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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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Já estávamos no terceiro dia de viagem desde quando decidimos rumar para aquele lugar. Se eu me lembro bem, eu não tinha tanto medo, na época, quanto tenho agora daqueles lados. Talvez, por ter apenas cinco ou seis anos de idade, eu era muito tolo e certo de mim mesmo para que me permitisse temer por minha segurança. Ou, ainda, eu confiasse completamente em meu mestre, em sua sabedoria e em seu poder, como eu sempre fiz, e, por isso, tinha certeza de que, mesmo se descêssemos até o inferno, contanto que ele estivesse por perto, tudo ficaria bem. Não acredito, particularmente, que nenhum destes motivos eram corretos. – Só falta mais um pouco, En. – Incentivou-me Haseo, brevemente virando para trás para ajeitar sua pequena mochila de palha e para analisar a minha situação. Mas, agora, eu com certeza entendo as coisas que acontecem em torno de Skelmont, e desejo nunca ter de pôr meus pés perto de lá a menos que seja esta a vontade da Força.

– Aqui. – Coordenou meu mestre, indicando um local ao chão próximo dos sopés de um grande monte. Corri com meus olhos pelos arredores, vendo pouco naquele final de tarde além de várias árvores muito altas e, é claro, um grande cômoro que se erigia há poucas centenas de metros de nós. Talvez este tenha sido o momento que mais estive próximo de sentir medo durante aquela viagem; enquanto anelava toda a extensão da colina, pensava sobre todas as histórias que ouvi a respeito daquele povo e a sua horrível e violenta reputação. Precisei pensar nos ensinamentos do templo e naquilo que me foi ensinado por meu mestre para que pudesse evitar sentimentos negativos. Plunk. O seco fragor de um pedaço fino de madeira que meu mestre utilizava como ferramenta de escalada sendo fincado no chão me repeliu de meu oceano de pensamentos. – Desta vez, eu vou fazer a fogueira, e eu também vou providenciar comida. – Normalmente, disputávamos para escolher as tarefas. Ele faria ambas por conta própria? O rápido sorriso que ameaçou se desenhar em meu rosto foi rapidamente apagado por suas palavras seguintes: – Eu tenho outra tarefa para você. – Circunspectamente me disse.

Calcorreava apressadamente pelo breu que principiava a se formar com a chegada da noite naquela floresta inóspita. Cada passo que eu realizava acima daquele morro parecia extrair-me as forças de um forte golpe desferido. Com aquela surpreendentemente pesada saca de palha em minhas costas, realizava a vontade de meu mestre. “Você deverá subir até as beiradas do píncaro desta montanha. Nem mais que isso, nem menos que isso. Deixe lá este recipiente e volte para cá”, foram, mais ou menos, as suas palavras. É claro que, assim que senti o peso sobrepujante da mochila, me rendi à curiosidade de ver o seu interior: Continha várias frutas, dos mais variados tipos, todas elas frescas e, a julgar pelo cheiro, limpas também. No fundo, embrulhadas por alguns papeis, continham alguns pedaços novos de carne também. Eu não era exatamente um conhecedor, mas pareciam ser pedaços de frango. Desde então, o meu passatempo para que eu não me concentrasse no cansaço excruciante ao longo da subida se tornou tentar adivinhar o que é que eu estava fazendo ali. “Isso realmente faz parte do meu treino? O que eu devo aprender com isto? Será que finalmente chegou o dia em que meu mestre perdeu o seu juízo?”

A resposta, contudo, apenas me veio na próxima manhã. – ...orde, En, acorde! – Fui abruptamente removido de meu paraíso soporífico de sono por uma das mãos pesadas de Haseo. Levei alguns segundos ou minutos para desanuviar o sono de minha cabeça, e mais alguns entendendo o que estava acontecendo. Meu mestre precisou apontar para uma tocha que se acendeu no topo, com um de seus raros sorrisos entusiasmados: – Veja! Duas tochas ou nenhuma tocha é uma negação. Uma tocha é aceitação. Ainda vai ser arriscado, mas devemos tentar. – Informou-me de forma peremptória. Eu havia desmaiado apoiado em uma árvore qualquer justamente por ter feito uma subida que havia quase me matado, e agora, a primeira coisa que eu deveria fazer depois de dormir por três ou quatro horas era refazer a escalada? Obrigado, Força. Eu realmente sou alguém abençoado.


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Mesmo o mais cético dos homens sentiria algidez na coluna espinhal caso colocasse os pés em Skelmont, haja vista os horrores presenciados no local que lhe davam um aspecto não mundano, assimilando-se com o infern-. Não...compará-lo com o reino dos mortos era elogiar aquele pútrido território, no fim das contas. Mais se comparava talvez com o Tártaro, tão abaixo do mundo subterrâneo quanto a terra é do céu. A fome, a morte e a ameaça de um estopim para guerra eram eventualidades recorrentes em Skelmont. A presença dos inóspitos Cavaleiros do Apocalipse também perdurava na região e, por mais que a maior parte dos Kaguya da região tampouco acreditasse na existência de alguma figura onipotente, não entendiam o porquê de estarem sujeitos a o que lhes parecia ser uma punição inexplicável. E, mesmo em um ambiente costumeiramente desagradável, as coisas pareciam estar piores que o normal. Lembro-me que, caso o acontecimento aqui relatado tivesse sido interrompido, provavelmente Katsuo - o líder de Skelmont e meu pai - teria sido "destituído" de seu cargo bem antes. Se eu não tivesse meus três ou quatro anos na época, talvez o terror dos próximos dez anos pudesse ser evitado. Mas isso não faz mais diferença, no fim das contas.  

— Que.. frio, mãe. — O clima gélido estava mais acentuado que o normal. Meu nariz estava um pouco entupido, e a cor em meus lábios rachados devido a baixa temperatura estavam em um tom um tanto quanto pálido, assim como o resto do meu corpo. Apesar das grossas vestes de inverno, sentia como se o frio me socasse sem cessar por sequer um instante. Saindo na rua após minha mãe passar seus suaves dedos pelos meus negros cabelos, andei pelas ruelas de Skellmont naquele fim de tarde, que mais beirava a noite. Deve estar se perguntando o por quê de uma criança sair em uma glacial noite, não? Mesmo se essas indagações não adentraram em sua mente, é válido mencionar que é mais rentável caçar à noite do que quando o Sol se faz presente, uma vez que os poucos animais da região (majoritariamente coelhos e sapos) estão dormindo.  E assim eu me vi perambulando pelos arredores do Vale dos Ossos, uma pequena e frágil criança em busca de uma pequena refeição.

Eu falhei. Algumas horas haviam se passado e até agora eu não havia encontrado um único animal dormindo. Minhas esperanças de trazer o menor dos alimentos para meu vilarejo estava se esvaindo, até que meu pé se chocou com um objeto que eu não havia visto devido a escuridão. O medo de haver chutado um animal feroz enquanto este dormia foi passageiro, pois logo que meus olhos foram capazes de notar do que se tratava, dei um suspiro de alívio. Era uma saca de palha.  A abri lentamente, pois a curiosidade de uma criança descobrir o que tinha em mãos sobrepujava o medo de se tratar de algo capaz de a ferir. Apesar da escuridão, coloquei a mão dentro da saca e busquei descobrir o conteúdo da mesma. — Frutas! E frango? É um milagre?! — escapuliu de minha boca, e alguns cantos de sapos recém despertados surgiram ao longe. A tentação de guardar aquela comida só para mim era grande, mas era extremamente anti-ético. Nem parecia que alguns anos depois eu me tornaria um merda que só pensa em mim mesmo, mas naquela época meu altruísmo era uma qualidade notável.

— Papai, mamãe. Olha o que eu encontrei! — Eu estava suado, e a saca que era maior que eu estava em minhas costas. Minha coluna estava inclinada para frente, pois eu não tinha força o bastante para carregá-la e esse foi o motivo da minha demora, pois eu fiz sucessivas pausas para ser capaz de carregar durante o trajeto inteiro. Minha mãe limpava os olhos, e nitidamente ela tinha chorado pelas últimas horas com medo de ter perdido o único filho. — Não importa! O que eu trouxe deve ser capaz de alimentar Skelmont pelos próximos anos! — Eu estava exagerando, era óbvio, mas isso não tirou a expressão de surpresa presente na face de meus pais quando eles viram a enorme quantidade de comida que havia na saca. — Hm.. Eu vou..distribuir. — Nenhum agradecimento saiu das bocas de Katsuo, mas quem quer que tenha lhes entregue aquela bendita comida salvou a pele do homem, a ponto de que o mesmo fosse capaz de se " reerguer " no futuro. — E você.. Pegue uma tocha. Assim que chegar no ponto mais alto de nosso monte, acenda-a. Isso por ter feito sua mãe se preocupar. — Eu estava cansado, com os braços doendo e ainda teria que andar mais ainda para acender uma tocha? Obrigado. Eu realmente sou alguém abençoado.

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Dei outro passo. – Pelos... – Mais outro. – Céus... – E mais um. – Eu não aguento mais... – Estava lutando para chegar ao topo novamente. Agora que nos aproximávamos dos últimos minutos necessários de caminhada, a subida se tornava ainda mais íngreme. – Mantenha o ritmo. – Ouvi, à distância. Estava concentrado em minha própria jornada exaustiva, então não me dei ao trabalho de, sequer, levantar meus olhos para procurar a posição de meu mestre. – É fácil para você falar! – Reclamei, ofegante, mesmo assim. – Estou fazendo isso pela... – Outro passo, outra longa pausa excruciante para respirar. – Segunda vez. – Até mesmo concluir uma frase me parecia difícil. – O que significa a maldita tocha acesa, de qualquer forma? – Inquiri com outra bufada de ar proveniente de mais um passo para cima, utilizando minhas mãos que se seguravam em pedregulhos pouco confiáveis como apoio. – Eles são isolacionistas. – Me comunicou, também mantendo as suas sentenças curtas para que controlasse sua respiração. Estava cansado. – Não sei ao certo, mas vieram parar aqui por alguma desavença e se recusam a sair. – Continuamos subindo. Neste ponto de nosso diálogo, se bem me lembro, agora podíamos andar apenas com nossas pernas ao invés de escalarmos como cabras. – O lugar em que moram é horrível, não cresce nada por aqui. Mas, como já disse, eles se recusam a sair. – Continuou mestre Haseo. Aos poucos, as coisas pareciam fazer sentido; eram um povo ímpar em nosso país, e, por lhes oferecer comida, algo que para eles é difícil de se obter, seríamos bem recebidos?

Como mais tarde eu descobri, este era, mais ou menos, o caso. Ainda arfantes após a longa subida – mas, com roupas de inverno reforçadas para o terrível frio que fazia – demos de cara com o que parecia ser toda a pequena instalação de Skelmont; nada mais era do que um punhado de casebres de madeira, extremamente simples, povoados por pessoas que realmente tinham uma aparência distinta. Possuíam seus rostos e suas mãos pintadas, eram extremamente magros e nos enchiam de olhares de desconfiança. Eu, imediatamente intimidado, apressei os meus passos para que eu me mantivesse o mais próximo de meu mestre o possível. Assim que nos aproximamos mais das casas, fomos interceptados por um trio de locais. Todos pareciam jovens, tinham seus cabelos acinzentados e roupas de frio que o faziam parecer lobos. – Ashla. – Foi dito por meu mestre. É um antigo cumprimento do Templo. Significa algo parecido com “esteja com os céus”, ou “que a Força esteja com você”. – Katsuo aceita falar com forasteiro. – Tetricamente entoou o homem que estava no meio dos três sentinelas. Os olhos dele repousaram sobre mim, fazendo com que eu inconscientemente levantasse as sobrancelhas em surpresa. Depois, foram de volta para o meu mestre. Parecia estar fazendo algum tipo de cálculo, ou, mais provavelmente, medindo as consequências. Lembro-me de que, naquela época, eu pensei que eles iriam nos devorar como canibais.

Enquanto andávamos pela pequena vila, fui atingido pelo primeiro sentimento que não era aflição, ansiedade ou cansaço: compaixão. Foi quando andávamos por entre as casas que entendi que a constituição física deles não era diferente da nossa; a única diferença é que eles viviam famintos. Um pequeno garoto, sentado sobre sua escada, abraçava os próprios joelhos para desanuviar a lancinante dor que deveria estar sentindo. Os mais adultos sabiam como lidar com a dor – ou estavam acostumados com ela – e demonstravam-na apenas na forma desengonçada que tinham ao se locomoverem. Aquele ambiente escuro, frio, o assovio intermitente dos sopros de vento, o barulho de madeira rangente e os olhares silenciosos de figuras anêmicas configuravam um verdadeiro pesadelo. As poucas chances que tive para repousar foram sempre atrapalhadas por delírios daqueles “demônios” que corriam atrás de mim, dentro de minha própria psique, para me matar. Como uma criança, tinha um coração puro e livre de preconceitos, mas era difícil não se assustar com aquela visão. Mantive estes pensamentos, no entanto, enterrados fundo dentro de minha mente, pois sabia que eles me renderiam uma repreensão do mestre Haseo. “Estes pensamentos não são dignos da Força”, seriam as suas exatas palavras, já que eu as ouviria centenas de vezes no futuro.

[...]

Assim que adentramos no “salão principal”, algo como uma pequena sala de visitas dentro da maior casa do vilarejo, fomos saudados por aquele que se chamava Katsuo. Cabelos longos, várias cicatrizes, muito intimidador – assustador, caso perguntasse para o Enmei de cinco anos de idade. Contudo, como eu já havia entendido, meu mestre conhecia-o de alguma outra ocasião desconhecida. – Saudações, velho amigo. – Alardeou Haseo, realizando uma formal e cordial reverência diante do líder da tribo. Foi apenas então que corri meus olhos pelos demais presentes; nada que eu não tivesse visto nos últimos minutos, com a exceção de um menino. Ele estava atrás de Katsuo, ao seu lado esquerdo. Sim. Era ele. Ele imediatamente chamou a minha atenção porque, assim como eu, era diferente de todos os outros ali. Tinha uma aparência “normal”. Por quê? Eu não sabia, ali. Na verdade, esta pergunta sequer passou pela minha cabeça. Eu estava apenas interessado em entender quem ele era, muito provavelmente por ser, assim como eu, diferente dos demais. Por fim, mesmo que ainda receoso, meus olhos retornaram para o líder. Meu mestre havia falado, e, usualmente, quando ele o faz, o ouvinte o responde de imediato. São raras as ocasiões em que alguém não o vê como alguém mais sábio, ou mais honroso, ou que merece respeito. A situação, contudo, parecia estar caminhando justamente por esta estrada.


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— Será que já..é suficiente? — Prorrogar o ato de manter o braço elevado portando a tocha era uma tarefa melindrosa, mormente talvez por eu já me encontrar consideravelmente fatigado. — Oh.. Talvez ele tenha feito isso para me castigar. — supus, cobrindo em seguida um boquejo com a mão livre. Meu pai não denotou o porquê de eu estar realizando tal incumbência, apenas ordenou que eu o fizesse. — Bem..Talvez seja hora de retornar.. — Curvei o corpo para frente e enfiei a tocha na firme neve abaixo de meus pés e, tendo-o feito, iniciei meu trajeto de retorno a Skelmont.

Naquela manhã as pessoas pareciam estar mais animadas. Na verdade, perdoe o meu erro: estavam menos deprimidas, se isso é possível. O simples fato de haver algumas almas penadas nas ruas em meio aquele frio excruciante confirmava minha hipótese. Mesmo os que portavam a pior das aparências, claramente moribundos, pareciam ter encontrado algum estímulo que lhes tirasse da cama. — Papai deve estar entregando os alimentos. — Dentre todos os coitados que rastejavam em direção ao Salão Principal - conhecido por Dvorana Kosti, se me permite revelar - , eu era talvez o menos desafortunado em relação à saúde e peso. Era inevitável ouvir sussurros e pragas direcionados a mim e a minha família enquanto eu me movia. Ignorei os insultos como se não os escutasse, pois sabia o que aconteceria caso eu os relatasse a meu pai. Mesmo uma criança já era capaz de saber que a sofrência causada pela fome apenas avultaria caso derramamento de sangue fosse ocasionado.

Adentrei o recinto e me deparei com uma enorme fila, onde uma considerável parte do alimento estava sendo distribuída. Na época, lembro-me que meu coração ficou aliviado pelo fato de meu pai ter tido bom senso suficiente para dar uma boa quantidade dos alimentos para a população, mesmo que no futuro ele viesse a tacar tudo por água abaixo. — Onde você estava? Venha logo! Continuamos mais tarde de onde paramos, nossos " ilustres " convidados já devem estar chegando. — Com um bater de palmas de Katsuo, a fila se dissipou, e as pessoas tornaram a se concentrar nas paredes do salão. Fiz o caminho para junto de meu pai, ficando a seu lado esquerdo, uma vez que minha mãe já estava a sua direita. Alguns instantes se passaram e, enfim, algumas figuras desconhecidas adentraram no salão sendo acompanhados por três dos homens de meus pais que em nenhum momento tiravam os olhos daquelas figuras misteriosas. Verdade seja dita, todos os moradores do Vale dos Ossos que se encontravam no Salão. Aquelas figuras pareciam ter bem mais..hm..vida, no seu conceito mais simplório. O mais velho, careca e possuidor de um vistoso bigode tinha um semblante sereno, e a cicatriz que lhe cortava a face era pouca quando comparada às de meu progenitor. A criança de cabelos negros que o acompanhava também despertava minha curiosidade. Parecia ser diferente de todas as crianças da minha faixa etária que eu tivera contato até então.

— Papai.. Quem são? — disse, puxando a calça de meu pai a fim de chamar a atenção do líder Kaguya. O homem balançou a mão esquerda para que eu me calasse e, dando dois ou três passos para frente, cruzou os braços e deixou um pequeno sorriso de canto de boca escapar. — Quem é vivo sempre aparece, não é? — falou, aproximando-se cada vez mais do homem e da criança que o acompanhava. — Podem sair de perto, seus idiotas. Se ele quisesse ele já teria matado todos vocês. Mas é claro que ele não vai fazer isso, não é? A paz é o caminho verdadeiro. Tsc.. — Katsuo fez um aceno de mão para que os homens que escoltaram os estrangeiros se afastassem, e agora os três sentinelas sumiam na imensidão de indivíduos que ocupavam o salão. — Heh, quer saber? Não vou entrar nesse assunto de paz e..Força? Você é um bom amigo, Haseo. Sua ajuda foi útil, mas vamos falar sobre o que interessa. O que exatamente te traz a Skelmont? — indagou Katsuo, se aproximando de Haseo. Mantive-me calado, apenas curioso sobre o que estava acontecendo. Aparentemente, meu pai tinha uma história com aquele sujeito, mas sequer deu o trabalho de contá-la para mim.  



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Aquele encontro frívolo parecia finalmente estar se aproximando da sua parte mais interessante. Aquela em que os motivos são revelados e as negociações são feitas. Sempre foi muito importante para mim o fato de que meu mestre não apenas me ensinava as coisas com sua voz, mas também com as suas ações. O próprio homem, Katsuo, havia dito: Meu mestre poderia simplesmente ter sacado o seu sabre, partido alguns daqueles homens em dois e ter exigido aquilo que queria sob ameaças que tornariam os seus desejos impossíveis de se recusar. É claro que agir desta maneira era tão distante de meu mestre quanto o oceano é da lua. Ele sempre havia me ensinado que o aspecto mais importante do poder era a contenção, e que sempre deveríamos buscar soluções diplomáticas e civilizadas antes do que qualquer outra coisa. Meus olhos se levantaram novamente quando ouvi a palavra “Força” saindo de suas cordas vocais. Como alguém como ele poderia saber este nome? Era alguém que já tinha estudado no templo? Seria por isso que meu mestre o conhecia? Eu esperava por respostas quando havia pisado pela primeira vez no Vale dos Ossos, mas, no final, acabei me vendo diante de ainda mais perguntas.

Meu mestre finalmente havia rompido sua posição reverencial. – Não apenas “paz”, jovem Katsuo. – Corrigiu-o, com um olhar lateral, para uma das janelas de fora, como alguém que, mesmo falando, estava imerso em pensamentos e reflexões estóicas. Eu sabia o que ele estava prestes a dizer. “Não apenas paz, mas o equi..” – ...líbrio. Acima de tudo, o equilíbrio. – Continuou, finalmente tirando seus olhos da neve que caía do lado de fora e os retornando para o homem de Skelmont. Permitiu que um momento de silêncio se transpusesse, provavelmente medindo as suas palavras antes de proferi-las. Um gesto sábio em uma situação tão delicada, agora percebo. Com uma profunda expiração de ar por sua boca demarcando o final de seus pensamentos, aparentemente, continuou: – Eu tenho uma bela proposta para você, Katsuo. – Entoou, captando a atenção de todos naquela sala – a minha inclusa, já que eu não fazia ideia do que estava transcorrendo neste ponto. Na verdade, toda a nossa visita ali representava um grande ponto de interrogação para mim, já que estava incerto do que aquilo deveria significar para o meu treinamento; na época, eu pensei que, por interagir com aquele povoado, eu estaria superando os meus medos. Mas, como eu logo descobriria, seria muito mais do que isso.

– Eu já ordenei que alguns daqueles corretamente dispostos, isto é, irmãos do templo, tragam periodicamente mantimentos para Skelmont. – Decretou, em seu tom cordial e austero. Como tínhamos vários templos espalhados pelos lugares mais remotos do país, imagino que este arranjo não seria algo difícil de se manter, com o devido esforço. É uma pena. Talvez esta tentativa de ajuda tenha sido infrutífera, como o futuro já nos contou, mas o intento bondoso do coração de meu mestre é algo que carregarei para sempre comigo. – Eu apenas pediria uma coisa em troca: Que testem o progresso de meu aluno, meu aprendiz. – Voltou, lentamente, os seus olhos para mim enquanto falava, como que invocando o aperto que senti no estômago. Na verdade, agora, todos que eu podia notar estavam olhando para mim. – Fazem poucos anos que comecei a treiná-lo, e confio-o a vocês, por enquanto. – Com certeza ele tinha algum outro intento em mente quando o fez; talvez ele conhecesse o caráter daqueles aldeões ou desejasse testar a minha resiliência. Até mesmo a minha versão de cinco anos de idade compreendeu isto, na época. Mas, mesmo assim, era inegável o impacto que as suas palavras causaram em todos ali – e em mim, sobre todos os outros.


HP [550/550] | CH [950/950] | ST [0/5]
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Convidado
Convidado

Confesso que a placidez com a qual o mais velho - que aparentemente se chamava Haseo - exprimia suas ideias era capaz de me tranquilizar um pouco. A serenidade e constância em sua voz compenetrava-me. Era até um pouco estranho me deparar com um sujeito daqueles, uma vez que o mais "sábio" de Skelmont era talvez um bêbado de voz rouca que havia morrido a alguns anos devido a uma doença. " Uma proposta? " Meus pequenos e imersos em sonolência olhos mantiveram-se atentos, fitando o homem com curiosidade. Não era costume de estrangeiros negociarem com os moradores de Skelmont, pois temiam que as características mais torpes e traiçoeiras dos Kaguya poderiam ser reveladas em uma eventual acordo. Aquela personalidade era, no mínimo, curiosa por se submeter a entrar em território desconhecido e mesmo assim manter o tom de equidade para com os outros nas palavras, nem se humilhando e tampouco exaltando-se.  

— Sério? Isso pode salvar a vida de centenas de pessoas! Você tem que aceitar, pai! — proferi, dando alguns passos em direção ao progenitor, assim que Haseo mencionou a possibilidade de trazer comida constantemente. O homem virou o pescoço, fitando-me com seriedade e, pela raiva em seus olhos, eu provavelmente abri a boca para falar mais do que  eu deveria. Katsuo tinha a filosofia de que, caso a situação parecesse boa, devêssemos demonstrar indiferença de modo que o ofertante melhorasse a proposta. — Perdoe o meu filho.. Eu o mimei demais, e ele acaba falando mesmo quando não é solicitado. — disse o líder de Skelmont, retornando o olhar para Haseo.

— Então deixa eu ver se eu entendi: Você está nos oferecendo comida, mas tudo que pede em troca é que testemos a força desse pivete? HAHAHA. — disse o homem, apontando com o dedo da mão direita para o rapaz ao lado do sábio. " Ele é maluco? " Apesar de, em parte, eu orgulhar-me do sangue que flui por minhas veias, na época eu tinha minhas dúvidas sobre a sanidade do estrangeiro. Kaguyas eram impiedosos e, criança ou não, o guerreiro designado a treinar com o rapaz apenas cessaria o combate quando a vitalidade de um dos dois tivesse sido completamente sugada. — Pa..Papai! Por favor, deixe que eu treine com ele. É a única coisa que lhe peço pelo resto de minha vida, juro! — Eu não sei o que deu em mim naquele momento, sinceramente. Entretanto, eu sabia o quão " pesado " o ambiente de Skelmont poderia ser, e não queria que a criança estrangeira tivesse um fim trágico em um lugar aleivoso como aquele. — Hm? Tsc, tudo bem. Vai ser interessante ver se você é digno de herdar o legado de Skelmont. Vocês podem lutar aqui mesmo ou lá fora, como preferirem. — Katsuo deu de ombros. Aproximei-me do rapaz lentamente, fitando-o da cabeça aos pés com curiosidade. De longe parecia que ele era mais velho, mas a diferença entre nossas idades não era tão gritante quanto eu imaginei. — Prazer, sou Kutsū, Kaguya Kutsū.

Bem, esse foi o meu primeiro contato com quem logo eu viria a conhecer um pouco melhor. Heh, é uma pena que já faça um tempo desde que eu vi aquele Sarutobi desgraçado. Temo dizer que ele veio a ser meu primeiro amigo, mas isso já é conteúdo para outra história.

HP [675/675] | CH [1050/1050] | ST [0/5]
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Takane
Jōnin
[Filler em Dupla] ─ Khalasar 9cf60763dc0395bb6231cfada13244c8
[Filler em Dupla] ─ Khalasar 9cf60763dc0395bb6231cfada13244c8
Pelos Deuses vocês são incriveis, deram a alma para a narração, quem sabe um dia chego no nivel de vocês dois, realmente parabens

Aprovado com louvor.

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[Filler em Dupla] ─ Khalasar Untitled-2
Que se inicie o caos pois a rocha continuara firme!
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