Naquela manhã me despertei de uma forma diferente, com a melodia dos pássaros que cantavam do lado de fora de minha janela. Tirei a coberta com o qual passei a noite toda e me levantei, me direcionando para abrir as janelas e permitir a entrada da luz do sol. Se comparado aos dias anteriores, aquele me parecia um dia especial, talvez pela intensidade que o sol nasceu, mas também havia outro motivo, o fato de que iria realizar uma missão em nome de Konohagakure No Sato. Realizar estes tipos de trabalhos não faziam o meu tipo, pois me sentia uma garota bastante imediatista e com pensamentos diferentes, o que me fazia ver as coisas pelo outro lado da moeda. Fiquei um tempo viajando e refletindo em minha mente, mas enquanto fazia as coisas no piloto automático começava a voltar para o plano real, com o qual eu teria que me adaptar pela busca do poder.
Após finalizar toda a minha preparação, afinal, continuava sendo aquela garota perfeccionista que buscava sempre as coisas feitas da maneira mais espetacular, e por esse motivo fui até o quartel general o mais cedo possível. Chegando no local requisitei uma missão de ranque D. Abrindo o pergaminho vi que se tratava de limpar à biblioteca. Infelizmente teria de limpar as obras que eu adorava sem ter que bisbilhotá-las, realmente, era uma tarefa considerada difícil para uma Kunoichi inteligível amante da leitura e do conhecimento.
Me retirei do quartel e caminhei pelas ruas de Konohagakure, perdida em meus pensamentos, até chegar à amada biblioteca. Fui simples e objetiva, abri o pergaminho para mostrar a balconista e a mesma me permitiu realizar a limpeza do local, e ainda me entregou uma chave, na qual abriria a maçaneta da sala de produtos de limpeza, onde se encontrava os utensílios que seriam utilizados na minha missão atual. Retirei os livros para realizar a limpeza das prateleiras, e depois limpei os livros, os colocando em ordem novamente. Aquele ritual durou algumas horas, pois a biblioteca era um local com grande extensão de documentos e materiais. Continuando minha missão, varri o local com uma velha vassoura semelhante ao de uma bruxa e depois passei um pano no chão, junto de uma resina que fez com que o local ficasse com mais brilho do que antes. Para finalizar a limpeza restava apenas uma tarefa, talvez a mais fácil e menos trabalhosa, retirar as teias e suas responsáveis dos cantinhos dos tetos. E assim foi feito, consegui terminar a missão em algumas poucas horas. Guardei os materiais no lugar reservado, entreguei a chave para a encarregada e saí dali, me locomovendo lentamente para o quartel general para entregar o relatório de minha missão.

Adendos:

Já estava me sentindo a rainha do mundo após a primeira missão, mesmo ela sendo de ranque D, um nível inferior se comparada as outras existentes. Por mais que fosse as mais fáceis, elas davam dinheiro e eram as mais seguras de serem feitas, direcionadas aos ninjas recém-formados. De uma maneira ou de outra, aquela era uma ótima forma de aumentar a minha renda e a minha fama pela Vila. Desde então, já estava decidida a fazer mais uma missão semelhante a anterior, desta vez corri em direção ao quartel general e disse as mesmas palavras, solicitando o pergaminho verde, cujo tinha as escritas informando sobre uma missão ranque D. Ao fitar meus olhos sobre aquele papel empoeirado pude perceber o quão básico consistia a minha missão, resumindo, era tomar conta da floricultura de Konohagakure, cujo a família do Clã Yamanaka tinham a função de cuidar. Retirei-me da presença dos oficiais da vila e do quartel e fui até o local desejado, com um conjunto de passos largos que me fizeram chegar exausta.
Ao se passar alguns minutos consegui me recuperar, adentrei à Floricultura e me explicaram por qual motivo eu estava ali. Simplesmente porque a responsável por cuidar do local havia se tornado uma Kunoichi médica e não tinha tempo para se dedicar ao seu trabalho. Ela permaneceu naquele lugar cheio de flores e plantas diversificada comigo por algum tempo, mas após alguns minutos de conversa saiu do local, indo se dedicar a medicina. Minha mente se recusava a aceitar solucionar os problemas da Kunoichi, que não conseguia conciliar sua vida com uma jornada dupla. O que me tirou daqueles pensamentos vazios foram alguns clientes, que entravam na loja apenas para observarem as flores, pois realmente chamavam atenção. Elas não tinham culpa de nada, eram belas e tinha cores fortes e chamativas, logo decide cuidar delas, peguei um regador e comecei despejar a quantidade de água que elas necessitavam por todas as espécies ali presentes. As coisas a se fazer ali eram simples, não tão enjoativas, porém naquele momento só restava esperar o retorno da Kunoichi, que após alguns minutos chegava ao local, desta vez, pronta para se dedicar as lindas plantas presentes ali. Bom, os meus trabalhos ali haviam sido concluídos, logo retornei ao quartel para apresentar o relatório e receber as recompensas.

Adendos:

Fazer missões ranque D já estava virando uma rotina para mim, algo simples se comparado a vida difícil dos demais Shinobis e Kunoichis, porém, era o que poderia contribuir para minha evolução naquele momento. Como de costume, levantei de minha cama e me arrumei, para marcar presença no quartel e solicitar o pergaminho com a missão desejada. Aconteceu quase tudo conforme o imaginado, porém, daquela vez recebi dois pergaminhos de missões, sendo ambas de ranque D. O motivo de eu ter recebido duas era simples, as missões se conectavam e se completavam. Se tratavam de pintar os muros e as cercas que estavam com tintas desgastadas e ajudar alguns trabalhadores no calçamento de algumas ruas localizadas ao Norte de Konoha, região mais conhecida por ser caracterizada a parte rural da Vila.
O meu papel era fazer com que aquela área deixasse de ser rural, e por isso teria de acabar com os barros ali presentes para tornar a rua uma espécie de cimento. A parte ruim de realizar aquela missão seria retornar para minha casa no intuito de vestir minhas roupas mais antigas e degastadas para auxiliar nas reformas. Depois de estar pronta peguei dois galões de tinta branca, um pincel e comecei a missão pintando as cercas da vila. Certamente iria colocar o fim naquelas cores mortas e insensíveis, e tornar a residência dos civis algo mais feliz de se ver, por mais que não me atingisse emocionalmente. Os movimentos de descer e subir o pincel se tornaram repetitivos, a cada camada que eu passava nas cercas manchavam minhas roupas, com respingos de tinta. Depois de realmente terminar aquela parte faltava uma outra, ajudar os funcionários da vila responsáveis pela reforma no auxílio do calçamento das ruas.
Me inclinei e joguei minhas mãos recuadas para trás e comecei a correr em direção para o Norte. Cheguei ao local em poucos minutos, logo sem enrolar comecei a trabalhar com todos ali presentes. Mesmo com muita gente, tornou-se algo difícil de ser feito, mas tive a brilhante ideia de dividir as tarefas para que tudo andasse mais rápido, ao invés de realizarmos a mesma etapa do serviço. Gradativamente o cinza da calçada começava a se sobressair sobre o marrom da lama, e era possível notar a recente “urbanização” do Norte da Vila. Realmente foi algo muito árduo de se realizar, era possível notar a felicidade no rosto dos homens que ali trabalhavam, afinal, não eram Shinobis, portanto, não estavam preparados para aquele nível de trabalho. Entre a felicidade e os risos de todos evacuei do local, direcionando até o quartel para detalhar sobre meu sucesso.

Adendos:

Mesmo com todo o empenho demonstrado em todas as minhas missões de Ranque D, não pude acreditar que minha fama estava crescendo entre os civis de Konohagakure, certamente era algo que me deixava um pouco feliz, um pouco por estar se tornando famosa, mas ruim por não ser algo que fazia parte do meu ser. Só pude tomar a conclusão de que a fama havia crescido quando estava em minha casa e fui interrompida e recebendo a visita de um Jounnin da Vila me entregando uma missão mais difícil que as outras feitas por mim, no caso, se tratava do resgate de um dos Gennins da Academia Ninja, que teria sumido fazia poucos minutos. O Jounnin me pediu para encontrá-lo na academia, pois lá eu também iria realizar outra missão, onde iria exibir minhas habilidades ninjas para a turma do Gennin que havia sumido. Coloquei minha bandana e retirei de minha casa, indo em busca do garoto.
Primeiramente busquei os antecedentes do recém Gennin, um garoto criativo e que tinha grandes desenhos expostos em sua sala na academia. Com perguntas básicas aos seus amigos fui capaz de saber um de seus fascínios, ou seja, o garoto era fanático por leitura, assim como eu. Com esta informação fui até a biblioteca, um dos meus lugares favoritos e que eu mais havia visitado na Vila da Folha. A descrição dada por seus amigos batiam com um garoto que estava sentado em uma das cadeiras da biblioteca com um livro de cor azul e letras douradas, utilizava óculos e possuía um cabelo chamativo, com toda e absoluta certeza aquele era o meu alvo, no qual eu teria  a necessidade de levar a academia ninja.
Já fui pronta para realizar a segunda missão, já que havia completado uma das quais o Jounnin me ofereceu. A exibição foi feita com alguns lançamentos de shurikens e kunais a alguns alvos presentes na sala daqueles recém-formados, o que havia lhes motivado a permanecer no caminho de Shinobis e Kunoichis. O Jounnin cujo havia me enviado as missões me deu os parabéns e me pediu para que eu fosse até o quartel para registrar as informações.

Adendos:

*Plano Vip Akatsuki Ativo (6 Missões Diárias)