[Capítulo — Solo] Aventuras na Academia Ninja

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[Capítulo — Solo] Aventuras na Academia Ninja
[Capítulo — Solo] Aventuras na Academia Ninja

Lollipoppy

Chūnin

[Capítulo — Solo] Aventuras na Academia Ninja URkFDZ9

Qui 8 Out - 22:04

Yama no man'naka de sensei ni naru no wa tanoshīdesu ka?

HP 800/800 | CH 900/900 | ST 00/04

[Capítulo — Solo] Aventuras na Academia Ninja BcYfAN8

Naquela manhã calma e tranquila em Kumogakure no Sato, a tranquila Yuki Kana estava já acordada. Tão cedo, sendo o fluxo do comércio nem tinha começado e ela estava nas redondezas da Academia Ninja olhando para o tão lindo céu lotado de nuvens se perguntando se o planeta que ela vivia era redondo ou era plano. Um questionamento até que normal, para uma menina daquela idade, e com nenhum conhecimento geográfico, mas caso perguntassem ela falaria algo parecido com “Eu não sei.”.

E o tempo passava, a menina ficava nos seus devaneios, olhando para as nuvens, para os céus, e levantando questionamentos bobos. Muitos iriam reclamar, e muitos estavam olhando torto para ela, mas ela não estava matando, roubando ou trepando, ela estava apenas questionando, até que percebeu que só teria uma resposta mais concreta ou na Biblioteca de Kumogakure no Sato, ou na Academia Ninja.

Tomando pelo sentimento que na Academia Ninja ela teria não somente o conhecimento, mas estaria recebendo conhecimento de terceiros, partiu para lá, um canto que nos últimos momentos era até que comum. Um local nada aconchegante, meio acabado, mas com novas gerações e outras gerações antigas que passavam seus conhecimentos.

Andou até que parou na sala dos professores, olhou o registro dos professores e viu que naquele dia estava alguém nomeado por Raikou-sensei.

— Raikou-sensei... — Kana falava desconhecendo o nome. Talvez fosse professor novo, mas não tinha certeza. — Vou procurar por ele, e ver qual que é a dele...

E partiu, indo para a sala 01 da Academia Ninja, procurando por Raikou-sensei, para se apresentar e ver qual era a desse professor, sua metodologia e suas proficiências.

Considerações:

- Solo!
- Resumo: A menina foi até a Academia Ninja e estranhou o nome do novo sensei. Após isso, partiu para conhecê-lo.
.
- Palavras: 272.

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Última edição por Lollipoppy em Qua 11 Nov - 18:34, editado 2 vez(es)

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Chūnin

Qui 15 Out - 18:08

Yama no man'naka de sensei ni naru no wa tanoshīdesu ka?

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II.

A menina então iniciava sua busca na sala 01, abriu a porta e se deparou com uma sala vazia. Era ampla de chão amadeirado e mesas em blocos para vários alunos, junto de um quadro-negro na parede, e várias informações básicas ninjas dispostas próximas a lousa. Fechando a porta, ela partiu em direção a próxima sala, a sala 02, se aproximou e abriu. Era uma sala idêntica com a anterior, bastante ampla, com mesas em blocos, um quadro-negro e várias informações, além de conter ninguém. A menina suspirou, e fechou a porta, era mais do mesmo.

Até que antes mesmo de partir em direção da próxima porta, um grande barulho assustou a menina, era um barulho que vinha da sala 02. O que seria?! Ela não sabia, mas cogitava que fosse algum fantasma, não tinha motivos para ser alguém, afinal só tinha ela na sala até segundos atrás. E, com muita coragem, ela abriu uma fresta na porta e olhou o que seria, e acabou se deparando com alguém se levantando no meio da sala.

Era uma mulher, gigantesca possuindo quase dois metros de altura, e cabelos que encostavam no solo. Sendo tais cabelos lisos púrpuras, que beijavam a face fina da mulher. Os olhos delas púrpuras eram simplistas, mas as roupas dela sendo uma blusa de manga comprida, uma saia curta, e meias transparentes que iam até a saia, mostrava que aquela mulher era algo.

— Aconteceu algo?! — A Yuki questionou, ainda na fresta da porta, olhando para a mulher e esperando por alguma resposta. — O que faz aí?!

Considerações:

- Solo!
- Resumo: A menina se deparou com uma mulher.

