Depois de encontrar, entender e mergulhar no apreço por sua conexão com a vida, Ikibii empenhou-se em progredir com seu desenvolvimento shinobi, desde os componentes de músculos e nervos até a perspicácia e agilidade da mente. Antes de colocar o corpo em busca do aperfeiçoamento, dedicou-se aos estudos dos livros sobre ninjutsu, especificando o aprofundamento nas combinações de mãos que eram denominadas como selos.

Os livros diziam que os selos de mãos eram principalmente responsáveis pela manutenção do chakra no momento de execução de uma técnica, combinando-se em diferentes e infinitas sequências na elaboração de jutsus, o que despertava curiosidade para muitos fatores que estruturavam esse funcionamento. Como as posições de mãos poderiam ter essa influência no chakra? Por que? Como isso foi desenvolvido e adaptado a nós?! As perguntas foram sendo feitas e acumuladas conforme os livros não respondiam, passando para outros e descartando algumas conforme finalmente encontrava algo sobre.

O garoto poderia ter pedido auxílio ao pai no único dia que o encontrou entre os três dedicados ao acúmulo de conhecimento, mas o homem mostrava-se completamente abatido e exausto depois de uma missão complicada. A mãe também era uma ninja exemplar e por esse motivo também estava a se ausentar nesse período, lidando com as incumbências da vila. Apesar da falta de ajuda, conseguiu ter uma boa base de aprendizado para aplicar no treinamento prático que buscou no dia seguinte.

Kumo era cheia de campos de treinamentos espalhados por pontos estratégicos e práticos pelo vilarejo, o que permitiu a Ikibii uma ótima privacidade enquanto se preparava para e durante o treinamento pesado que estava prestes a se submeter. A eficiência no uso dos selos dava-se basicamente na formação correta dos mesmos a na velocidade empregada nessa formação, quanto mais rápido e firme mais eficiente seria o uso de um jutsu.  

Mesmo estando no campo de treinamento, Ikibii sabia das limitações do seu chakra e revisou e encenou várias vezes o conteúdo estudado afinco nos dias anteriores. Forçou os músculos da mão e braços até cansarem e repetiu os movimentos até o cérebro enjoar. Depois empenhou as energias do corpo em realizar movimentos complicados e comuns em batalha, aplicando o uso dos selos de mão ainda sem ativar o chakra, acostumando-se ao que viria pelo menos na perspectiva dos movimentos. Repetiu até os pulmões estarem fadigados, pulou e cortou o ar um pouco mais e finalmente caiu na grama para descansar por alguns minutos.

Trinta minutos correram até sua stamina se recuperar e o vigor voltar ao corpo, se recompôs no campo de treino e dessa vez repetiria tudo novamente, porém com execuções reais das técnicas encenadas. Os músculos estavam preparados e se desempenharam de forma exemplar, correram, saltaram, arrancaram e estacaram enquanto as mãos moldavam o chakra e fazia a vida do lugar se multiplicar em forma de raízes por todo o lugar. Agarrou alvos com as plantas, os perfurou, desmembrou e destruiu todos que estavam à disposição para serem usados. Repetiu o processo regulando a quantidade de chakra para que durasse o bastante para aumentar sua resistência, até esgotar quase completamente, na beira do seguro.  

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