O sol surgiu em Iwa e com ele eu me levantava da cama. No dia anterior eu havia resgatado Darah de um bandido sequestrador e no mesmo dia havia exaurido minhas forças em um treinamento.  Eu mal podia esperar pelas surpresas que o dia me traria. Como de costume desci as escadas da minha casa e como raramente acontece dei de cara com meu pai enquanto ele se preparava pra sair. –Bom dia.  Disse ele com um sorriso. –Bom dia pai, você e a minha mãe se atrasaram pro trabalho hoje?  Perguntei curioso.

-Sua mão já foi eu fiquei pra preparar umas coisas, mas vou sair em breve. Respondeu calmamente.  Sentei-me a mesa pra tomar café me juntando e ele.  –Como andam os negócios no mercado? Perguntei. –As coisas vão bem, a economia em Iwa parece ter melhorado a cada dia mais desde que o novo Tsutikage tomou a posição. Falando nisso, ontem vi um homem andando pela vila e as pessoas não paravam de comentar sobre o quão habilidoso ele é em Kenjutsu e disseram que ele estava buscando alguém pra treinar.  Disse ele casualmente. Eu senti a comida parando em minha garganta enquanto eu me engasgava de surpresa. Alguns goles de agua e uns pequenos murros no meu peito foram o suficiente. Pra tudo se estabilizar. Meu pai riu da situação. Ele sabia que eu não era a melhor pessoa pra socializar então sempre que eu fazia algo próximo de engraçado ele ficava feliz.

Mais do que depressa eu me equipei com meus equipamentos e parti na direção de onde o homem estava hospedado. Desde que comecei meu treinamento ninja sempre fui fascinado por kenjutsu e agora na vila eu via a possibilidade de me especializar mais ainda nesse estilo de combate. Depois de alguns minutos cheguei ao centro da Vila onde uma pequeno grupo de pessoas fazia uma roda observando algo no centro dela. Um homem em trajes de samurai estava no centro movendo-se como quem dançava. Ele mostrava seus movimentos as pessoas em volta. Era algo bonito de se ver. Suas espada se movimentava como parte do seu corpo e eu podia ver que aquilo era tão bonito quanto mortal.

Aguardei até que ele terminasse sua apresentação e ate que as pessoas ao redor se afastassem para que pudesse falar com ele. Mesmo sendo um espadachim tão incrível ele buscava por alguém pra ensinar suas lições e eu precisava convencê-lo que eu era a pessoa certa pra isso.

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Logo que as pessoas se afastaram e que o samurai voltou a caminhar eu decidi aborda-lo. –Olá senhor, é verdade que você esta procurando alguém pra treinar?  Disse determinado. O samurai parou sua caminhada e olhou pra mim lentamente. Ele tinha um sorriso tranquilo e um olhar calmo. –Olá jovem, bom dia, como vai você? Que pressa toda é essa? Um oi antes de uma conversa é um ótimo jeito de se começar. Sugeriu um sorriso. –Por favor me ensine!  Disse endireitando a pose como quem se apresentava a um comandante.  –Garoto relaxa, meu nome é Harume, e o seu? Perguntou. –Tsuki Murashida senhor.  Disse. -Para de me chamar de senhor é serio. Tsuki, então você tem interesse em melhorar suas técnicas com a espada? Sabe porque ninguém mais se ofereceu? Eu sou conhecido por meus treinamentos pesados. É isso que você quer? Perguntou ainda com um sorriso. –Sim senhor é isso que eu quero. Disse.

