Aquela era uma noite lúgubre cujos astros celestes se escondiam atrás da nébula acinzentada que anuviava até o que os olhos podiam divisar. Os ventos uivantes anunciavam, através do peso do sibilo de sua passagem, as contrariedades que a escuridão carregava. Os miúdos bulícios das águas quase que vivas dos açudes, misturados ao gritos de cigarras arranjadas ao canto dos grilos da noite. Otokagure encontrava a paz sob a falsa percepção criada pela visão de nossos olhos. A guerra que ainda não havia se revelado, escondia-se sob o véu da noite, tal como um caçador à espreita da presa. Gritantes sinais exteriorizavam a obsessão contra o jubilo que a paz daquele local desfrutava. Nem mesmo as trevas se opuseram ao que a história estava disposta a revelar.
[..]
O ar pesado desviava a atenção do alento habitual do espírito transitivo da noite. Talvez não fosse perceptível em primeira instância, entretanto, a sensação carregada que agarrava os sentidos era impossível de se ignorar. Era possível sentir uma rasteira presença se esgueiras por entre a face dos céus, mas, por um instante, aquilo fora apenas uma sensação. A sensibilidade de sua presença o inferiu a curiosidade. Marcado pelas garras daquele fardo, seus olhos se abriram, interrompendo a meditação cotidiana. A claridade de seus pensamentos fazia sua percepção fugir rumo ao desconhecido, rumo ao estridente som dos ventos.
Ao ascender aos céus, o olho que depois de descoberto não mais repousava, vislumbrou a fúria dos céus revelarem o possante poder da natureza. Os céus lançavam sua fúria sobre o refúgio das despojadas pessoas que ali viviam. O caos sussurrava sua presença através dos trovões que acompanharam a ação dos ventos. A onda maçante que pareceu carregar as montanhas, retumbou sua chegada. Os trovões arranhavam sua passagem, junto ao espetáculo que a destruição estava prestes a iniciar. A força da natureza? Era o que podia pensar, entretanto, os conhecimentos que lhe afagavam a mente diziam outros dizeres. Atos inconsequentes de uma força externa.
O rapaz de cabelos negros, cuja força agora empunhava os encargos da proteção daquele povo, ergueu-se de seu repouso. O manto negro agasalhou suas costas desnudas, enquanto o capuz acobertou parte de suas mechas longas. Seus passos se deram em direção ao cume de sua observação habitual. Diante o horizonte distante o vento carregava àquilo que lhe fosse conveniente. As trevas de sua face mantiveram o ônus de sua responsabilidade enquanto agiu indistinto aos poderes da natureza. Lágrimas de sangue percorreram sua face quase que como um prenúncio de seus sentimentos indistinguíveis. A luz exalou, arroxeada, em volta de teu corpo; ao mesmo tempo que os obstáculos de seu corpo se libertaram imediatos. Tomon, O Portão do Limite. Ao mesmo que o cerrar de seus olhos perceberam os resquícios de chakra remanescentes nas nuvens e no tufão que se aproximava. Uma das lâminas gêmeas fora empunhada em sua destra. A energia percorreu sua estrutura de aço e bronze, carregando-a de poder. Aos passos lentos se aproximou do penhasco. Seus joelhos se flexionaram quase que minimamente, tal como seu corpo se inclinou pra frente, trovejando rumo à onda da grande ventania. O vórtice de sua movimentação aumentou de acordo com seus giros rumo ao tufão, quase que como em uma guerra da natureza. Um furacão que ia de encontro a um tufão.
O encontro revelava o poder contido em cada força. A estrondosa pressão criada pelo impacto lançou os ventos às quatro direções, balançando toda vegetação local. Nos átimos de segundo do impacto, Lawliet sentiu uma presença surgir sob o retumbante distúrbio. A morada em que seu povo se encontrava era invadida. Uma quantidade de homens suficiente para a criação de um pequeno exército. — Uma distração. — Murmurou, no momento em que o vórtice de seu corpo cessou diante o fim da ventania. Seus olhos cerraram-se e sua mente vagou até a entrada da vila, a grande ponte. Cinco, Dez, Quinze, Vinte Homens. O numero de defensores era a metade. A batalha já havia se iniciado. O corpo de Lawliet em queda se impulsionou numa arvore durante o trajeto, lançando-o na direção da entrada da ponte. O impacto de sua movimentação fora utilizado para um golpe atingir o solo, lançando os inimigos para longe.
