Mais um dia raiava em meio ao rigoroso inverno de Kumogakure, pequenas brechas na cortina, permitiam raios de sol adentrarem em meu recinto, agredindo minha visão sensível de quem acabará de acordar. Coragem era necessária para encarar baixas temperaturas fora do cobertor, entretanto, meu estômago alertava sobre a hora de alimentar-me, o que iria comer? o de sempre, ovos mexidos e um copo de café, sim, um copo! o corpo necessitava de toda a energia que pudesse obter para encarar o dia que surgia pela frente, ao me dirigir a cozinha observo em baixo de minha porta um bilhete, curiosidade passava por minha cabeça, porém a fome era muito maior, agarro o bilhete e sento na mesa após cozinhar o reforçado café da manha tanto prometido por mim ao meu estômago, que gritava por comida, talvez treinos passados seriam a causa dessa fome repentina, ou talvez o simples fato de passar a noite cheirando o caldo de ramen de uma casa vizinha despertou esse monstro no meu tronco.

Um café nunca esteve tão delicioso, o calor do mesmo atravessava minha garganta, enquanto esquentava meus dedos ao redor da xícara de porcelana, já os ovos não podia falar o mesmo, a falta de paciência me fez derrubar uma pequena casca, atrapalhando toda a sua textura delicada e fofa... Porém já era hora de ler o bilhete, tomo um susto ao ver o símbolo de Kumogakure, uma missão me aguardava, rapidamente agarro minha mochila perto da porta e visto minha capa roxa, o primeiro passo fora de casa era sempre o mais difícil, a respiração gélida me causava calafrios, tomando coragem me locomovo ao portão indicado no bilhete.. Leste. Após uma caminhada árdua devido a neve ainda fofa chego ao local indicado, procurando pelo Jounin que já devia estar ali.

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O encontro esperado ocorre, um homem de estatura gigantesca, robusto e um certo tom "ogro", seus olhos marcavam presença, se tratando de um tom azul, quase brilhante, contrastando com sua escura pele, o mesmo demonstrava uma certa frieza, algo que eu gostava em missões, pois qualquer distração momentânea poderia arruinar tudo, apenas o comprimento com a cabeça mantendo uma feição séria e concentrada.

- Kirin Hayato.

Me apresento brevemente, enquanto Iruno já seguia caminhando, seus passos eram largos, porém não muito veloz devido a sua estatura avantajada, o som da lâmina batendo em suas costas me incomodava um pouco, já vi que uma possível aproximação furtiva será inviável com esse cara por perto. Já o caminho, era lindo, simplesmente incrível, a estrada que seguíamos se criava na encosta de uma montanha gélida dando espaço para uma paisagem surreal em outras épocas do ano, a neve sempre era um incomodo, porém a cada passo dado o costume se fazia mais presente... silêncio total, nem uma palavra saia da boca do Jounin, várias dúvidas e curiosidades passavam na minha mente, um ser estranho ele era, diferente dos moradores habituais de Kumogakure, esse e outros pensamentos logo são interrompidos de uma forma inesperada...

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A caminhada é interrompida por Iruno, onde o mesmo estende um mapa e começa a me explicar todos os ataques e o próximo movimento do sujeito, era realmente um psicopata, não.. não estou falando do assassino, e sim do Jounin que com um largo sorriso atrás daqueles panos demonstrava emoções peculiares sobre o caso que estávamos tratando no momento.

As explicações foram rápidas e precisas, até Iruno apontar o próximo local e seguirmos caminhando com um pouco mais de pressa, a vila se encontrava logo a baixo de onde estávamos, e um rochedo próximo serviria de "acampamento" prévio, horas e mais horas se passavam, e o tempo parecia cada vez mais devagar, o silêncio absoluto não ajudava nem um pouco até que... uma explosão. Diversos gritos logo ecoavam pelas passagens estreitas do rochedo me assustando um pouco, logo nos direcionamos para a beira da montanha tendo uma visão do caos inteiro que ocorria ali, Iruno recomendava que esperássemos o homem acabar com seu chakra, tinha certeza que acabaríamos com ele em alguns instantes, porém por se tratar de um jounin, decido por aguardar suas ordens em meio aos gritos de desespero dos cidadãos, era algo muito difícil de se fazer, porém necessário e estratégico, não sabia realmente a extensão do poder do inimigo.      