- Palavras: 259.

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Chūnin

Qui 22 Out - 1:07

Yama no man'naka de sensei ni naru no wa tanoshīdesu ka?

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III.

Com um pouco de receio e confusa a menina apenas observava a mulher andar para próximo da porta e confirmar de mais perto a grandiosa altura que tal mulher tinha, sendo tão anormal e discrepante que acabava deixando-a bastante sem jeito e inibida de ações.

A mulher olhava com um olhar bastante dissimulado, e tão profundo quanto a maré em dias de ressaca, vívidos e fortes que puxavam a atenção para tais íris. Em seu rosto, o vermelho predominava, advindo da vergonha, e entre os cantos da boca estava um sorriso.

— Sou Raikō, mas pode me chamar de Minamoto. — A mulher se apresentava, se curvando respeitosamente. — Enquanto você deve ser... — E ela ficou confusa. — Quem é você mesmo?!

Yuki Kana olhava um pouco tímida, mas ainda sem entender direito, a menina gesticulava perante a reverência, tentando dizer que não precisava de tudo aquilo, mas a mulher não tinha visto, aparentemente.

— Yuki, Kana Yuki. — A menina se apresentava, se curvando bastante, queria demonstrar o respeito que tinha recebido. — Apenas mais uma pessoa perante esse imenso mundo de conhecimento, querendo não apenas viver, mas aprender sobre o vasto dilema que a vida é. — E colocava a mão em seu peito. — Creio que você é Raikō-sensei, curioso, de ondes você vêm?! Para ondes você vais?! E o que fazes aqui?!

A menina perguntava enquanto a mulher dava careta. Não era nem desgosto, era aversão ao que escutava, principalmente perante as perguntas. A mulher então se aproximava e abraçava fortemente a Yuki, que olhava para tudo aquilo com imensa vergonha e total sem reação.

— Que bosta tudo isso! Você é um completo diamante bruto! — A mulher abraçava tão forte que a menina ficava sem respirar. — Tenho certeza que tem muito a ser lapidado, Kana Yuki, é um ótimo nome para uma pequenina pessoa.

Kana olhava sem nem piscar.

— Diamante?! Do que estás a falar?!

A mulher, então, parava de abraçar a menina que ficava paralisada só olhando e vendo a figura mais alta se distanciar e ir até as mesas. Revirava algumas gavetas e pegava uma papelada imensa e colocava por cima de tal mesa.

— Kana Yuki, se aproxime... — E a mulher gesticulava com a mão para perto da menina. — Me diga, o que é a vida?!

Uma mulher estranha, perguntando coisas estranhas, a menina que estava paralisada não entendia nada e as razões dos questionamentos. Raikō-sensei era o nome de tal mulher estranha, era complicado tudo aquilo, e principalmente Kumogakure no Sato, que já tinha uma educação péssima, mas ter aquela mulher como sensei só demonstrava que estava apenas a piorar ainda mais.

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- Solo!
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- Palavras: 430.

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Qui 22 Out - 12:14

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IV.

— A vida é um mistério, que eu não sei a origem, e também não sei o seu término. — A menina tentava responder tal questionamento, ficando por onde estava. — Algo que é o cerne de meu ser, mas não tenho fundamentos para saber de sua procedência, só sei que é algo que para os outros continua após minha morte, mas para mim termina em meu falecimento.

A mulher escutava a resposta, olhando profundamente para a menina e fazendo uma careta reflexiva.

— Se você perde a vida após sua morte, então... Existe não vida pós-morte?!

E a mulher questionava novamente, o que era intrigante para a ninja de Kumogakure no Sato, quais eram os motivos por tais perguntas? Principalmente feitas por uma total desconhecida, a menina não sabia, mesmo assim ficou estimulada a responder.

— Creio que não. — E deu sua resposta com a mulher nem ficando triste, nem ficando feliz, apenas ficando séria. — A vida possui um ciclo em todos, e a morte é algo inevitável. Vida pós-morte é algo que a raça humana criou para massagear seu ego, e dar conforto para aceitar a morte, apenas isso.

A mulher começou a andar pela sala, respirando fundo e parecendo que estava tomando cautela com as palavras que iria tomar, até que a gigantesca sentou por cima de uma mesa dos estudantes e olhou mais afinca.

— Então a raça humana criou algo apenas para massagear seu ego... Me diga menina, o que é Ego?!

A menina quase que começava a rir, esboçava o riso, para percebimento da mulher, mesmo assim, continuou com sua pose e respondeu.

— O Ego não seria Eu?! Eu, sendo consciente, pseudo-consciente e inconsciente. Seria o homem em si, com todos seus mistérios, crenças, credos e fé.

— E o que seria eu?!

A menina parou para refletir diante de tal pergunta. Porque tantas perguntas, estava ficando jocoso. Entretanto, ela continuou com sua pose, e tentou responder.

— Algo formado para crescer, desenvolver e morrer perante uma sociedade. Tendo que enfrentar tais dilemas diários, junto de outros problemas para cumprir uma missão pessoal.

A mulher quase começou a rir, e andou em direção à mesa pegando a papelada.

— Uma missão pessoal?! — e pegava folheando. — Sim, todos possuem um tipo de missão. Uma função, posso dizer assim. E eu te faço mais um questionamento. — E ela parou de frente a menina. — Yuki Kana, qual é sua função perante nossa sociedade?!

A menina olhou sério, eram tantas perguntas, tantas, mas essa era uma mais difícil. Função? Ela era jovem, ainda tinha tantos caminhos a percorrer, tantas decisões para errar, ela não sabia de fato, mas uma resposta precisava ser dada.

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- Palavras: 436.

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Qui 22 Out - 23:19

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— Minha função?! — Yuki Kana repetia a pergunta. Ela não sabia, era algo que ela ainda estava procurando, buscando por uma resposta. — Me desculpe, eu não sei.

E com cara de pão, a menina continuava sem entender o que estava ocorrendo, só via a mulher entregar em suas mãos uma papelada. A Yuki levantou as sobrancelhas, curiosa sobre o que estava segurando, mas apenas olhou o que era aquilo tudo. Vários e vários papéis sobre alunos, e matérias que ela tinha visto durante a academia ninja, não somente isso possuía ainda dados sobre alguns dos professores da academia, poucos dados que se limitavam a horários, até que a última página tinha um panfleto que tinha desenhado a frase “Centro de Captação de Novos Professores”.

— O que é isso?! — Questionou a menina, enquanto voltava a ler.

— Isso é a sua função, para aqueles que querem sempre saber mais, a função da educação é o que a vida oferece. — A mulher dizia. — Não digo para ser uma professora, mas para entender o que os professores fazem, e ver se isso não envolve somente você, mas todos aqui ao seu redor. O que você acha?!

A menina olhava desmotivada e indecisa, não queria tomar uma decisão por hora, e nem queria fazer algum tipo de bate boca, apenas concordou.

— ENTÃO É ISSO! — A mulher gritava enquanto se dirigia ao quadro negro. — A PARTIR DE HOJE VOCÊ SERÁ GREAT ASSIST KANA! — E gritava riscando o quadro com três letras que formavam “GAK”. — ATÉ QUE UM DIA VOCÊ POSSA VIRAR A GREAT TEACHER KANA!

A menina olhava meio torto, imaginando que tinha feito uma merda muito grande, mas deu como resposta um grande sorriso.

— VAMOS KANA, VAMOS ASCENDER! RUMO AO TOPO MENINA.

E a mulher fazia um “v” de vitória com os dedos, já Kana sabia que tinha feito uma merda muito grande.

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- Palavras: 307.

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Qua 28 Out - 23:47

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VI.

— É... Vamos...! — A menina respondia com receio do que estava para ocorrer.

Então a mulher olhou para a menina e deu um tapa no ombro da menina, e começou a andar saindo da sala. Kana acompanhou, ao longe, sem saber muito o que dizer ou ter algo para pelo menos quebrar o gelo, apenas acompanhava a mulher até a sala dos professores que estava vazia.

Era uma sala que ela conhecia bem, não como assistente, apenas como aluna e como pessoa corriqueira naquele ambiente, mesmo assim a menina ficou observando a mulher guardar uma papelada e pegar outra papelada, além de mexer em várias pastas e em outros arquivos.

— Hoje vai ser bem tranquilo, iremos ensinar uma turma de reforço, coisa bem simples. — A mulher dizia se sentando na cadeira e começando uma análise bem criteriosa do que tinha buscado. — É uma turma ainda que está iniciando, com muitas dúvidas, mas ainda não começamos nenhum trabalho com armas brancas, queremos ministrar algo mais sobre teoria de certos conceitos... Defesa pessoal seria um bom tema para hoje...

E a mulher falava, com muitos verbos na terceira pessoa do singular, o que deixava a menina confusa.

— Nós?! Mas eu nunca ministrei nada, eu sou uma estudante...

— Ah, relaxa, vai tirar de letra. — E a mulher ria. — Você tem muito tempo para pensar em como ministrar, e vamos fazer juntas, uma aula de cinquenta minutinhos... É rápido. — E a mulher estava relaxada demais. — Bom, você tem muito tempo para pensar sobre a aula, vai demorar ainda, ela é daqui a dez minutos.

A menina arregalava os olhos, sem saber o que falar, a menina falou o que veio em sua mente.

— Vai dar certo.

É, não ia.

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- Palavras: 284.

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Qua 4 Nov - 17:28

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VII.

Pouco tempo tinha, a menina então apenas ficou fechando os olhos e respirando fundo, em uma tentativa de ficar mais calma e conseguir refletir ou processar informações no ritmo normal, e não fazer nenhum movimento errado por desespero. Puxando e expelindo fundo o ar, ela se acalmava e via a mulher sair daquela sala. Para onde tal mulher foi, Kana não sabia, a menina apenas respirava sem prestar atenção para o exterior, apenas focando em sua mente.

Após um tempo a mulher voltou, fazendo bastante barulho com seus passos altos e chamando a atenção da ninja de Kumogakure no Sato. A mulher ficou próxima da menina e ficou encarando.

— Vamos?! — A mulher perguntava, já estendendo a mão para a menina se levantar.

— Mas já?! — Kana nem percebia o tempo passar.

— Sim, já estão todos em seus lugares, vamos Kana, vamos, vamos...

E a mulher chamava já andando para fora daquela sala, com a Yuki acompanhando. Ambas foram para a sala 01, que era bastante próxima, sendo que antes estava vazia, agora possuía alguns barulhos dentro dela.

A mulher abriu a porta, e entrou, seguida da ninja, que percebia que a sala estava com quatro crianças, deveriam ter em torno de cinco anos, e estavam com uma expressão estranha, era um misto de sono e raiva, mas assim que a mulher entrou e sentou na cadeira, todas as crianças olharam em direção ao meio da sala.

— Boa tarde gente, hoje quero apresentar uma pessoa. — E a mulher apontava para Kana, esperando que a menina se apresentasse.

A menina olhou e ficou corada, levando as mãos para a cabeça a menina tentou se apresentar.

— Boa tarde gente, meu nome é Yuki, hoje estou acompanhando a Raikou-sensei na aula de hoje, espero que seja tudo bom! Conto com vocês! — E fazia uma reverência, sem olhar para as crianças.

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- Solo!
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- Palavras: 305.

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Qua 11 Nov - 1:06

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VIII.

Então a menina se virou, esperando a mulher falar alguma coisa, mas a mulher estava muito ocupada lendo uma papelada que de longe parecia não ser nada institucional. Estando sozinha naquela furada, a loirinha acabou se virando, andou em direção ao quadro que estava ali e começou a escrever lá.

O que escrevia?! Conceitos bem simples, para leigos e crianças entenderem perfeitamente, sobre energia de chakra e conceitos bastante básicos, principalmente de selos.

— Vamos lá galerinha! Vamos para a aula! — Falava, enquanto a mulher tossia, sendo tal tosse forçada que fazia Kana entender que era melhor falar de outra forma. — Vamos lá gente, aulinha! — E a mulher tossia. — Cambada?! — A mulher tossia. — Okay, vamos galerinha do mal!

E assim a aula começou, com as crianças não entendendo o que estava ocorrendo, e nem Kana, mas ela falava em um tom mais sério, totalmente antipática e tímida, a menina tentava se virar no que dava, e até que tinha um jeito desengonçado, mas que acabava trazendo a atenção das crianças.

— Agora vamos falar de uma coisa importante, quem acha que a defesa é importante?! — Perguntava vendo uma criancinha levantando a mão. — Você, me fale mais.

— Ela é boa pra gente não morrer! — A criança dizia o óbvio, mas Kana batia palmas.

