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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Outono
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Relembrando a primeira mensagem :


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[Evento] O Covil de Cobras

A noite era silenciosa, como se escondesse alguma coisa nos âmagos dos ruidosos ventos que perambulavam as ruas. Passos corriqueiros eram a única coisa que surgia de dentro do Gabinete. Em mãos, três cartas. Gaori, o carteiro, carregava até seu centro pessoal de falcoaria. As pessoas para aquela missão haviam sido escolhidas, mas as cartas não eram exclusivas, o conteúdo era geral.

Três falcões foram lançados ao vento, na direção indicada, buscariam a entrega das cartas para as jovens pessoas que eram convocadas. O grito dos falcões era anuncio e se necessário, até mesmo seu bico buscaria chamar atenção com batidas nas portas ou janelas das casas objetivo.

"Compareçam no Quartel General pela manhã. Salão 13. Assunto Urgente. Essa carta deve ser descartada após a leitura."

Era o conteúdo da carta

Enquanto isso, a noite era virada por um homem experiente das Forças Regulares de Otogakure. O homem esteve sentado em sua mesa durante toda a noite. Sobre a tábua de madeira, um mapa da capital. Os túneis subterrâneos estavam ali há anos, porém, alguns haviam sido construídos recentemente. A analise da situação era feita minuciosamente. Os túneis formavam um circulo na base próxima aos portões, cortando as ruas através de cinco pontos que se dispersavam para o centro através de pequenas raízes tubulares. Não havia qualquer tipo de informação acerca da situação dos túneis.

Usados  apenas em situação de emergência, havia alguns anos que não eram necessários. O dia seria usado para a conscientização da situação e então a pratica seria colocada. Athros seria o homem responsável pela missão, por isso, passara a noite toda estudando o caso. Diyoza Wonkru, Kiseki Nakamoto e Akihito Chinoike eram os jovens recrutados. Pela manhã, os portões do quartel estariam abertos e o salão treze estaria fechado para a maioria das pessoas. Localizado no subsolo, era o local perfeito para o assunto em questão.

Observações:
• Bom, começamos o evento. As regras dele podem ser encontradas aqui e no tópico de inscrição. As regras se complementam.
• Aqui deixarei apenas regras referentes ao RP em si.
• A narração deve sempre seguir até o ponto citado, não ultrapassem a ordem cronológica, por favor.
• O W.O será de 24 horas e limitado a apenas 2. Não haverá mortes por isso (W.O) mas dependendo do caso, medidas serão tomadas para que o andamento do evento não seja comprometido.
• A ordem de postagem é a ordem determinada nos primeiros posts.  
• Qualquer dúvida, estão convidados a me procurar no Discord ou via MP. (Zeitgesit#1611)

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Zeitgeist
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t68386-fp-lawliet-hawk-scarlet#509119

Diyoza
Genin
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Como imaginado, Akihito quase ativou uma possível armadilha. Graças ao garoto mascarado, fomos impedido de continuar naquela velocidade. Após imitar os movimentos de Kiseki, refleti sobre a utilidade de tê-lo ali. Por mais que fosse covarde e fútil, parecia ter um olhar bem apurado. Talvez, no combate anterior, ele estivesse nos avaliando. Aquele pensamento trouxe desconforto e desgosto, por me imaginar como uma cobaia ou isca, mas, pelo bem do andar da missão, decidi manter o silêncio. Mais importante do que mostrar meu ponto de vista, era cumprir a tarefa.

Enquanto caminhávamos, eu estava atenta para possíveis armadilhas, mas ainda assim não consegui notar a inclinação do solo com os olhos. Entretanto, meus pulmões denunciavam que havia algo diferente: o ar estava pesado, tornando o exercício de respirar algo quase que manual. As falas do garoto loiro trouxeram as explicações necessárias, me fazendo levantar uma das sobrancelhas. Talvez ele não fosse tolo como imaginei, apenas inocente. Além disso, eu compartilhava de sua mentalidade: era melhor precaver do que remediar.

— Se você estiver certo, é melhor que todos lutemos, então! — falei, me referindo à força do oponente, encarando o jovem mascarado. Ele deveria ter entendido o recado, já que era tão inteligente.

Eu era pouco habilidosa com ninjutsus, mas o suficiente para acumular energia na sola dos pés e caminhar pelas paredes, sem tocar o chão. Os pisos sobressaltados poderiam estar escondendo lanças ou um alçapão. Ou ambos. De qualquer forma, ter evitado-os tinha sido inteligente. Créditos à Akihito, claro. Inclusive, enquanto caminhávamos, o menino começou a fazer observações, que pareciam importantes e muito sensatas. Não pude deixar de reparar na hesitação que ocorreu quando ele se referiu à Athros. Era comum ver gente da academia chamando outros de sensei, mas sua voz revelou uma concepção diferente. Curioso.

Apesar de tudo, o foco dos meus pensamentos estava no possível oponente. Se nosso destino era enfrentar alguém do alto escalão do Som, estávamos encrencados. Se Athros não chegasse a tempo, provavelmente não encontraria mais do que três corpos ao chão. Ao menos, eu garantiria que fosse uma morte digna. Se o outro quisesse minha vida, teria que demonstrar ser merecedor de tê-la. Não iria cair sem lutar! Entretanto, fiquei a imaginar se realmente ocorreria uma batalha. Se o inimigo era alguém tão inteligente e habilidoso, talvez estivéssemos indo direto para uma armadilha.

Após voltar a andar sobre o solo e passar por uma abertura qualquer, me espantei com as portas que se seguiam. Por todo o caminho, eu carreguei uma lâmina pontiaguda em mão, mas ali parecia ser tão inútil quanto antes, por isso, resolvi guardá-la novamente na bolsa. Então, o espirro de Akihito ecoou pelo lugar, me fazendo sobressaltar. Como se não bastasse ele falando pelo caminho todo, ainda anunciava nossa posição com sua irritação ao pó, ou qualquer que fosse o motivo daquilo. A dificuldade de respirar tinha se tornado mais intensa ali, mas precisávamos nos controlar.

— Acredito que devemos seguir pela porta um — comentei, mais tentando contribuir do que analisando as maçanetas indicadas pelo loiro. Para mim, parecia ser óbvio que a passagem em destaque precisava ser investigada -se não, não estaria em destaque, certo?-, mas fiquei atenta às falas seguintes. Akihito parecia quase cair em contradição, ao observar o cenário e creditar aquilo ao nosso oponente. Quem era eu para tentar contradizer as habilidades perceptivas dos outros dois, mas aquilo me incomodou. — Se nosso inimigo não deixou vestígios nas outras armadilhas, como você disse anteriormente, por que deixaria agora?

Além dos olhos cintilantes, o menino tinha um comportamento anormal. Não sabia para que servia aquele anel, mas esperava que não fosse apenas por futilidade, igual seu cachecol aparentava ser. Em minha aldeia, éramos criados para lidar com a individualidade de cada um, desde que não afetasse o coletivo, por isso, tentei relevar suas ações. Diferente de mim, ele parecia ser importante naquela missão. Enquanto lidava com minha impotência, apenas balancei a cabeça negativamente quando fui questionada. Eu não era capaz de criar clones efetivos, como Athros realizou, apenas imagens.

Se o instrutor estivesse ali, talvez teríamos ideias de como prosseguir.

— —
Vida: 275/275 | Chakra: 265/275 | Stamina: 00/04 | Aparência e vestimentas.

Informações:
Diyoza
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t72353-f-diyoza#552565
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t72365-gf-diyoza#552675
Moonchild
Genin
I can not understand what people are saying
I can not understand what people are saying



he's a cold hearted snake

look into his eyes


Por algum motivo, estar com aqueles dois não me era realmente tão confortável quando deveria ser. Eu não estava com medo ou algo do tipo, mas a falta de atenção de momentos antes me deixou apreensivo sobre talvez não estarmos preparados para um atividade daquele calibre logo no início da nossa carreira. Estava claro para mim que aquela não era uma missão de nível Genin, e é verdade que eu fiz uma nível Chuunin sozinho e consegui com muito esforço me dar bem. Mas para ser sincero, eu estava mesmo duvidando que aquilo fosse apenas nível Chuunin também. Em outras palavras, me parecia realmente uma situação por demais complicada. A função de um time, isso eu sei, é que os integrantes do mesmo consigam cobrir as falhas uns dos outros para garantir uma maior chance de sucesso durante a missão.

Apesar de ser bem falante e até ali ter tomado a frente como se fosse nosso líder — o que não foi algo concordado mutualmente e por isso não fiquei muito satisfeito com tal atitude —, Akihito se mostrou pouco atento ao quase ativar uma armadilha por causa de sua "animação". Diyoza até ali se manteve realmente quieta, evitando conversa demais, e nisso eu daria o ponto para ela já que as instruções eram claras sobre o barulho. Ainda que precisemos combinar o que faremos, ainda assim considerei que o loiro estava falando além da conta. Isso podia dar ruim pro nosso lado.

Optei por tomar a dianteira do avanço então, para facilitar que eu primeiro detectasse possíveis armadilhas antes dos outros, afim de evitar que eles os ativassem por engano caso eu não tivesse tempo o suficiente para avisá-los logo após perceber algum truque. No que diz respeito àquela seção com altos e baixos no piso, Akihito fez sua sugestão sobre seguirmos pela parede e considerei realmente uma boa saída. Para ser sincero, eu iria sugerir atravessarmos pelo teto, mas reavaliei e pela parede seria mais prático. Alisei o bico da minha máscara, pensando em como eu estava me deixando levar pela situação e acabando por seguir linhas de raciocínio por demais mirabolantes. Não era para ser assim.

Não bastasse o falatório durante todo o caminho, assim que chegamos no novo ambiente a primeira coisa que Akihito fez foi denunciar nossa posição com espirro. Eu não senti cheiro incômodo de nada por causa da máscara, mas observando bem os arredores eu notei, sim, aquela poeira toda. Isso justificava ele ter sentido vontade de espirrar, mas não justificava ele não ter se segurado. Se os inimigos ali estivessem, agora toda a nossa suposta invasão silenciosa tinha sido condenada. Comecei a observar aqueles portões na tentativa de compreender algo. Mantendo o silêncio, me concentrei para tentar decifrar o possível padrão ali disposto. Akihito não parecia estar muito disposto a fazer o mesmo, já que continuou tagarelando durante todo o processo. Nem minha curiosidade sobre seus olhos especiais conseguiu me manter indiferente àquilo, no que revirei os olhos completamente estressado — e por que não desapontado? — com tamanha falta de profissionalismo.

— De todo modo, fiquem atentos. Essa poeira significa que estiveram aqui há pouco tempo.

Para quem supostamente não sabia usar o Kage Bunshin — afinal, imagino que com toda essa sua vontade de se provar ele mesmo teria feito o jutsu, ao invés de pedir para outro de nós —, Akihito parecia saber muito sobre o funcionamento deste. Mas dou o ponto sobre a ideia de utilizá-los para investigar. Honestamente, apesar de conhecer tal técnica, eu não sou muito fã de utilizá-la porque normalmente isso mina muito da energia de quem usa. Para quem não tem tanta energia, pode ser uma forma de se condenar. No entanto, naquela situação, seria mais seguro arriscar a destruição dos clones do que a nossa morte. Sendo assim, levantei os dedos cruzados na frente um do outro, o selo necessário para a técnica.

Ainda em silêncio, criei três clones. Movi a cabeça de lado, como se estivesse estalando o pescoço. Na verdade, foi apenas uma reação à queda súbita de minhas energias. Eu realmente não gosto desse jutsu, mas fazer o que? No pior dos casos, os inimigos além dos portões destruíram os clones e eu recuperaria meu chakra com isso, além de adquirirmos informações. Pois bem, sem mais demora, enviei meus clones para os portões 1, 4 e 14, respectivamente. Seguiriam por elas, independente do que acontecesse.

HP: 475/475 | CH Kiseki: 124/575 | CH Clone 1: 125/125 | CH Clone 2: 125/125 | CH Clone 3: 125/125 | ST: 1/4
VEL: 6m/s | SEL: 6s/s

informações relevantes:
731 palavras



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[Evento] O Covil de Cobras

O grupo havia superado todas dificuldades até ali. O Chinoike parecia ter se posto à frente quanto a liderança do grupo e suas percepções poderiam ser úteis. Kiseki utilizou uma técnica de clonagem e as mandou atravessar em direção ao local. Ao adentrar os locais, a semelhança era nítida. Um novo corredor, escuro como anteriormente, porém, mais curto que antes e sem armadilhas aparentes. Ao atravessa-lo, na porta 1 se depararia com uma cenário sangrento. Armas largadas ao chão e um homem seminu pendurado numa espécie de crucifixo e com o corpo flagelado. Ele parecia estar inconsciente, mas sua respiração pesada demonstrava o fato dele estar vivo. Quem ele era? Apenas perguntando para saber.

As portas seguintes pareciam ser becos sem saída, mas, se lembrassem de Athros, perceberiam que nem tudo era o que parecia; afinal, o homem havia aberto uma passagem secreta pela parede, mais de uma vez. Porém, o mais importante ali seria a presença do homem torturado, talvez, eles encontrassem alguma pista ao questiona-lo. Não era possível saber se ele era inimigo ou não, mas não seria difícil desvendar ou, pelo menos, parecia que não seria possível.

O homem pendurado murmurou de dor e abriu os olhos, erguendo a face lentamente. Ao ver a presença no local, ele gritou alto. — Quem são vocês? — Questionou aos altos prantos. Aquilo poderia ser perigoso. Ter a localização anunciada daquele modo. Deveriam agir rapidamente.

Observações:
• Aqui deixarei apenas regras referentes ao RP em si.
• A narração deve sempre seguir até o ponto citado, não ultrapassem a ordem cronológica, por favor.
• O W.O será de 24 horas e limitado a apenas 2. Não haverá mortes por isso (W.O) mas dependendo do caso, medidas serão tomadas para que o andamento do evento não seja comprometido.
• A ordem de postagem é a ordem determinada nos primeiros posts.  
• Qualquer dúvida, estão convidados a me procurar no Discord ou via MP. (Zeitgesit#1611)
• Graças ao evento mundial, terminarei a RP entre 10 e 12 posts, então, estamos na reta final. Provavelmente, teremos a possibilidade de dar continuidade a essa história num próximo evento ou mesmo numa missão normal.

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[EVENTO] O Covil de Cobras

Senas Fortes

Após explicar minhas preocupações sobre a disposição das portas, fui questionado por Diyoza, que destacou um ponto pertinente sobre a minha teoria de que as numerações nas portas haviam sido alteradas.
— Talvez eles tenham nos subestimado, não esperaram que alguém pudesse chegar tão longe. Ou ainda, justamente esperando que alguém pudesse chegar até aqui, decidiram criar uma emboscada. Não costumo acreditar apenas no óbvio, prefiro analisar todas as possibilidades... — falei, respondendo tanto à sua indagação, quanto ao seu comentário de antes sobre irmos diretamente para a porta 1.

Enquanto falava a Diyoza, Kiseki destacou um ponto que eu não havia notado: não fazia sentido tanta poeira espalhada em um local com praticamente nenhuma ventilação. De fato, isso era um indício que alguem havia passado por ali recentemente.
— Terá sido Athros Sensei? — pensei.
Logo descartei essa possibilidade, pois não me parecia plausível.

Sendo bem direto e sem sequer responder minha pergunta, Kiseki agiu, criando três copias suas, como sugeri. O esforço que o garoto havia exercido ao utilizar o jutsu fora perceptível em sua feição, o que me fez me arrepender de ter sido egoísta em priorizar economizar meu próprio chakra. Para meu alívio, ele logo pareceu se recompor.

Eu então me dispus um pouco ao centro do corredor com as portas, tentando conseguir uma visão mais ampla dos três clones, enquanto prestava atenção a qualquer informação que pudesse vir de Kiseki. Porém, antes mesmo dos clones entrarem pelas portas, algo capturou minha atenção. Talvez aqueles dois não conseguissem perceber imediatamente, mas quando um dos clones abriu a porta 1, um cheiro inconfundível pairou sobre o ar e logo invadiu minhas narinas.
— Sangue? — sussurrei, embora alto o suficiente para os demais ouvirem.
Eu não possuía nenhum sentido aguçado, mas aquele odor era extremamente familiar para mim e eu podia distinguí-lo a metros de distância. O ambiente fechado e abafado contribuiu ainda mais para isso.

Meu sussurro foi apenas o prelúdio para o alarido que se seguiu. De dentro da porta 1, uma voz — aparentemente masculina — berrava em tom de desespero. Por um momento pensei que tínhamos encontrado o inimigo, então logo saquei uma kunai, mas aquela algazarra toda me fazia questionar-me se realmente era essa a situação.
Eu então olhei pra Kiseki, esperando que ele pudesse nos dar alguma informação sobre o que seu clone vira lá dentro. Eu não pretendia simplesmente entrar na sala desprevenidamente, afinal, poderia ser uma emboscada. Independente da resposta do garoto mascarado, resolvi "ver" por mim mesmo o que se passava ali dentro.
Após repetir a mesma sequência de selos de momentos anteriores, criei uma barreira de detecção que se expandiu ao meu redor por um raio de 20 metros. Além dos clones de Kiseki, pude sentir a presença de uma figura desconhecida que se encontrava atrás da porta 1.
— Apenas uma pessoa? — me indaguei, mas também permitindo que os outros ouvissem.

Embora relutasse a entrar ali — suspeitando de uma possível armadilha —, decidi que isso seria necessário, pois o barulho feito por aquele homem provavelmente já havia denunciado nossa posição. Eu esperava então poder captar a presença de mais alguém nas proximidades através do meu jutsu.
— Eu vou entrar! — disse aos demais.
Não sabia se eles me acompanhariam, tampouco o que pensariam disso — embora suspeitasse, com base no perfil que vinha traçando de cada um —, mas decidi entrar mesmo assim. Corri até a frente da porta 1, parei, reduzi a velocidade e depois prossegui com a máxima cautela, já em posição de defesa, com minha kunai empunhada e com os olhos cor de sangue atentos a presença de armadilhas ou emboscadas.

Ao adentrar à sala, pude ter um vislumbre daquele cenário macabro. Em uma rápida análise do ambiente, notei que várias armas estavam largadas ao chão. — Houve um combate aqui? — pensei. Mas definitivamente o que tomava conta da minha atenção era o homem logo a minha frente, que se encontrava de ponta-cabeça, coberto de sangue, cheio de ferimentos e preso ao que parecia ser uma cruz. Eram dele os gritos que eu tinha ouvido.

Ele continuava gritando e nos indagava sobre quem éramos; seu semblante denunciava o pavor. Apesar das minhas tentativas de acalmá-lo, eu não acreditava que ele estaria disposto a colaborar de bom grado, dadas suas condições. Então, buscando dar um fim àquela gritaria e tentando encontrar uma brecha para poder interrogá-lo, realizei alguns selos e logo o pus em um genjutsu.
Após contemplar meus olhos carmesins, aquele homem — mesmo que temporariamente — não sentiria mais dor, tampouco se veria crucificado e de cabeça para baixo. Eu esperava ainda poder controlá-lo levemente, influenciando-o para sentir-se mais calmo — apesar da situação — e torná-lo mais suscetível a colaborar conosco.
Para aqueles de fora da ilusão, o homem — ainda crucificado — provavelmente pareceria apenas mais tranquilo, como se estivesse dopado.
— Calma, nós não queremos te machucar! Quem é você e o que aconteceu aqui? — perguntei, sendo bem direto.
Eu não sabia se o homem iria ou não responder, isto é, se ele conseguiria resistir ao meu genjutsu, mas eu pretendia obter o máximo de informações possível.

Ouvi atentamente ao que ele poderia dizer, dando inclusive espaço para os demais também o interrogarem, caso quisessem, no entanto, independente das respostas daquele homem, depois que tudo fosse dito, eu finalizaria meu genjutsu com um choque mental que o poria pra dormir. Assumindo que aquela pessoa fosse apenas uma vítima, não pretendia deixá-lo ali sofrendo, mas também não tínhamos tempo para tirá-lo de lá e cuidar de seus ferimentos — principalmente agora que nossa posição parecia estar ameaçada. Além disso, tirar sua vida como forma de acabar com seu sofrimento não era uma possibilidade que me agradava, então apenas optei por desmaiá-lo.
Após fazer isso, lágrimas de sangue escorreram de meus olhos, algo que costumava acontecer quando eu me esforçava demais no uso de ilusões. Enxuguei o sangue com meu cachecol, deixando-o um pouco manchado, mas não me preocupei muito com isso, pois já estava acostumado.

Eu então guardei minha kunai e me voltei para Diyoza e Kiseki, para que pudéssemos alinhar nossos próximos passos. Enquanto isso, algo me passava pela cabeça:
— Ele disse que poderia sentir o menor dos movimentos à quilômetros de distância... Será que ele já está a caminho?


——X——

1042 palavras
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Akihito
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Diyoza
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A ideia de ser uma emboscada fazia sentido, mas não deixei de acreditar que a porta em destaque estava ali para ser acessada. De qualquer forma, decidi me manter em silêncio e observar a atuação de Kiseki, que realizou cópias de si mesmo. Não me espantei por ele ter conhecimento dessa técnica. Aliás, nada me espantaria vindo dele. Como forma de precaução, agarrei novamente a lâmina pontiaguda de outrora, afinal, não sabia o que poderia surgir daquelas portas misteriosas. Apesar dos clones mascarados terem atravessado as entradas, foi Akihito que deu o primeiro alarde.

No primeiro momento, não entendi o que o garoto quis dizer com sangue, então supus que sua técnica sensorial talvez estivesse ativa novamente, apesar de não ter visto selos de mão. Estando ou não certa, decidi me preparar para o pior. Com a kunai na altura do peito, e atenta às falas dos garotos, decidi seguir Akihito. Meus passos foram lentos e cautelosos, temendo ser pega em alguma armadilha. Ainda que o menino do cachecol tivesse mencionado a presença de apenas uma pessoa, era necessário termos cuidado, já que se tratava de um desconhecido.

A cena da sala um me pegou desprevenida. Eu esperava encontrar ferimentos ou algo semelhante, já que Akihito tinha mencionado sangue, mas não aquilo. O líquido carmesim escorria por todo o corpo do homem preso ao crucifixo, retratando sua agonia e dor. Mais do que isso, as armas jogadas ao solo revelavam a possibilidade de uma luta, que teria resultado naquela situação. Antes de qualquer coisa, imaginei que, se continuássemos daquela forma, poderíamos ser os próximos. Como se não bastasse o anúncio do espirro de Akihito, agora tinha um alarme verbal maior ainda.

— Pare de gritar, imbecil! — retruquei, quase que no reflexo, ao questionamento do homem, mantendo o tom alto suficiente apenas para que os presentes na sala ouvissem. Eu não tinha noção da dor que aquela pessoa estava sentindo, mas meus instintos gritavam para que eu saísse dali. Em uma posição conhecida por nosso inimigo, não sobraria muitas opções senão ser alvo de seus ataques. E, se as suspeitas de que ele fosse do Alto Escalão do Som se provassem verdadeiras, não poderíamos dar o luxo de um elemento surpresa. A ideia de ficar dialogando sem sofrer consequências parecia utópica demais para mim.

Apesar de tudo, me calei. Ter contato com tudo aquilo tinha me deixado levemente desnorteada. Além disso, não queria ser a primeira a expor que devêssemos ir embora, caso contrário eles poderiam me achar uma covarde. A última coisa que eu queria, era Kiseki tendo essa percepção de mim. Por isso, resolvi montar guarda enquanto os garotos faziam suas estúpidas perguntas. De que adiantaria ter acesso ao passado daquela cena, se o inimigo escapasse, ou nos matasse? Esperava que ao menos ocorresse uma luta e eu pudesse provar meu valor, que até então parecia estar no limbo.

