[Capítulo] Tudo Pela Vida

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[Capítulo] Tudo Pela Vida
[Capítulo] Tudo Pela Vida

Kaden

Jōnin

23/6/2020, 00:34

Narrador: Indra

CAPÍTULO: TUDO PELA VIDA

@Netero

23:00

- O que é o dinheiro? – perguntou o homem dentro da joalheria, com uma máscara de caveira, além do manto negro cobrindo todo o corpo. - Simples pedaços de papel que são os motivos pelos quais matamos e roubamos, o motivo pelo qual entramos em guerras infundadas. – Enquanto os funcionários eram mantidos sentados no chão e amarrados nos calcanhares e nos pulsos, três outros mascarados recolhiam as jóias das vitrines, colocando tudo em um saco. Depois que todos terminaram, o mais alto acenou para aquele que fazia o discurso, que parecia ser um homem amargurado e sem muitas expectativas. - Tragam o gerente aqui! – um dos três capangas, que parecia ser uma mulher, rapidamente soltou a corda que prendia as pernas do gerente e o puxou pelo braço, o colocando perto do líder do bando. - Diga ao seu patrão que não há nenhuma vingança acontecendo aqui, e que não queremos realizar nenhum tipo de ação pessoal contra ele ou contra qualquer um de vocês. Diga aos ninjas de Kumo que não estaria fazendo isso se não houvesse outra opção. Agora vamos embora. – o mais alto dos ladrões bateu com o cabo da espada na nuca do gerente, o fazendo cair de cara no chão. Imediatamente, os quatro desapareceram, fugindo de Kumogakure no Sato sem deixarem rastros.

00:00

Alguém bateu na porta de Netero, o obrigando a despertar do seu sono para ver quem o aguardava do lado de fora. Ao abrir a porta, veria um Chuunin com cara de quem não havia dormido na sua frente, não muito contente com aquela missão. - Estão te chamando nesse endereço aqui. – disse sem muita educação, e depois entregou um pedaço de papel para ele. - São ordens lá de cima. Querem que você investigue o crime que aconteceu, e dizem que é uma missão Rank B. Disseram para investigar o gerente primeiro. – e foi assim que Netero foi designado a uma missão. Deveria pegar o que achasse que fosse preciso para cumprir com as suas obrigações, pois provavelmente não voltaria para casa até que o seu trabalho fosse concluído. […] Logo que chegasse na joalheria localizada no centro de Kumogakure no Sato, receberia o relatório do gerente, um homem magro, negro e de cabeça raspada, de antemão. - Eles não se identificaram, mas disseram que não estavam fazendo isso por algo pessoal. Pelo que fiquei sabendo através dos meus funcionários, já é o terceiro assalto que eles realizam faz muito tempo. O primeiro foi a um pequeno banco no norte da vila, o outro foi no Sul, numa casa de apostas. Todos com o mesmo discurso. – disse, não dando um bom norte para Netero.

Spoiler:

Post O1/1O

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Netero

Tokubetsu Jonin

[Capítulo] Tudo Pela Vida The-nuclear-weapon

24/6/2020, 17:54

A noite estremecia seus devaneios em minha mente inquieta. Adormecido, meus olhos cerravam-se com força, diante as imagem que se sucedia. Os céus negros e a tempestade engoliam Kumogakure e sob uma tormenta, eu sucumbia ao caos. Perdido no limbo, minha visão vagava em busca de saída, porém, nada encontrava. O frio acariciou minha pele, fazendo meu corpo tremer.

Assustado, despertei ao som de batidas na porta frontal, rapidamente me sentando na cama. Meu corpo estava quente e suado; minha cabeça estava confusa, como se um turbilhão de coisas estivessem passando; a respiração ofegante. Coloquei a mão na nuca, coçando-a e respirando fundo, na tentativa de fazer meus corpo voltar à funcionalidade natural. Levantei-me, usando apenas a calça que me vestia, partindo em direção à porta. No caminho, peguei uma toalha sobre o encosto da cadeira, secando o suor de meu corpo e face.

Ao abrir a porta, um homem tão fadigado quanto eu. Melhor observando, ele parecia ainda mais. Desde a invasão, eu havia tido problemas em ter uma noite tranquila de sono. A ideia da destruição de Kumogakure ou, até mesmo do mundo, era apavorante. Aquilo me causava calafrios. Ouvi as instruções do rapaz, pegando em mãos o papel que me fora entregue. — Obrigado. — Agradeci. Normalmente, teria desejado-o uma boa noite, porém, não estava em condições para tal. Fechei a porta depois de sua deixa e então, li o local que seria meu destino. Talvez, fosse até uma oportunidade para acalmar minha mente ou o contrário. Entretanto, distrair-me poderia ser bom.