Assim que o ar saiu da minha boca pronunciando a ultima silaba senti uma estranha dor na perna e quando vi já estava com o corpo no chão. O samurai havia usado sua espada ainda dentro da bainha para desferir um ataque tão rápido nas minhas pernas que eu mal pude perceber. –Eu já disse pra não me chamar de senhor. Eu sou Harume. Disse com o mesmo sorriso de antes no rosto. Levantei-me em silêncio constrangido com o golpe recebido. –Então esse golpe foi só o começo das dificuldades. Va até a sua casa e se prepare, quero que saia da vila e siga pela floresta a noroeste até chegar a um conjunto de três montanhas. No topo da maior delas é onde nosso treinamento acontecera. As instruções são simples porem a jornada não, principalmente no inverno. Eu vou ficar mais um dia na vila antes de ir até lá, mas a única condição pra que eu te treine é que você deve chegar lá antes de mim tendo um dia de vantagem entendido? Disse o homem enquanto me olhava. Eu não respondi apenas acenei com a cabeça e sai correndo.  Se ele me deu um dia de vantagem com certeza eu precisaria de cada segundo.

Sem perder tempo fui até a minha casa me preparar como podia. Rapidamente pequei alguns pães e carne seca e também algumas frutas e um casaco.  Deixei um bilhete sobre a mesa para que minha família soubesse do meu paradeiro e parti rumo ao portão da vila pra começar a minha jornada.

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Percorria o caminho em alta velocidade saltando sobre as arvores. O local que Harume havia me pedido pra chegar era fácil de reconhecer. Qualquer um que já havia viajado o mínimo nos arredores de Iwa já havia avistado esse conjunto de montanhas e elas a distancia pareciam selvagens e assustadoras. Mas isso era um problema pra quando eu chegasse lá, agora eu só precisava aproveitar que ainda estava no trajeto menos penoso da  viagem e apertar o passo.  Enquanto corria pelas arvores senti por um breve segundo como se tivesse pisado em algo estranho quando de repente senti uma dor forte no meu braço que me atirou ao chão.

Ao olhar assustado ao redor percebi que havia ativado uma armadilha. Olhei um pouco ao redor e puder perceber mais alguma visivelmente posicionadas.  Então isso também era parte do teste. Agora cada salto em cada galho era calculado, porem por mais que eu tentasse ao máximo evitar toas as armadilhas era inevitável que uma ou outra despistassem minha procura. A primeira delas foi a kunai no braço, a segunda um grande tronco que atingiu minhas costas. Em Seguida espinhos que arranharam minhas pernas  e uma tarja explosiva que quase havia me atingido mas a explosão havia sido próxima o suficiente pra que eu sentisse a sensação de ardor vindo da queimadura em meus ombros.

Após me esquivar de varias armadilhas me ferindo em diversas outras meu corpo sentia as dores. Foi ai que decidi que não iria mais apenas me esquivar das armas.Quando senti a próxima alavanca acionando a armadilha percebi que naquele ritmo recebendo ataques eu jamais conseguiria chegar a montanha, foi então que decidi que a defensiva talvez não fosse a melhor tática. Milésimos de segundo passaram e eu pude ouvir o som de te kunais no ar. Mais do que depressa usando minha kunai como cabo meu Ranton criei minha espada a laser e me defendi do ataque. Enquanto saltava pelas arvores me defendo das armadilhas, com a outra mão realizavas os selos do meu Raigeki no Yoroi, continuei me movendo pela floresta, agora mais rápido devido ao meu jutsu e  a não evitar as armadilhas apenas me  defender delas.  

Não demorou muito ate que eu finalmente conseguisse chegar no pé das três montanhas. O sol começa a se por e isso queria dizer que eu teria no  máximo ate o amanhecer ate que Harume saísse de Iwa. Não haveria tempo pra dormir naquela noite.
     

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O sol já havia desaparecido no horizonte e eu me encontrava agora na base de uma das montanhas. Da base, ao olhar para cima eu me sentida intimidado pela imensidão daquele corpo rochoso. Eu teria o período da noite mais o período que Hirume demoraria em se locomover de Iwa ata a montanha. Por mais que ele com certeza ele fosse mais rápido que eu, existia um tempo mínimo necessário pra ele escalar uma montanha tão grande.  Por um segundo avaliava a inclinação da montanha e procurava a rota menos acidentada pra que pudesse subir. Seria uma escalada complexa. Ao me aproxima da parede escolhida para pude reparar algumas tarjas coladas a montanha, não eram tarjas explosivas, a escrita era diferente e eu não sabia bem do que se tratava, ou não saberia ate momentos mais tarde.

Concentrei o chakra em meus pés e disparei contra a parede. Já nos primeiros passos eu podia perceber como meu corpo ainda doía devido às armadilhas que me feriram anteriormente. Eu não precisei dar dez passos para perceber do que se tratavam as tarjas presas a montanha. A cada passo que eu dava e cada vez que meus pés tocavam a parede da montanha eu podia sentir o chakra lá acumulado se esvaindo. Com certeza era mais uma das armadilhas do espadachim e também parte do treino. Remove-las estava fora de cogitação. Com um esforço no ultimo passo saltei e me agarrei com as mãos nas rochas. Seria uma escalada a moda antiga o que com certeza me deixaria bem próximo do meu limite de tempo.

Determinado a superar esse desafio continuei subindo centímetro a centímetro, sentindo as pedras em minhas mãos e as dores no eu corpo. Tudo se tornava pior quanto mais eu subia a montanha. O frio do inverno se tornava mais intenso a cada metro escalado e junto com ele o ar se tornava cada vez mais rarefeito. O esforço físico exigido por aquela escalada era imenso e cada fibra do meu corpo parecia se esforçar ao máximo pra conseguir executar cada movimento.

O corpo rochoso constituía-se duas montanhas menores e uma maior que surgia a partir do topo das menores. Depois de diversas horas e sentir meus dedos quase congelados, a sensação de concluir a primeira parte da subida era extasiante. A noite ainda estava longe de seu fim, mas minhas forças não.  Decidi buscar abrigo próximo a parede da montanha e com meu Suiton: Mizuame Nabara moldei a agua viscosa utilizando do congelamento rápido do ambiente pra que pudesse criar uma espécie de iglu.  Dentro dessa construção improvisada decidi comer os suprimentos que havia trazido e dormir um descaço curto pra que minhas forças se recuperassem um pouco.
     

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Algumas poucas horas haviam se passado e eu acordei. Ainda era noite e eu não havia perdido muito do meu tempo, porém agora tinha energias o suficiente pra começar a escalada. Arrastando-me pra fora do iglu sentia senti o vento frio novamente em meu rosto com se a noite me saudasse. Apesar dos fortes ventos e do frio eu era uma pessoa de sorte, pois não nevava no momento. Sem perder muito tempo me levantei e comecei a caminha pela parte menos íngreme rumo a parede rochosa marcada com os símbolos de Hirume.  Quando me aproximava da parede, porém algo chamou minha atenção. Próximo a parede rochosa formatos na neve me chamaram a atenção.

Abaixei-me para verificar e pude constatar que eram pegadas. Não só isso reparei uma sombra crescente aumentando e percebi que algo caia em minha direção. Rapidamente saltei dando giros mortais no ar e caindo no chão em pose de batalha. Quando neve jogada para cima desapareceu pude ver uma mulher de idade próxima a minha, ela também estava em pose de combate empenhando uma espada. Ela havia saltado da montanha para me atacar. E sem perder tempo foi o que fez. A neve subiu a partir o ponto de onde seus pé saíram e rapidamente ela estava vindo em minha direção. Mais do que depressa saquei da minha espada laser feita com meu Ranton e sem hesitar bloqueei seu golpe.