— Andem logo com isso, o inimigo não deve estar muito longe! — falei aos garotos. Evitei olhar para o homem crucificado, pois, apesar de eu estar acostumada com sangue, era a primeira vez que tinha visto um ser humano em situações tão lastimáveis. No fundo de minha alma, preferia degolá-lo e acabar logo com seu sofrimento. Analisando a situação, seria a melhor coisa a se fazer, já que nos proporcionaria tempo extra e não precisaríamos ficar ali, arriscando sofrer um ataque. Por fim, adquiri coragem e decidi exteriorizar meus pensamentos. — Se não consegue salvá-lo, corte sua garganta e deixe-o partir.

Para mim, a luta do homem já havia se encerrado. Abençoados fossem os deuses.

— —
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Diyoza
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Moonchild
Genin
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Levei uma mão em direção ao início do meu nariz e o apertei de olhos fechados. Um claro sinal de que aquilo tudo estava me estressando, e quando digo isso tudo eu quero dizer Akihito tagarelando sem parar. Suas colocações eram inteligentes, é verdade, mas sua vontade incansável de ficar falando enquanto deveríamos estar nos infiltrando silenciosamente já estava começando a me tirar do sério. Minha análise é que ele tem é uma dessas pessoas que precisam estar sempre se provando, mas eu preferia mesmo que ele segurasse a onda enquanto estávamos ali. Em uma situação casual eu estaria recitando agora o trecho das regras shinobi sobre discrição, mas eu estaria sendo hipócrita de o fazer já que estou reclamando justamente de falas sem necessidade.

Apoiei uma mão na cintura enquanto aguardei os clones fazerem o trabalho perigoso. Dois deles simplesmente atravessaram as portas e seguiram em frente, se esgueirando e atentos. O outro, no entanto, acabou encontrando algo. Ou melhor, alguém. O grito repentino me fez arregalar os olhos e me apressar. Não recebi informações do outro lado, o que significava que o clone ainda não tinha sido atacado, e eu confiava que meu duplo seria astuto o suficiente para lidar com um problema desses. Sendo assim, avancei naquela direção.

O Clone 1, como esperado, reagiu movendo suas mãos na direção do homem crucificado. Esticando fios invisíveis dos seus dedos, o duplo se conectou com a face do homem ensaguentado, puxando seu queixo para cima e o impedindo de continuar gritando daquela forma que estava fazendo. Por precaução, o clone também esticou fios que se seguraram o corpo do homem. Duvidava que naquele estado o ferido poderia revidar, mas preferiu prevenir. Além disso, moveu os olhos procurando por algum símbolo que indicasse ser um ninja do Som. A sua própria dúvida indicava não ser um aliado, pois ao notar nossas bandanas ele poderia facilmente assumir que éramos o resgate. Assumi as mesmas coisas que meu clone assim que passei pela entrada, tomando a frente e apoiando uma mão no ombro do duplo que acenou positivamente com a cabeça, indicando que estava tudo sob controle. "Muito bem", pensei assim que percebi o controle com os fios sendo exercido sobre o homem. Bem como esperado de mim.

— Vou aliviar sua boca, e você vai responder a pergunta. — avisei, já que agora sim esse era uma situação em que falar se tornava necessário. Falei baixo ainda assim, afinal não existia necessidade de gritar — Se gritar de novo eu quebro seu pescoço sem hesitar. — completei então com uma ameaça para garantir que não causaríamos ainda mais barulho. E seria bom esse homem não duvidar do que estou dizendo, porque realmente não terei pena de alguém que pode colocar tudo a perder. Feito isso, acenei para que o clone pudesse liberar a boca do homem à nossa frente, no que o duplo respondeu imediatamente cumprindo a ordem e permitindo que ele falasse.

Enquanto isso, Clones 2 e 3 continuam seguindo pelas portas que foram designados. Qual a situação deles, Narrador?

HP: 475/475 | CH Kiseki: 124/575 | CH Clone 1: 125/125 | CH Clone 2: 125/125 | CH Clone 3: 125/125
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void prince
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Zeitgeist
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[Evento] O Covil de Cobras

O homem não tinha culpa de sua reação, se aquelas crianças soubessem o que ele havia passado, teriam ao menos ajudado a curar seus ferimentos. Porém, era entendível eles quererem saber sobre a situação, antes de qualquer coisa. Kiseki fora o primeiro a chegar no local, tentando colocar o homem sobre controle. No fim, deu certo, o homem não tinha mais como lutar. A diferença da situação entre ele e as crianças ali, era nítida. Ainda sim, a abordagem de Kiseki não chegou a ser efetiva. Se percebesse bem, a morte seria quase um milagre para aquele homem, teme-la não chegava nem perto do que ele havia passado. — Apenas me mate logo. Traidores de merda. —

Akihito fez uma tentativa mais suave, apesar de utilizar de artifícios um tanto quanto desconfortáveis para quem se vê como vitima. Entretanto, a intenção fora boa. O homem realmente se tranquilizou mas ao falar, suas palavras não faziam muito sentido geral, afinal, sua mente ainda estava em choque com tudo que havia acontecido. — Esses desgraçados... — Seus olhos não tinham brilho e era como se ele olhasse para o nada. Nem a mais bela das paisagens podia tirar da mente dele aquelas memórias. — Eles tomaram tudo... — Por fim, ele ficou em silêncio e o que restou fora faze-lo desmaiar.

A ideia de Dyioza não era ruim, apesar de parecer drástico, era a ideia mais empática até aquele ponto. Os ferimentos do homem era grave. Seu fisico mostrava que havia dias que não comia e talvez, até mesmo estivesse sem água. Foi nesse instante que um grito reverberou vindo de fora. Gritos de dor que em poucos instantes, revelaram a chegada de Athros. As vestes sujas de sangue e sua adaga em mãos. — Temos que sair daqui. — Avisou. Ele esperaria pouco até fazer algo que não gostaria que aqueles jovens vissem. A adaga voou em direção ao peito do prisioneiro, perfurando-o. Em seguida, foi puxada de volta. — AGORA! VAMOS — Pelo modo como Athros falava, algo não estava certo.

Ele se moveu rapidamente, apesar disso, tentou manter uma velocidade que os jovens conseguissem acompanhar; vez ou outra, avançando mais que eles para poder indicar o caminho. — Os subterrâneos foram tomados. Não imaginava isso. Precisaremos de uma abordagem diferente, mas na próxima teremos tempo. — Ele falava enquanto se movia. Corpos começavam a aparecer durante o caminho. Mortos. Ensanguentados. Muitos usavam vestes da própria elite de Otogakure, outros, apenas mantos negros e mascaras sobre o rosto. O que havia acontecido ali? Era como uma chacina. Dezenas de corpos pelo caminho. Eram como um mar que chamava atenção e quase que fazia ser esquecível a presença de armadilhas por todo canto. Deveriam tomar cuidado.

Observações:
• Aqui deixarei apenas regras referentes ao RP em si.
• A narração deve sempre seguir até o ponto citado, não ultrapassem a ordem cronológica, por favor.
• O W.O será de 24 horas e limitado a apenas 2. Não haverá mortes por isso (W.O) mas dependendo do caso, medidas serão tomadas para que o andamento do evento não seja comprometido.
• A ordem de postagem é a ordem determinada nos primeiros posts.  
• Qualquer dúvida, estão convidados a me procurar no Discord ou via MP. (Zeitgesit#1611)
• [10/12]

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Zeitgeist
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Akihito
Tokubetsu Jonin
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[EVENTO] O Covil de Cobras

O Covil de Traidores

A reação de Diyoza era esperada. Embora agressiva em seu modo de falar, ela agia com sensatez. Kiseki, no entanto, me surpreendeu.
Eu havia ignorado sumariamente o que Diyzoa sugerira sobre matar o homem ali mesmo, mesmo sabendo que havia razão em suas palavras. Kiseki, por sua vez, demonstrou-se mais confortável com essa possibilidade do que eu esperava do garoto. Até mesmo sua ameaça soou de forma seca e ríspida, me fazendo acreditar que ele não exitaria em cumprir o que dissera.

Suas palavras, porém, não foram suficientes para intimidar aquele homem, que respondeu de forma ainda mais intrigante.
— Traidores? O que isso significa? — pensei.
Minha abordagem parecia ter sido mais efetiva, mas meu genjutsu não parecia ser forte o suficiente para fazê-lo falar. No fim, apenas palavras soltas não faziam algum sentido, restando-me apenas a opção de desacordá-lo antes que Kiseki ou Diyoza o matassem de vez.
— Se tudo der certo, poderemos voltar aqui com Athros e... — meu raciocínio foi interrompido por um grito, seguido de um chamado. Por um momento me assustei, pois não senti essa presença se aproximando. Foi então que percebi que eu havia desativado minha barreira sensorial sem nem notar. Talvez ela ainda exigisse demais de mim.

Para meu alívio a voz era familiar, tratava-se do próprio Athros. Sua entonação vocal, entretanto, era mais preocupante. Além disso, assim que olhei pela porta, vi que o Jounin estava com suas vestes lavadas de sangue — que eu não conseguia identificar se era dele ou não — e que sua feição não esboçava o riso costumeiro.
— Ele está ferido?!
Com base em seu estado e no seu alerta para saírmos dali, algo ainda mais grave do que presenciamos devia ter acontecido. Sem nem esperar pelo segundo chamado, saí da sala em que estávamos e o segui. Enquanto corríamos, Athros nos dava algumas explicações, mas minha atenção se dividia entre sua voz e os corpos largados ao chão.
— Ele fez tudo isso sozinho? — pensei, olhando pra Athros. Agora eu tinha menos dúvidas sobre o sangue em suas vestes ser dele mesmo, e mais certezas sobre o sangue ser daqueles que ali jaziam. Porém, dentre tudo que pudia presenciar, o que mais chamava minha atenção era o fato de muitos daqueles corpos portarem bandanas do Som.
— Traidores?
Subitamente, sinapses inundaram minha mente, fazendo ligações entre este meu úlitmo pensamento e as palavras de momentos atrás, daquele homem crucificado.
— Traidores... era disso que ele estava falando? — falei em baixo som enquanto corria, imaginando que os outros dois genins entenderiam, mesmo que com poucas palavras, sobre o que eu estava falando.

De volta à Athros, ele havia dito algo sobre "na próxima teremos tempo"? Então aquele era o fim? Uma retirada estratégica? Se até Athros optou por isso, parecia ser a melhor alternativa... Além disso, haveria uma próxima vez? Fiquei remoendo todos esses detalhes em minha mente, enquanto mexia compulsivamente no anel em meu dedo. Mais uma vez, busquei isolar em minha mente aqueles pensamentos, mesmo que por instantes, pra não prejudicar o decorrer da missão. Mais do que nunca, precisava me focar no caminho e no que poderia acontecer.



——X——

544 palavras
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Akihito
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Diyoza
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Quem aquele cara achava que era para me chamar de merda? Eu estava cada vez mais perto de degolá-lo, e nem seria mais por misericórdia. Ao menos o questionamento de Akihito teve resultado, ainda que não fosse o esperado. Não tinha a menor ideia de o quê, ou quem, aquele desconhecido estava se referindo, mas era possível ver o quanto ele estava abalado ao pronunciar as palavras. Antes que eu pudesse me posicionar, meus pelos da nuca se eriçaram, como geralmente faziam ao ter algum perigo perto. Na verdade, era porque o clima pareceu diminuir alguns graus. Traidores...

Athros surgiu tão repentinamente que não pude deixar de ser levemente surpreendida. Ao ver suas vestimentas com manchas vermelhas percebi que estávamos em apuros, talvez mais do que eu imaginava. O instrutor foi tão sensato quanto esperava, pois deu sequência ao meu pensamento de outrora: liquidar o rapaz ferido. Pela urgência de sua voz, ele não explicaria o que estava acontecendo, mas por mim mal fazia diferença, já que estava mesmo a fim de sair daquele lugar subterrâneo. Não tenho certeza, mas acho que fui a primeira a seguí-lo.

A velocidade de Athros não era tão alta quanto antes, eu conseguia acompanhá-lo com facilidade. Então, percebi que não era comigo a preocupação de ser deixada para trás, mas sim os garotos. Como eu tinha facilidade em aprender, não foi difícil de fazer a associação que eles não eram tão rápidos como eu. Ao menos era o que parecia. Finalmente eu tinha alguma vantagem sobre eles. Não consegui esconder o pequeno sorriso que surgiu, mas esperava que ninguém estivesse observando. De qualquer forma, a alegria momentânea foi interrompida ao ver os cadáveres pelo chão.

— Pelos setes infernos, garoto, você não consegue ficar quieto nem numa situação dessa? — explodi, usando todas minhas forças para manter a voz baixa. Durante todo o trajeto o garoto do cachecol não tinha feito silêncio, principalmente após termos nos separados de Athros, e aquilo tinha enchido minha paciência. O instrutor tinha dado ênfase na questão de mantermos discrição, mas pelo jeito Akihito não conseguia seguir uma regra sequer à risca. Que menino irritante! Kiseki, apesar de ser soberbo, parecia entender a gravidade do assunto e se manter calado. Na verdade, tinha minhas dúvidas se era pelas orientações ou por não querer interagir.

Enquanto seguia o ninja superior e tentava me controlar para não socar Akihito, mal olhava para onde estávamos indo. As cenas que se seguiram, revelando cada vez mais corpos mutilados, havia prendido totalmente minha atenção. Se eu pisasse em uma armadilha qualquer, só iria reparar após ter uma perda significativa. Provavelmente a presença de Athros havia me tranquilizado, ainda que minimamente. Afinal, se surgisse algum perigo, ele daria conta, não? Se não conseguisse, estaríamos todos mortos, pois sua força era muito maior do que a de nós três juntos.

Mesmo assim, mantive a lâmina na altura do peito, pronta para reagir hostilmente.

— —
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Moonchild
Genin
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A resposta não tinha sido nada satisfatória, e isso me deixou ainda mais estressado. Eu não pretendia curar um desconhecido, e ele não nos forneceu informações o suficiente para que eu pudesse confiar nele, o que significava que tinha simplesmente selado seu destino... Se é que ele já não estava decidido bem antes de termos entrado naquela sala. Voltei a colocar uma mão na cintura conforme ele falava bobagens e parecia nos chamar de traidores. Provavelmente estava apenas delirando, uma vez que nunca nos encontramos antes. Com um selo com a mão direita à frente do rosto, eu desfiz os clones 2 e 3 por já terem tido tempo o suficiente para checar os outros corredores. Não tinham sido destruídos, já que não recebi informação alguma. Mas agora eu saberia o que estava acontecendo do outro lado. Eu estava ocupado analisando o conhecimento recém adquirido quando Athros chegou e a coisa não parecia estar boa. Ensaguentado e ofegante, o Jounin apareceu convocando uma retirada estratégica. Sem me deixar abalar, apenas virei me costas para o homem que falávamos há poucos segundos e me reuni com o meu capitão. Assim que passei pelo meu clone ali naquela sala, ele se desfez em fumaça e adquiri as informações que ele coletou (não que fossem novas).

O próprio Athros estar gritando para que nos apressássemos deixava clara a gravidade da situação. Ainda assim, me mantive com o mesmo olhar monótono e a expressão corporal desleixada conforme segui logo atrás dele. Eu pretendia curar seus ferimentos, sim, mas não teríamos tempo para fazer aquilo naquele exato momento (afinal, preciso de concentração e isso seria impossível no meio de uma corrida). Apesar do barulho de antes, a corrida começou silenciosa e apenas o barulho de nossos pés batendo no chão era ouvido. Como dito, eu estava concentrado, porque não seriam corpos de gente morta que iria me abalar. Na verdade, eu até pisei em alguns vários deles durante a corrida por estar com preguiça de desviar. Não seria como se eles pudessem reclamar disso.

