Os passos de Ikibii o levaram rápido e empolgado para o campo de treinamento mais perto da sua casa. Os últimos estudos e práticas fizeram suas habilidades evoluírem com uma satisfação quase inédita a ele, além de sentir a intimidade com a vida abrigada em suas habilidades aumentar. Suas mãos já eram ágeis o bastante para performar uma variedade de selos, em combinações incalculáveis e velocidade moderada; era esse o ponto, a velocidade. Incomodava o menino não ter agilidade o bastante nas mãos no tecer das posições de mãos, quase como a coceira de uma pulga.

Assim como no primeiro treinamento, Ikibii focaria a metodologia do seu treino em duas etapas: a primeira consistia na execução repetitiva, massiva e longa de selos de mão sem a infusão de chakra que normalmente cobrariam. E assim o fez, inicialmente os músculos trabalharam lentos e atentos aos movimentos que faziam. Visavam entender a melhor forma de manipular as mãos e combiná-las sem cobrar muito tempo ou esforço, além de praticar situações inusitadas e adversas que o mundo shinobi poderia cobrar em algum momento. A cada coisa que entendia, a velocidade de execução aumentava e os erros apareciam ainda mais. Na metade da segunda hora foi atingido por uma onda de cãibra nas mãos e braços e forçado a descansar.

O tempo no descanso correu mais lento que durante o treino. Ao contrário das lições de etiqueta e relação social que sua mãe sempre impunha aos finais de semana, treinar alimentava no menino uma chama de energia que aumentava cada partícula de vontade do seu ser. Levantou-se com um pulo e suas mãos não demoraram para voltar aos movimentos.

Dessa vez os selos carregavam o chakra do corpo de Ikibii, Moldavam-no em forma de vida, moldavam-no no ar, rolando no chão, pulando de rochas em rochas, caindo, levantando, correndo e de diversas formas que diversificassem o padrão de treino. Precisava, acima de ficar forte, saber como lidar com situações desconfortáveis que o mundo ninja guardava para ele. Raízes brotaram, as que já existiam em campo mexeram e criaram vida mais vívida que as que já possuíam, seguiram o comando do garoto em ataques que visavam os bonecos de treino, rochas e troncos de algumas árvores perdidas pelo cenário. Juntou ao treino de selos o apreço pelo ninjutsu que morava em seu corpo e o treinou também, embora o foco do desenvolvimento caísse sobre as mãos.

O sol começou a se por e o corpo de Ikibii a não se aguentar mais. A exaustão dava-se mais pela falta de chakra que pela ausência de energia nos músculos. Sentia-os vivos, mas não tinha combustível para mover o corpo. Não que fosse problema, claro, o agrado do momento de descanso enquanto observava o por do sol era o bastante para mantê-lo feliz.

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