O garoto de cabelos loiros corria desesperado, tentando achar um lugar para se esconder, contudo, como em quase todos os lugares do País da Terra, árvores quase não eram vistas enquanto a paisagem era dominada por longos desertos de chão sólido e grandes rochas que formavam montes por todo o horizonte, havia pensado em arriscar se esconder atrás de alguns daqueles montes, mas provavelmente seria facilmente descoberto, afinal, o seu perseguidor possuía asas e conseguia voar, estava em demasiada desvantagem. “ Mas que droga, por que isso tem que acontecer justo comigo? Eu não deveria ter jogado aquela kunai sem antes ver direito o que era. “ — Quando voltava de uma missão ao norte do país, o ninja da Pedra desviou um pouco seu percurso normal em busca de arranjar comida, havia ali uma pequena área florestal, uma das poucas que existia na nação, lá ele pensava que iria encontrar algum animal pequeno para poder caçar e depois comer, contudo, o que encontrou não era um simples animal, o garoto não sabia direito o que era, mas com certeza não era um animal que pudesse comer, mas infelizmente o garoto só viu isso depois de tentar ataca-lo.

Depois de tanto correr, o genin que já estava cansado acabou chegando em um beco sem saída, se deparou com uma montanha gigantesca que cobria um grande espaço, seria difícil demais escalá-la e muito demorado tentar dar a volta pensou o garoto, mas mesmo que tivesse alguma ideia para sair dali, já não havia mais tempo, o bater de asas já poderia ser escutado logo atrás de si, Gensho se virou lentamente para trás, e um viu animal grande voando com cara de nervoso, possuía escamas amarronzadas por todo seu corpo, com exceção de seu torso que era branco, suas asas eram maiores que seu corpo, possuía quatro patas e Gensho jurava que tinha visto um pouco de fumaça saindo de sua boca. — Acho que é tarde demais parar pedir desculpas, certo? – O garoto falava com a voz um pouco tremula diante do animal, que soltou um grunhido de resposta. O garoto de cabelos loiros não era alguém que dava para trás, obviamente estava com medo, mas se fosse para ser devorado, pelo menos iria dar uma luta para aquele animal que ele com certeza iria se lembrar. Mesmo diante de um ser como aquele, olhava diretamente nos olhos da fera, que olhava para si com um certo desdenho. — Já chega de ser covarde, você quer me devorar, não é? Então pode vir que eu respondo de igual para igual! – Esbravejou para a fera, que parecia ter entendido o desafio e sem mais perda de tempo levantou seu pescoço, o abaixando logo em seguida lançando uma rajada de fogo na direção do garoto. Primeiramente Gensho ficou surpreso pelo animal conseguir lançar fogo pela boca, mas não perdeu tempo em cumprir o que havia dito anteriormente, fez os selos com as mãos rapidamente, e respondeu com um de seus jutsus de fogo mais poderosos, o Bafuku Ranbu, uma técnica que lançava uma rajada de fogo em espiral. As duas técnicas de fogo colidiram, com uma anulando a outra em uma pequena explosão fazendo uma fumaça negra bem grande aparecer, que ao dissipar, o genin da Pedra pôde ver que a fera à sua frente olhava para si com uma cara difícil de se decifrar, o loiro não sabia ao certo, mas ele tinha certeza que aquela cara era de alguém que estava incrédulo, e o que veio a seguir, além de ter o surpreendido, comprovou o que achava.

— Sabe moleque, eu já vi muitas coisas na minha vida, mas é a primeira vez que eu vejo um humano tão louco quanto você. – O animal falava com uma voz grossa que poderia ser escutada a quilômetros dali, deixando Gensho tão abismado por ele conseguir falar, que o garoto ficou boquiaberto e só conseguiu soltar brevemente uma palavra pela boca. — Quê?