A voz de Akihito soou no ambiente novamente, no que apenas lhe encarei pronto para enfim falar alguma coisa. Não foi necessário, pois Diyoza parecia estar tão estressada com o falatório quanto eu. Revirei os olhos quando meu rosto se voltou para o caminho novamente, atento por onde pisávamos. Ainda existiam armadilhas, e eu precisava detectá-las assim como antes.

HP: 475/475 | CH: 499/575 | ST: 0/4
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399 palavras

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void prince
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[Evento] O Covil de Cobras

O grupo conseguia deixar o local, apesar de tudo. Passando pelo portão de metal, partiam pelo corredor de volta para o Salão 13, lá, teriam a oportunidade de fazer as perguntas que queriam. Athros estava agitado, sério e se sentou na cadeira tentando respirar melhor. O sangue não parecia ser dele, afinal, ele se movia normalmente. Provavelmente, os jovens estariam curiosos, mas o Jonin não parecia nem mesmo se dar ao trabalho de se referir à eles ou ao acontecimento recente. Cabia à eles fazer as perguntas e, talvez, obtivessem uma resposta satisfatória.

Observações:
• Aqui deixarei apenas regras referentes ao RP em si.
• A narração deve sempre seguir até o ponto citado, não ultrapassem a ordem cronológica, por favor.
• O W.O será de 24 horas e limitado a apenas 2. Não haverá mortes por isso (W.O) mas dependendo do caso, medidas serão tomadas para que o andamento do evento não seja comprometido.
• A ordem de postagem é a ordem determinada nos primeiros posts.  
• Qualquer dúvida, estão convidados a me procurar no Discord ou via MP. (Zeitgesit#1611)
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@WyAlvez @Dyioza @Moonchild

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[EVENTO] O Covil de Cobras

"Smoother than a storm"

Eu imaginei que os genins compartilhariam de minha dúvida, mas minha indagação foi respondida com uma — não tão surpresa — resposta agressiva por parte de Diyoza. Até o momento eu havia suportado, e por vezes até mesmo ignorado, a arrogância daquela garota — inclusive achando curioso e intrigante o seu comportamento —, mas eu já estava chegando ao meu limite. Sua agressividade parecia não ter precedentes, ela se quer aparentava notar o quão afiadas eram suas respostas, não se preocupando com o efeito negativo que elas poderiam ter sobre os outros.

Ao ouvir aquelas palavras tão suaves quanto uma tempestade, dirigi meu olhar carmesin para Diyoza. Naquele momento, se alguém me encarassee, perceberia uma feição que eu não esboçava comumente, que se quer condizia com a minha personalidade, e que eu costumava expressar apenas em situações bem específicas. Meu semblante quase sempre neutro foi substiuído por um olhar agressivo, intensificado pelo movimento dos meus cabelos, que balançavam como se um vento os perturbasse, mas isso na verdade se devia ao forte fluxo sanguíneo, aliado ao intenso fluxo de chakra, na minha região ocular. Até mesmo meu cachecol parecia responder ao perturbado fluxo de chakra que subia pela minha espinha, fazendo-o se mexer quase que como por vontade própria. Mas eu logo me acalmei... afinal, causar um choque mental naquela garota petulante e fazê-la desmaiar, ali mesmo, seria uma escolha idiota, estúpida e não me faria muito melhor do que ela.

No fundo, tudo aquilo me deixou com um certo pesar, não só por eu não me orgulhar daquele tipo de atitude, mas também por perceber que havia sentido nas palavras da genin. O silêncio de Kiseki, que parecia não perder uma oportunidade de repreender Diyoza quando esta fazia algo que não lhe agradava, me fez repensar sobre eu realmente estar sendo incoveninente. Por conta disso, apenas me retraí, olhei pra frente e continuei seguindo Athros. Após alguns metros de túneis subterrâneos, finalmente estávamos de volta onde tudo começou, no Salão 13.

Assim que Athros se sentou, aguardei atentamente pelo óbvio: explicações sobre tudo que havia acontecido. Mas não parecia que nada sairia de sua boca. Me movi um passo à frente, pra me propor a falar, mas "travei" antes mesmo de por meu pé de volta ao chão. A palavras anteriores de Diyoza ecoaram em minha mente, me fazendo ponderar se devia ou não tomar a dianteira.
— Dane-se! — falei, ignorando aqueles pensamentos e indo em direção à mesa de Athros.
Com uma força moderada — pois ainda relutava em meus movimentos —, bati com a mão direita na mesa, me apoiando sobre esta, e aproximei meus olhos sanguinolentos do rosto de Athros, tal qual ele fizera comigo quando nos conhecemos. Suas feições macabras não me intimidavam mais — embora sua presença pudesse se tornar assustadora de uma hora pra outra. Eu então fechei meus olhos por um momento e suspirei de boca aberta, permitindo que ele sentisse o calor da minha respiração. Em seguida, perguntei:
— O... que... aconteceu?

Aparentemente, as palavras de Diyoza pareciam ter mexido comigo de alguma forma. Aquele não era eu, eu não costumava ter aquele tipo de atitude. Desconfortável com a situação que eu mesmo criei, me voltei, de forma discreta, um pouco pra trás, reajustei minha postura e continuei os questionamentos, mas desta vez com mais parsimônia em minha voz:
— O que aconteceu lá embaixo? Nós encontramos um homem em situações horrendas... — neste momento me dei conta de que, pelo que lembro de ter visto, ele ainda estava lá embaixo, desacordado — O que vai acontecer com ele?
Aguardei a resposta de Athros antes de tornar a indagá-lo:
— Porque alguns daqueles corpos usavam bandanas do Som? — perguntei, me lembrando sobre o homem ter balbuciado algo sobre traidores.
— E como, de repente, aquele local ficou tão cheio de gente, sendo que em momento algum eu consegui detectá-los?
A esta altura eu já me encontrava desgastado de tudo aquilo. Não me importava muito com o que viesse a ser respondido, apenas queria externar toda aquela confusão em minha mente. Eu detesto quando não consigo compreender as coisas...

Acabei optando por apenas relaxar meus ombros, deixando escapar um prolongado suspiro. Coloquei minha mão esquerda no bolso da calça e a direita sobre o cahcecol em meu pescoço, buscando me recompor. Ouvi, calado e de olhos fechados, ao que os demais diriam.


——X——

721 palavras
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Akihito
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Diyoza
Genin
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A aparência de Akihito alterou repentinamente, retratando sua raiva por ter sido repreendido. Talvez, em um outro cenário, ele teria se comportado hositlmente -o que me fez ficar alerta com sua mudança brusca de temperamento. Mas ali, cercado por inimigos, o garoto se conteve. Não pude deixar de pensar que talvez fosse apenas uma ilusão para me amedrontar, já que ele era especialista em genjutsu, mas de qualquer forma não me senti intimidada. Pelo contrário, estava pronta para um combate, se esse fosse o desfecho futuro.

Por fim, após minha reclamação, o menino do cachecol se manteve em silêncio, o que amaciou meu ego. Finalmente aquele povo da cidade estava escutando a voz da razão. De qualquer forma, não demorou muito para que retornássemos ao salão treze. Apesar do caminho ter sido tenso, pelo receio de sermos atacados a qualquer momento, aquele lugar trazia mais segurança. Afinal, o inimigo não ousaria invadir o prédio do Quartel General do Som. Ao menos era o que eu esperava. Ainda assim, me mantive atenta à passagem que nos levou até ali, temendo ter sido seguida.

Como esperado, foi Akihito quem tomou a iniciativa de questionamentos. Dessa vez, porém, ele estava diferente, mais agressivo do que de costume. Imaginei que minha fala causara um impacto significativo, já que estava tendo influência aguda mesmo ali. Entretanto, invés de parecer ter aprendido ou absorvido algo produtivo, o garoto se portou como uma criança qualquer, não um guerreiro. Ter se posicionado daquela forma com o instrutor me pareceu tão burro quanto ficar falando no covil do inimigo.

— Provavelmente sua alma vai para algum inferno — respondi o loiro, que perguntou sobre o paradeiro do homem crucificado, que agora jazia morto, graças a lâmina de Athros. Eu não estava nem um pouco preocupada com o seu corpo, ou de qualquer um que encontramos, mas sim com seu espírito. Para mim, o homem estava quase tão possuído por algo maléfico quanto meu pai em seu momento de morte. Claro, não revelaria isso a ninguém ali presente, mas a associação me fez suspirar. Eu queria seguir o caminho dos deuses, mas parecia ser cada vez mais difícil. — O que faremos agora?

— —
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Diyoza
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Moonchild
Genin
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look into his eyes


Ainda que eu estivesse atento para detectar possíveis armadilhas pelo nosso caminho, a nossa passagem por aqueles túneis de volta para o Salão 13 tinha sido tensa, porém segura. Eu deixava meus olhos oscilarem na direção de Athros de tempos em tempos, analisando se ele precisava mesmo de tratamento para possíveis ferimentos. Apesar de ter mostrado uma respiração irregular minutos antes, aquilo parecia ser apenas fadiga pelo combate e não uma reação à dor.

Durante o trajeto, o comentário ríspido de Diyoza pareceu surtir efeito em Akihito. Mesmo que eu não pudesse tirar os olhos do camino, me permiti observar a dupla e suas reações naquele momento, no que Akihito pareceu não gostar nada do que foi dito. Raiva é um sentimento perigoso para um ninja, assim como qualquer outro na verdade, já que isso embota a nossa capacidade de tomar decisões e nos desvia do verdadeiro propósito. Apesar de ter sido alvo das provocações de Diyoza, em nenhum momento eu me deixei levar e mantive o profissionalismo durante toda aquela missão. Akihito, por outro lado, parecia ter se rendido. Que pena.

Já no Salão 13, esperei que todos estivessem confortáveis ao menos fisicamente antes de me mover na direção de Athros. Antecipando que Akihito não conseguiria manter-se quieto por muito mais tempo, me virei para nosso capitão afim de cumprir a minha tarefa ali.

— Esse sangue não parece ser seu, mas gostaria que eu aplicasse chakra médico em seu corpo, senhor? — questionei formalmente.

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void prince
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Zeitgeist
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[Evento] O Covil de Cobras

Athros estava mais desgastado do que nervoso, na verdade, não havia sinais de descontrole mental ou qualquer afobação além da fadiga causada por toda batalha. — Não é necessário, Kiseki. Só estou um pouco cansado. — O jovem Akihito estava agitado, porém, Athros não julgava tua apreensão. Ele se levantou colocando as mãos na mesa. — Alguns eram traidores e outros eram infiltrados. — O homem não sorria mais. — A pessoa que encontraram era um amigo desaparecido. Provavelmente, esteve sob interrogatório. Devia estar a dias ali, provavelmente usou do resto de sua energia para criar água da umidade, mantendo-se vivo. — Explicou, mas ainda havia muita coisa pra falar. Por isso, era didático e falava com grandes pausas. — O subterrâneo foi tomado por um tipo de grupo rebelde. O local está infestado. Eles parecem ter feito modificações nesse tempo e estão usando o local como uma espécie de culto. O numero de inimigos era maior que o esperado e tinha aquelas coisas... — Dessa vez, ele respirou fundo, como se buscasse palavras. — Pareciam monstros descontrolados. — Ele não sabia como explicar melhor. Nem mesmo ele acreditava no que havia visto. — Eles fizeram a maior parte do trabalho. Eu só pude espanta-los, mas... — Ele bufou e por fim, ergueu a face. — Bom, pelo menos temos uma ideia do que estamos lidando. Eles acreditam que sabem sobre todas as entradas, mas não encontrei nenhum outro refém. Provavelmente, só Isobu era interrogado. Eu sei de algo que nem mesmo ele poderia saber. Mas por enquanto, estão liberados. Muita coisa precisa ser resolvida antes de voltarmos lá. — Finalizou, sentando-se novamente.

Observações:
• Aqui deixarei apenas regras referentes ao RP em si.
• A narração deve sempre seguir até o ponto citado, não ultrapassem a ordem cronológica, por favor.
• O W.O será de 24 horas e limitado a apenas 2. Não haverá mortes por isso (W.O) mas dependendo do caso, medidas serão tomadas para que o andamento do evento não seja comprometido.
• A ordem de postagem é a ordem determinada nos primeiros posts.  
• Qualquer dúvida, estão convidados a me procurar no Discord ou via MP. (Zeitgesit#1611)
• [12/12]
• Ultimo post. O próximo lançarei as premiações.
@WyAlvez @Dyioza @Moonchild

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Akihito
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[EVENTO] O Covil de Cobras

Empatia

A seriedade na voz do Jounin, assim como a ausência de seu sorriso característico, me fizeram perceber o rumo que aquela conversa adotara. Ao falar do homem torturado que encontramos no subterrâneo, Athros mudou seu tom de voz para um mais sério, me fazendo pensar que talvez ele tivesse algum vínculo com ele. Aquilo me fez sentir ainda pior sobre minha atitude infantil e desmedida. Olhando para o lado para esconder minha vergonha, desativei meu Ketsuryūgan, pois ele não se fazia mais necessário.

O comentário de Diyoza me fez ficar ainda mais ressintido sobre tudo aquilo. Eu se quer sabia o nome daquele ninja, mas, por alguma razão que ainda desconhecia, senti uma enorme empatia pelo mesmo, lamentando o fato de não poder tê-lo salvado. Athros continuou falando sobre detalhes que desconhecíamos.

O subterrâneo estava infestado? Então como eu não consegui detectar ninguém com meu jutsu? Se isso fosse verdade — e eu não duvidava que fosse —, então a extensão territorial subterrânea tomada por aqueles cultistas era ainda mais preocupante do que eu imaginava. Ele prosseguiu, falando sobre... monstros? A forma que ele falou me fazia pensar que aquilo não era apenas uma metáfora.
Por fim, Athros finalmente revelou o nome do homem misterioso.
— Isobu... — aquele nome ficaria gravado em minha mente por um bom tempo.
Ele então pareceu encerrar o que tinha pra dizer, nos liberando do local.
Embora muitas indagações ainda permeassem minha mente — e eu normalmente não me conteria de perguntá-las —, simplesmente virei em direção à porta, de cabeça baixa, levantei um pouco meu cachecol, cobrindo parte de minha boca, e parti dali. Os últimos acontecimentos haviam me abalado de uma forma estranha.

Antes de passar pela porta, parei frente à esta e sem virar o rosto, disse:
— Foi um prazer trabalhar com vocês e... desculpem-me por qualquer inconveniente.
Naquele momento, a agressividade das palavras de Diyoza ou o desdém de Kiseki não me importavam. Eu apenas me sentia mal por ter agido de formas que até mesmo eu questionaria, de formas que não eram de meu feitio. Passei pelo arco da porta, fechei-a atrás de mim, e sai andando, pensativo.

Antes de ir para minha casa, parei em um canto qualquer da vila e me assentei em um banco, refletindo sobre os últimos acontecimentos. Enquanto me perdia em meus pensamentos, notei que havia começado a chover, mas as gotas que caíam pareciam diferentes. Olhei para cima e entendi: estava nevando. Quando a missão começou era primavera na Vila do Som, mas aparentemente o inverno havia acabado de chegar. Aquilo, porém, se quer inspirou força motora em mim para que eu me levantasse e fosse embora, apenas fiquei ali, sentado, pensativo...
— Isobu... — aquele nome permearia meus pensamentos por algum tempo...


——X——

457 palavras
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O sumiço do sorriso de Athros dizia mais do que suas palavras. Era óbvio sua preocupação e apreensão pelo o que tínhamos passado. Ainda assim, suas falas foram tão impactantes quanto as expressões. Não me importei muito com a ideia de existirem traidores ou segredos da vila, todos lugares tiveram e teriam isso, ainda mais uma vila oculta, que era o caso de Otogakure. Por isso, o que mais me prendeu atenção foi a ideia de monstros nos túneis subterrâneos. Eu já havia escutado diversas histórias fantasiosas e fantasmagóricas, mas nunca imaginei que algumas delas pudessem ser reais; até então, era o mais próximo da verdade.

O comentário sobre uma espécie de culto foi interessante. Minha aldeia tinha alguns deuses como patronos, entidades que eu não tinha chegado a conhecer por falta de idade para tal, mas que sempre ouvia histórias e ensinamentos sobre eles. De acordo com Nayah, minha mentora, quanto mais eu trabalhasse, maior era a chance de receber as bênçãos e ter meu destino revelado por alguma criatura divina. Talvez, aquela era a tarefa designada à mim no momento: me preparar e voltar aos caminhos subterrâneos, para liquidar monstros e, talvez, encontrar um deus. Para isso, eu precisaria me fortalecer.

— Me chame quando for para acabar com eles, então — foram minhas únicas palavras à Athros, após o mesmo encerrar seu pronunciamento. De resto, fiquei em silêncio. Não tinha nada mais a acrescentar ao instrutor e, muito menos, aos dois garotos. Fiquei a imaginar se eles seriam chamados novamente. Apesar de serem chatos de relacionar e conviver, eram os únicos que eu tinha uma familiaridade, ainda que mínima. Sem contar que, por ter um pouco de conhecimento sobre suas habilidades e personalidades, provavelmente teríamos uma sincronia melhor.

Assim que Akihito soltou sua frase final, dei um sorriso maldoso. Que garoto molenga! Era incrível como seu humor oscilava em tão pouco tempo, apesar de sempre permanecer a essência. De qualquer forma, decidi ignorá-lo e deixar o local, sem me despedir dos outros. Se eu estivesse certa, veria algum deles em breve. Athros, provavelmente. Mas, independente de quem fosse, estava determinada a ter tido alguma evolução e trazer maior utilidade ao grupo. Por isso, meu foco no momento era procurar Nayah.

— —
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Moonchild
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Minha preocupação naquele momento não era exatamente sobre o subterrâneo ter sido tomado. Claro, era uma situação alarmante, mas meu silêncio enquanto Athros fazia o seu relato era apenas uma forma de camuflar as mil coisas que estavam passando pela minha mente. Todas elas envolviam como aquele problema poderia afetar negativamente a vila. A minha vila. Otogakure tinha recém se tornado uma Vila Oculta de fato, então a sua situação política e militar em um âmbito geral eram muito frágeis ainda. Eu temia que ao tomar o subterrâneo — uma das grandes marcas dos primórdios da Vila do Som —, o próximo passo desses traidores fosse tomar de conta da vila. Sentei-me sobre a mesa e não na cadeira, o que não é uma atitude comum minha por eu considerar rude, mas imerso em meus pensamentos eu sequer processei a forma que meu corpo estava se movendo.

Me afastei um pouco mais assim que Athros recusou meus tratamentos. Como eu bem suspeitei, ele não estava ferido. Sua expressão séria mostrava o quão alarmante aquela situação em que nos encontrávamos era, já que mesmo em um combate ele não tirou o sorriso do rosto. Parando para pensar, provavelmente não se sentiu pressionado o suficiente por três Genins, então sua seriedade era um atestado do poder dos inimigos. Quem diria que teríamos que enfrentar um problema desse tipo tão cedo.

Ao sermos dispensados, realizei uma reverência quase completa para Athros — uma vez que a completa está reservada apenas meu Kage — e virei-me de costas. Com o trabalho encerrado, não tinha mais motivos para me estender naquele local. Enquanto me afastava, ouvi Akihito falar mais algumas coisas, mas sequer prestei atenção o suficiente para compreendê-las. Sem mais enrolação, apenas saí por aquela porta e me perdi pelas ruas da vila.

Uma nova era estava chegando, eu podia sentir. Em breve nós decidiríamos o futuro do Som.

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void prince
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[Evento] O Covil de Cobras - Premiações

Muito bom. Chegamos ao fim do evento. Não foi como imaginei,  afinal, tivemos de terminar antes do previsto, mas já foi suficiente para vocês receberem algumas premiações e se identificarem como um time oficial. O primeiro Time Oficial de Otogakure: Time 1. Realmente, fiquei impressionado com a narração de cada um, os personagens foram muito bem interpretados e seguiram muito bem a premissa de cada situação. Cada reação e interação fora muito importante e vocês conseguiram criar uma interação única entre os personagens.

Quanto as premiações, eu poderia simplesmente posta-las aqui, porém, sinto-me no dever de dizer algumas coisas. Houve um player que se destacou mais no quesito geral, mas a diferença não foi muito grande. Sei muito bem que o personagem de vocês não está completo e mesmo assim, cada um teve uma ótima performace tanto narrativa quanto do próprio personagem.

O personagem de WyAlves, Akihito, foi o destaque dessa edição do evento. Na batalha com Athros e no desenvolvimento do personagem, foi o que mais me chamou atenção. O personagem dele parece estar mais "completo" em questão de build, com um arsenal maior, e ele soube usar bem isso durante as situações, tanto durante a batalha quanto durante a investigação no subterrâneo. Além disso, é claro, soube muito bem aprofundar a personalidade do personagem, passando de alguém comum para um ninja realmente que  trás curiosidade. Isso tudo contribuiu para o desempenho da missão e lógico, para tornar o RP mais verdadeiro e inserível. Como o fato do personagem ter explodido diante uma situação dificil e que incomodava profundamente. Parabéns.

Entretanto, o personagem de todos tiveram sua contribuição e não posso deixar de parabeniza-los.

O personagem de Dyioza, cujo nome também é Diyoza, foi uma peça  chave para interação do time por inteiro. Soube colocar bem a presença da personagem e limitar-se ao que possui no databook que, mesmo que precise evoluir, mostrou que sabe as limitações do próprio personagem e não estrapolou na tentativa de se destacar, isso me chamou bastante atenção — saber usar as qualidades e defeitos da personagem, tanto em batalha quanto em outros pontos. A personalidade agressiva da personagem foi muito bem desenvolvida e deu um ar de "time de verdade" por assim dizer. Vocês acabaram de se conhecer então é comum isso, mas a Dyioza em si trouxe uma realidade para isso. Uma ótima personagem que só não se destacou mais por ter sido criada a pouco tempo, mas boto minha mão no fogo que será uma personagem formidável. Parabéns.

O personagem de Moonchild, Kiseki, também posso dizer que me surpreendeu bastante, o personagem está sem a principal arma dele e ainda sim conseguiu usar do curto arsenal para auxiliar o time. Assim como Dyioza, Kiseki também trouxe um ar de rivalidade para a missão, um ar de "não nos conhecemos, então não pisa no meu calo" kkkk. Pode parecer um enredo cliche, mas pra mim é uma interação formidável, pois não se limitou à isso. Kiseki trouxe consigo as convicções que têm sobre o código ninja e também um equilibrio na relação entre os personagens, Akihito e Dyioza são mais movidos à emoções e não se contém em demonstra-las, já Kiseki é uma pessoa mais fechada e digamos, fria. Ele consegue manter-se impassível diante as situações e isso criou uma união interessante no time, quase como se fosse Mente (Kiseki), Corpo (Dyioza) e Alma (Akihito). Posso estar errado e inclusive, não é uma regra, os melhores times se revezam nessa questão, mas é uma ótima ideia inicial para formular estratégias e até mesmo desenvolver algo. Parabéns.

Por fim, é isso que gostaria de falar. Peço perdão por qualquer erro, tanto na narração quanto na interpretação final dos personagens. Espero que tenham gostado da RP e que possamos fazer ela render futuramente com esse novo time que, particularmente, achei fascinante. Agora as tão esperadas premiações:

• Akihito: 2 Missões Rank C concluídas + 1.500.000 RY + 30 AG
• Dyioza: 2 Missões Rank C concluídas + 1.000.000 RY + 10 AG
• Kiseki: 2 Missões Rank C concluídas + 1.000.000 RY + 10 AG


Houve um aumento da premiação de ryous, mas não seria justo mudar a premiação de AG. Vocês podem pedir os Ryous diretamente no meu banco, deixarei o link abaixo, usem esse link aqui  como comprovação e provavelmente não haverá problemas, conversarei com a staff. É isso, Parabéns a todos, um forte abraço.

Link do Banco.

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Zeitgeist
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