[Capítulo] Vingança da Água

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[Capítulo] Vingança da Água
[Capítulo] Vingança da Água

Convidado

Seg 31 Ago 2020, 11:49

Narrador: Bahko

Vingança da Água

@Kurorochn

Um corvo é enviado para a casa de Kuroro, numa manhã fria na vila da Chuva. Ele bica a janela do quarto, trazendo consigo uma pequena mochila onde leva mensagens para quem precisa.

Kuroro,

Venha para o gabinete. Urgente.

No gabinete, Kuroro irá entrar na sala com um dos ajudantes da Kyoukage, sentado ao redor de várias pilhas de pergaminhos.

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Kurorochn

Genin

Seg 31 Ago 2020, 21:52

Um dia frio na vila da chuva. Um clima que eu, pessoalmente, gostava. Agradável, me dava até uma vontade de viver. Sentia aquele ar frio entrar pelos meus pulmões. Me enchia de energia. Era possível ver um pequeno sorriso se formando. "Acho que hoje vai ser um dia bom". Sentado na cama, me preparava para a programação do dia. Leitura e comidas. Mais nada. Tinha acordado a pouco tempo. Na verdade mais tempo do que gostaria de admitir. Só que fiquei enrolando na cama, olhando para a parede, pensando em nada.

Após a missão com os anões, decidi tirar uma folga do trabalho. Minhas últimas missões acabavam em sucesso mas essas vitórias tinham um gosto amargo. Sempre acabava levando dano ou me atrapalhando em algum momento. Os ninjas médicos do hospital local já estavam acostumados com minha presença. Quando saí outro dia para comprar comida e encontrei um dos enfermeiros, ele até me perguntou por que não tinha ido para lá essa semana ainda. Era uma situação triste. Fiquei treinando algumas técnicas novas para me proteger. Foi difícil mas tudo deu certo. Não estava ansioso para usá-las mas sentia que agora poderia me proteger melhor.

Sentado na cama, pegava um livro que tinha começado dias atrás. Histórias de ninjas incríveis. Invejava eles e suas motivações. Queria ter algo assim. Fiquei hipnotizado por aquela história. Incrível como me absorveu. Nada me desconcentrava. Nada, até a chegada de um pássaro em minha janela.

A abri assim que notei o animal lá. Senti o ar frio entrando pela minha janela. Pegava a mensagem e a lia. Meus dias de sossego acabaram. Hora de trabalhar. Me vesti com as roupas de sempre. Calças negras, blusa negra. Observaria o lado de fora para decidir se colocaria ou não o capuz, caso estivesse chovendo. Pegaria minhas armas. Mesmo que a missão acabasse não tendo combates, seria melhor prevenir a remediar.

Me dirigi o mais rápido que pude para o gabinete. Encontrei um dos assistentes na entrada, que acompanhou até a sala do Kyoukage e anunciou minha chegada. Observava aqueles pergaminhos empilhados, já imaginando que seriam relacionados a missão. "Bom, dessa vez sinto que não apanharei tanto. Pelo menos espero. Vamos ver o que vai dar." - Então, Kyoukage-sama... - Fiz um som de tosse antes das palavras, tentando chamar a atenção do líder da vila. Começava a coçar a cabeça, despreocupado. - Eu fui chamado para uma missão, poderia me dizer do que se trata? - Concluí. Tentaria ler alguma informação daqueles pergaminhos empilhados, visando entender do que se tratavam, enquanto esperava as informações relacionadas ao trabalho.

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https://www.narutorpgakatsuki.net/t72856-f-p-kuroro#558485

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Convidado

Seg 31 Ago 2020, 22:35

Narrador: Bahko

Vingança da Água

@Kurorochn

O gennin entrou no gabinete e a assistente entregou um pergaminho, sem falar nada a princípio. Esperou o jovem ler para começar a falar.

- Um grupo de ninjas foi realizar uma missão ao norte da vila, mas não voltaram ainda. Procure por eles e os traga em segurança. Parta imediatamente.

Sem mais falas, a assistente apenas balançou o braço o liberando para a missão. Seguindo para o norte, Kuroro irá seguir a rota comum. No caminho, irá encontrar uma montanha que possui cinco picos e no centro, uma cachoeira enorme que cai fortemente. Numa pedra na frente da cachoeira, um pequeno homem está sentado meditando.