Nenhum dos dois envolvidos naquele embate esperava que ele chegasse a ficar daquela maneira, nem o humano e nem o animal envolvido, o genin da Pedra que achava que aquela fera à sua frente era somente um animal selvagem que queria devorá-lo, agora estava boquiaberto ao escutar a voz daquele ser, e ainda por cima o animal parecia estar zombando de sua cara, mas o garoto nem ao menos perdeu tempo pensando nisso, ainda não estava conseguindo assimilar um tipo de lagarto voador gigante conversando consigo após o mesmo tentar matá-lo com uma rajada de fogo.

— Você vai ficar com essa boca aberta aí até quando? Quer que eu tente de queimar de novo, desgraçado? – Mais uma vez o animal falava com Gensho, fazendo novamente os arredores estremecerem com sua voz, contudo, dessa vez o jovem ninja não ficou mais paralisado pela surpresa, na verdade aconteceu o contrário, agora fora tirado do estado de surpresa.

— Ah! Não! Mais uma rajada daquela eu não sei se consigo combater de novo, maldito! Não foi porque eu tentei te comer antes que você precisa fazer isso, sabia? Achei que lagartos eram mais dóceis, mesmo que eles sejam gigantes. – Naquele momento Gensho não pensou muito nas palavras que saíram da sua boca, e simplesmente falou tudo de uma só vez, contudo, após terminar de falar o garoto percebeu que deveria ter pensado antes. Olhando para o animal à sua frente, ele conseguiu ver a mudança de feição do mesmo, se antes não tinha se tornado churrasco, com certeza se tornaria agora.

— Por acaso você me chamou de lagarto!? Você sabe com quem está falando? Eu sou Koryū, um dragão de Ryūjūkyo, um ser extremamente superior a qualquer coisa que você já tenha visto, garoto, e você ousa me comparar com um lagarto? Você é louco demais até para o seu próprio bem. – Ao falar isso, o dragão se levantou, ficando somente em duas patas com suas asas abertas, demonstrando a sua grandeza para Gensho, que se sentia uma formiga perto daquele ser. — E-espera, você realmente é um dragão? Como das lendas que contam? Eu nem sabia que vocês existiam! Caramba, que demais! – Após Gensho falar isso, o dragão novamente não entendeu o garoto, ele estava prestes a ser morto, mas achava isso engraçado, digno de comemoração, Koryū não sabia o porquê, mas estava começando a ficar interessado naquele humano. — A sua raça é realmente estranha, ou você é um espécime incomum, moleque? – Não era qualquer tipo de ser vivo que ficava daquela maneira vendo a morte à sua frente, provavelmente era o garoto que era de fato estranho, pensou o dragão.

— Bom, eu não sei os outros, mas eu sou assim porque eu sou assim! Da mesma maneira que você é um dragão e não um lagarto, eu sou deste jeito e não de outro. – Mais uma vez Gensho falou sem pensar, e novamente o dragão Koryū não acreditava no que seus olhos viam e seus ouvidos escutavam, ficou tão incrédulo que a única coisa que fez foi rir, uma risada realmente sincera, que fez Gensho mais uma vez não entender o que estava acontecendo, mas para entrar no clima o garoto resolveu rir junto, agora os dois riam, até que um pouco depois o dragão terminou sua risada e voltou a falar. — Eu nunca encontrei um humano tão tolo quanto você garoto, acho que talvez você sirva para aquilo. – O dragão falava, observando o garoto que havia terminado de rir junto com ele. Gensho não sabia o que o animal queria dizer, mas sentia que por incrível que pareça o dragão estava gostando de si, então achava que não teria problema em ver o que ele queria dizer com “aquilo”.

— Aquilo? O que seria “aquilo”? – Gensho perguntava, querendo saber sobre o que o dragão estava falando, Koryū havia parado a conversa descabida que estavam tendo do nada para falar frases enigmáticas e o genin não fazia a mínima ideia do que ele queria dizer.

— Antes, você rebateu a minha rajada de fogo com ninjutsu, e agora que estou mais perto vejo que você possui uma bandana de uma dessas Aldeias Ninjas, isso quer dizer que você é um deles correto? - Gensho simplesmente balançou a cabeça afirmativamente, deixando Koryū continuar. — Alguns ninjas possuem o privilégio de nos ter como companheiros em batalha, pouquíssimos conseguiram isso em séculos, através de um pacto é possível selar essa aliança, e quando ela for selada, você poderá nos invocar para lhe auxiliar em luta. – Koryū explicava a Gensho sobre o pacto que alguns tipos de animais faziam com ninjas, o genin obviamente já tinha ouvido falar disso, mas nunca havia visto pessoalmente alguém invocar algum animal, mas não esperava que um dragão lhe convidasse para se tornar seu parceiro. — Espera, então você quer selar esse pacto comigo? Quer se tornar minha invocação!? – O ninja da pedra falava animado, pensando na possibilidade de ter um dragão como invocação. — Hah, você tá achando que será tão fácil assim? Nós dragões temos um nome para honrar, não é qualquer um que nós podemos aceitar aqui, primeiro de tudo eu quero que você me mostre algo diferente, me mostre um pouco do seu poder e não somente sua tolice, ela não é o suficiente. – O dragão falava, voltando a se mostrar imponente perante Gensho, esperando para ver algum diferencial do garoto.

O ninja de cabelos loiros olhava para o dragão à sua frente com um sorriso em seu rosto, ele sabia exatamente o que faria para surpreender Koryū. — É melhor você cumprir a sua parte e prosseguir com esse pacto, isso é uma aposta entendeu? – Falou apontando para Koryū com o indicador direito, desafiando o dragão. — Bom, vamos lá... Yoton Chakura Modo! – Gensho exclamou, fazendo seu corpo ficar coberto em chakra de lava, utilizando-se da sua Kekkei Genkai, o chakra fluindo por fora de seu corpo como uma armadura era espesso e extremamente quente, qualquer pessoa normal que se aproximasse se queimaria ali mesmo, contudo, o dragão obviamente não precisava se preocupar com isso, mas isso não tira o fato de que o mesmo ficou surpreso ao ver aquele tipo de poder. — Eu sabia que tinha algo de diferente em você, parece que poder não escolhe inteligência, mas é um poder interessante esse, não é qualquer ser humano que consegue transformar seu chakra em lava e ainda considerando como você conseguiu rebater o meu fogo, parece que você tem um certo, então me diga, qual seu nome? – O dragão perguntava ao genin, que o respondera com um simples “Heizei Gensho”. — Muito bem Gensho, agora se prepare parar ter a melhor viagem de sua vida, suba as minhas costas. – Koryū falou, se abaixando um pouco, em seguida, o ninja da Pedra não perdeu tempo, desativou seu chakra de lava e subiu às costas do dragão, e depois de escutar um “É melhor se segurar garoto”, eles levantaram voo, contudo, o genin só não sabia para onde.

O vento bagunçava os cabelos loiros de Gensho de uma maneira incrível, de tão rápido que o dragão voava, eles já tinham partido a um bom tempo, o garoto não sabia ao certo, mas já deveria ter passado um pouco mais de uma hora que estava voando nas costas de Koryū, no começo a viagem foi um pouco conturbada, quase caiu algumas vezes, entretanto, com muito esforço foi capaz de se aguentar até se acostumar com a velocidade. — Ei, Koryū, quando que vamos chegar hein? Você nem me disse onde estamos indo. – O garoto falava já impaciente pela demora. O dragão por outro lado nada respondeu, e simplesmente começou a subir a altitude no ar em altíssima velocidade, quase fazendo o ninja da Pedra cair novamente, até pousar em uma montanha.

