o tronco às costas. Este exercício servia para sobrecarregar completamente as minhas pernas, e devido à carga gigante, eu teria de aprender a dar pontapés de forma mais eficiente.

O último exercício era uma espécie de complemento ao primeiro. Pendurado num ramo de uma árvore pelas pernas, subia o meu tronco utilizando os abdominais, e finalizaria com dois socos antes de descer e repetir o processo. A progressão neste exercício podia ser feita simplesmente aumentando o número de repetições, ou então adicionado pesos na forma de baldes carregados com pedras. Existia a possibilidade do ramo ceder e eu cair da árvore, por isso a escolha do ramo onde me pendurar também era importante.

Ao longo da semana este circuito de exercícios foi o suficiente para a minha força disparar, em conjunto com a minha coordenação motora e controle sobre o meu corpo. Mesmo depois da semana de treino intenso eu voltaria a esta rotina ocasionalmente, ajudando-me a manter os meus níveis de força estáveis.