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Post 2/10

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Kurorochn

Genin

Ter 01 Set 2020, 20:22

A assistente pegava um daqueles pergaminhos e me entregava. Não tinha conseguido colher informações sobre ele a tempo. Hesitante, ergui a mão, pegando aquele pergaminho. Caso ele fosse pequeno, o colocaria dentro da bolsa ninja traseira, junto com outras armas. Caso fosse maior e tivesse algum tipo de corda preso a ele, provavelmente para momentos assim mesmo, o colocaria como uma mochila com uma alça só, que é presa do ombro, passando diagonalmente pelo tronco e terminando no lado contrário da cintura.

Ouvia então as instruções. Missão ao norte da vila, resgate. Provavelmente haveria combate. Ainda bem que me preveni. "Estranho..." pensei. "Ele não disse nada sobre esse pergaminho. O que devo fazer com ele?". Abri a boca para perguntar, levantando a mão direita como se estivesse sinalizando para chamar a atenção dele, mas antes que pudesse dizer algo ele balançava o braço, me dispensando. Lentamente abaixei a mão. Não conseguia esconder minha confusão. Lançaria um olhar que expressaria meu sentimento para a assistente, que provavelmente não diria nada. Dei de ombros e saí. O norte era meu objetivo.

Em meu caminho, encontrei uma montanha. Provavelmente teria que passar por ela para chegar ao local onde os ninjas haviam desaparecido. Não consegui esconder a admiração por essa paisagem. Picos da montanha e no centro uma cachoeira que caía com força. Me sentia em casa.

A hipnose causada pela beleza do local foi quebrada quando percebi aquele homenzinho sentado em uma pedra. Forçava um pouco as vistas para o enxergar melhor. Parecia bem velho e minúsculo. Sua pele era roxa e usava um chapéu de palha cobrindo a cabeça careca. Por mais que parecesse um cenário bonito, meditar na ponta de uma pedra na frente de uma cachoeira não parecia a coisa mais segura do mundo, ainda mais para um idoso. Enchi os pulmões e falei, o mais alto q podia, provavelmente ecoando no meio daquela montanha. - Senhor, acho que deveria sair daqui. É meio perigoso, pode se machucar. - Dizia em um tom não tão preocupado. Era mais um tom em que alguém depois diria "Eu avisei" caso se concretizasse. Mais querendo estar certo do que querendo o bem da pessoa. Ainda assim ficaria ali parado por alguns instantes esperando alguma resposta. Caso o idoso não dissesse nada, iria só ignorá-lo e seguir meu caminho. Não tinha tanto tempo a perder, considerando que a vida de meus companheiros estava em risco.

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Convidado

Ter 01 Set 2020, 20:42

Narrador: Bahko

Vingança da Água

@Kurorochn

Ao chegar perto do idoso, Kuroro irá notar que ele mal se move, mesmo com a chuva caindo. Sem chegar a abrir os olhos, apenas irá ouvir uma voz rouca.

- Jovem, sabia que é possível fazer a cachoeira correr ao contrário? Fazer o rio correr até a sua nascente?

Antes de receber a resposta, o idoso abriu os olhos, ainda sem se mover.

- Preste atenção ao seu redor. O que você vê? O que você ouve? Consegue sentir a água?

Novamente o senhor fechou os olhos, concentrando-se ao redor. Uma camada de chakra começou a se formar e aos poucos foi se espalhando ao redor. Um chakra acolhedor que irá dar uma sensação de que a natureza lhe abraça. Em menos de um segundo, o chakra fez com que toda a água ao redor parasse, a chuva começou a subir aos céus, a cachoeira subiu rio acima. Soltando um suspiro, tudo voltou a cair.

- Conseguiu sentir?

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Kurorochn

Genin

Qui 03 Set 2020, 00:12

Me aproximei do idoso. As palavras dele eram confusas. - Desculpe senhor, mas - Minha fala foi interrompida. ”Sentir a água? Como assim?”. Abri a boca para questionar e antes que pudesse falar qualquer coisa, sentia aquele chakra me cobrindo. Uma energia pura. Vinda da natureza. Era confuso. Ela fazia com que me sentisse bem. Caí de joelhos, sentindo algo tão bom. Percebia a água da chuva subir, assim como toda a outra ao redor. Tinha que admitir, aquilo era incrível. Boquiaberto, ficava parado imóvel perto daquele idoso. Não tinha o que dizer, só sentir.

De repente, tudo escureceu. Meu corpo parou por alguns instantes. Uma dor surgia em minha mente, dor relacionada às memórias de tudo o que passei no passado. Parece que um momento de paz como esse que acabei de ter não era o suficiente para apagar minha dor. Balançava a cabeça com força, tentando espantar aquelas imagens. Reuni minhas forças. Muitas emoções em poucos minutos. Me levantei. De novo, vazio. Aquelas memórias me prendiam. Sempre que parecia estar melhorando, elas me puxavam para um estado deplorável. Sem objetivos, sem nada. Sentia o ar entrar e sair rápido de meus pulmões. Suor se misturava com a água da chuva e subia? Descia? Não conseguia me concentrar tanto no que estava acontecendo ao meu redor.

Tentaria tocar o ombro daquele senhor. Meus olhos estavam direcionados na direção dele, mas não o viam de verdade. Falei com calma mas sem emoção na voz. -Você poderia me ensinar isso…? Por favor senhor, preciso muito disso, mesmo. Não sabia muito bem para que aquilo seria útil, mas sentia que talvez com aquilo algo mudasse. Parte do vazio seria preenchido. Seria? Muitas questões surgiam em minha mente. O que eu teria que fazer para preencher esse vazio? O que pegar para mim até que eu fosse alguém completo?

Me sentaria no chão, próximo ao velho. Encararia as cachoeiras, observando a água ainda subindo até que ele parasse de fazer isso. Tinha que admitir, era uma bela visão. Aquele lugar era ótimo, pacífico. Me sentia bem de verdade ali. Seria só o chakra daquele homem se espalhando ou o local era meio “mágico” mesmo? Talvez depois da missão eu voltaria ali. Não pra treinar ou algo assim, só pra aproveitar mesmo. Tirar uma folga, ler um livro. Parece o cenário perfeito para isso. ”Espero sair vivo daquela missão. A história do último livro parecia boa.”

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Convidado

Qui 03 Set 2020, 09:04

Narrador: Bahko

Vingança da Água

@Kurorochn

Sem se mover ou realizar qualquer tipo de selo, dois clones de água são gerados a partir da chuva. Com imagens iguais à do idoso, chegam perto de Kuroro, onde começam a conversar com ele.

- Torne-se uma erva de pé contra o vento, com a raíz enterrada no chão e as folhas soltas no ar. Não se deixe levar pelo vento, mas não se oponha a ele. Quando chover, transforme-se em uma pedra e fique aguentando a chuva que cai sobre você.

Os dois clones esticaram as mãos na direção de Kuroro e a chuva começou a cair mais forte em cima de você. Ao invés de escorrer pela pedra, começou a se prender até que você fique submerso. Terá de achar algum jeito para sair.

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Kurorochn

Genin

Qui 03 Set 2020, 12:07

Clones de água surgiam ao meu redor. Apressadamente me levantei, desconfiado. Ficava em posição de combate. Será que foi uma armadilha? Esse idoso era um daqueles ninjas inimigos? Mal tive tempo de reagir. Mais palavras misteriosas. Pensei em me afastar, mas minhas pernas já estavam presas. Olhei o que me segurava. Era a água. Não demorou tanto até ficar preso dentro da água, imóvel. Se perdesse muito tempo lá, me afogaria.

"Droga, o que eu faço?" Pensava, perdendo um pouco a calma. Tentava me debater mas não saia do lugar. Me acalmaria, tentando entender as palavras daquele velho. "'Quando chover, transforme-se em uma pedra e fique aguentando a chuva que cai sobre você'...?". Será que ele queria dizer que eu devia ser firme? Bom, no momento eu estava firmemente paralizado, mas será que ele queria que eu fosse firme, conseguindo fazer o que quisesse? Eram tantas perguntas. Odeio esses provérbios malucos.

Tentava lembrar das ações dele, ligando elas às palavras daquele senhor. Aquela energia dele se espalhava e se misturava. Lembrava da sensação, mas tinha certeza que não conseguiria fazer a minha energia se comportar como a dele, mas talvez o conceito fosse o mesmo para pessoas normais, como eu. Ele se tornava um só com a natureza e conseguia interagir com ela. Seu chakra e a água se tornavam um só. Ela o respeitava. Tentava tirá-lo do lugar mas ele permanecia ali. "Será que isso faz sentido? Eu odeio demais provérbios. Mas ou eu tento isso ou vou morrer aqui."