Cinco chakras sumiram diante o ataque. A força do golpe fora forte o suficiente para lançar grandes porções de rochedos para o ar, além da fumaça do impacto. Lawliet aproveitou-se da invisibilidade proporcionada pela situação e avançou mais uma vez. Os olhos fechados não lhe eram impedimento, pelo contrário, tinha total conhecimento da posição inimiga tal como a própria natureza de seus chakras. A segunda lâmina gêmea fora abduzida de suas vestes, enquanto este transpassava por entre as posições inimigas. Devia recompor seu exército minoritário. Os movimentos feitos lhe proporcionavam uma pequena oportunidade de contra-ataque e assim o fez. Findou a vida daqueles em seu caminho com cortes variados, até livrar seus homens da presença inimiga no meio da ponte. Sua presença fora tão silenciosa que nenhum inimigo sequer sentiu de onde o ataque vinha. Sete. Foi o número de homens mortos naquela investida. — Shodaime. — Um dos homens exclamou ao ver a presença de Lawliet se apresentar a frente deles, de costas para seus próprios homens. Quando a fumaça baixou, haviam apenas três homens em pé. Assustados com o ocorrido. Ninguém havia visto o acontecido, a não ser o próprio algoz da situação; Lawliet.
— Os inimigos... — Os homens murmuravam, mas as frases quase nunca terminavam. O tempo que o Governante ficou a frente de seus soldados fora suficiente para seu sensoriamento varrer toda extensão ao redor. — Cuidem dos restantes. Lidarei com os responsáveis. — Sua voz era imponente, tal como sua postura e ações. Ele não parecia o homem de movimentos leves que costumavam ver, nem mesmo sua voz estava tão suave quanto costumeiramente. O mesmo sumiu diante o vento, fazendo a ponte balançar bruscamente. — Vamos homens, estamos em vantagem. — Gritou um de seus soldados, ao ver os inimigos tentarem recuar.
[..]
O homem cujas lagrimas de sangue marcaram a face, voou rumos aos céus e mais uma vez aterrissou. Dessa vez, longe dali, cerca de 5km. Um grupo de homens reunidos nas bases de uma das montanhas, cujo chakra agitado era indicio proeminente de sua participação no tufão anterior. A aterrisagem do lobo dessa vez fora um pouco distante, apesar disso, o poder de seu impacto fez com que a terra tremesse. — Quem são vocês? — Sua voz ressoou firme, diante sua saída dentre a poeira criada. Um dos homens, a frente dos outros, se afastava de acordo com a aproximação lenta de Lawliet. — Somos só renegados. — Sua voz transmitia medo, tal como seu chakra, que também demonstrava nitidamente a mentira dita. — Não vou perguntar outra vez. — A posição de Lawliet fugiu dos olhos inimigos, agora, ás costas do grupo. — Quem são vocês? — Os homens tentariam se virar, entretanto, a intenção assassina os impedia. A voz do Shodaime fez os homens tremerem, tal como suas cordas vocais simplesmente travarem.
Lawliet caminhou dentre eles, guardando as laminas gêmeas dentre as vestes. A espada fora desembainhada pela mão destra, mas lançada para a esquerda. Ele havia percebido, um dos inimigos estava a sua esquerda. A canhota fez um movimento leve defendendo as armas lançadas pelo inimigo, em seguida, desceu bruscamente em direção ao solo com um movimento rápido, criando uma onda de choque ao seu redor. A força do movimento fora suficiente para o corpo dos homens dançarem como bonecos no ar. Sobrava apenas um deles. — Creio que terei de descobrir isso futuramente. — A espada continuava em sua canhota. Este não tinha costume de usa-la tanto quanto a destra, entretanto, dessa vez, nem percebeu faze-la. A espada se ergueu na altura do pescoço do homem e sutilmente fora virada. A energia transpassou até mesmo as arvores ao redor, de modo rápido o suficiente para deixar um rasto de uma navalha. A cabeça do homem caiu próxima aos pés de Lawliet, que mantinha seus olhos fechados. Aquele, seria o inicio de uma guerra.