— Sim, isso mesmo! E hoje eu vou ajudar a dar alguns conceitos, estão prontos turminha do barulho!!!

— Não!!! — E animadamente eles respondiam.

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- Palavras: 232.

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Qua 11 Nov - 16:44

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IX.

A menina nem ligava, ela andava e começava a dar alguns socos no ar, como se estivesse brincando de luta, o que fora deveras estranho, mas acabou trazendo a atenção da criançada.

— Lutar é algo que a gente acaba aprendendo com vida, e aprendemos bastante na academia, e fora dela, mas quando somos novos a gente tem que aprender uma coisa que é o básico: sempre confie nos mais velhos! — Ela afirmava com veemência. — Quando tiver com problemas, os mais velhos irão ajudar, corra e fuja até a pessoa mais velha próxima, principalmente seus pais ou a polícia!

Ela dizia e as crianças olhavam, até que uma levantou o braço e falou.

— Mas tia, e se não tiver alguém mais velho perto, o que a gente faz?!

A menina andou pra perto da criança, e se agachou para responder.

— É simples, corra e grite! A violência só gera violência, então não revide, fuja! — E respondia enquanto o sinal tocava, mostrando que aquela pequenina aula tinha sido finalizada.

A menina deu um adeus para as crianças, que corriam animadas para fora da sala, deixando a loira com a gigantesca mulher ali.

— Até que para uma primeira aula, foi bem... — A mulher falava. — O que você achou?!

A mulher perguntava, enquanto a loira tomava coragem para dizer.

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- Palavras: 215.

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Qua 11 Nov - 18:32

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— Foi uma experiência horrível! — Disse depois de tomar coragem. — Eu não sabia o que falar, o que dizer, como agir, como me portar, não sabia de nada com nada, e você me colocou em uma maior furada que eu queria enterrar mina cabeça em um buraco!!!

A professora gargalhava, fazendo a loirinha ficar com bastante raiva do que estava vendo, como assim simplesmente rir?! Fora que a mulher se levantou e abraçou a menina, deixando-a constrangida e sem entender.

— É normal, primeira vez é assim mesmo, um saco, um porre, uma frustração, sempre a gente pensa que poderia falar mais, falar menos, ou falar diferente, mas... — E soltou a menina. — O que importa são os estudantes, o olhar deles, o sentimento que você está ajudando eles, não importa se a gente falhe ou faça errado, todos erram, o que importa é estar ajudando eles, não é?!

— É... Sim, eu fiquei bem feliz umas horas, mesmo com tudo dando errado, mas foi divertido, só me falta mais conhecimentos, ser ajudante é difícil.

— Ajudante não. — Raikou dizia. — Que tal ser sensei?! Não seria a melhor do mundo...

— Sensei não, eu nem sei ser ajudante imagina ser sensei, eu não tenho os conhecimentos!

— Não importa os conhecimentos, o que importa é ter a experiência, não acha?!

E a menina ficou em um dilema, o que responderia?!

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- Solo!
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- Palavras: 223.

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Qui 12 Nov - 1:40

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XI.

A menina respirava fundo, para dar sua resposta.

— Ok, posso tentar, afinal é uma tentativa não é?! Mesmo assim, eu primeiro quero me preparar um pouco para começar a ser sensei, afinal eu não sei de nada, de horários, conhecimentos e rotinas, tenho que aprender para fazer o meu melhor!

Raikou batia palmas, e pulava de alegria.

— Tudo bem então, irei enviar a papelada no final do dia, para você ser a nova sensei de Kumogakure. Será fácil, mas manteremos um contato melhor que esse de hoje foi bem rápido e aleatório. — E ela ria.

— Tudo bem, Raikou-sensei! Me deixo a seus cuidados. — E a menina respondia saindo da sala e sem escutar e nem ver o que Raikou fazia.

A menina andava, um pouco desnorteada com o que tinha ocorrido. Ser professora?! Aquilo nunca tinha passado por sua cabeça, mas até que era uma ideia nobre de ser, ajudar os outros, principalmente a aprender era algo mais que nobre: era louvável.

Entretanto, ela tinha poucos conhecimentos, nem sabia como se portar, deveria aprender mais para ensinar da melhor maneira, e assim se deu, com ela andando e planejando seus passos seguintes que sua aventura de ser uma professora começou.

Considerações:

- Solo!
- Resumo: --

- Palavras: 200.