[spoiler=Considerações]A caminhada é interrompida por Iruno, onde o mesmo estende um mapa e começa a me explicar todos os ataques e o próximo movimento do sujeito, era realmente um psicopata, não.. não estou falando do assassino, e sim do Jounin que com um largo sorriso atrás daqueles panos demonstrava emoções peculiares sobre o caso que estávamos tratando no momento.

As explicações foram rápidas e precisas, até Iruno apontar o próximo local e seguirmos caminhando com um pouco mais de pressa, a vila se encontrava logo a baixo de onde estávamos, e um rochedo próximo serviria de "acampamento" prévio, horas e mais horas se passavam, e o tempo parecia cada vez mais devagar, o silêncio absoluto não ajudava nem um pouco até que... uma explosão. Diversos gritos logo ecoavam pelas passagens estreitas do rochedo me assustando um pouco, logo nos direcionamos para a beira da montanha tendo uma visão do caos inteiro que ocorria ali, Iruno recomendava que esperássemos o homem acabar com seu chakra, tinha certeza que acabaríamos com ele em alguns instantes, porém por se tratar de um jounin, decido por aguardar suas ordens em meio aos gritos de desespero dos cidadãos, era algo muito difícil de se fazer, porém necessário e estratégico, não sabia realmente a extensão do poder do inimigo.      

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@takane

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Os gritos de agonia e dor ecoavam em meus ouvidos, até que um silêncio profundo toma conta do ambiente, era realmente um caos, casas em chamas intensas, cinzas e fuligens rodeavam nossos corpos, tornando a neve ao redor escura como carvão, grandes cortinas de fumaça tampavam os céus...
Iruno resolve tomar a iniciativa, explicando brevemente a estratégia, eu seria o responsável por eliminar o inimigo, realmente não me importava o quão rápido realizaria aquela ação, não iria deixar meus sentimentos de ódio e raiva dominar naquele momento, seria muito amadorismo de minha parte, Iruno já parecia dizer o contrário, sua sede de sangue era intensa, quase babava dizendo como iria o fazer sofrer, algo que no mínimo deveria ser observado com cautela, uma linha tênue entre loucura e orgulho circulavam no mesmo, algo que seriamente me causava preocupação.

A batalha se dava iniciada, o inimigo já recebia o jounin com um jutsu perigosíssimo, um fogaréu tão intenso que derretia o chão por onde passava, realmente algo condizente com um piromaníaco, já Iruno contra atacava com inteligência, utilizando da água do poço para rebater o jutsu, uma enorme névoa se fazia presente, e eu do lado de fora somente esperando uma oportunidade para atacar, realmente era difícil naquela situação, as bandagens e gazes no corpo do inimigo se camuflava com a cor branca da névoa, apenas agarro uma kunai e aguardo pacientemente uma brecha, para utilizar de minha kekkei genkai e perfurar o inimigo com rapidez e precisão, em um local onde seria morte certeira.  

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A intensa batalha continuava a todo vapor, cada golpe dado por Iruno tremia todo o local em volta como um terremoto, sua força era notável, porém seus lentos golpes me davam um certo nervoso, o inimigo se parecia mais e mais cansado, ja era hora de realizar minha investida mortal. Ao notar o fim da luta fico intrigado com a atitude de Iruno, se afastar e sentar no poço onde começou era algo incomum, até que noto enfim sua Kekkei Genkai, jutsu das sombras, uma técnica interessantíssima e que pouco havia visto em minha vida... Essa era a hora, agarro fortemente minha kunai e sem precisar utilizar minha kekkei genkai devido ao alvo parado, caminho em direção ao Piromante, arrastando a ponta da kunai nas ruinas e pedras dos prédios e casas caídas, apenas o encarando com um tom sério, ao me aproximar a 1 metro de distância olho em seus olhos por trás dos montes de gazes e faixas.

-Então você gosta de matar não é... está vendo aquele cara ali? (Aponto para o Jounin), ele vai te fazer sofrer tanto, não, ele não liga porra nenhuma, cabe a mim ditar seu destino final agora, uma morte dolorosa e rápida, ou algo lento e insuportável... Hum.. o que irei escolher?!

Estava apenas brincando com aquele assassino, já sabia o que iria fazer, com um movimento rápido procuro perfurar seu pulmão causando-lhe uma falta de ar absurda, após isso desenrolo uma das faixas de seu corpo , até certo ponto, sem tira-la totalmente, e ligo-a a uma origem de fogo por perto, observando-a queimar até chegar no alvo e incinera-lo por completo, um destino justo para um assassino daquele porte.

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