Fui até o banheiro, onde tomei uma ducha para retirar o suor do corpo. O tempo pareceu passar devagar, enquanto deixava a agua escorrer pelo meu corpo, escorado à parede. Havia demorado mais do que o esperado no banho. Me sequei e desnudo fui até o guarda-roupa, onde peguei minhas vestes e as coloquei sobre o corpo, sem muita pressa. Amarrei a bandana sobre o biceps do braço esquerdo, peguei a bolsa de armas e parti rumo ao endereço. Nesse meio tempo, cerca de uma hora havia se passado.

Chegando lá, percebi se tratar de uma joalheria. O gerente me recebeu, sem muita formalidade, lançando informações sobre o ocorrido. Uma série de assaltos parecia ocorrer. Entretanto, quais seriam as fontes daquele homem? O quartel havia lhe passado tais informações? Decidi averiguar. — Você tem contato com as outras vitimas? — Perguntei. Talvez fosse necessário que eu averiguasse os outros locais, logo, se ele tivesse algum contato, isso poderia facilitar um pouco.

975 HP
1000 CH

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Considerações:

- Aparencia da ficha. Roupas: As mesmas do personagem base, porém, a faixa vermelha é a bandana de Kumogakure.
- Kanchi passivamente ativo.
- @Indra

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Kaden

Jōnin

25/6/2020, 18:26

Narrador: Indra

CAPÍTULO: TUDO PELA VIDA

@Netero

O gerente recebeu Netero como um paciente doente recebe um médico, ficando feliz em passar todos os relatos possíveis. Ao ouvir a pergunta do homem, ele passou a mão pela cabeça e lamentou que não tivesse nada que pudesse fazer por ele. Rapidamente, lembrou-se de uma informação que poderia ajudar o jovem shinobi. - Eu não sei se isso ajuda, mas tem um local fora de Kumogakure, a oeste de lá, uns dois quilômetros daqui, onde um homem compra jóias roubadas. Talvez eles tenham ido para lá. Mas eles só abrem durante a manhã. Deixa eu pensar… Eles só abrem as 10 da manhã, imperterritamente. Não acho que possa fazer muita coisa agora. – ele disse, deixando que Netero tirasse as suas próprias conclusões.

Netero precisaria buscar por mais informações a cerca desse local, afinal não sabia exatamente onde ficava. Ele poderia ir até o Quartel General ou ir até algum bar das proximidades, onde com certeza acharia um ninja de Kumo. Se encontrasse alguém sóbrio o bastante para perguntar e relatasse tudo o que estava acontecendo, poderia ouvir a resposta que precisava. - Bom, tem um lugar que fica um pouco próximo daqui, e lá uns caras costumam comprar e vender ouro. Nem ao menos perguntam se é legal ou não, só compram. Lá é um bom lugar onde esses criminosos poderiam vender as coisas. Ela fica numa área pouco populosa, perto de uma ponte. Não é difícil de encontrá-la. – diria a pessoa, indicando um bom caminho para o Tokubetsu.

10:00

O grupo de ladrões entrava na loja de máscaras. Os ninjas que faziam a proteção do local se armavam de imediato, mas o líder do bando não se intimidou. Rapidamente mostrou o saco que tinha na mão, levando-a lentamente até o balcão da loja. - Só queremos vender o nosso ouro e irmos embora com o dinheiro. Não queremos arrumar nenhum tipo de confusão. – disse o homem, esperando ser atendido rapidamente, para assim pegar o dinheiro para irem para casa. A operação poderia demorar um pouco, pois o joalheiro iria buscar informações sobre as peças, tentando identificá-las para saber qual o preço delas, e se valia a pena comprá-las. Se Netero fosse rápido, poderia encontrar com os criminosos.

Spoiler:

Post O2/1O

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Netero

Tokubetsu Jonin

28/6/2020, 13:44

A negação do homem precedeu uma informação que poderia ser valiosa se, de fato, houvesse alguma base real nos dados passados. Ouvi atentamente, acenando positivamente e agradecendo para, por fim, sair da joalheria. Eu deveria buscar outro informante que pudesse confirmar as informações. Assim, eu poderia averiguar o local e, dependendo do resultado, voltar à vila o quanto antes.

Parti pelas ruas escuras, analisando o melhor local para se encontrar alguém com esse tipo de informações. Provavelmente, as ruas poderiam ser um local de fácil busca, porém o quartel general era dotado de ninjas mais confiáveis para uma confirmação e, por isso, era a melhor opção. Aos passos lentos, olhei os céus, coçando a nuca. O quartel não ficava muito longe dali, graças à localização no centro comercial.

No QG, a primeira pessoa que encontraria seria o responsável pela entrada. Decidi que perguntar não seria de má ideia. — Boa noite. — Cumprimentei, aproximando-me devagar. — Preciso confirmar uma informação. Saberia me dizer sobre um local de troca ao oeste de Kumo? — Perguntei, esperando que eu pudesse ter uma confirmação.

Assim, a resposta do homem foi direta e similar à do joalheiro. Murmurei sobre o entendimento que havia tido e agradeci, saindo dali. Pela manhã, eu teria que partir até o local.

