Um chamado foi emitido para o subtenente, solicitaram Indra especificamente, foi uma ordem vinda de cima. Nenhum detalhe foi dado ao rapaz, apenas a mensagem para que ele se apresentasse na sala do Coronel na manhã seguinte, se estivesse interessado em uma missão especial da polícia de Konoha. Caso optasse por seguir até o prédio da polícia, a secretária do Coronel Kun deixaria Kobayashi entrar na sala, dizendo que o superior já o aguardava.

O homem era uma figura magricela, àquela hora da manhã estava sentado a sua mesa, com um jornal bem diante de seu rosto, o que tornava impossível ver sua fisionomia. Sobre a mesa havia uma xicara de chá, alguns biscoitos e várias pilhas de papéis. Assim que Indra entrou, o homem começou a falar, sem jamais abaixar o jornal que ocultava seu rosto ou parar de comer e beber das guloseimas sobre a mesa, dando pequeninas mordidas, como um rato.

— Bem vindo, Kobayashi, sente-se, sente-se! – Ele falava de pressa, gesticulando com os dedos, confirmando suas palavras com movimentos exagerados. — Ouvi dizer que você quer subir. Que quer voar alto. Talvez alto demais. Talvez. Ainda estou jovem demais para me aposentar! Jovem demais! Cof Cof... – Ele engasgou com um pedaço de biscoito, ou talvez tenha sido para disfarçar o deslize de sua língua. Mudou de assunto:

— Sabe o que está escrito no jornal de hoje, Kobayashi? Eu te digo: Nada. Uma cidade tranquila. Mas isso só irá continuar se homens como você fizerem o seu trabalho direito! – As mãos do coronel jamais paravam, apontando e fazendo punhos para Indra, quase como se possuíssem vida própria. — Duas mulheres foram assassinadas. Mesmo local. Duas noites semelhantes. Os corpos estão na sala de autópsias, pode olhar se quiser. Os detalhes estão aí. – Disse, lançando um pergaminho na direção do rapaz.

”Pergaminho” escreveu:Assassino em Série à Solta?
Em duas noites sem luar, nas últimas duas semanas, mulheres jovens que caminhavam à noite pelo parque foram atacadas e seus corpos encontrados sem vida pela manhã. O que a polícia de Konoha está fazendo à respeito?

— Essa porcaria difamatória estaria no jornal dessa manhã, se eu não tivesse agido há tempo! Esses ratos do jornal mais atrapalham do que ajudam! A final, de que lado eles estão?! – Exclamou com raiva.

O Coronel Kun continuou a reclamar dos jornalistas, falando sobre épocas passadas, e como era quando ele era apenas um cadete da policia. Com a missão em mãos, porém, cabe a Indra decidir o que fazer.








OFF: Narre o que decidiu fazer.

Considerações:
1. Dúvidas? Críticas? Reclamações? Só chamar no Discord ou mandar MP.
2. Não irei tentar estender a trama além do necessário, mas o sucesso e a conclusão dependem de você.
3. Posto todos os dias à tarde ou durante a madrugada.

   Mal havia terminado uma missão Rank S, e já estava recebendo uma missão Rank C. Tive pouco tempo para dormir, mas logo me arrumei e fui para a Polícia de Konoha, onde fui guiado ao local onde o Coronel Kun ficava. Sentei-me assim que recebi permissão para isso, ouvindo o que ele tinha para falar, mas não o interrompendo nem por um segundo, pois estava cansado demais para falar qualquer coisa. Quando o mesmo terminou e me entregou o pergaminho, simplesmente o abri, analisando-o lentamente. Aparentemente, duas mulheres haviam sido assassinadas em duas noites diferentes, e os corpos delas estavam na autópsia.

   Me dirigi para o local onde os corpos estavam. Realmente não estava muito a fim de ouvir nenhum monólogo do Coronel, por mais que ele fosse o meu superior. Esperei os corpos serem apresentados a mim para então analisá-los. Procuraria por marcas de feridas, por qualquer coisa que pudesse representar alguma semelhança nos dois casos. Me encaminhei para o escritório do local e procurei por alguém que estivesse responsável pelo caso. Mostrei o pergaminho e fiz rapidamente o meu pedido. - Quero o relatório completo das duas moças que foram assassinadas. Nome, idade, local onde moravam, tudo. Quero saber onde elas estavam no dia em que foram assassinadas. Também quero o relatório de parentes e amigos. – sussurrei, pedindo aquilo com uma certa urgência. Leria tudo o que pudesse, montando assim um dossiê em sua mente.

   Depois disso, aproveitando a hora da noite, seguiria para o local do crime, onde ficaria a espreita, esperando por possíveis suspeitos.