Meu controle de chakra provavelmente não seria tão bom quanto o dele. Tentava me acalmar. Respirar fundo não rolaria ou respiraria... bom, água. Concentrava meu chakra ao redor do meu corpo. Tentava espalhá-lo e misturá-lo a água. Tentaria mentalizar aquilo que eu achava que era o certo. Eu e a água, inicalmente, seríamos um só. E então eu cresceria, mostrando minha dominância sobre ela, até que ela entendesse que deve me obedecer. A seguir, caso conseguisse, faria o máximo possível para tentar afastá-la, dominá-la. Aos poucos tentaria tomar o controle daquela prisão, movendo aos poucos meu corpo até conseguir o controle total. Tentaria fazer a água se afastar o suficiente para se tornar uma esfera vazia ao redor de meu corpo, com ar ali dentro onde eu poderia respirar. A seguir, soltaria aquela esfera, espalhando o líquido no chão. Caíria de joelhos, ofegante, tentando recuperar o ar depois daqueles momentos presos.

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Convidado

Qui 03 Set 2020, 12:56

Narrador: Bahko

Vingança da Água

@Kurorochn

O Mestre começou a sentir o chakra de Kuroro se espalhando pela água do jutsu. A esfera de água começou a criar pequenos pontos de chakra seguindo o fluxo de Kuroro, ao invés dos clones. Aos poucos, Kuroro começou a domar a água que girou num fluxo estranho. A água antes parada, agora começou a girar e a puxar cada vez mais perto de centro, indo na direção do gennin. Os clones tiraram as mãos da água, abaixaram a cabeça e olharam para baixo, desamparados.

Aos poucos, a velocidade de água foi aumentando, fazendo Kuroro girar junto. A concentração de água foi aumentando e o volume da esfera diminuindo, a pressão já estava enorme. O controle de chakra estava forte demais, fazendo a água ir contra o usuário. Antes que começasse a se afogar, o jutsu é desfeito e Kuroro cai no chão soltando água dos pulmões, respirando e tossindo muito.

- Deixe que a água siga o próprio fluxo. Ela sempre encontrará um meio para seguir, você apenas deve auxilia-la a achar o caminho. Por isso a água se tornou contra você. Vá e volte quando for forte o suficiente.

Assim, o Mestre mandou Kuroro embora, decepcionado. Além dos picos ao redor da cachoeira, é a entrada de uma caverna com rastros de luta.

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Kurorochn

Genin

Qui 03 Set 2020, 14:49

Senti meu chakra se misturar a água. Conseguia dominá-la aos poucos. Sentia meus movimentos voltarem. Estava conseguindo vencer o elemento, mas a água se voltava contra mim. Como se tivesse vontade própria, ela me atacava. Me girava dentro daquela prisão, tal qual uma roupa na máquina de lavar. Perdi as forças, derrotado pelo elemento. Não conseguia mais me concentrar. A água entrava pela minha boca e narinas, estava a ponto de me afogar, quando de repente a prisão se desfazia, me deixando jogado no chão.

Agora, a água saía de dentro de meu corpo. Tossia, engasgava. Os clones pareciam decepcionados. O velho falava. "De repente ele decidiu ser claro no que ele quer dizer, é isso?" pensei. Dessa vez o que ele disse fez sentido. Mas era tarde. Ele não queria mais me ensinar. E eu também estava ficando sem tempo. Esse treino me atrasou pro compromisso principal.

Me levantei, lentamente. Recuperava minhas forças. Sentia as roupas úmidas e pesadas. Só me atrapalhariam no caminho. Tirei a blusa, deixando-a jogada ali mesmo, ficando só com minha regata e calças negras. Lancei um olhar para o idoso, não com medo ou triste, mas indiferente. Tentava assimilar aquelas instruções do velho. Eram confusas, a não ser pela última. "Auxiliar a água a achar o caminho, é?" Aquilo entrou em minha mente. Como faria isso se não consigo encontrar nem meu próprio caminho. A água sempre me venceria nesse sentido. Até desanimei no fim. Suspirei. Outra hora pensaria nisso.

Encontrei a entrada de uma caverna. Parecia ter havido um combate recentemente ali. Entraria, me atentando aos arredores. Provavelmente aquele combate estaria relacionado a minha missão. Procuraria encontrar rastros de combate que indicassem as habilidades do inimigo (ou dos sequestrados) ou corpos mortos/derrotados depois do combate, nos quais poderiam ter sinais que pudessem me ajudar. Também procuraria por armadilhas no local, tentando evitá-las ou, se necessário, avaliar formas de ativá-las sem me prejudicar (Lembrava da missão anterior quando pedi para o anão me ajudar e ele quase matou a nós dois. Dei um leve facepalm diante da lembrança e segui com a investigação). Além disso, também buscaria por armas jogadas no campo de batalha. Minhas kunais estavam acabando, se tivessem armas inteiras aqui, por que não aproveitar para pegar? Não é como se os inimigos fossem precisar delas ainda certo? Enfim. Qualquer rastro poderia ser importante para definir alguma estratégia pro futuro.

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Convidado

Qui 03 Set 2020, 16:35

Narrador: Bahko

Vingança da Água

@Kurorochn

Dentro da caverna, diversos sinais de jutsus mostravam que uma luta havia acontecido, principalmente ninjutsus elementais. Numa parede da caverna, algumas armas estavam jogadas, mas a maior parte estavam amassadas sem poder reutiliza-las. Olhando bem, é possível encontrar um rastro de sangue, levanto até uma parte mais funda da caverna. Chegando no final dela, há um buraco deixando chuva e luz entrarem. Um corpo boiava na beira de um pequeno lago que se formou com a chuva. Em seu pescoço, uma bandana de uma vila desconhecida arranhada. Um dos primeiros rastros da missão é encontrado. É possível subir pelas pedras até o buraco acima da caverna ou voltar até a entrada, para procurar mais rastros no lado de fora.

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Kurorochn

Genin

Sex 04 Set 2020, 14:42

Observando a caverna, via os sinais de luta. As armas que encontrei estavam inutilizáveis, para minha decepção. As paredes e o chão mostravam sinais de vários jutsus utilizados, principalmente elementais. Tentaria identificar quais elementos foram usados antes de prosseguir.

Via o rastro de sangue no chão. Não parecia estar ali a tanto tempo. Provavelmente sinais do combate que ocorrera e causou a captura dos ninjas da vila da chuva. Achava estranho o fato de esse combate, que pareceu não ter sido pouca coisa até então, ter acontecido numa caverna tão próxima a onde o idoso estava sem ele sair daqui. Será que ele é forte o suficiente pra não precisar se preocupar com isso? Cocei a cabeça, pensando na teoria de que o velho fazia parte do grupo inimigo. "Talvez seja bom investigar." Um selo de mãos era feito e surgia um clone ao meu lado. Acenávamos um para o outro com a cabeça. Sabíamos o que fazer dali em diante.

O clone voltaria, indo até a entrada. Procuraria mais rastros que pudessem ajudar na missão e seguiria adiante, voltando até onde o idoso estava. - Desculpe voltar assim mas eu preciso de ajuda com outra coisa. O senhor chegou a ouvir alguma coisa de um combate que aconteceu naquela caverna próxima daqui? Preciso de informações urgentemente para minha missão. Questão de vida ou morte para alguns ninjas companheiros. - O clone diria para o idoso assim que chegasse onde ele estava (Se estivesse ali ainda). Se não o encontrasse se conseguisse as informações com ele ou se ele não colaborasse, simplesmente cancelaria o jutsu, mandando as informações obtidas durante o caminho para mim.

Enquanto isso, eu seguiria em frente, seguindo aquele rastro de sangue. Logo via aquele ninja com o corpo boiando no lago. Me aproximei, vendo aquela bandana desconhecida. "Bom, não que mude muita coisa. Não teria um palpite para quais habilidades desses ninjas mesmo que soubesse de qual vila é. Preciso dar uma estudada para saber mais das características dos ninjas de outros países..." Concluí, pensando em minha falta de cultura de outros lugares do mundo. Isso poderia causar minha derrota. Dei de ombros. "Bom, não vai ser agora que vou resolver isso não é mesmo?".

Olhava agora o meu único caminho disponível para seguir em frente. Saltaria nas rochas que faziam caminho até o buraco/saída da caverna. Faria isso até chegar em uma altura em que conseguisse olhar por fora do buraco sem colocar meu corpo todo para fora. Analisaria, procurando por armadilhas ou ninjas inimigos. Vendo que nenhum estava ali, terminaria de subir, saindo totalmente da caverna, e procuraria por mais sinais que pudesse seguir para encontrar os inimigos.