[...]

Logo cedo, acordei e fiz os preparativos necessários para a partida. Dessa vez, corri rapidamente para que chegasse ao local antes mesmo de sua abertura, cerca de dez horas da manhã. Em direção ao oeste, ultrapassei as cadeias de montanhas até o local indicado. Quando o sensoriamento indicasse a proximidade, adicionaria uma marcação ao solo, cerca de quinhentos metros do local. De longe, me posicionei à espera de alguma movimentação.

Às dez horas, um grupo de pessoas chegou ao local. Através da habilidade sensorial, acompanhei a movimentação dos mesmos até o local informado na noite anterior. Era um grupo suspeito, tal como o próprio local. Aos movimentos rápidos, me aproximei mais um pouco, ficando a cerca de cinquenta metros do local. Camuflado entre as rochas, tentava adquirir informações através da analise de movimentação dentro do local. Ao mesmo instante, o pergaminho foi aberto à minha frente e em rápidas pinceladas, cinco ratos saíram do mesmo, partindo em direção ao local. — Ninpou: Choju Giga — Murmurei, ao passo que um selo de única mão era executado, fazendo os desenhos saltarem do pergaminho. Em movimentos paralelos porém separados por uma certa distancia, eles tentariam adentrar o local por diferentes pontos que analisei serem seguros para infiltração, assim, as informações seriam adquiridas mais facilmente.

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Kaden

Jōnin

28/6/2020, 18:56

Narrador: Indra

CAPÍTULO: TUDO PELA VIDA

@Netero

Assim que foi para o QG, Netero recebeu as informações que necessitava para prosseguir com a sua missão, vendo no mapa de Kumogakure no Sato, apontado por um Chuunin da vila, onde ficava o local indicado pelo gerente da joalheria, e depois disso poderia seguir para a sua casa, onde descansaria ou então passaria a noite planejando a sua estratégia para a aproximação da casa de apostas. Chegando lá, ele ficou de longe observando o movimento. O lugar estava silencioso, exceto por um falcão que sobrevoava o cenário, gritando algumas vezes. Usando os seus ratos para isso, Netero pode ver que a negociação entre os gangsters e os membros da loja de penhores estava acontecendo de forma normal.

O dono da loja passava uma grande soma de dinheiro para o líder do bando, que colocava tudo dentro do saco. - Vai poder tirar boas férias com esse dinheiro, hein... - disse o homem, na medida em que o mascarado virou o seu rosto para frente e fitou-o. - Isso aqui não é para férias, mas por uma causa maior... Argus, o falcão está gritando faz minutos. Estamos sendo vigiados. - sussurrou. O mascarado, que mais parecia ser uma mascarada, pelas curvas que exibia, caminhou para fora da casa de penhores, ficando parada por alguns segundos, esticando o braço direito e observando o falcão se aproximar e pousar em seu pulso.

Ela fez carinho no seu animal de estimação rapidamente, e então deixou que ele voltasse a voar. De repente, ela apareceu atrás de Netero, colocando uma espada no canto do seu pescoço. - Perdido, garoto? – perguntou com a sua voz feminina. O falcão soltou um grito mais longo e agudo, então os outros mascarados saiam rapidamente da casa de penhores, fugindo para o Norte. Se Netero fizesse qualquer movimento brusco, aquela ladra cortaria a garganta dele. - Não temos nenhum interesse em matar ninguém. Só lutamos por um mundo melhor, assim como você, shinobi de Kumogakure. Nossa causa é justa, você a entenderia se soubesse. Adeus... – ela bateu com o cabo da espada na nuca de Netero, o desmaiando.

O jovem acordaria dez minutos depois, sem saber o que estava acontecendo. Poderia demorar um pouco para cair em si, de que os criminosos haviam escapado, mas possuía um pouco mais informações sobre os pensamentos do grupo, e onde eles operaram. Se observasse a casa de penhores, poderia ver que os funcionários lá estavam fugindo em malas. Ao contrário dos ladrões, eles não tinham nenhuma habilidade ninja. Não precisaria de muito para interceptá-los, mas dobrá-los poderia ser uma tarefa um tanto mais difícil.

Spoiler:

Post O3/1O

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Netero

Tokubetsu Jonin

1/7/2020, 19:11

A aproximação efetiva dos desenhos me possibilitou observar os acontecimentos dentro do estabelecimento. A transação pareceu ser indiferente, não havia nada que se sobressaltasse aos meus olhos e percepção, além, logico, do fato do local beirar a ilegalidade. A maneira com que se comunicavam entre si não pareceu ser algo relevante para analise de comportamento, afinal, eu mesmo não tinha tanto entendimento sobre tal. Já a quantidade de dinheiro que era negociada parecia ser grande e os recebedores da quantia estavam usando mascaras para esconderem suas identidades. Apesar disso ser suspeito, não era algo incomum entre a maioria dos shinobis, afinal, haviam certa periculosidade nas transações comerciais e também nas militares.

As palavras daquele que parecia ser o líder fora inesperada. Conduzindo um subordinado que possuía traços bem femininos, ele parecia ter percebido uma presença. Ainda que não demonstrasse certeza, o nível de intuição que ele precisaria para tal conclusão era inimaginável. De olhos fechados e ainda mantendo a concentração nos ratos, tentei acompanhar a transação por mais alguns instantes, porém, nada parecia se desenrolar daquele ponto.

O grito do falcão se sobressaiu aos meus ouvidos, fazendo que eu voltasse minha atenção para o lado de fora do estabelecimento. Tentando analisar a assinatura de chakra do inimigo que, a essa altura já estava gravada em minha memória, guardei os utensílios à minha frente e me aproximei da borda para observar nitidamente a presença que ali aparecia. Aos passos que isso ocorria, fui surpreendido com a aparição da mascarada, tocando a lâmina espada em minha nuca, sua voz ressoou fria como neve. Frente à minha face, apenas suas vestes eram vistas e nada além de sua assinatura serviria de algo. Respirei fundo, em busca de uma resposta para fuga, mas a ação subsequente tirou-me a consciência em um único golpe, sem chance para reação.

[...]

Quando despertei, as assinaturas haviam diminuído e a única coisa que restava ali era a presença frágil dos comerciantes. Cerrei os dentes, enraivecido pela situação e cocei a nuca, buscando entender como conseguiria superar a situação. Mais uma vez, visto frente a falha, era necessário que eu superasse meus erros na busca pela redenção. Enraivecido, as poucas coisas que passavam em minha mente eram sobre a fuga inimiga. Quase que numa autopunição, soquei a pedra a minha frente. Só então percebi a movimentação duvidosa que acontecia lá fora. Ergui a face sobre a pedra que me escondia, buscando observar o local. Lá, vi os mercadores em fuga. Ainda valia a pena tentar obter informações sobre o paradeiro dos, agora, principais suspeitos. Ainda que, provavelmente, eles não soubessem nada em especial, a tentativa era minha única saída. Toquei o chão, antes de deixar o local, marcando o ponto específico para que pudesse alcança-lo novamente, se necessário.

Saltei sobre a pedra, em um movimento rápido, diminuindo a distância entre os mercadores. Durante o salto, meus dedos indicadores e polegares se uniram, criando um selo específico que enviou uma quantidade de chakra ao maior número de mercadores. Aqueles que sobrassem, seriam parados através de uma sucessiva sequencia de golpes, visando faze-los desistir. Os outros seriam mantidos em controle, para então serem interrogados. A batalha poderia ser uma espécie de fuga para minha ira, porém, naquele instante, não me abstive a tal pensamento. Lentamente eu buscava o cerne da respiração e o controle de minhas emoções. Era necessário que isso acontecesse para que eu desse continuidade à missão, sem comprometer os demais.

975 HP
882 CH

ST: 02/05

Considerações:

- Aparencia da ficha. Roupas: As mesmas do personagem base, porém, a faixa vermelha é a bandana de Kumogakure.
- Kanchi passivamente ativo.
- Vel max usada.
- O max da técnica é 5 alvos.
- @Indra

Qualidades e Buffs:

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Bolsa de armas 18,25/20:

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Kaden

Jōnin

1/7/2020, 19:45

Narrador: Indra

CAPÍTULO: TUDO PELA VIDA

@Netero

Era uma pena que Netero não tivesse a chance de interrogar os ladrões, que escapavam para longe, fora do poder de rastreamento do Tokubetsu Jounin, mas pelo menos poderia saber mais com aqueles que haviam negociado diretamente com eles. Quando eles foram parados e se viram próximos do garoto de Kumogakure, eles deitaram de bruços no chão, colocando as mãos na testa, rendendo-se. Não eram tão ferozes quanto tentavam ser, por isso viravam "civis arrependidos" na frente de ninjas. - Por favor, olha... Eu só compro as joias, só isso. Não queremos nenhum tipo de problema, ok? Eu conto tudo o que você quiser saber. - o dono da casa de penhores, um velho de cabelos grisalhos, foi logo se entregando, mesmo que os seus funcionários pedissem repetidamente para que o mesmo se calasse. Parecia que o medo de ir para a cadeia ou sofrer coisa pior havia afetado o frágil psicológico do dono. - Olha, eles vieram até mim um mês atrás, propondo um negócio de compra e venda. Eu aceitei, obviamente, pois eles disseram que iriam conseguir muitas jóias e diamantes para mim, e tudo o que eles queriam em troca era o dinheiro... Olha, eles não são pessoas ruins, EU NÃO SOU UMA PESSOA RUIM. Eles só querem o dinheiro pra ajudar pessoas... Veja as doações que foram feitas para ONGs e hospitais de Kumo, veja! - desafiou o velho, esperando que Netero pudesse deixá-los partir, ou algo do tipo, mas também lhe dando uma pista que poderia ser preciosa naquele instante. Se o dono da casa de penhores estivesse falando a verdade, Netero poderia descobrir as motivações por trás dos atos dos ladrões, mas será que ele teria mais ou menos misericórdia com aqueles criminosos?

Enquanto isso, longe das vistas de Netero, um velho robusto de cabeça raspada caminhava em direção a uma montanha não muito movimentada, passando por uma ponte e entrando em um túnel escuro. Depois de caminhar alguns instantes, percebeu que o lugar estava cercado por diversos homens. Todos jovens, fortes, determinados. Eram ninjas mercenários de Kumo, fiéis unicamente ao dinheiro. - Que bom que vieram logo. Vamos logo direto ao assunto, pois não tenho tempo e muito menos posso ser visto nessas bandas podres. Contratei vocês porque são os melhores, e porque quando são bem pagos, fazem um serviço excepcional. Todos vocês vão receber 3 milhões de Ryous se encontrarem esse grupelho de bandidinhos que estão saqueando as lojas da vila. Minha joalheria foi roubada, e ainda tem indícios de que eles usaram o dinheiro recebido para fazerem doações pela vila. Isso não pode ficar assim! Achem esses desgraçados e faça com que as mortes deles sirvam de exemplo para aqueles que quiserem roubar da elite de Kumogakure. - depois do recado claro dado pelo homem, ele deu meia volta e deixou aquele grupo de 12 homens se prepararem para a caçada.

Spoiler:

Post O4/1O

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Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Netero

Tokubetsu Jonin

7/7/2020, 09:47

A redenção dos mercadores fora mais rápido do que o imaginado. Ainda que não fossem ninjas, havia a possibilidade de lutarem para manter as informações em sigilo, porém, um dos mercadores desesperado acabou por soltar todas informações que possuía. Pelo menos, era o que parecia. Suas atitudes e palavras me fizeram repensar meus atos. Fechei os olhos, respirando fundo e coçando a parte posterior da cabeça. Um grupo que rouba dos ricos para ajudar os pobres? Era isso que aquele grupo fazia?

De qualquer modo, não adiantava tentar retirar mais informações dali. Ainda que eu lesse a mente de cada um, provavelmente, não haviam visto a face dos homens, graças às mascaras. — Vão. — Falei, deixando que os homens passassem por mim. Dessa vez, de olhos abertos, olhei para os céus e bufei profundamente. As coisas nunca eram faceis como imaginado e, bem, isso ja era esperado.

Se o homem estivesse falando a verdade, talvez algum registro nos hospitais e ONGs que receberam as doações poderiam ser úteis. Ainda que minha missão não fosse julgar a validação das ações do grupo, algo de interessante acontecia naquela situação. Rapidamente, tomei a dianteira em uma corrida de volta ao vilarejo, atravessando as montanhas através de saltos sucessivos. Não era grande o numero de ONGs do vilarejo e o hospital do vilarejo provavelmente era um dos recebedores da doação.

[...]

Voltando a vila, atravessei as ruas em busca do hospital principal do vilarejo. Aterrisando frente à porta, observei a estrutura antes de poder adentrar e pedir informações. Provavelmente tentariam manter em sigilo o máximo de detalhes possíveis, logo, podia ser necessário o uso de tecnicas de leitura mental. Entretanto, não era a ideia inicial. Aos passos lentos adentrei pela porta principal, buscando o balcão de atendimento. Lá, questionaria sobre a situação. — Bom dia. — Cumprimentaria a pessoa presente e então, tentaria ser cauteloso. — Gostaria de fazer uma doação para o hospital. Como faço? — A ideia era que os processos de doações me deixassem mais à par da situação. Assim, como provável doador, era possível que o nome das ONGs também fossem me dados sem muito problema.

975 HP
882 CH

ST: 02/05

Considerações:

- Aparencia da ficha. Roupas: As mesmas do personagem base, porém, a faixa vermelha é a bandana de Kumogakure.
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- Vel 4 usada.
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Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Kaden

Jōnin

7/7/2020, 19:21

Narrador: Indra

CAPÍTULO: TUDO PELA VIDA

@Netero

A ideia de Netero não era ruim, afinal ser um doador o colocaria no mesmo caminho que os outros. Quando chegou na recepção para fazer a doação, uma moça lhe deu um sorriso. - Ficamos imensamente agradecidos por sua doação. Não importa qual seja o valor, nós estamos extremamente gratos. Por favor, venha conosco. – chamou o Tokujo para que ele caminhasse com ela pelo hospital. Eles passearam pelo local, e cada sala que passavam, a recepcionista loira e de 1,80m, mostrava as crianças doentes, os adultos feridos e algumas pessoas com a saúde frágil. Aquelas pessoas estavam sofrendo muito, carecendo de necessidades que muitas vezes não eram supridas a tempo. - O Raikage tenta fazer o possível para nos ajudar, mas as coisas estão ficando cada vez mais difíceis. Todos os dias perdemos pacientes para batalhas que já estavam perdidas desde o começo. Não temos o recurso necessário para cuidar de todos. Mas para cada vida que perdemos, conseguimos salvar outras, graças ao dinheiro que pessoas bondosas como você doam. – ela disse com um sorriso, parando na frente de um escritório no segundo andar. Ela pediu licença e entrou no escritório, dando tempo para que Netero observar a sala à esquerda, onde uma moça morena estava com um respirador na boca e os braços conectados a fios por seringas. Estava debilitada, quase como uma criatura normal. De repente um homem alto apareceu do seu lado, colocando a mão direita sobre o vidro, e o rosto visivelmente emocionado. Devia ter uns 15 anos, no máximo, o corpo magro pela ausência de nutrientes, e a pele cinza pela falta de Vitamina D.

- Ela é uma guerreira… A garota mais forte de Kumogakure. Ela vai ser Raikage um dia, pois esse é o sonho dela. Tudo o que ela precisa é de um tratamento, que custa muito caro, e que o hospital de Kumo não pode suprir. Mas quando ela for curada e virar Raikage, nenhum cidadão do País do Trovão passará necessidade ou morrerá de doenças. Ela vai trazer paz a esse país... – disse o homem, profundamente abalado. Talvez Netero reconhecesse a voz dele da casa de penhores. Se atacasse-o ali, poderia prendê-lo como suspeito de praticar vários roubos em Kumogakure, e finalizar a sua missão, mas duas coisas complicava o seu destino: primeiro, o fato de estarem em um hospital, e que aquele homem não seria preso sem resistir, o que poderia tirar dezenas de vidas. A segunda coisa era a moça da recepção retornando com uma prancheta e um pequeno formulário, dando de cara com o pai da paciente. - Kiryuu-san, você por aqui a essa hora. Sua pequena está progredindo lentamente. Logo falo com você, primeiro vou atender esse jovem rapaz. – a moça o puxou com delicadeza para o canto. - Você conhece o Kiryuu-san? É o nosso maior doador. Pobre homem, ele faz de tudo para salvar a filha dele. Levanta fundos, faz missões… Se surpreenderia com a sua devoção em salvar pessoas. – sussurrou a moça, esperando pela doação de Netero.

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Post O5/1O

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Netero

Tokubetsu Jonin

14/7/2020, 10:28

[quote="Netero"]

O hospital estava cheio de pessoas que necessitavam de tratamento. A cada passo rumo ao local que a recepcionista me levava, eu podia observar isso com detalhes. Desde crianças à idosos precisando de ajuda, fizeram me questionar se aqueles homens realmente tinham algum envolvimento com aquilo. Chegando ao segundo andar, paramos frente à uma sala, onde uma jovem menina estava hospitalizada. A aparição de um homem alto, cujas emoções eram nítidas, me assustaram em primeira instancia. Logo em seguida, vieram suas palavras.

Aquela voz lembrava-me algo. Sim, a voz da pessoa na casa de penhores. Aquela era a filha do homem? Ele parecia ter grande fé que ela melhoraria. Este era seu objetivo então? Abaixei a cabeça. Haviam diversas opções à serem feitas ali, mas preferi fingir nao saber quem era o homem. Talvez, no fundo, eu o entendesse. Afinal, o que eu faria se fosse comigo?

A recepcionista voltou com uma prancheta em mãos. Ela falou com o homem, revelando seu nome. Por fim, virou-se novamente para mim. Então ela realmente era filha do homem. Havia algo de errado naquela missão. Normalmente, eu apenas aceitaria o objetivo e não questionaria, mas... havia algo diferente naquela missão em especifica. Olhei para a mulher, eu precisava de tempo para pensar e, também, não tinha dinheiro ali. — Desculpe, posso voltar depois? Creio que o dinheiro que tenho aqui não será suficiente. Prometo voltar rapidamente. — Falei, esperando sua reação. Esperava que ela entendesse as palavras ditas com sinceridade.

Se fosse o caso, partiria de volta à casa. Realmente estava indo buscar uma quantidade consideravel de dinheiro. Entretanto, minha mente parecia estar no hospital. Ou melhor, no que aquele grupo significava. O que eu poderia fazer? Os homens realmente são gananciosos, poucos deles vivem com quantidades exacerbantes de dinheiro e sem necessidade, enquanto outros, a maioria, passava dificuldades financeiras até mesmo para pagar um tratamento apropriado. Era esse o sistema. O que eu poderia fazer pra ajudar? Eu já estava envolvido com tudo aquilo, precisava de uma decisão.

975 HP
882 CH

ST: 01/05

Considerações:

- Aparencia da ficha. Roupas: As mesmas do personagem base, porém, a faixa vermelha é a bandana de Kumogakure.
- Kanchi passivamente ativo.
- @Indra

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OUTROS:

Bolsa de armas 18,25/20:

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Kaden

Jōnin

15/7/2020, 00:06

Narrador: Indra

CAPÍTULO: TUDO PELA VIDA

@Netero

Parecia muito louco para Netero que, de repente, aquele homem que havia roubado a joalheria estava ali na sua frente, observando a sua filha doente, afinal que tipo de pessoa se colocaria naquela posição? Talvez alguém com interesses mais fortes do que dinheiro, alguém que mesmo com algumas ações tortas, tinha pensamentos bondosos e que estava, de alguma forma, estava ajudando pessoas necessitadas. A recepcionista sorriu e entendeu Netero, só o que ela não entendeu foi quando o hospital de Kumogakure foi cercado por diversos ninjas da vila. O corredor onde estavam ficou cheio daqueles homens de mascaras negras. - Sarutobi Kiryuu, você está preso por formação de quadrilha, roubo e extorsão! Coloque as mãos na cabeça e renda-se! – Disse o homem que, ao ver Kiryuu, rapidamente puxou a espada. O homem olhou para Netero e para a assistente, e rapidamente ajoelhou-se no chão, colocando a cabeça no solo. - Shinobi de Kumogakure, acredita que eu serei levado à julgamento por esses homens? Pois se acredita nisso, realmente não entende o sistema ninja, nem que esses caras não são ninjas de Kumo. – disse Kiryuu. Imediatamente dois mascarados puxaram Kiryuu e desapareceram dali em um Shunshin, assim como os outros, que sumiram sem dar nenhum tipo de satisfação para os que estavam ali dentro. Afinal, quem era aquelas pessoas? Onde buscar respostas? Talvez fosse a hora de reportar tudo o que tinha descoberto para os seus superiores no Quartel General.

Spoiler:

Post O6/1O

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Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Netero

Tokubetsu Jonin

21/7/2020, 16:34

Os ultimos instantes de conversa se turvaram diante minha visão, isso graças à aparição de um grupo de homens mascarados. Meus pensamentos se esvaíam diante do acontecimento e frente aos meus olhos o homem, cujo nome era revelado, Sarutobi Kiryuu, era rendido como criminoso.Minha primeira reação fora respirar fundo, visando pensar que aquilo eventualmente aconteceria, porém, algo veio à minha mente. Aquele homem diferia das características de um criminoso em geral. Suas intenções não eram más e, ainda que, suas ações não fossem corretas, elas eram justas. Pelo menos, era o que eu pensava.

As palavras de Kiryuu adentraram fundo em meus ouvidos, quase como agulhas. Fechei os olhos e as energias daqueles homens sumira, entretanto, foram gravadas em minha memória. Estava sendo tolo em acreditar que as coisas aconteceriam tranquilamente se eu mantesse impassível a discussões e decisões intensas, porém, eu precisava buscar algo mais que a neutralidade. Não me dei a educação de despedir-me da mulher que me atendera. Usei a janela para sair do hospital, em busca do quartel general. Aos longos saltos, a minha intenção era encontrar de uma maneira ou outra, um jeito de remediar aquela questão. Provavelmente, não seria fácil e eu poderia ser até mesmo chamado de traidor, mas, naquele momento, eu já não sentia mais dúvidas em minha mente. O correto só divergia quando era colocado em leis, regras, mas quando visto pela mente humana, visto de ser para ser, não havia grandes dúvidas. A única e verdadeira dúvida era: o que você faria se fosse você na mesma situação?

Aos movimentos rápidos, aterrisei frente ao quartel, onde adentrei em busca de alguém responsável ou mesmo a par daquela missão. Eu não havia informações sobre o responsável superior, então, deveria ser cauteloso ao questionar. Aproximei-me da bancada, aos passos lentos, e então perguntei. — Opa, estou responsável por uma missão de investigação dos roubos que aconteceram a joalheria e demais locais. Algo aconteceu e gostaria de conversar com um superior. — Buscava manter a calma e serenidade nas palavras. Não era de meu feitio me meter naquele tipo de questão, mas naquele momento, eu nem sequer cogitei permanecer parado. Aquele homem merecia mais do que a justiça que os homens são capazes de exercer. De repente, pude sentir que grandes certezas estavam desaparecendo de minha mente. Tornando-se perguntas e, por vez, tornando-se epifanias internas. Era a mudança que meu velho avô tanto falava? Ou aquilo era somente um devaneio como qualquer outro de minha pacata vida?

975 HP
882 CH

ST: 00/05

Considerações:

- Aparencia da ficha. Roupas: As mesmas do personagem base, porém, a faixa vermelha é a bandana de Kumogakure.
- Kanchi passivamente ativo.
- Desculpe pela demora, estou com problemas pessoais e estou postando sem muita frequencia, buscando focar mais na minha main tbm (por causa do evento).
- @Indra

Qualidades e Buffs:

OUTROS:

Bolsa de armas 18,25/20:

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Kaden

Jōnin

25/7/2020, 21:24

Narrador: Indra

CAPÍTULO: TUDO PELA VIDA

@Netero

Netero fez a coisa certa quando foi para o Quartel General falar com os seus superiores. Sair por aí sem instruções claras não parecia ser a coisa certa a se fazer, afinal de contas, afinal qualquer erro que cometesse poderia causar mortes desnecessárias. Assim que chegou no local procurando por algum Jounin ou o responsável pela missão, um homem negro, alto e robusto apareceu. Ele tinha cabelo baixo e enroladinho, além da barba grande. - Sente-se, garoto. Não irei tomar muito do seu tempo. – disse ele na sala de reuniões, sentando na cadeira de madeira, esperando que o rapaz se sentasse a sua frente. Depois de ouvir tudo que Netero tinha para dizer sobre a missão, o homem ponderaria sobre os próximos passos.

- Aparentemente, ele foi preso por mercenários, e vai acabar sofrendo a justiça deles. Esses caras são contratados por empresários, gente graúda. Acredite em mim que os seus ninjutsus não serão páreos ao montante de dinheiro que esses caras guardam. Quer um conselho, rapaz? Vá para casa, escreva um relatório dizendo que o homem foi capturado, e deixe as coisas rolarem. Logo os capangas do desgraçado vão ser presos. Não se preocupe com isso, você receberá os valores da missão. Não precisa arriscar a sua vida por causa daquele idiota, não é? – disse o homem, dispensando Netero. Era óbvio que as coisas não terminariam ali, e se o Tokubetsu Jounin quisesse levar o ladrão a justiça, teria que fazer mais do que isso. No que ele acreditava, afinal? Daria ele a vida pelo que acreditava?

Do lado de fora, quando Netero estava saindo do quartel general, uma mulher parou rapidamente ao lado dele. Seu cabelo era lilás escuro, seus olhos eram verdes e sua pele branca. - Sabemos o que fizeram com o meu tio e para onde o levaram. Sei que você me conhece e sabe para quem trabalho. Sei que não fazemos o que é certo, mas você pode fazer a coisa certa, se me ajudar a salvar o Kiryuu. – sussurrou a moça, esperando que Netero pudesse ajudá-la.

Spoiler:

Post O7/1O

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Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Netero

Tokubetsu Jonin

31/7/2020, 23:12

Aos passos que adentrei o local, fui direcionado a sala de reunião junto ao homem de cabelos grisalhos. Sentei-me a sua frente, como indicado e então, busquei informações mais claras sobre o ocorrido. — Alguns homens interferiram em minha investigação. Isso não me parece cheirar bem. — Falei, deixando claro que aquilo me incomodava. Meu olhar era sério, assim como minha postura. A resposta do homem fora clara como água de cachoeira e, além de informações, deixou suas opiniões pessoais sobre o assunto. Realmente, parecia um assunto complicado. Não daquele que não se sabe a resposta, mas daqueles que a resposta certa depende dos pontos de vista colocados em cheque. Fechei os olhos, ponderando a situação. Se o que ele disse era verdade, eu teria de agir sozinho, sob as condições mais perigosas impostas. Era realmente o certo?

Respirei fundo e deixei que minha mente pensasse sem interferência de minhas vontades. Uma espécie de zazen feito em um instante. As imagens passaram em minha cabeça, assim como os ensinamentos que havia aprendido no mosteiro. A resposta era óbvia desde aquele momento no hospital.

— Tudo bem. — Respondi, deixando a entender que eu não iria interferir em tais assuntos.

Ao sair do local, me surpreendi com a aparição de uma jovem de cabelo lilás. Ela caminhava junto à mim. Sabia nitidamente a situação com que eu lidava. Entretanto, minha resposta para minhas ações me exigia cautela.Não podia deixar que minha resposta trouxesse problemas, pelo menos, não naquele momento. Precisava agir suavemente, pelas sombras. A verdade era que estava sacrificando minha vida a partir do momento em que meus passos começaram a se desenrolar. Eu não tinha pistas ou qualquer outra coisa que me ajudasse, entretanto, eu tinha algo maior que aquilo.

Olhei de soslaio para a jovem e questionei com voz rigida. —Como posso confiar em você? — Caminhavamos lado-a-lado. Não sabia se aquilo era um truque ou uma armadilha, afinal, se as informações do quartel fossem concretas, os responsáveis pelo desaparecimento de Kiryuu eram homens poderosos que, provavelmente, não poupariam esforços para matar possíveis testemunhas. Eu precisava de uma prova concreta do que a mulher estava falando. Sendo ela aliada ou não, aquele era um ponto de partida. Ela já sabia mais do que a maioria das pessoas.

975 HP
882 CH

ST: 00/05

Considerações:

Qualidades e Buffs:

OUTROS:

Bolsa de armas 18,25/20:

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Kaden

Jōnin

9/8/2020, 00:30

Missão encerrada, pelo player ter quittado.

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Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

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