Informações Gerais:

Sem perder tempo o rapaz deixou a sala do Coronel, o qual continuou falando e gesticulando sozinho, e seguiu até o primeiro subsolo, onde ficava a sala do legista. Ali encontrou uma mulher de jaleco branco, pele pálida e bochechas encovadas, com cerca de um metro e sessenta de altura. Seus olhos verdes eram penetrantes, lembrando muito os olhos de um animal selvagem; répteis, em especial. Os cabelos loiros presos em um coque por um lápis preto. Entre os dedos dela havia pequenos sinais de queimadura, indicando o vício dos cigarros, talvez. Sem maquiagem, mas de salto alto. As roupas levemente amarrotadas, indicando desleixo ou falta de horas de descanso, talvez.

Assim que Indra fez o pedido, e apresentou as suas credenciais, a mulher, Legista Mikaen, o levou até os dois corpos e se afastou alguns metros para que ele pudesse estudar os cadáveres. A autópsia já havia sido feita, então o corte do umbigo até a altura do coração não surpreendeu o rapaz. Mas outros traços sim: Marcas de arranhões em suas pernas; sinais de terem sido arrastadas, talvez. Unhas com terra em baixo, e levemente quebradas; sinais de luta ou resistência? Mas o mais estranho foi o mais leve dos indícios de amarras nos pulsos, e ao redor do pescoço.

Contudo, perante os pedidos de Kobayashi, infelizmente, a mulher não foi capaz de ajudar muito.

— Sinto muito senhor Kobayashi. O Coronel não queria que o assunto fosse a público, então não foi possível falar com as famílias e amigos ainda. – Ainda assim, ela entregou dois arquivos para o rapaz, com as informações que possuíam.

”Mulher 1 e 2” escreveu:Nome: Desconhecido.
Causa da Morte: Asfixia.
Descrição do Legista: Mulher. Branca. Cerca de 28 anos. Civil. Foram encontrados sinais de luta, traços de um relaxante muscular fraco na corrente sanguínea e morte por asfixia após ser abusada pelo agressor. Foram encontradas na parte mais densa da floresta no parque da vila. Sem traços que indiquem o possível agressor.

Os dois relatórios em suas mãos eram basicamente iguais. A expressão de desolação e o mais leve traço de revolta tocavam os olhos da Legista, a boca se curvando em um claro sinal de repulsa involuntário.

À noite, no parque, o silêncio reinava. O rapaz podia ver as trilhas demarcadas, algumas iam para o fundo, onde a floresta ficava mais densa. Conforme a noite seguia, o movimento foi diminuido, até parecer que Indra estava completamente sozinho ali. Será?








OFF: Narre o que decidiu fazer.

Considerações:
1. Dúvidas? Críticas? Reclamações? Só chamar no Discord ou mandar MP.
2. Não irei tentar estender a trama além do necessário, mas o sucesso e a conclusão dependem de você.
3. Posto todos os dias à tarde ou durante a madrugada.

   Chegou no local e viu que os corpos estavam postos ali, observando-as e percebendo que haviam marcas nelas que indicavam um assassinato cruel. O relato da legista já denunciava o crime bárbaro cometido com aquelas mulheres. Senti uma ira muito grande que tentei conter na frente da legista. Queria mudar, queria libertar-me daquele instinto assassino que corroía dentro de mim, mas quanto mais convivia com aquele trabalho, mais coisas ruins aconteciam, o que me levava a guardar um profundo ódio das coisas que aconteciam ao meu redor.

   Pelo que havia sido escrito no relatório, a mulher poderia ter sido drogada antes de ter sido arrastada para a parte mais funda da floresta de Konoha, e então foi violentada pelo agressor, depois foi morta asfixiada, mesmo lutando pela sua própria vida. - Que tipo de pessoa faz isso com a outra? – perguntei para mim mesmo, não esperando algum tipo de resposta da legista.

   Olhei mais uma vez para a moça, notando que ela não estava muito bem com isso, mesmo sem saber qual era o sentimento exato que se passava na cabeça dela. - Prometo que levarei a pessoa que fez isso a justiça, moça. – disse, e então saí da sala. Não obtive muito sucesso com os relatórios, por isso segui para a praça, e lá comecei a caçar rastros que poderiam me indicar para qual parte o agressor levara as suas vítimas para cometer o crime fatal. Encontrei uma trilha que me levava para o fundo da floresta, local descrito no relatório. Caso visse alguém suspeito, buscaria agarrá-lo pelo pescoço e imobilizá-lo no chão.

Informações Gerais:

Os olhos atentos do jovem prodígio perscrutaram a escuridão e encontraram o que Indra já esperava. Contudo, para sua surpresa, quem sabe, o jovem Kobayashi notou que os sinais haviam sido parcialmente ocultados. Como se a pessoa que cometeu os crimes tivesse retornado ao local recentemente, talvez? E foi quando Indra notou um vulto se mover não muito longe de sua posição, tentando se afastar para o interior da floresta. Com sua velocidade ímpar, claramente superior à de seu alvo, o Jonin não teve dificuldades em capturar o suspeito.

Era um homem, alto de pele pálida, com cabelos prateados. Bonito e bem vestido, mesmo que suas roupas tivessem se sujado com a queda contra o solo da floresta. Uma busca simples revelaria linha de pesca, uma faca e uma seringa que provavelmente continha o anestésico do crime. Ou seria tudo apenas uma coincidência? Não, nada disso.

Em desespero, com medo de ter sido descoberto, o criminoso se urinou todo e confessou o crime. Ele rogava por miseri-córdia da parte de Indra, mesmo sendo um louco degenerado que havia assassinado a sangue frio duas mulheres inocentes. Sabendo que a situação não estaria favorável, usou sua única “carta na manga”:

— Espere, por favor! Não estou agindo sozinho! – Afirmou. Então, ele contaria sua história: — Ele me ensinou como fazer o jutsu para trocar de rosto e me deu a droga, eu juro! Foi tudo Ele!

Agora que olhava com atenção, o tom de pele do pescoço do criminoso era um tom ligeiramente mais claro do que o tom da pele de sua face e esta começava a descascar ligeiramente nas beiras. Caso Indra tentasse, por curiosidade, arrancar a pele do rosto do homem, o mesmo não sentiria dor alguma, nem sequer reclamaria. Tratava-se da pele do rosto de outra pessoa, o homem na verdade era feio de doer.

Restava ao investigador decidir: Misericórdia por informações ou a morte? Assim que decidisse e retornasse ao QG com as informações que obteve, receberia de pronto a próxima missão: Encontrar o cúmplice e lidar com ele também.








OFF: Narre o que decidiu fazer.

Considerações:
1. Dúvidas? Críticas? Reclamações? Só chamar no Discord ou mandar MP.
2. Não irei tentar estender a trama além do necessário, mas o sucesso e a conclusão dependem de você.
3. Posto todos os dias à tarde ou durante a madrugada.

   Cheguei na floresta de forma não muito sorrateira, mas de olho em tudo o que se passava ao meu redor. Se o criminoso estivesse ali, rapidamente procuraria subjulgá-lo, para não dar nenhuma chance de fuga. E foi o que aconteceu: rapidamente o meliante se revelou, parti em alta velocidade em sua direção, o pegando pelo pescoço e o apertando forte, passando-lhe uma rasteira e o jogando no chão, o fazendo deitar de bruços. - Então é você o criminoso, não é? - perguntei, fazendo uma revista geral nele, encontrando elementos que poderiam comprovar que o mesmo estava envolvido em dois crimes bárbaros.

   - Está preso por suspeita de praticar dois homicídios. - antes que pudesse lhe dar a sentença, rapidamente o homem revelou que não agia sozinho, e que tinha um cúmplice com ele. Aquilo poderia ser um blefe ou não, não conseguiria interpretar isso. Percebi então que ele parecia usar uma máscara, a retirando rapidamente e vendo que o homem não se dizia quem ele era.

   Peguei então uma kunai e coloquei no chão, perto do seu rosto, quase colando a lâmina na sua bochecha. - Me diga o nome do seu cúmplice e onde ele mora, ou então invocarei tigres para devorar o seu corpo lentamente. - ameacei, pronto para fazer aquilo, se fosse necessário.

Informações Gerais:

Algo nos olhos de Kobayashi fizeram com que o homem se urinasse de medo, literalmente. E meio louco de medo, já ciente de que sua vida estava por um fio, e que o seu bem-estar tão tinha qualquer valor real para Indra, o rapaz se agarrou a única esperança de sobreviver o suficiente para ver a luz do dia mais uma vez, informação.

-- EU JURO! - Urrou a plenos pulmões, enquanto lágrimas já caiam de seus olhos arregalados. -- Eu imploro, só me leve para a prisão cara. E ai te conto tudo, está bem? Por favor, cara, olha eu não queria... Não queria fazer mal algum... Mas essa... Voz... ESSA MALDITA VOZ NA MINHA CABEÇAAAAAA... - Ele estava desesperado, Indra podia ver com clareza que o criminoso não estava mentindo, e que mesmo sendo um covarde e delator, não iria entregar o cúmplice antes de se ver na segurança de uma cela de prisão, mesmo que isso não fizesse qualquer sentido real aos olhos do próprio Kobayashi.

É claro que a mão daquele homem estava nas mãos de Indra, então tudo se resumiria ao que ele escolheria fazer.

Caso se decidisse por levar o homem até o QG da policia, porém, receberia as informações do criminoso sobre o endereço do suposto comparsa e a nova missão de capturar o alvo antes que ele tivesse a chance de escapar.








OFF: Narre o que decidiu fazer.

Considerações:
1. Dúvidas? Críticas? Reclamações? Só chamar no Discord ou mandar MP.
2. Não irei tentar estender a trama além do necessário, mas o sucesso e a conclusão dependem de você.
3. Posto todos os dias à tarde ou durante a madrugada.

   O homem parecia ser um alucinado, alguém que agia conforme as ordens do seu próprio inconsciente, sem conseguir ter a mente freada pelo próprio eu. Não queria mais saber disso, por isso tirei a minha kunai de onde ela estava fincada e o puxei com força e imobilizei as suas duas mãos, caminhando com ele pelas ruas obscuras de Konoha, saindo da floresta densa e partindo em direção ao Quartel General de Konoha. Era do meu feitio matar aquele tipo de ser, mas por mais que a minha mente gritasse para que eu fizesse isso com aquele homem, me controlei e o guiei para a delegacia. Fora o fato de que poderia haver mais uma pessoa envolvida nesse caso.

   - Não é da minha alçada interrogá-lo, até porque ainda não tenho habilidades para isso. Isso será feito por pessoas competentes, mas acredite em mim quando eu digo… Vai desejar que eu tivesse matado você na floresta. – Sussurrei, guiando-o para a Polícia de Konoha, chegando e pedindo para chamarem o Coronel Kun, jogando o criminoso na cela mais solitária, fechando com as portas atrás dele e trancando-a. - É aqui que vai começar a pagar pelos seus pecados. – garanti, virando as costas para ele e indo dar o seu relatório para o Coronel. Minha missão havia terminado ali, pelo menos era o que eu pensava. Rapidamente fui chamado pelo Coronel para capturar o segundo suspeito, depois que o primeiro criminoso deu com a língua nos dentes, informando o seu endereço.

   Fui para o local o mais rápido possível, usando toda a minha velocidade para isso, chegando na casa do comparsa e já chutando a porta violentamente. O criminoso, vendo que eu era um ninja de Konoha, rapidamente colocou as mãos para cima, em sinal de rendição. Peguei ele e coloquei as duas mãos para trás, prendendo-o de imediato, levando-o para a delegacia, onde o coloquei em uma cela separada do seu comparsa, para que não tivessem como combinar nenhum tipo de estratégia de fuga ou mudar a versão dos fatos ocorridos. Como havia prometido para a legista, eles pagariam pelos crimes que cometeram.

Informações Gerais:

O rapaz fez o necessário sem perder tempo. Tão logo conseguiu a confissão do psicopata, Indra partiu rumo a residência de seu alvo. Lá chegou ao estilo Bruce Willis, chutando a porta e capturando o bandido antes que o mesmo sequer tivesse tempo de reagir. O homem, para a grande surpresa de Kobayashi, se tratava de um idoso com aparência adorável de avô, alguém que ninguém jamais sequer suspeitaria, nem em um milhão de anos.

Contudo, quando fizessem uma inspeção mais minuciosa na casa do velhote, os shinobis policiais encontrariam um calabouço oculto no subterrâneo do prédio com diversos corpos pequenos de crianças, grande parte já transformado em bizarras esculturas doentias. Aquele era o pior tipo de monstro que existia, mas felizmente, graças ao trabalho dedicado do jovem Kobayashi e a uma ajudinha do destino, esse maluco jamais teria a chance de fazer mal a outra pessoal.

Ao fim do dia o Quartel da Polícia estava em polvorosa com as notícias de que Kobayashi havia conseguido capturar dois psicopatas de uma vez só. O próprio Coronel Kun chamou Indra de volta em seu escritório e o agradeceu profundamente, então começou a falar sobre como os ratos do jornal teriam que engolir as críticas e fazer elogios sobre o excelente trabalho da polícia, e como era assim o tempo todo quando ele era jovem e blá blá blá.








OFF: Missões finalizadas com sucesso. Pode postar direto na GF.

Missão Investigador Rank C 1 escreveu:Maníaco do Parque
Duas vítimas em duas semanas. Ambas encontradas na mesma região do parque da vila. Vá até lá e lide com o assassino antes que ele tenha a chance de fazer mais alguma vítima.

Missão Investigador Rank C 2 escreveu:Assassino em Série
Uma dica de um criminoso capturado nos levou a acreditar que existe um assassino em série vivendo na vila. Capture o alvo e o traga para que possamos interroga-lo! Cuidado, não o deixe escapar!

Considerações:
1. Dúvidas? Críticas? Reclamações? Só chamar no Discord ou mandar MP.
2. Não irei tentar estender a trama além do necessário, mas o sucesso e a conclusão dependem de você.
3. Posto todos os dias à tarde ou durante a madrugada.