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Jutsus usados:

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Convidado

Sex 04 Set 2020, 16:23

Narrador: Bahko

Vingança da Água

@Kurorochn

O clone voltou todo o caminho procurando respostas, encontrando apenas silêncio. O senhor apenas continuou sentado na frente da cachoeira, sem se mover enquanto a chuva cai sobre seu chapéu. De volta na caverna, Kuroro subiu pelas pedras da caverna, onde irá ver a continuação da montanha. As pedras estão cobertas por musgo e irá poder ver alguns passos dados no chão. Sem sinais de luta, apenas verá o caminho andado por um grupo. São várias pegadas uma do lado das outras, com uma distância fixa. São pegadas de 4 pessoas abrindo o caminho e atrás outras 3. As da frente estão mais fundas que as de trás, seguindo caminho chega uma hora onde as pegadas se tornam apenas um longo rastro, alguém começou a ser arrastado. O caminho leva para uma floresta.

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Kurorochn

Genin

Sáb 05 Set 2020, 16:04

-Tsc... - O som saía de minha boca quando recebia as informações de meu clone. Tinha acabado de se desfazer e me trazia uma grande quantidade de nadas. Sem colaboração do velho, sem pistas na entrada da caverna. Só tinha o destino adiante mesmo. Subi toda aquela parte da montanha para encontrar a continuação dela em frente. Observando, vi pegadas de um total de 7 pessoas. Pareciam 3 atrás e quatro na frente pelo que percebi. Indo adiante, as pegadas sumiam, dando lugar a um rastro como de alguém arrastado no chão. "Bom, se quatro ninjas estavam na frente e quatro ninjas desapareceram então provavelmente os que estavam na frente eram do grupo da vila. E eles me fizeram o favor de derrotar um dos quatro inimigos. Se eu conseguir libertá-los eles poderiam me ajudar no combate. 5 contra três parece uma boa vantagem."

Seguiria em frente, seguindo aquele rastro no musgo. Logo entraria na floresta e teria que redobrar minha atenção. Procurar os rastros no chão e ainda evitar armadilhas. Estava torcendo para aqueles ninjas não serem tão prevenidos assim e acharem seriamente que ninguém os perseguiria. Facilitaria demais meu trabalho. Antes de entrar, procuraria por mais rastros por perto. Coisas que indicassem se quem estava sendo arrastado realmente era um dos companheiros da vila ou um ninja inimigo. Era uma possibilidade, os ninjas da chuva terem conseguido um momento de vantagem e virado o jogo contra um ou mais dos oponentes. Me agaixaria, analisando o rastro e a área ao redor. Se não encontrasse nada, sacaria uma kunai e faria um sinal de seta em algum tronco de árvore próximo, para o caso de algum reforço ser enviado.

Adentrei a floresta. Assim que me vi entre aqueles troncos, minhas pernas tremeram. Meu coração acelerou e suei frio. De novo, mergulhado na escuridão do que já aconteceu muito tempo atrás. Quando poderia me livrar da culpa? Da dor. O que fazer? Lembrava então do idoso e do chakra dele. Sentia que tinha encontrado algo que pudesse me ajudar a preencher o vazio. Quando voltei a mim, tentei mais um pouco, enquanto caminhava, misturar meu chakra a qualquer poça de água que encontrasse na região. Não seria difícil com a chuva, creio eu. Tentaria espalhar meu chakra nas proximidades para moldar a água como bem entendesse. Movê-la nem que fosse um pouco. Dominá-la. Talvez ainda não tivesse entendido muito bem o conceito mas tinha tempo até encontrar o grupo de inimigos. Faria esse treinamento sem deixar de focar na missão. Procuraria mais rastros e pistas e indícios de armadilhas enquanto tentava fazer o que encontrasse no caminho obedecer as minhas ordens.

Spoiler:

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Convidado

Sáb 05 Set 2020, 16:56

Narrador: Bahko

Vingança da Água

@Kurorochn

Adentrando a floresta, Kuroro seguiu os rastros no chão. Marcou o caminho em que seguiu nas árvores, indo pela estreita trilha formada. O caminho foi curto, até chegar numa pequena clareira. No canto, os homens capturados se debatiam enquanto estão amarrados, os inimigos fizeram uma tenda com galhos e folhas para protegerem-se da chuva e criar uma fogueira. Da sua posição atual, são 3 metros de distância entre os homens e os capturados. Os capturados ainda não viram você e os capturadores estão concentrados na fogueira. Olhando bem, será possível notar uma pequena luz refletindo no chão, como se algo muito fino estivesse na entrada da clareira.

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Kurorochn

Genin

Dom 06 Set 2020, 11:45

Mal tive tempo de praticar. Não consegui esconder o alívio por finalmente encontrar aqueles ninjas. A missão estava perto de sua conclusão. As roupas molhadas, grudadas pela chuva, não me incomodavam mais. Meu corpo estava dormente de alívio. Por alguns instantes. Me concentrei de novo. Tentei me esconder entre as árvores. Os ninjas inimigos estavam muito perto da entrada da floresta, se abrigando da chuva em uma cabana improvisada de galhos e folhas, se aquecendo diante de uma fogueira. A luz das chamas iluminavam algo que refletia no chão. "Provavelmente uma armadilha..." Cocei a cabeça, imaginando como faria para invadir, salvar os companheiros e derrotar os inimigos. Uma tarefa complicada, considerando minha desvantagem numérica. Não podia arriscar a vida deles por enquanto. Se conseguisse libertá-los antes do combate poderia pedir a ajuda deles. Não seriam a melhor ajuda, considerando a situação em que eles se encontram, mas.... "Acho que teria que invadir por cima para evitar armadilhas no chão. Aquela ali pode não ser a única. Ou eu posso...". Vamos ver se agora vai. Se não der certo teria que mudar a estratégia. Aproveitaria-me da água da chuva. "Ajudar a água a encontrar o caminho dela, certo? Vou tentar fazer o que o velho fez comigo" Tentaria concentrar meu chakra e transmitir para a água próxima a eles. Tentaria misturar minha energia a ela. Se desse certo, manipularia o elemento para que ele se levantasse, visando cercar a cabeça dos inimigos com o líquido, formando uma esfera de água, a qual manteria a forma até eles perderem a consciência se tudo desse certo. "Por favor funcione..."

Dando ou não certo, faria um selo de mão. Três clones surgiriam ao meu redor. Caso os inimigos já estivessem derrotados, iria com os três para soltar os companheiros da vila da chuva. A missão estaria concluída e todos viveríamos felizes até a próxima missão. Caso contrário, mandaria os três ao redor da cabana. Dois a direita e um a esquerdas. Sacaria uma kumuridama e a lançaria. Tentaria cobrir o local com a fumaça do item, e os clones teriam sua chance de atacar. Os três avançariam em suas velocidades máximas, ativando o Kekkai: Tengai Hōjin. Seus chakras se espalhariam pelos arredores em 10m, tentando encontrar os inimigos mesmo dentro daquela área sem visão. Sacariam kunais, tentando enfiar a arma na cabeça daqueles oponentes, matando-os no processo. Ficaria escondido nesse caso, observando de longe a situação e recebendo as informações dos clones caso eles fossem derrotados.

Spoiler:

Jutsus:

Observações:

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Convidado

Dom 06 Set 2020, 13:29

Narrador: Bahko

Vingança da Água

@Kurorochn

A água seguiu o caminho indicado pelo gennin, mas não foi o suficiente para derrubar os inimigos. Com facilidade, se soltaram da esfera de água e foram na sua direção. Antes que a kemuridama fizesse efeito, uma kunai foi lançada no seu braço, cortando fundo. Os clones entraram em luta contra os homens, mas no lado inimigo tem um ninja sensor, que indicou onde os clones estavam localizados, fazendo com que eles fossem derrotados facilmente. Dos homens que estavam presos, apenas dois estão em condição de lutar. Com sucesso, você conseguiu soltar os homens, mas agora três bolas de fogo estava indo na sua direção.

Considerações:

Post 9/10

awful

Kurorochn

Genin

Seg 07 Set 2020, 18:17

"Drog-" Minha reação foi lenta. A minha tentativa foi falha (Ainda que melhor do que o normal). Os homens se libertavam de minhas esferas de água e já me atacavam. A kunai atingia meu braço, deixando um corte. Nem consegui lançar a Kemuridama mas os clones avançaram, sendo facilmente derrotados. Ainda assim, parte da missão foi um sucesso. Os ninjas de Amegakure conseguiram escapar. Percebia a iluminação se aproximando. Esferas de fogo vinham em nossa direção. Fiz um selo de mão. - Suijinheki!. Bateria as mãos no chão. Sentiria uma dor vinda do corte no braço, mas teria que aguentar. Enviaria meu chakra ao subterrâneo, tentando levantar uma parede de água usando o líquido de lá(Meio naquele esquema do arco do Sasuke no final do Shippuden que a menininha lá que eu esqueci o nome fez a água levantar do chão)), torcendo para aquilo ser o suficiente para defender meu grupo. O choque das técnicas provavelmente resultaria em uma parede de vapor, a chave para nossa fuga inicial. - Temos que sair daqui mas se ficarmos juntos em combate provavelmente vocês atrapalhariam. Vamos tentar ir para o mais longe possível e vocês voltam para a vila enquanto eu distraio eles. - diria, com firmeza, mas sem conseguir esconder os primeiros sinais de cansaço e de dor, provinda do ferimento profundo. O sangue escorria, se misturando a chuva e pingando no chão. Faria um sinal com a cabeça, mandando os meus companheiros fugirem, correndo na direção oposta a onde os inimigos estavam. Correria logo atrás deles, na minha velocidade mínima, cobrindo meu ferimento com a mão oposta, tentando impedir as gotas de deixarem um rastro para os oponentes perseguirem. Meu corpo já estava pesando. O uso de tantas técnicas de rank alto tinham um custo. O suor escorria se misturando com a chuva e minhas roupas molhadas. Estava ofegante. Passaria a mão esquerda em uma bolsa de armas, puxando um selo explosivo. Sutilmente grudaria esse selo num tronco de árvore próximo. Esse selo explodiria quando estivéssemos a 10m de distância daquela árvore, tentando fazer o tronco cair e atrasar os inimigos (E, se desse sorte, cair em cima de algum dos ninjas). "Tomara que dê certo. Tenho que descansar logo ou vou acabar sem conseguir me defender..." Pensava. A verdade é que a ajuda desses ninjas seria essencial para a vitória, mas sem eles estarem com seu poder máximo e eu ferido, evitar um combate era a melhor ideia.

Spoiler:

Jutsus usados:

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Convidado

Seg 07 Set 2020, 18:53

Narrador: Bahko

Vingança da Água

@Kurorochn

Os jutsus bateram um contra o outro, sendo a barreira de água mais forte. A barreira quando se desfez, caiu sobre os inimigos, fazendo com que eles ficassem encharcados. Nessa hora os ninjas capturados começam a lançar jutsus na direção dos homens, deixando-os incapacitados. Com muita dificuldade, os colegas de vila levantam Kuroro e começam a carrega-lo, após ver que ele estava muito cansado.

- Relaxa amigo, agora podemos te ajudar também.

E assim voltaram até a vila da Chuva, terminando a missão.

Considerações:

Post 10/10

awful

Kurorochn

Genin

Ter 08 Set 2020, 11:56

Consegui elevar uma parede de água, forte o suficiente para aguentar as três bolas de fogo e proteger a mim e meus companheiros. A água caía sobre os inimigos, o que daria tempo dos ninjas de Ame fugirem mas... Eles ficaram, atacaram e lutaram. Venceram. Mais uma vez a sorte esteve ao meu lado. Tive alguém para me proteger da morte. Mas isso era realmente bom? Minha mente mergulhou em trevas. Minhas pernas fraquejaram. Caí, desmaiado. O cansaço misturado a uma paralizia estranha. Era como um sonho. Em minha mente as cenas se repetindo várias e várias vezes. Meu corpo imóvel, só observando aquele trauma se repetindo em minha cabeça. A dor da perda. E agora eu ainda era tão fraco quanto no passado. Sempre precisava de alguém para me ajudar.

Acordei, sabe-se lá quanto tempo depois. Carregado pelos colegas, ouvia eles me falando para relaxar. Eles venceram mas eu não. Perdi de novo e acabei sendo protegido. Até quando isso duraria? Não conseguia proteger nada que eu queria.

Chegando a vila, já estava mais descansado. Conseguia caminhar sozinho. Me despedia dos ninjas. Provavelmente eles iriam ao hospital. Eu queria fazer o relato da missão ao Kage antes de tratar meus ferimentos. Falar que deu certo seria mais rápido do que curar meu corte no braço. Fui até o gabinete. Diria para o Kage (Ou para a assistente) que a missão deu "certo" e os ninjas capturados agora estavam de volta a vila. Dito isso, me viraria, indo para o hospital solicitar um tratamento para os danos que levei durante a missão.

Spoiler:

Observações:

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Convidado

Ter 08 Set 2020, 14:18

Missão finalizada.

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