A mulher usava em seu rosto uma mascara de raposa e não respondia a nenhuma de minhas palavras. Quase como uma dança, trocávamos golpes de espada, o som do metal se chocando com o laser vibrante da minha espada. A luz branca do meu Ranton iluminava a noite de luva e se refletia na neve. A cada golpe dela eu precisava dar tudo de mim pra que pudesse bloquear. Enquanto eu me focava nos golpes deixei passar um chute que me atingiu em cheio no peito. Me atirando para trás. Com as costa ainda no chão vi a shinobi no ar com sua espada vindo em minha direção pronta para me perfurar. Rapidamente girei meu corpo rolando na lateral e me colocando em pé novamente. Com uma mão ela fez os selos de mão e envolveu seu corpo em chakra Futton aumentando sua velocidade. Tentando não ficar para traz fiz o mesmo porem utilizando meu Raigeki no Yoroi.

Mais uma vez corremos um na direção do outro, porém dessa vez eu tinha um plano e não apenas bloqueava seus golpes. Enquanto defendia golpe a golpe com muita dificuldade dava um jeito de contornar seu corpo e me colocar entre ela e a parede de pedras. Eu consegui me colocar na posição que queria, mas não se receber diversos cortes superficiais no corpo. A shinobi continuou me pressionando ate que  eu estivesse com as costas quase tocando a parede. Nesse momento vendo a oportunidade ela desferiu uma estocada rumo ao meu corpo que perfurou tanto meu ombro quanto a montanha, me mantendo preso na espada. Sentindo aquela dor parei completamente de usar meu chakra e segurei firmemente suas mãos contra o cabo da espada como quem não a deixa soltar.

A shinobi parecia satisfeita ate ver meu sorriso. –Isso doeu muito e claramente você é  mais forte e rápida do que eu .mas agora a luta acabou. Disse vendo a montanha sugar o chakra da garota através da espada atravessada na pedra. O mesmo selo que me impedia de ativar chakra para correr pelas paredes da montanha estavam sendo os responsáveis por sugar o chakra ativado da shinobi que quando percebeu que estava mais fraca era tarde demais. Minha mão em forma de punho acertou em cheio sua mascara. Uma, duas, três vezes, ate que suas mãos se soltaram da espada e seu joelho atingiu o chão. por um breve segundo uma pequena rachadura surgiu em sua mascara e eu pude ver de relance seus olhos cor de rosa antes que ela perdesse a consciência e seu rosto acertasse a neve.

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Quando sai da minha casa essa manha eu jamais pensei que enfrentaria um desafio tão grande. Por mais que eu havia sido avisado que seria difícil nunca pensei encontrar tantos obstáculos. A garota shinobi estava inconsciente no chão e não era necessário ser um gênio para ver que essa garota estava aqui a mando de Hirume. Seus trajes se pareciam e a maneira como ela movia suas lâmina era absurdamente semelhante ao ataque que eu havia recebido de Hirume antes de sair de Iwa. Felizmente ela havia sido derrotada e estava agora inconsciente na neve. Eu não podia deixa-la desmaiada no frio para congelar aos poucos então decidi arrasta-la ate o iglu construído por mim anteriormente. Confirmei se ela estava bem e apliquei pressão no meu ferimento até que o sangramento parasse pra que eu pudesse voltar a minha  escalada.

Ao sair do iglu pude perceber os raios de sol surgindo no horizonte. Aquilo queria dizer que Hirume estava saindo de Iwa nesse momento e que logo ele estaria aqui. Diferente de mim ele não precisaria manter os selos na montanha e poderia arranca-los facilitando as sua subida. Minha batalha havia me atrasado mais do que eu podia me atrasar e agora a subida final até o cume da montanha seria um desafio maior que qualquer outro. Com parte da minha roupa fiz um curativo em meu braço e recomecei minha subida.

A cada metro a dor a lacerante atravessa meu corpo. Eu sentia o choque em meu ombro perfurado fluindo no meu braço e no meu peito. O ar que entrava no meu pulmão agora o fazia com um peso sem precedentes, e ainda assim eu persistia. Após alguns metros de subida ao segurar em uma das pedras senti minha mão escorregando a tempo o suficiente para me segurar com outra. Ao procurar o motivo percebi que o sangue do meu ferimento que havia abrido escorria ate meus dedos, deixando-os molhados e escorregadios e consequentemente inutilizáveis nessa escalada. Ainda assim eu não desistiria. Coloquei a mão ensanguentada nas costas e com apenas uma mão e as pernas continuei minha subida. Aquilo era bem igual ao meu treinamento ninja anos atrás, porém com um frio cortante, um vento fortíssimo e um braço cheio de sangue a mais.

Com muito custo e quase com minhas forças se esvaindo consegui tocar com a mão a ultima pedra antes de chegar ao topo e assim que joguei meu corpo cansado na superfície fria da montanha vi Hirume subindo do outro lado quase ao mesmo tempo. Tinha dificuldades em manter meus olhos abertos e as palavras que ele me disse não chegaram aos meus ouvidos antes que eu perdesse a consciência.

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Acordei depois de um tempo com as forças recuperadas e com meus ferimentos tratados. Encontrava-me dentro de um abrigo feito de pedras com um pequeno fogão a  lenha aceso que aquecia o ambiente. Ao me levantar Hirume entrou e me explicou que eu havia passado, por pouco, mas havia.  Ele me apresentou Kitsune, seu aprendiz. Era a mesma garota com mascara de raposa que eu havia visto anteriormente, porém agora ela já usava uma mascara nova, sem a rachadura que eu proporcionei.  Hirume, Kitsune  e eu comemos um ensopado que estava no fogo enquanto ele me parabenizava por me tornar seu segundo aprendiz. Eu mal podia acreditar que teria aulas com alguém como ele.

Depois de comer ele me levou novamente a área externa e todo o conforto desapareceu em segundos. O frio estava pior que anteriormente e agora nevava.  Isso não seria motivo para que ele pegasse leve com o treino.  No primeiro momento Hirume me pediu que não usasse minha token e nem minha lâmina de chakra, ao invez disso ele me entregou uma espada de fabricação própria que pesava bem mais que uma espada comum. Ao segura-la senti meus músculos do braço se enrijecendo para suportar o peso. Em seguida ele fez com as mãos o símbolo de um Kage Bushin e dois clones surgiram. –É simples, lute com eles ate que eu mande parar, e quando eu digo ate que eu mande parar é sem pausas.  Disse ele enquanto se sentava na neve para me observar.  

O peso da lâmina somada a velocidade dos clones transformava aquilo em um real desafio, um que eu responderia completamente a altura.  A primeira parte do treinamento  durou pouco mais do que oito horas e quando hirume fez o sinal para que eu parasse o som da espada atingindo o chão ecoou entre as montanhas enquanto relaxa meus braços completamente doloridos .

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Hoje era o terceiro dia do treinamento e eu já podia usar a espada pesada com mais facilidade. Por mais que movimentar os braços fosse difícil independente do quão mais forte eles estivesses, eu tinha aprendido a aplicar somente a força necessária para cada movimento.  A quantidade de vezes que eu movia minha lâmina era menor, e o numero de bloqueios também, em contrapartida meu estilo de luta tinha se tornado muito mais eficiente, rápido e poderoso.

Ao final do terceiro dia Hirume me disse que precisava partir em uma viagem e que retornaria em breve. Me parabenizou pelo avanço e disse que um dia teria mais pra me ensinar, mas que por agora eu podia voltar pra Iwa e retomar minha vida. Agradeci a ele por todos os ensinamentos. Apesar da rigidez em seu método os resultados eram inegavelmente positivos e eu podia dizer que cada corte, arranhão ou perfuração tinham valido a pena.

O caminho de volta a vila foi bem mais fácil sem os selos me impedindo de usar chakra na montanha e sem as armadilhas espalhadas pela floresta.  Atravessei os portões de Iwa e fui direto pra minha casa. Lá minha mãe me recebeu com um olhar preocupado devido aos meus ferimentos, mas , logo tudo estava bem. Comemos e eu fui pro meu quarto pra poder  dormir em uma cama macia depois de dias.

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