[..]
O Governante retomou sua partida em direção a vila do som, dessa vez, o poder dos oito portões haviam se esvaído. Ele abriu seus olhos, limpando o sangue que havia escorrido em sua face com a parte traseira da mão esquerda. Caminhava devagar. Tinha suspeitos a mente e, se tivesse certo, deveria acabar com aquilo o mais rápido possível, mas, primeiro, tomaria conhecimento da situação deixada em Otogakure. Assim o fez, alcançando a própria vila. Seus homens em pé, esperavam a chegada do Líder. A vila parecia ter retornado à paz habitual. Entretanto, não acreditava que aquilo havia acabado. Era apenas um ataque furtivo, cujo objetivo era reduzir forças.
1400 HP
1225 CH
ST: 01/05
- Considerações:
- Roupas e aparência idêntica a esta imagem. Sem blusa, tipo Kimimaro no anime/mangá, a blusa pendurada pelo cinto, sem atrapalhar o possível saque da espada. Manto entreaberto e com capuz sobre o corpo.
- Marca Hattori sobre o peito esquerdo.
- Kokutou embainhada, colocada na parte traseira da cintura.
- Atributos usados ao mínimo do personagem.
- Kanchi ativo passivamente, Kagura Shingan também ativo.
- É possível ver a marca Hattori abaixo do manto que não está totalmente fechado.
- Qualidade: Ambidestria (1)
- +Status.
Saida:
https://www.narutorpgakatsuki.net/t70210-saida-contato-com-o-trovao-i#529461
- OUTROS:
Hitori Omote Renge
Rank: S
Requerimentos: —
Descrição: Uma versão singular de sua técnica parente, Lee, em vez disso, começa a girar sozinho criando ventos fortes em torno dele, e mergulha no adversário, em vez de com ele.
Hien
Rank: B
Requerimentos: Chakra Nagashi.
Descrição: Este é um "ninjutsu de linha de adição" que aumenta o poder de corte de uma arma com lâmina ao introduzir o chakra nela. Uma densa lâmina de chakra é formada ao redor da lâmina física, estendendo seu alcance. Como os usuários podem ajustar a extensão da lâmina de chakra à vontade, os oponentes nunca podem antecipar totalmente os ataques do usuário. Asuma executa a Andorinha Voadora com suas exclusivas Chakura Tō. Ele também prefere usar o chakra do vento para que suas lâminas fiquem afiadas o suficiente para cortar pedra ou metal.
Kage Buyō
Rank: C
Requerimentos: —
Descrição: O usuário se aproxima por trás de um alvo e cuidadosamente combina seus movimentos, seguindo-os da mesma maneira que uma folha é seguida por sua sombra. Simplesmente imitar um alvo dessa maneira não faz mal a eles, mas é útil como uma configuração para outras técnicas, como o Omote Renge ou o Shishi Rendan. Por causa de quão difícil pode ser usar essa técnica, é improvável que a maioria dos genin sejam talentosos o suficiente para realizá-la
Hachimon
Requerimentos:Habilidade em Taijutsu, Inabilidade em Ninjutsus & Inabilidade em Genjutsu ou Habilidade em Taijutsu — neste caso, porém, limita-se a obter até o segundo portão.
Descrição: corpo possui oito portões que controlam o fluxo de chakra, deixando-o limitado. Com o treinamento de controle de chakra e taijutsu, pode-se abrir alguns desses portões, facilitando maior uso e força desse chakra. Porém, tal ação impõe tensão nos músculos, e os efeitos colaterais são tão fortes que a abertura de dois portões beira o suicídio. Porém devido ao surpreendente treinamento de resistência, Rock Lee e Maito Gai podem abrir mais de dois portões sem beirarem o suicídio, onde Maito Gai pode abrir até o sétimo portão. O poder proporcionado pelo Hachimon Tonkou vai muito alem de qualquer velocidade e força e de qualquer técnica. Quanto mais portões abertos maior a força, mas o resultado disso é a imobilidade do usuário, através do despedaçamento das fibras musculares. Abrir todos os portões garante ao usuário um poder dez vezes maior, uma força temporária maior do que a de um Kage, mas depois essa pessoa irá morrer.
