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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Moonchild
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Uma fina garoa caía na Aldeia da Som. Eu estava reflexivo, sentado perto da janela do meu quarto, olhando para o lado de fora enquanto via alguns poucos civis andando normalmente pela rua. Alguns procuravam algum lugar para se abrigar, outros apenas pareciam gostar do clima e algumas outras poucas crianças saíram correndo de casa para brincar. Eu estava me sentindo em transe, contando pausadamente as gotas que escorriam pelo vidro da janela. Voltei à realidade aos poucos enquanto ouvia ao fundo uma voz chamando por mim. Virei o rosto devagar naquela direção, e como naturalidade sorri quando cruzei o olhar com os de minha mãe.

— Você está bem? — perguntou ela. Sua expressão parecia questionar o motivo de eu não ter respondido de imediato, mas por curiosidade apenas e não por raiva. A mulher de cabelos brancos colocou sua franja para trás da orelha, e se encostou na porta olhando em minha direção, ainda no aguardo da resposta da próxima pergunta.

— Sim, estou. Por quê?— respondi, virando-me ligeiramente na direção da janela mais uma vez. O tempo frio estava fazendo mesmo lado de cá do vidro ficar molhado, no que toquei uma gota o indicador direito e a guiei em zigue-zague até o batente.

— Não sei. Você não parece tão animado como de costume, pensei que talvez estivesse doente. — explicou a mulher enquanto tentava ficar na ponta dos dedos para ver o que eu estava fazendo todo encolhido ali, brincando com as gotas da chuva.

— Eu estou bem. Só apenas um pouco... Melancólico? — respondi novamente, sem dar muita atenção. O silêncio tomou conta do ambiente, no que mais nenhuma frase foi dita por mais vários segundos. Eu estava me sentindo incomodado com aquela conversa, mas só percebi quando senti o peito queimar com algo que parecia ser nervosismo. Me virei novamente na direção da porta, onde minha mãe ainda esperava ali, me encarando. Eu não soube de imediato o que ela queria, mas depois de olhar bem nos seus olhos eu percebi o que estava acontecendo — Porque isso não é real. — conclui em voz alta, e então tudo escureceu para clarear novamente logo em seguida.

Despertei sentado na mesma janela de antes, com um livro repousando nas minhas pernas e o barulho de um vizinho aguando suas plantas com uma mangueira. Não era um dia chuvoso, não estávamos sequer no inverno. Esfreguei os olhos e bocejei, ainda assimilando o sonho recente. A interação com aquelas crianças no hospital parecia ter de alguma forma marcado a minha mente, e meu subconsciente se aliviou como conseguiu, isto é, produzindo aquele sonho. Agora acordado, eu não conseguia mais entender o motivo de ter sonhado com ela. Não é como se eu ligasse para o que quer que tenha acontecido com ela quando sumiu àquele dia, mas parece que até mesmo eu preciso dessa carga emotiva de tempos em tempos. Torci então para que isso passasse logo, porque não gosto dessa sensação.

Depois de tomar um banho e terminar de tomar o café da manhã, saí de casa com o pergaminho da minha missão em mãos. Depois do meu bom desempenho no hospital, a vila reconheceu que eu estava pronto para algumas atividades mais difíceis que simplesmente arquivar coisas. Por conta disso, minha próxima missão finalmente envolveria algum combate. Eu tinha descolado um tempo entre as missões para treinar novos jutsus, e embora não tenha conseguido criar novas marionetes — muito porque ainda estava estudando as melhores formas de confeccioná-las, já que é óbvio que não pretendo fazer de qualquer — ainda assim tinham várias coisas que eu gostaria de colocar à prova. Desta vez, eu deveria dar conta de um grupo de bandidos que andava atazanando as redondezas do País dos Campos de Arroz. Seria minha primeira missão realmente fora das dependências da vila, então eu estava bastante interessado em começá-la imediatamente.

Segui para os portões da vila então, pronto para partir. Água, um pouco de comida para emergência, e até mesmo um saco para dormir estava na minha mochila. Eu não esperava terminar aquilo em apenas um dia, por isso estava indo preparado.

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Última edição por Moonchild em Sex 12 Jun - 8:05, editado 1 vez(es)

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Uma vez fora da vila, eu tinha algumas informações ao meu dispor, estas cedidas pelo grupo de inteligência da vila. Apesar de grupos criminosos não serem algo realmente novo na região — afinal essa galera existe em qualquer lugar do mundo e não é exclusividade do País dos Campos de Arroz —, esse grupo em específico se mostrou problemático a partir do momento que alguns dos seus integrantes mostraram algumas habilidades shinobi. Em condições normais, lidar com essa galera seria uma mera missão Rank D, mas adicionar o fator ninja acaba elevando o nível de periculosidade da coisa, e é por isso que se deram o trabalho de reunir essas informações de antemão.

Primeiro de tudo, as informações indicavam que eram um grupo grande, de oito para dez pessoas. Destas, duas foram avistadas por mais de uma vez possuíram treinamento no uso de chakra. As outras também foram classificadas como de nível considerável, pois mesmo que não usassem Ninjutsu ainda assim possuíam boa sincronia e civis encontraram extrema dificuldade em se defender do ataque deles. Os dois que usam chakra mostraram proficiência no uso do Elemento Fogo, como se ambos tivessem recebido o mesmo treinamento para aquilo. A vila também desejava que, se possível, fosse descoberto quem estava por trás do treinamento da dupla. Podiam ser exilados de outras vilas, ou ter algum outro exilado lhes amparando. Se fosse confirmado ter realmente alguém mais poderoso por trás, minha ordem era para recuar imediatamente e avisar meus superiores, possibilitando uma antecipação e preparação de plano para resolver aquilo da melhor forma.

— Mas duvido que esse seja o caso. — comentei comigo mesmo depois de fechar o pergaminho com tais instruções e guardá-lo no bolso. Também me foi entregue um tipo de mapa onde traçaram os pontos dos últimos ataques dessa organização. Pelo histórico, eles pareciam estar escondidos em uma área específica, porque os ataques eram sempre na mesma zona ou próximo dali. Supõe-se então que a sua base não deveria estar muito longe. Não sou o melhor batedor de todos, mas estava disposto a encontrar essa tal base e destruí-la.

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Depois de procurar pelas redondezas conforme sinalizado pelo mapa que eu tinha em mãos, mesmo levando um bom tempo de busca. Justo por não ser um bom rastreador eu tentei tomar mais cuidado ao tentar analisar os terrenos pelos quais passei, e isso realmente demorou. Considerando que ao sair da vila o dia tinha acabado de começar e agora eu estava no final da tarde, se torna perceptível o quanto demorei para chegar até aqui. E o que encontrei? Bom, uma cabana abandonada no meio do nada. O curioso foi que inicialmente eu iria simplesmente passar reto, mas notei um detalhe sutil: fumaça saindo pela chaminé ao topo. Se existia fumaça ali, então significava que alguém estava lá dentro. Com muita calma, esperei sentado por entre a vegetação alguma coisa acontecer. Pelas investigações que me foram cedidas, aquela poderia ser a área dos bandidos. A base deles. Eu precisava me certificar do que se tratava, mas sem me aproximar em um primeiro momento.

Conforme o sol foi se pondo e a luz começando a se tornar cada vez mais precária, eu percebi que se demorasse tempo demais naquela observação eu poderia acabar em desvantagem. Não conhecia aquele território, e se um combate se iniciasse eles teriam a vantagem de conhecer as redondezas. Guardei meus equipamentos então e me levantei, pronto para invadir aquela cabana e checar de uma vez o que era aquilo. Sua madeira parecia velha o suficiente para o lugar desabar em uma chuva forte, mas poderia ser um disfarce. Como dito, eu ignoraria o lugar se não fosse o detalhe da fumaça, então pode ser que eles pensaram em escolher esse ponto como esconderijo justamente por ser pouco provável que estejam ali.

No que fiquei de pé, escutei um galho se quebrando atrás de mim. Virei o rosto de uma vez só e então ali estavam seis deles. Todos pareciam ordinários fisicamente, exceto pelo o que deu o primeiro passo à frente. Ele tinha algumas tatuagens pelos braços e estava usando uma camiseta aberta, deixando exposto um tipo de cicatriz estranha no seu tronco. Ele pareceu me analisar, e eu esperei com a guarda alta. Foi quando ele notou a bandana e sorriu de forma maliciosa.

— Aqueles medrosos finalmente decidem fazer algo ao nosso respeito e o melhor que conseguem é mandar uma criança? — ele perguntou olhando nos meus olhos. Ele não viu por causa da máscara de corvo que utilizo, mas lambi os lábios assim que ele deu o segundo passo em frente. Os outros cinco começaram a se espalhar ao meu redor, no que aquele que parecia ser o chefe deu um assovio alto. Da cabana surgiram então mais quatro deles, batendo com a descrição que eu tinha de ser um grupo de dez pessoas. Das que saíram da cabana três deles pareciam comuns como os outros, com o quarto tendo várias tatuagens pelo rosto e sendo careca. Suas tatuagens no rosto eram compatíveis com as tatuagens no braço do outro: eram os mesmos símbolos. E eu não sou idiota: se esses dois parecem ser tão diferentes, muito provavelmente são os ninjas. O quarteto também me cercou, fechando todas as minhas rotas de fuga.

E eu perdi a paciência. Me joguei na direção do primeiro tatuado enquanto minhas mãos realizavam selos. Ele tentou revidar também fazendo selos, porém foi surpreendido por um crescimento acelerado do meu cabelo, que logo em seguida foi jogado em sua direção com um movimento de cabeça. Espinhos se formaram por entre os fios agora endurecidos, forçando o homem a recuar. No que outros tentaram vir pra cima de mim, girei meu corpo e minha cabeça para que meu cabelo se movesse ao meu redor. Parecido com uma dança, movi meu corpo em círculos quando de repente fui atingido por um chute nas costas. No que caí de joelhos os outros aproveitaram para vir me atacar também, mas fizeram uma péssima escolha porque foi quando me recobri com o cabelo e deixei os espinhos fazerem o seu trabalho. Três deles não tiveram reflexo o suficiente e completaram seus chutes, tendo seus pés atravessados pelos espinhos ao meu redor.

— Acho que essa criança aqui tem algo para vocês.

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O grupo parecia bem coordenado apesar de tudo, e fazia muito sentido que o fossem considerando todo o trabalho que causaram nos últimos dias ao ponto de conseguirem escapar de serem capturados. Com alguns deles agora debilitados fisicamente pelos ferimentos de agulhas nos pés, eu abri um pouco da minha defesa de cabelo para mirar em um dos tatuados. Se minha suposição estava certa e eles eram os ninjas, então eles deviam ser meus alvos primários. Derrotando eles eu conseguiria uma enorme folga contra os outros, então esse era o plano mais eficiente naquele momento. Os espinhos pareceram crescer repentinamente, no que uma torrente deles foi jogada na direção daquele com o rosto tatuado (o que chegou por último, vindo da cabana). Ele pareceu ser surpreendido, mas teve um bom reflexo e se jogou para o lado. Os espinhos lhe acertaram nas pernas então, lhe arrancando um grito de dor e raiva quando ele caiu no chão todo perfurado. Eu me virei em sua direção, no que um sorriso de minha parte acabou sendo camuflado pela máscara que uso... E foi aqui que cometi meu erro.

Como dito, eram dois shinobi. Eu ter atingido um ainda deixava o segundo livre, e como manipulei todo o meu cabelo para o Hari Jigoku, minhas costas ficaram expostas. Uma enorme bola de fogo me pegou por trás, me arremessando para frente com uma grande queimadura. A dor foi absurda, queimando minha carne junto com minha roupa. Como dito, eles eram bem sincronizados, e aqueles que ainda não estavam feridos vieram na minha direção para me chutar e empurrar. Apesar de ter colocado as mãos ao redor da cabeça, eu não consegui oferecer muito desafio porque Taijutsu é uma das minhas piores habilidades. Minha visão começou a escurecer pelas pancadas, e quando me dei conta eu já não estava mais ali...

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Abri os olhos devagar, em partes por sentir muita dor de cabeça e em partes pela claridade repentina se mostrar um incômodo. Eu senti algo escorrendo do lado do meu rosto, e por ainda estar atordoado não processei exatamente o que poderia ser. Sendo sincero, eu sequer consegui lembrar de imediato o que aconteceu. Tentei mover minhas mãos e meus pés, mas os senti presos e não consegui. Conforme fui realmente ficando consciente, pude finalmente dar uma olhada nos arredores. O ambiente era claro, como dito, mas não parecia ter eletricidade: a iluminação era por várias lamparinas, tipo, várias mesmo. Observando os detalhes, percebi que estava agora dentro da cabana que outrora eu vigiei na tentativa de localizar os bandidos. Do canto onde eu estava, não consegui notar de imediato a presença de ninguém. Mas não durou muito, porque de repente senti um impulso proveniente de uma pancada por trás na cadeira em que eu estava amarrado. Caí para frente de qualquer jeito, batendo o rosto no chão por sequer conseguir mover os braços para protegê-lo. Senti algo escorrer pela minha testa conforme algo ou alguém me chutou novamente, me forçando a ficar de lado. Movi os olhos para cima, notando então a presença de um dos ninjas de antes: o dos braços tatuados.

— Parece que a criança não tem mais nada para mostrar, hm?

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Essa é uma situação delicada e ligeiramente estranha para mim. Por um lado, eu não costumo ligar para a maioria das coisas que as pessoas costumam se importar. A sensação de fracasso, em teoria, deveria estar incluída nesse pacote de sentimentos que não processo como as outras pessoas. Na prática, ela realmente está incluída, mas de um jeito um pouco... Exagerado. Diferente de não ligar, eu simplesmente ligo até demais para as minhas falhas no âmbito ninja. Na questão dos estudos, eu entendo que o erro sempre estará ali na fase de aprendizado, mas em missões eu não aceito errar. Vidas estão em jogo quando um shinobi aceita uma missão externa, seja a dele ou de outras pessoas da vila. É inaceitável simplesmente não conseguir realizar uma tarefa. E, bom, era exatamente o que parecia estar acontecendo ali: eu falhei.

Eu sequer conseguia sentir raiva daqueles bandidos, pelo menos naquele momento. A fúria que eu conseguia sentir subindo pela minha garganta e que fazia trincar os dentes era simplesmente em relação a mim mesmo. O sangue que escorria pela minha testa a esta altura já tinha atingido a minha boca, e eu o cuspi em direção ao chão da minha frente. Não tem problema sangrar, mas que pelo menos fosse em meio ao triunfo. Tomado pela frustração de estar naquela situação, comecei a me debater no chão na tentativa de me soltar. Os bandidos ali presentes então começaram a rir, se divertindo ao me ver tentar fazer algo.

— Não parece mais tão corajoso sem suas mãos, hm? Vamos, cadê seus preciosos Ninjutsu? Não consegue fazer os selos, não é? Que pena. — o tatuado de antes disse, me provocando. Ele conseguiu, se é isso que quer saber, no que virei os olhos em sua direção como se tentasse fuzila-lo apenas com o olhar. Ele levantou as mãos zombando ainda mais, como se tivesse se rendendo e então se aproximou de mim para me dar um chute na cara. Senti meu nariz quebrar imediatamente, e continuei tentando me soltar de qualquer jeito. Aquelas gargalhadas só me deixavam ainda mais furioso.

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Uma vez que conseguiram me capturar, os bandidos não pareciam muito interessados em me matar de uma vez por todas. Pelos dados que eu possuía, o estilo deles era bem agressivo e como tal esperei que eles não perdessem tempo com joguinhos. Eu estava enganado, pelo visto, mas talvez o motivo dessa mudança de protocolo fosse o fato de eu ser um ninja. Se passaram algumas boas horas desde a última agressão. Eles tinham levantado minha cadeira, então eu não estava mais no chão. Não que isso fosse algum ato de misericórdia ou algo do tipo, porque a fome simplesmente estava me consumindo e lógico que no auge do meu orgulho e raiva incessante eu não pedi por alimento. E eles sabiam que eu estava definhando ali, afinal já tinha se passado pelo menos dois dias desde que fui capturado e não me cederam nem água e nem alimento nesse meio tempo. Não fosse minha clara expressão de fraqueza, seria a minha barriga e seus barulhos característicos entregando a minha situação. Eles pareciam estar se divertindo por ter um ninja em suas mãos. No que dependessem deles, eu ainda penaria ali um bom tempo.

Ainda obstinado e sem aceitar ter perdido, eu não fiquei esse tempo todo necessariamente quieto. Eu não abri a boca para pedir comida, é verdade, mas não significa que não a abri para deferir diversos insultos. Era difícil falar naquela situação porque, como eu disse, meu corpo estava fraco. Mas eu simplesmente não conseguia ficar ali parado olhando eles propositalmente fazerem um banquete bem diante dos meus olhos.

— Desgraçados. Seus filhos da puta... Se vocês acham que vão se safar dessa então estão enganados. Eu ainda não acabei com vocês. — eu disse em meio a gritos desafinados. Se tornou apenas material para que eles gargalhassem ainda mais. Um deles, inclusive, tomou uma faca por entre os dedos e arremessou na minha direção. No auge do meu reflexo, consegui apenas virar o rosto e ganhar um corte na orelha esquerda. A faca fincou na madeira de pouca qualidade atrás de mim e ali ficou. Eles continuaram comendo e celebrando, no que faziam questão de o fazer olhando para mim.

— Sua petulância não vai se criar com a gente, rapazinho. — anunciou o tatuado, decretando que quanto mais eu resistisse, mais eles iriam me machucar. Mas eu não tinha escolha, simplesmente não podia aceitar ter sido derrotado por esses caras. Não me permitiria abaixar a cabeça e recuar. Não, definitivamente essa não era uma opção.

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Não era do meu feitio agir de forma tão irracional. Como um shinobi, emoções não poderiam ser sentidas para assim não prejudicar uma missão com assuntos que nada tem a ver com ela. Um ninja não deveria se deixar levar pela tristeza, ansiedade ou raiva. Mas um ninja também deve sempre priorizar a missão. Se não puder cumprir uma tarefa que lhe foi atribuída, então qual o motivo de estar ali? Dito isto, como eu poderia não sentir raiva de estar sendo subjugado daquela maneira? Cada vez mais inquieto, continuei me movendo de forma frenética na cadeira na tentativa de soltar minhas mãos. A corda que a prendia estava bem firme, então quanto mais eu tentava me soltar, mais ferido meus pulsos ficavam. Os ralados iam somente crescendo conforme eu insistia naquilo, e assim que o sangue começou a pingar os bandidos pareceram entrar em euforia. É, eles estavam mesmo se divertindo ao me assistir tentar escapar. Minha insistência e recusa de aceitar ter perdido estavam apenas me ferindo, segundo após segundo, mas eu não ligava para aquilo.

Eu precisava retornar para a vila. Mais que isso, eu precisava retornar para a vila com aquela missão cumprida. Se eu continuasse assim, logo morreria de fome e aí tudo estaria acabado. Pensar que já tinha sido derrotado antes ao ser preso e que eu seria derrotado novamente se morresse não necessariamente me ajudava a relaxar. E eu não queria relaxar. Continuei insistindo em me soltar, até que de tanto me mexer eu perdi o equilíbrio e fiz a cadeira virar de lado, caindo de cara no chão novamente. O nariz que foi quebrado na última queda ainda estava sensível, e a dor ao ir de encontro ao chão pela segunda vez foi o suficiente para fazer todo o meu corpo estremecer e desligar.

De repente tudo ficou escuro, e a última coisa que lembro desse dia foi ouvir um grito de euforia ao me ver desfalecer.

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Quando eu acordei eu ainda estava na cabana, e da mesma forma ainda me sentia fraco pela desnutrição. Já não sabia quantos dias tinham se passado, e o sangue que outrora escorria por meu rosto e obviamente não foi limpo pelos bandidos agora estava seco. Eu não sabia se a sensação dele escorrendo sem poder me curar era pior que essa sensação de sangue persistente ali, mas também não dei muita bola para isso. Conforme eu ia realmente despertando e me recordando sobre o que tinha acontecido, eu ia gradativamente me tornando agitado e agressivo novamente. Não vi de imediato gente ali próximo de mim, observando ou algo do tipo, mas assim que comecei a me debater e a cadeira passou a bater no chão e na parede atrás de mim, o barulho foi o suficiente para fazer três bandidos retornarem para a cabana.

Uma coisa que eu percebi é que comparado à outra vez que estive acordado, a cabana estava mais vazia. No sentido de móveis e coisas deles, sabe, como se tivessem se preparando para se mudar. Eu não sou burro, e entendi claramente que eles não ficariam naquele lugar acabado por muito tempo. Até porque desde o início eu achei ali precário demais para ser uma base permanente. Se minhas suspeitas naquele momento estiverem certas, imagino que eles mudam de base periodicamente, o que ajuda a apagar rastros. Mas saindo agora da análise da situação que me fez por alguns segundos ficar quieto, os bandidos pareceram achar que o fiz por medo deles e começaram a gargalhar. Assim que ouvi a primeira risada eu grunhi de raiva e voltei a me mover descontroladamente tentando me soltar. A essa altura talvez eu já devesse ter parado e pensando em um plano, mas a sensação de derrota toda vez que eu abria os olhos e lembrava de que eu tinha sido superado era mais forte. Isso me impedia de ser prático como sempre costumo ser.

É, definitivamente esse parecia ser o meu maior defeito.

— O chefe já está perdendo a paciência com você. — disse um dos capangas enquanto se aproximava de mim — A gente pretendia apenas te dar uma lição e mandar de volta para sua vila como aviso, mas você é tão barulhento e irritante que talvez a gente dê um jeito de mandar um aviso com seu sumiço e morte. Então você tem duas escolhas: pode ficar quieto de uma vez e aceitar que não deu conta do recado, ou pode continuar se debatendo de forma estúpida e morrer mais tarde. Qual vai ser?

Aquilo me deixou ainda mais furioso. Minha resposta para a escolha que foi dada? Cuspir no rosto daquele cara. Ele fechou os olhos no que a saliva escorria pela sua bochecha. Com uma clara expressão de raiva ele passou a mão para limpar onde cuspi, e então colocou sua outra mão no meu pescoço, apertando com força.

— Talvez o chefe não se importe se for eu a te dar uma lição, pirralho.

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— AHHHHHH!

Manter a indiferença se tornou impossível. No começo eu tentei me concentrar e apenas canalizar a dor para dentro, mas não consegui resistir tempo demais e minha alternativa se tornou simplesmente gritar para aliviar a dor. Nos primeiros momentos, os líderes tatuados do bando entraram correndo na casa, alarmados. Eles apenas suspiraram em alívio quando perceberam que não era seu pessoal a estar sofrendo: era eu. Comigo ainda preso à cadeira, o bandido que anteriormente cuspi na cara estava com vários instrumentos domésticos que reuniu aleatoriamente pela cabana. Agachado atrás de mim enquanto o seu parceiro segurava a cadeira para não se mover demais, ele estava realizando cortes pelo meu braço com uma faca, nada muito profundo, só o suficiente para sangrar. Depois, ele jogava álcool na ferida recém aberta. Não preciso nem dizer mas a dor era insuportável. Nos primeiros cortes ainda dava pra aguentar com alguma dedicação, mas conforme os cortes foram se acumulando a coisa saiu do controle. A cada corte que ele realizava, ele perguntava se eu ia ficar quieto. E é claro que não fiquei, me recusando ainda a continuar perdendo dia após dia para esses caras.

O barulho já estava demais, e o chefe mandou um deles dar um jeito. Foi quando colocaram um pano na minha boca, e isso abafava meus gritos. Ele continuou realizando seus cortes seguido de álcool conforme eu me recusava a ficar quieto naquela cadeira. Depois de um tempo ele pareceu se entendiar daquele método, e deixou a faca de lado enquanto ia atrás do alicate. Ele não precisou fazer nenhuma ameaça para eu entender o que ele iria fazer. Não por medo, mas por estar ainda com mais raiva eu comecei a me debater naquela cadeira como nunca.

— Vou perguntar de novo. Você vai ficar quieto? — ele disse segurando o meu dedo indicador direito, e eu por estar todo amarrado não consegui mostrar resistência. Minha vontade era de cuspir no rosto dele novamente, mas o pano em minha boca me impedia. Minha resposta então foi virar minha cabeça com tudo para trás, atingindo a sua testa. Foi tanta força que eu mesmo me senti atordoado pela pancada, sendo então o suficiente para mostrar que eu ainda não tinha aceitado aquela situação. Assim que senti o alicate se prender na minha unha, eu arregalei os olhos conforme a dor foi aumentando gradativamente.

Aquela foi... A maior dor que já senti na minha vida. Sentir a unha se soltando da carne à força, de forma gradativa e lenta. Daquela vez eu me debati na cadeira não por birra, mas pela dor, mesmo. Depois de passar por todas aquelas coisas eu atingi meu limite. Não servi de diversão para ele ali por mais muito tempo, caindo inconsciente pela dor e exaustão logo depois.

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Se quer saber, eles pareciam realmente empenhados em me dar uma lição. Eu não sabia mais quanto tempo tinha se passado desde o primeiro dia que começaram a me torturar para que eu aprendesse. No começo eles realmente pareciam estar descontando sua raiva e frustração com as vilas em um geral — não necessariamente Otogakure, porque ouvi uma conversa sobre eles irem para o País da Água no futuro —, mas depois eu parecia ter virado algum tipo de corpo de testes. O cara dos braços tatuados designou um dos seus capangas, esse parecia ser até mais novo que os outros, e disse que ele tinha que aprender também. Eles o guiaram sobre métodos de tortura e enquanto ouvia as instruções ele ia tentando aplicar em mim. Sinceramente, o jeito desengonçado dele foi pior que o método dos mais experientes. Os veteranos dele pareciam saber onde ferir para causar dor sem me incapacitar de uma vez, mas o novato não tinha essa finesse. Sendo assim, ele machucava muito mais do que o necessário. Tive diversos desmaios durante esse tempo de "treinamento dele".

Se quer saber o motivo de eu não ter enlouquecido ou algo assim durante todos esses dias, eu posso dizer que eu mesmo não sei. Algo dentro de mim me dava a força necessária para suportar aquilo ainda lúcido — o que até certo ponto era pior —, mas o ponto é que mesmo durante esses últimos tempos eu não simplesmente deixava que fizessem o que queriam comigo. Eu continuava teimando, tentando lutar, me recusando a simplesmente ceder. A cada tentativa minha de tentar fazer algo, eles me sufocavam até eu quase perder a consciência, mas aí davam um tempo e quando eu recobrava a consciência por completo eles repetiam o processo.

— Você não entende mesmo, não é? Vocês ratos de vila são realmente patéticos. Eu odeio gente teimosa, que não sabe ouvir uma ordem e acatar.

Ele insinuar que não sou capaz de seguir uma ordem me deixou furioso novamente. Logo eu que sigo todas as normas shinobi à risca? Ouvir algo assim era inaceitável. Eu me recusava a receber sermão de alguém assim. No que ele me segurou pelo cabelo com força o suficiente para eu sentir o sangue começar a escorrer pela cabeça, eu tentei resistir de novo, mas falhei pela falta de força e pela primeira vez realmente não respondi a um tipo de provocação. O resultado? Ele me soltou.

— Olha só, pelo menos parece ainda ter um pouco de inteligência. — disse o cara, se afastando e me deixando em paz por algum tempo. Ele ter me deixado quieto quando eu cedi acabou me deixando com ainda mais raiva em um primeiro momento. Ele poder fazer isso significava que tudo estava no controle dele, ou seja, mais uma prova de que eu tinha perdido. Apesar de com raiva, eu não me movi aquela vez, ao invés disso apenas fechei os olhos e tentei pensar pela primeira vez desde que fui capturado. No que minha raiva foi diminuindo, eu de repente tive um tipo de epifania.

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Ter sido recompensado por ter aceitado a derrota foi algo que me atingiu em cheio. Mais que a dor física que me foi causada, me beneficiar de um fracasso foi algo que meu cérebro não conseguiu processar muito bem de imediato. De primeira eu senti como se aquilo fosse apenas mais uma forma de derrota, pois eu não deveria depender da misericórdia dos outros para ser bem sucedido nas minhas missões, e como tal me senti enfurecido novamente. No que eu tentei me soltar de qualquer jeito, o chefe se enfureceu e se aproximou de mim novamente, quebrando um dedo do meu pé direito em um pisão.

— Eu não disse para ficar quieto? Não me faça mudar de ideia. — ele disse, e como um cientista realizando testes eu me permiti ficar quieto novamente somente para ver se sua reação seria a mesma diante. Ver ele se afastar foi realmente a confirmação: aceitar a derrota me garantiu mesmo algum privilégio. Mas um ninja não pode perder, pensei, isso traria desonra para a sua vila e consequentemente para a sua vida. Não, aceitar perder impediu que eles me ferissem ainda mais... Não, mas isso foi porque quem venceu escolheu isso. Não de novo, o que aconteceu é que mesmo perdendo minhas ações ainda poderiam colaborar para o meu benefício depois.

Foi como se de repente tudo clareasse de vez. Eu percebi finalmente que o erro não existe apenas nos estudos, quando se está tentando aprender e precisa passar pelo fracasso antes de atingir o sucesso. Percebi que isso se aplica em tudo o que fazemos. Que fracassar, ou melhor, que perder é apenas a outra face da moeda da vitória. Que sempre que existe um vencedor, existe um perdedor. E que se o perdedor for astuto e inteligente, usará sua derrota anterior para se fortalecer e, no futuro, aplicar o que aprendeu para garantir uma nova vitória.

Vencer e perder. Ter sucesso e fracassar. Um não existe sem o outro, e não tem nada de errado em estar de um lado. Isso apenas significa que logo você estará do outro.

— Como... Eu pude demorar tanto para perceber? — perguntei para mim mesmo, no que o líder tatuado se virou na minha direção e ao notar que eu estava falando sozinho apenas deu de ombros. "Deve estar alucinando", ele disse para os outros, e então começaram a discutir sobre como me deixariam nos portões da vila no dia seguinte como forma de avisar que não deveriam mexer com eles. Então meu tempo estava acabando, hm? Logo eles partiriam e aí sim minha missão teria falhado.

Nos últimos dias eu estive do lado perdedor e de alguma forma isso me fez crescer como shinobi. Agora, era a minha vez de vencer. Só que eu duvidava que eles iriam crescer de alguma forma quando eu estivesse acabado. Agora que eu estava mais calmo e me permitindo pensar de forma clara, eu consegui ver que eu tinha uma forma de escapar esse tempo todo. Sendo assim, comecei a mover minhas mãos de forma discreta afim de utilizar um jutsu básico que aprendi na Academia. Eles estavam ocupados demais planejando a sua fuga, sequer notaram quando eu me soltei. Porém, ainda de forma astuta, mantive as cordas ao redor das minhas mãos agora livres. Estava apenas esperando o momento adequado para terminar com aquilo.

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Assim que um dos capangas chegou para me tirar da cadeira (uma vez que, como dito, eles me usariam de exemplo para a vila) e veio direto nas minhas mãos ele não percebeu de imediato que elas já estavam soltas. Quando ele passou na minha frente para dar a volta, eu o chutei com toda a força que eu tinha. Sim, meus pés também estavam livres, pois dei meu jeito de livrá-los assim que desamarrei as mãos. O chute não tinha muita força ainda assim por eu ser bem franzino, mas o impulso foi o suficiente para lhe empurrar e fazer perder o equilíbrio. Durante esse tempo, minhas mãos se moveram em selos. Os outros quatro bandidos que estavam ali fazendo qualquer coisa enquanto fingiam estar de vigia se alarmaram com o som da pancada do chute e se viraram na nossa direção.

Mas aí eu já tinha concluído o meu jutsu e simplesmente a sala se tornou lotada de cópias minhas. Apesar de não serem cópias reais capazes de causar dano, elas eram tantas que camuflaram minha posição. Quando o primeiro bandido de antes correu na direção da cadeira na esperança de eu estar ali, ele foi surpreendido pela cadeira simplesmente vazia. De fato, eu não pretendia mais perder tempo com aqueles caras. Um deles correu para a porta e conseguiu escapar, mas o número de clones eram tão excessivo — na casa de centenas! — que simplesmente vazaram para fora da cabana. Em poucos segundos, todo aquele ambiente estava lotado de clones com a minha aparência, e eu fiz questão de fazê-los mostrar o meu estado atual: ferido e machucado. Não iria poupá-los. Não mesmo.

Vendo que seu parceiro conseguiu escapar correndo pela porta, os quatro bandidos que sobraram do lado de dentro da cabana tentaram fazer o mesmo. Assim que percebi o plano óbvio deles, corri por entre meus clones também em direção à porta. Minhas mãos se moveram em selos, no que saltei na direção da saída conforme meus cabelos cresciam pelo Hari Jizou e sem piedade o balancei na direção daqueles idiotas. Movi meu corpo com toda a astúcia que me era possível naquele estado, girando a cabeça para fazer o cabelo se movimentar de forma ainda mais furiosas. Os corpos deles se prendiam no cabelo cheio de espinhos, e eu os arremessei em direção às paredes para que se desgrudassem e eu pudesse continuar atacando. Os finalizei quando estavam caídos no chão com um uso do Hari Jigoku, perfurando seus corpos com uma saraivada de espinhos.

— O seu erro foi acreditar que já tinham vencido. — eu disse, olhando para os corpos ensaguentados no chão. Não sentia nem um pingo de remorso por tê-los matado... Mas isso também não os torna especiais. Eu não sinto culpa por matar ninguém, no fim das contas esses caras são só mais um. Aproveitando ainda a cobertura dos clones, eu saí da cabana sem ser percebido. Do lado de fora, eu notei que o grupo de seis bandidos, incluindo os dois líderes tatuados, estavam tentando lidar com as cópias etéreas. Escondido por entre meu jutsu, eu observei eles tentarem em vão fazer alguma coisa. Seus golpes passavam retos pelos corpos dos jutsus, e embora não recebessem de fato dano pelos ataques dos clones, eles ainda assim pareciam completamente assustados pela enorme quantidade. Os dois ninjas entre eles inclusive tentaram soltar alguns jutsus de fogo, arremessando bolas de fogo rumo aos clones que simplesmente eram atravessados sem se abalar.

Lembrei então que na ocasião de ter aprendido essa técnica, ela tinha sido feita para servir tanto de distração quanto para cansar os inimigos. Me pareceu um bom plano. Para isso, eu deveria adicionar um pouco mais de terror à situação. Com meu cabelo ainda fortalecido pelo Hari Jizou, eu comecei a tomar posições fora do alcance da visão desses caras, lhe atacando pelas costas e por trás enquanto me escondia por entre minha própria camuflagem de sósias. O número era tão grande que eles não conseguiam me localizar mesmo que eu estivesse bem atrás deles, e foi assim que o pânico generalizado se instaurou.

Incapazes de atacar aquelas coisas que pareciam nem sequer existir, alguns bandidos tentaram simplesmente fugir. Foi quando eu me revelei para eles, um por um, conforme iam correndo para longe. Corri por entre os clones, atacando-os de forma definitiva com o cabelo espinhoso. Pelas costas, eu conseguia atravessar seus pescoços com aqueles espinhos capazes de perfurar rocha. Eu não tinha minhas marionetes, é verdade, mas o Hari Jizou era tão mortal quanto elas e por isso eles iriam sofrer.

Aquela luta durou horas. Quanto mais o tempo passava, mais os bandidos iam se cansando e ficavam ainda mais assustados conforme um a um eles iam aparecendo mortos. Eu deixei propositalmente os líderes por último, e quando somente eles ainda estavam de pé eu me permiti revelar por entre o amontoado de clones. Apareci ali, de pé na frente deles, com a cabeça abaixada e um pouco de sangue escorrendo pelo corpo (qual é, é óbvio que alguns bandidos conseguiram me ferir, não sou tão incrível assim).

— Deixei vocês por último porque gostaria de agradecer pelo aprendizado. — eu disse, fazendo meu cabelo crescer e gradativamente se fechar ao meu redor, como um escudo de espetos.

— Está louco! Não lhe ensinamos nada! — respondeu um deles, realizando selos e lançando uma bola de fogo na minha direção. A proteção espinhosa simplesmente se fechou na direção do ataque, fumegando um pouco mas me deixando ileso. Abri novamente uma brecha, agora olhando para eles.

— Como pode dizer isso? Durante todos esses dias vocês me ensinaram uma valiosa lição. Eu gostaria de agradecer. Só que infelizmente vocês são inimigos da minha nação. Isso eu não posso relevar.

O ponto daquela luta ter sido mais fácil do que a primeira foi simplesmente o fato de eu ter sido quem surpreendeu, e não quem foi surpreendido. Ter mantido o Oboro Bunshin durante todo esse tempo tanto para me esconder quanto para cansá-los foi o suficiente para que naquele ponto em que resolvi enfrentá-los eles já estivessem quase que completamente esgotados. Era claro que estavam no seu limite pela forma que ofegavam. Eu, por outro lado, quase não tinha me desgastado. A vantagem era minha.

Parti para cima com o cabelo moldado à minha frente na forma de escudo. Um deles, mais cansado, puxou uma faca para se defender. O outro tentou realizar selos, mas estávamos próximos demais para ele conseguir terminar sua sequência. O bandido armado tentou atacar, mas sua faca foi repelida pelo meu cabelo fortificado, no que eu movi a cabeça para que o cabelo chicoteasse nas mãos daquele tentando soltar um jutsu. Eles foi pego e sangue começou a escorrer pelo seu braço agora cheio de ferimentos pelos espinhos. O bandido armado tentou atacar de novo, mas o cabelo agora livre foi moldado na direção do seu ataque, o bloqueando novamente. Só que desta vez eu não deixei barato, e aproveitando que ele estava tão próximo eu realizei selos e repeti o uso do...

— Hari Jigoku! — anunciei, no que uma saraivada de espinhos capazes de perfurar rocha foram atirados na direção do bandido à queima roupa. O seu destino não foi outro a não ser cair morto no chão depois do corpo ser atravessado por diversas agulhas. O bandido que sobrou caiu no chão, assustado, e tentou se afastar pelo chão conforme eu caminhei em sua direção. Eu o deixei se arrastar por um tempo, afim de fazê-lo sentir o desespero, e quando cansei daquele joguinho eu me abaixei de uma forma que meu cabelo fortificado pudesse encostar no seu corpo, realizando o terceiro uso do Hari Jigoku naquela luta e finalizando-o da mesma forma que o seu parceiro.

Estava acabado. Quando eu voltei para a vila, o gabinete de missões disse estar preocupado pelo meu sumiço. Segundo eles, eu tinha saído há uma semana para essa missão que não deveria durar tanto assim. Com o alto número de ferimentos pelo meu corpo, fui enviado para o hospital para que pudesse me recuperar adequadamente e mesmo muito ferido eu pude dizer que, sim, cumpri com a minha missão. E era só isso que importava pra mim naquele momento.

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LastJoke
Tokubetsu Jonin
[Capítulo - Solo] Aprendendo a perder W1d991V
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@ gostei muito do modo como mesclou os dois objetivos. Excelente narração.

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