— Chegamos, agora desça daí! – Koryū dizia, se balançando e fazendo Gensho cair com a cara no chão. — Nós estamos no meu lar, este é o máximo que posso te levar por agora, mais à frente e você seria morto em um instante. – Falava olhando para o horizonte, onde havia diversas montanhas, ainda mais altas do que as que estavam agora, Gensho, que já havia se recuperado da queda, agora olhava também para onde estavam, não fazia ideia do número exato, mas pela falta de ar que estava tendo, com certeza deveria estar muito acima do nível do mar, ao fundo, o garoto poderia jurar que escutava alguns sons que pareciam rugidos, contudo, estavam bem longes. — São seus parentes lagartos? – Perguntou o genin sobre os sons, todavia, somente recebeu um olhar irritado de resposta. — Calma, eu só estava brincando hahaha. – Falou movimentando as mãos como se estivesse pedindo desculpas, o garoto estava começando a gostar de provocar aquele dragão.

Após alguns minutos desde a sua chegada aquela montanha, Gensho foi capaz de sentir que algo os observava, não sentia que era muito poderoso ou grande, mas com certeza havia alguém ali. — Ei, quem está aí? Eu consegui te sentir, não adianta se esconder! – O ninja falava, surpreendendo o dragão que estava a sua frente, que começou a olhar para os lados procurando algo também, até que uma pequena forma azul apareceu no campo de visão deles, de maneira tímida com a cabeça baixa, parecia estar com um pouco de medo de estar ali, mas ao mesmo tempo curiosa sobre o que acontecia naquela montanha. — Pina! Então era você pirralha, o que diabos você está fazendo tão distante dos outros? – Koryū perguntava, agora que conseguia ver melhor, Gensho viu que era um outro dragão, na verdade, pela maneira que o outro de sua espécie falava, deveria ser uma fêmea, mas muito menor, talvez fosse uma filhote, pensou o garoto. — A-ah, eu só estava voando por aqui, até que vi alguém chegar, e q-quando me aproximei vi que você trouxe um humano, o-o que é algo bem incomum aqui, principalmente para você. – Falava a pequena dragão, ela parecia realmente ser tímida, contudo, Gensho também achou ela extremamente fofa, tanto que correu até ela, pegando-a em seus braços e a apertando. — Que fofinha! Koryū, eu não sabia que existiam membros da sua raça que fossem tão fofos assim, meu nome é Heizei Gensho, não precisa ter medo Pina! Até porque nós seremos parceiros daqui para frente. – A coitada da dragão-fêmea nem ao menos teve tempo de reagir ao abraço do ninja da Pedra, entretanto, ela também não odiou, a própria presença de humanos era rara em Ryūjūkyo, quanto mais um humano tão simpático quanto aquele.

— Largue a Pina antes que você a machuque, Gensho! E se você fizer isso pode ter certeza que não sai daqui vivo. – Koryū falava, repreendendo o genin. — Continuando, aproveitando que você está aqui Pina, traga-me aquele pergaminho, Gensho tem algo para assinar. – Koryū falou, e a azulada acatou sua ordem imediatamente, saindo voando e deixando um Gensho confuso para trás.

Depois de alguns minutos esperando, ainda não tinha sinal de Pina voltar com o pergaminho que Koryū pediu para ela trazer, o ninja da Pedra não sabia ao certo como funcionava um pacto como aquele, mas pela fala anterior do dragão, provavelmente teria que colocar seu nome em algo, era o que imaginava. — Então, Koryū, como funciona isso? Eu só coloco meu nome e pronto? – Perguntava o garoto ao dragão.

— Eu achava que vocês ninjas fossem um pouco mais inteligentes... De qualquer jeito, selar um pacto como esse não é simplesmente colocar seu nome, estamos selando um pacto de sangue, você assinará seu nome no pergaminho com seu próprio sangue, em seguida deixará a marca do seu dedo, você estará jurando lealdade e companheirismo aos dragões, enquanto nós estaremos jurando te ajudar quando você nos invocar, isso não é um brinquedo ou muito menos algo leviano que estamos fazendo, isso é algo sério, após você selar o pacto, você conseguirá invocar não somente eu, mas qualquer outro dragão que exista aqui, isso vai depender do seu nível de poder utilizado na hora da invocação. – Koryū falava, explicando detalhadamente a Gensho como funcionava um contrato de invocação entre ninjas e animais.

Após o dragão terminar sua explicação, Gensho foi capaz de escutar um bater de asas se aproximando de onde estavam, era Pina, que trazia consigo um pergaminho que era duas vezes o seu tamanho, a azulada parecia estar com muitas dificuldades para trazer o objeto. — Você poderia ter ido buscar o pergaminho, hein, olha o tamanho daquilo, dá dois da Pina! – Falava para Koryū, tentando irritar um pouco o dragão, contudo, só recebeu um grunhido de resposta, o que o chocou um pouco, mas deixou passar pois a dragão-fêmea já havia pousado na montanha novamente.

Pina aparentava estar incrivelmente cansada, e depois de ter largado o pergaminho no chão, a azulada se estirou no chão para descansar, enquanto Koryū pegava o pergaminho com uma de suas patas e o abria, estirando o objeto no chão, aberto, mostrando o local onde se assinava os nomes. Gensho viu que já existia alguns nomes ali, entretanto, não eram muitos. “ Parece que os dragões realmente não se comunicam muito com humanos, me sinto até um pouco especial por poder estar fazendo isso. “ – Pensava o garoto, entretanto, fora tirado de seus pensamentos pela voz de Koryū. — E então, está preparado? Se quiser eu mesmo tiro um pouco de sangue seu hahaha. – O dragão falava, agora ele tirando sarro de Gensho e não o contrário. — Bem engraçadinho você, Koryū, me dá logo isso aqui e deixa eu assinar. – Gensho pegou uma kunai que tinha consigo, fez um corte em seu dedo até o ponto onde saia uma quantia considerável de sangue e escreveu seu nome no pergaminho, em seguida, deixando a marca do mesmo dedo. — Pronto, está assinado! – Após confirmar sua assinatura, o pergaminho desapareceu em uma nuvem de fumaça. — Isso era para ter acontecido? – Perguntou um pouco assustado, e a dragão-fêmea já recuperada o respondeu que sim, voando para cima de sua cabeça, agora que o ninja da Pedra não era mais um simples desconhecido e sim um humano que havia assinado um contrato com eles, a pequena azulada não precisava mais ter medo.

— Muito bem, agora eu irei te levar de volta para seu pais, e Pina, fique atenta, daqui a mais ou menos uma hora você será invocada. – Koryū falava, pegando Gensho e o levando de volta para o País da Terra.

Ao retornarem para o País da Terra, Koryū ensinou os selos corretos para fazer uma invocação, falando para o genin tentar agora invocar Pina, que estava no lar dos dragões ainda. — Tudo bem, aqui vai! – Falou, retirando o curativo que havia feito anteriormente no dedo para que voltasse a sair sangue, efetuou os selos corretos em seguida estirando a palma no chão e falando. — Kuchiyose no Jutsu! – Após Gensho falar isso, uma quantia pequena de fumaça apareceu, e quando ela se dissipou, genin pôde ver Pina bem à sua frente. — Deu certo! – Comemorava, abraçando a pequena dragão-fêmea novamente, contudo, desta vez Pina estava mais esperta e conseguiu se livrar. — É lógico que deu certo, fui eu que te instrui, agora você oficialmente tem um contrato conosco, faça bom uso, e quem sabe daqui algum tempo nós possamos te ensinar algo um pouco mais especial. – Koryū falava, deixando Gensho confuso e curioso, contudo, o dragão não tocou mais no assunto, simplesmente pegou Pina, colocando-a em suas costas, levantou voo e partiu em direção à Ryūjūkyo, voltando a seu lar.

— Parece que daqui em diante eu terei alguns companheiros bem interessantes para me acompanhar. – Falava consigo mesmo, vendo os dragões desaparecerem no céu.