Angell Hyuuga
[ HP: 2050/2050 | CH: 4900/4900 | ST: 00/10 ]
[ Byakugou no In: 500/500 ]
[ Uso do Souzou Saisei: 00/08 ]
Angell não acordou tão tarde em seu primeiro dia de volta à Folha, mas também não fez questão de se preocupar com possíveis pendências quanto a suas tarefas como kunoichi em um primeiro momento; ainda tinha um bom amontoado de assuntos a ajeitar dentro de sua casa. Porém, apressou-se – e, mesmo assim, gastou praticamente o dia inteiro – para, tão logo quanto terminasse, escrever algumas palavras curtas e rápidas em um dos papéis de sua escrivaninha e, com o mesmo em mãos, sair para fazer uma visita breve à academia ninja da vila.
...é que ela realmente tinha se decidido a não desistir de suas metas, mas, enquanto não pudesse alcançá-las, a trabalhar em prol tanto das de seu pai quanto de algumas outras que ainda não conhecia – e, para isso, antes de mais nada, ela precisaria dar lá seu jeito de conhecer. Então faria como Kai fez consigo, com Sayuri e com Kei um dia; trataria de se responsabilizar por alguns genins ou chuunins da Folha – esperando, claro, ser capaz de impedi-los de meramente sonhar em atentar contra seu próprio lar um dia – a partir da formação de um novo time para si.
E, sim, era com essa premissa que Angell caminhava pelas ruas da vila – desde sua casa lá no bairro Hyuuga até a academia ninja – com aquele papel em mãos. Porém, não era como se ela não fosse mais a kunoichi insegura que sempre fora... então ainda precisava lutar contra si mesma vez ou outra, quando a vontade de voltar atrás lhe acometia. Mas ela estava conseguindo. Já deviam ser umas nove da noite quando seus olhos perolados cresceram até ficarem do tamanho da própria lua cheia acima de sua cabeça ao verem o prédio da academia surgindo lá longe no horizonte.
– You could - ‘cause you can -, so you do. – ela murmurou para si mesma, em meio a um suspiro baixo, sem cessar seus passos.
Até que alcançou e adentrou o prédio, subiu ao andar das salas em que normalmente os possíveis novos alunos eram instruídos a ficar para esperarem por seus possíveis senseis, entrou na primeira delas e encontrou direto dois... marmanjos, aparentemente também desconhecidos um ao outro, já que estavam sentados em carteiras bastante separadas e não trocavam palavras nem olhares. A azulada deu alguns passos já dentro da sala, fitou brevemente as palavras que tinha escrito antes de sair de sua casa... e se questionou se precisaria mesmo delas.
– Vocês estão esperando por um sensei? – ela arriscou.
“But it’s the only thing that I have.”