Os Oito Portões Celestiais são:
1. O Portão da Abertura (開門, Kaimon), localizado no cérebro. Remove as limitações do cérebro. Liberar esse Portão é necessário para o uso do Omote Renge.
2. O Portão da Cura (休門, Kyuumon), localizado no cérebro. Forçosamente aumenta a física e temporariamente re-energiza o corpo.
3. O Portão da Vida (生門, Seimon), localizado na medula espinhal. Permite ao usuário utilizar a Ura Renge. O aumento do fluxo sanguíneo torna a pele vermelha.
4. O Portão da Dor (傷門, Shoumon), localizado na medula espinhal. Aumenta a velocidade e o poder do usuário e do poder. Pode causar desgaste no tecido muscular durante a utilização.
5. O Portão do Limite (杜門, Tomon), localizado no abdômem.
Kokutō
Rank: A
Descrição: O Kokutō (黒 刀, Literalmente significado: Black Blade) é uma espada única exercida por Raidō Namiashi. Esta katana tem uma superfície escurecida e não reflexiva e está fortemente revestida de veneno que Raidō geralmente usa para realizar suas missões de assassin;ato. Ele usou isso em conjunto com Aoba Yamashiro's Scattering Thousand Crows Technique para ocultar-se e a lâmina e defender com sucesso Akatsuki membro Kakuzu.
Chakura Tō (Aian Nakkuru)Rank: A
Descrição: A Chakra Blade (チ ャ ク ラ 刀, Chakura Tō) é um metal especial que pode ser infundido através do "fluxo de chakra" com chakra elementar ou mesmo chakra Yin-Yang para produzir efeitos adicionais. [1] De acordo com Shikamaru, as lâminas são capazes de absorver o tipo de chakra do usuário e se tornar a origem de uma técnica para o usuário. Este tipo de armamento era uma especialidade de Asuma Sarutobi. Suas lâminas particulares são uma faca de trincheira projetada de forma exclusiva, usadas como juntas de bronze, usando as lâminas acima dos nódulos com uma forma de ziguezague para cada junta, dando a cada lâmina "dentes". Ao acoplar essas facas com seu taijutsu, Asuma poderia atacar com um efeito devastador, como tirar nove nove de Otogakure em questão de segundos. Quando infundidos com chakra temperado pelo vento, eles podem facilmente perfurar e cortar a pedra e até mesmo o metal. A nitidez e a eficácia das facas também podem ser maximizadas se a pessoa tiver um melhor controle de seu chakra, como visto com a forma como Asuma estava treinando Sora e Naruto Uzumaki ao concentrar seu chakra de vento em seu kunai.
Kagura ShinganRank: -
Requerimentos: Kanchi, Grande ou Bom Controle de Chakra, Chūnin & Quest: Olho da Mente.
Descrição: Focalizando e abrindo o olho da mente, Karin é capaz de localizar e rastrear o chakra de um indivíduo por uma vasta distância que excede dez quilômetros. Ao focar ainda mais seu chakra, ela pode estender esse alcance a distâncias muito maiores. Esta habilidade também lhe dá a capacidade de perceber as flutuações no chakra de uma pessoa quando uma pessoa está mentindo ou se alguém, incluindo ela mesma, está sob um genjutsu. Além disso, concentrando-se em um chakra em particular, ela pode perceber os movimentos de seu alvo e a área circundante com grande detalhe. Essas capacidades sensoriais abençoam Karin com habilidades que até superam dōjutsu com poderes comparáveis
Kanchi [600 metros]
Requerimentos: Sensor & Quest: Sensitivos.
Descrição: A Técnica Sensorial, usada pelos shinobi tipo sensor, permite ao usuário detectar chakra. Isso permite que eles detectem e localizem alvos através de suas assinaturas de chakra. O alcance dessa técnica varia entre os sensores.
- Bolsa de armas 20/70: