Kaido caminhava com um sorriso em seu rosto, o grande dia havia finalmente chegado e seu império começaria a ser construído. Diversos shinobis capacitados e leais haviam sido enviados individualmente para diversos vilarejos pequenos, esses seriam conquistados, teriam seus líderes assassinatos e um novo governos estruturados.
Os planos de Kaido não eram pequenos, ele não iria se limitar a tomar apenas uma ou duas regiões, não, ele fundiria diversas vilas em um único e grande país, um país que fosse colônia de Kumogakure, que seria a primeira peça do império que a vila em breve se tornaria.
Vestindo uma roupa atípica para o front de combate, mas ainda assim portando seu usual manto branco, Kaido rumava em direção a Takigakure, uma vila que o rapaz pouco conhecia ou havia tido a chance de escutar sobre. Nem ao menos a localização exata do vilarejo era conhecida por Kaido, que iria se guiar por suas habilidades de sensoriamento e coleta de informações.
Kaido viajava na altura da fronteira de Konoha, mas eitava adentrar em suas dependências, afinal, ele com certeza não era uma figura bem vista pelos shinobis do Fogo. Evitando ter problemas Kaido inibiu seu chakra, fazendo assim com que nenhum sensor pudesse lhe identificar, o que iria lhe permitir uma viagem um pouco mais segura até Takigakure.
Quando avistou uma pequena banca em meio a estrada Kaido interrompeu sua caminhada e foi até o local. A humilde banca negociava frutas e legumes, todos produtos que a velha senhora, dona daquele estabelecimento, cultivava em sua pequena propriedade.
Kaido se aproximou com uma feição extremamente simpática e fingiu interesse nos produtos que eram ventidos – Essas maças são incrivelmente bonitas, senhora, devo levar uma para a viagem... Por obiséquio, eu me desviei um pouco de meu caminho e acredito que eu tenha me perdido um pouco, a senhora poderia me falar em que país estamos? -. A mulher agradeceu o elogio e enquanto apanhava e limpava uma das maças para o seu cliente, ela anunciou – Esse é o país _ -. Kaido agradeceu, apanhou a maça e a levou a boca.
Kaido saboreou a apetitosa fruta por um momento e após deglutir o primeiro pedaço, prendeu a maça entre seus dentes, livrando sua mão para realizar os selos de que necessitava. Kaido, abusando de sua velocidade, surgiu atrás da mulher, colocando sua mão sobre a cabeça de sua vitima e lhe roubando as memorias.
O furto foi incrivelmente eficiente, concedeu para o guerreiro uma localização aproximada do local que procurava.
Antes de sumir, Kaido lançou uma moeda sobre a bancada de madeira. Quando a moeda encostou na superfície, provocando o som inconfundível do metal rodopiando sobre uma superfície, Kaido já havia se distanciado e se escondido por entre as arvores. O episódio estranho ficaria registrado na mente da anciã, que talvez, se não fosse pela moeda, pensaria que tudo aquilo não havia passado de um sonho.

Rumando em direção a região que havia sido indicada pelas memorias furtadas, Kaido tentaria encontrar a presença de chakra, fosse esse em pequenos ou grandes grupos. As habilidades sensoriais do rapaz lhe concederiam certa vantagem para que ele conseguisse encontrar batedores e civilização naquele ambiente desconhecido.
Prestando atenção nos arredores, evitando ser apanhado por armadilhas, o líder na nuvem avançava, pouco a pouco alcançando seu objetivo.
Quando a primeira massa de chakra foi sentida Kaido vestiu o manto da invisibilidade e inexistência, Mujin Meisai, a habilidade permitiria que o shinobi se aproximasse do grupo que ele havia identificado “Massas pequenas, não podem ser mais do que shinobis de nível chunin. Se eu mato eles consigo os segredos da vila, consigo minimizar o numero de vitimas e focar nos principais guardas e no líder da região.
Kaido levou sua mão direita até o cabo de Kusanagi, a espada lendária que diziam ser capaz de cortar até mesmo mais resistente dos metais. Em uma investida como aquela, kusanagi poderia ser a melhor escolha.
Kaido se aproximou do grupo silenciosamente, ele era bom naquilo, havia se tornado um especialista no deslocamento silencioso, se tornando quase um verdadeiro fantasma quando vestia seu manto da inexistência. Provocando quase nenhum som, Kaido alcançou as costas do trio de guardas do vilarejo. Honrando seu estilo de assassinato silencioso, Kaido brandiu sua espada, a estendendo e desferindo um único e rápido golpe na horizontal. O golpe foi o suficiente para atingir grupo de cinco guardas, fazendo com que sangue encharcasse o solo daquela região.
A espada voltou a encurtar e Kaido realizou outro rápido movimento com ela para fazer com que o sangue que escorresse. Após limpar a lâmina, Kaido voltou a guarda a lamina em sua cintura – Ok, vamos ver que tipo de informações vocês podem me dar -.
O guerreiro agachou, fazendo com que no processo o mujin fosse extinto. O plano baixo permitiu que o homem alcançasse com sua mão a cabeça de um de seus inimigos. Kaido impregnou a cabeça com seu chakra, fazendo com que esse alcançasse as mais profundas regiões do cérebro, permitindo uma leitura das memorias que um dia haviam sido vivenciadas por aquele homem.
Quando terminou a leitura Kaido percebeu que aquele rapaz ainda respirava. Um golpe de misericórdia foi então desferido contra a veia carótida do moribundo, acabando com o sofrimento do mesmo.
O novo furto de informações havia concedido para Kaido tudo que ele precisava saber para finalizar aquela investida de uma vez, poupando tempo, esforços e vidas no processo. O mujin voltou a cobrir o corpo de Kaido, que avançou em direção a vila e a residência do líder da mesma.
Com as habilidades do guerreiro entrar no vilarejo não foi tarefa difícil, além disso, os guardas eram inexperientes, fracos e provavelmente haviam dobrado suas horas de serviço, de forma que não mais se aguentavam em pé direito. Dentro dos limites de Takigakure Kaido procurou a maior das residências, um local relativamente simplório, mas que para os padrões das demais residências, esbanjava um certo nível de riqueza.
Kaido reparou que em frente ao local haviam dois guardas, dois homens armados com lanças e que pareciam deter um pouco mais de poder que os adversários que Kaido havia enfrentado até então. Dentro da residência, o guerreiro ainda podia sentir a presença de um terceiro homem, com um volume ainda maior de chakra.
Kaido sorriu e iniciou uma sequencia de selos que fizeram com que sua invisibilidade fosse novamente encerrada. Os selos deram origem a uma expansão de chakra que se alastrou pelos arredores. Os guardas e o líder da vila mal puderam reagir, foram vitimas da manipulação corporal do Yamanaka.
O líder do vilarejo saiu de sua casa e se juntou ao seus guardas. Kaido ordenou que os três lutassem entre si, o que ocasionou em um novo banho de sangue pelo local. A técnica foi o suficiente para fazer com que os três se ferissem gravemente e perdessem suas forças, dando para Kaido somente o trabalho de acabar com a dor e sofrimento de todos.
Uma dezena de agulhas de areia se desprenderam da cabaça de Kaido e avançaram contra os homens enfraquecidos. As agulhas perfuraram a carne dos shinobis e explodiram em fragmento dentro deles, perfurando órgãos, músculos, veias e artérias no processo.
Aquele assassinato havia rendido para Kumogakure uma nova colônia, um novo pedaço de terra que em breve daria origem a um império.
Antes de deixar o local, visando explorar e conquistar mais terrar além daquelas, Kaido deixou claro que não iria tolerar atos de rebeldia e que em breve um novo líder iria ser eleito para comandar a região, só que dessa vez seria um shinobi mais poderoso e competente “Ganhei algum tempo com essa demonstração de força, mas se eu, Artemo ou Erwin demorarmos para conquistar as demais regiões nós podemos acabar perdendo o controle de tudo isso”.

”Considerações”:

”Equipamentos”:

”Jutsus Utilizados”: