O teto parece mais perto de meu rosto aquele dia, como se me sufocasse, e, de algum modo perguntava-me como poderia estar tão quente se ainda era inverno. Ansiedade talvez? Não sabia ao certo, tampouco fazia muito tempo que teria me tornado uma ninja daquela vila. Ergo-me em um salto ao lado da cama, miro uma foto de minhas mães em um porta retrato ao lado do espelho quebrado com os dedos, sorrio de forma idiota e caminho pelas escadarias abaixo, espreguiçando, escovando os dentes e partindo para uma missão. Teria pego várias de uma vez, precisaria correr, contra o tempo se necessário já que fiquei para trás da pirralhada toda que já era ranques bem mais altos que eu graças a essa vila de merda e vida de merda que tive sem dinheiro. Não mais.

Chego no local, uma floricultura. Sim, é isso mesmo, uma ninja substituindo outra pra cuidar e vender de flores, por que não neh? Bem, eu não estaria sozinha entretanto, aparentemente outra otária também estaria fazendo o serviço. Duas pessoas pra cuidar de flores? Que merda em, mas se a dona tem dinheiro para isso. Vou para o fundo, não tenho nem bons meios nem recursos para atender clientes, não que eu entenda de plantas o bastante para ser boa nisso também, mas aquelas coisas deixadas pela vovó ainda estão vivas, então se molhar deve tá tudo bem. Vezes ou outra a garota pede ajuda no exterior, sério, como alguém pede ajuda para atender clientes? Para uma muda? Em uma delas eu deixei passar, já que precisou de linguagem de sinais para entender o que a mulher queria, parece que não sou a única na nuvem. Fim do expediente, eu só querendo meu dinheiro e vazar, a próxima missão já estaria na espera, dinheiro, rápido e necessário.

Missões Rank D: Floricultura(1/1) Reformas(0/1) Biblioteca(0/1) e Rank C: Academia(0/5) Desafio(0/5) Fama(0/5) e Atributo(0/1)
302 palavras

Missão:

Os ganhos da última missão não eram muitos, bom, esta que agora farei também não. Chego em uma corrida intensa aquele local, um tanto ofegante. Uma local de obras, por eventuais conflitos agora com muitos danos a serem reparados. Esta é mais uma missão que mais parece um trabalho assalariado? Sim, você está correto meu caro. As escolhi com base nisso, horário para entrar, pra sair, fácil de concluir e de lucratividade aceitável. Só assim para executar o máximo de missões no tempo mínimo, fazer mais dinheiro e uma gracinha para esse país achar que eu adoro ele e estou trabalhando duro enquanto tento investigar o paradeiro da minha família desaparecida.

Balde de tinta na mão, pincel na outra, mãos à obra. Literalmente. Começo o trabalho noite à dentro sem enrolar, no dia seguinte tinha mais trabalho, então não poderia deixar aquilo atrasar de forma alguma. Seguia o que os outros obreiros faziam, em cores e manejo, infelizmente tinha alguma experiência com trabalhos braçais, sem pais ou mães para me sustentar tive que me virar de alguma e esta ou era roubando, ou trabalhando aqui e ali no que me deixavam fazer. Não leva muito tempo, ou melhor, quase não percebo o tempo passar, quando se faz manhã. Toda suja de tinta mas com o trabalho concluído, limpo o suor de minha testa e parto com os relatórios com o sol nascendo no horizonte. Que merda de paisagem com esse sol na cara enquanto eu caminho. Não achou que diria que tá bonito neh? Ha.

Missões Rank D: Floricultura(1/1) Reformas(1/1) Biblioteca(0/1) e Rank C: Academia(0/5) Desafio(0/5) Fama(0/5) e Atributo(0/1)
259 palavras

Missão:

Meu corpo dolorido e o som dos ossos estalando, levantar-se tão cedo para trabalhar após virar a noite anterior trabalhando, é, certamente isto não deve ser muito saudável, todavia não tenho escolha se não me forçar a aguentar este ritmo desagradável. Jogo uma água no rosto e saio pela vila em busca de mais uma missão como aquelas de antes, passos rápidos, sem correr, espreguiçando. Ao menos naquele dia aquele seria o único trabalho e poderia dormir direito de noite antes de trabalhar mais já que o próximo só seria no dia seguinte.

O local da vez era a biblioteca e cargo não ninja de assalariada faxineira, era estranho conseguir os trabalhos para os quais sempre me rejeitaram por ser uma menina de rua agora me contratando para realizar as suas merdas mesmo eu nem sendo especializada na área. Como se ter jutsus fosse fazer diferença em limpar umas prateleiras e uns livros. Tarde de mais para me queixar, adianto logo o máximo que posso organizando de maneira prévia para quando eu for guardar poder ser o mais eficiente e ter mais tempo de sono. Limpo todas as prateleiras o mais veloz, assim que, logo também o faço com pergaminhos e livros. Graças a organizar antes consigo fazer de forma que possa limpar e guardar ao mesmo tempo. Sem interesse para ler nada, é possível que eu nem entenda por hora. Tédio apenas, avanço para terminar logo aquilo e partir, minha cama me espera depois de entregar o relatório.

Missões Rank D: Floricultura(1/1) Reformas(1/1) Biblioteca(1/1) e Rank C: Academia(0/5) Desafio(0/5) Fama(0/5) e Atributo(0/1)
249 palavras

Missão:

Acordo, mais disposta desta vez, erguendo meus ombros, tomando um ar, coragem ao mesmo tempo e caminhando pela vila me direciono para tentar uma missão nova, que pague melhor mas que seja tão fácil quanto de preferência, não quero perder tempo com missões longas. Não me sujeito a trabalhar sem uma recompensa devida, mesmo que eu consiga fazer. Porque sabemos que alguém como eu, eu, sim, posso fazer facilmente uma missão de maior dificuldade, mas não tem razão de fazê-lo sem necessidade.

Ali pelo posto há uma missão que parece bem o que eu quero, um trabalho de assalariado que pague bem, realmente bem. Cuidar de uns pirralhos parece uma merda, mas se tiver dinheiro envolvido posso tentar lidar com isso. Aceito o trabalho, guardando-o num bolso e caminhando para aquele local onde não faz nem um mês do qual saí. Até chutar uma pedra no chão no caminho parece interessante, mas não deixo isso me abalar, é necessário trabalhar e acumular recursos se quiser manter a busca e ao mesmo tempo conseguir fazer esse povo me engolir de vez. Mentalmente conto quanto eu consegui dos trabalhos anteriores, mas, mesmo sem constar o valor exato, já sei que é longe de o bastante mesmo para manter uma vida.


Missões Rank D: Floricultura(1/1) Reformas(1/1) Biblioteca(1/1) e Rank C: Academia(1/5) Desafio(0/5) Fama(0/5) e Atributo(0/1)
209 palavras

Missão:

Chegando ao local é quase difícil segurar meu olhar de desgosto, aquele local é a personificação das minhas frustrações, um local do qual eu fui afastada seja por adultos ou crianças enquanto eu era uma pirralha que nem os que ajudarei a acompanhar, enquanto que eu mesma não tive nada disso já que só consegui por meus pés aqui como aluna quando eu já era uma adulta. Não havia kage ou promessa para me amparar mesmo que de longe, então para mim não foi possível nem prosseguir aguentando a segregação.

Entro no local a passos lentos, os olhares em mim se encontram aos meus sem exitar mirando meus olhos nos seus. Quase como uma afronta. Por fim uma das professoras me aborda ao ver que eu estaria ali para trabalhar com eles, não era quem me deu aula, melhor nem encontrar aquela vaca medíocre e arrogante se achando melhor que eu. Que eu, ha. Ela me mostra a entrada, onde ajudaremos na chegada das crianças as guiando para suas salas, aparentemente, era o começo de novas turmas, visto que a minha formou-se antes era esperado. Ela ficava ali comigo, esperando também, o que me fazia inclinar a sobrancelha, nunca a tinha visto ali e não me lembro de um professor que espera seus alunos com um sorriso. Mulher estranha.


Missões Rank D: Floricultura(1/1) Reformas(1/1) Biblioteca(1/1) e Rank C: Academia(2/5) Desafio(0/5) Fama(0/5) e Atributo(0/1)
219 palavras

Missão:

Os horários correm e logo começa a chegadas dos jovens privilegiados, não, brincadeira. Não sou do tipo que vai entrar num dramalhão de classes me fazendo de vítima, pelo contrários os fareis prostrarem aos meus pés para que vejam a minha grandiosidade e o quanto eles deveriam ter olhado antes para quem eles marginalizaram. A professora faz o primeiro movimento, pegando o documento do garoto, passando a mão no cabelo da criança e apontando a direção a que ela deve se encaminhar. Eu a imito, assim prosseguimos um certo tempo apesar de eu nem de longe ter o mesmo semblante leve da mulher que parecia receber tão bem os alunos. Inveja? Não, mais o sentimento de vê-la como alguém extremamente hipócrita, uma provável novata querendo fazer seu nome não muda nada na minha perspectiva.

Em certo momento, enquanto encaminho uma criança pela primeira vez observo que, para esta em especial, sua professora vai ser a mesma vadia arrogante que me deu aula. Pela primeira vez sorrio, mas não do mesmo jeito, carregado de sarcasmo como um “boa sorte com aquela lá, vai precisar”. Uma aula péssima, em que ensina quando quer, quem quer e se não tiver faltado no dia. Mas eu não precisava de aula para ser boa, eu sou boa, e assim eu passei na academia mesmo com essa mentora horrível. Me pergunto se teria alguma diferença se fosse uma professora dedicada, provável que não.



Missões Rank D: Floricultura(1/1) Reformas(1/1) Biblioteca(1/1) e Rank C: Academia(3/5) Desafio(0/5) Fama(0/5) e Atributo(0/1)
237 palavras

Missão:

Finalmente terminando aquela parte, os portões fecham-se e os pais vão partindo aos poucos. A professora também se encaminha para dentro de sua aula, ou o que é mais para uma apresentação inicial acredito, enquanto eu posso vadiar por ali naquele momento pegando uma cadeira e colocando contra a parede. Inclino, balançando-a no ar, nunca tive ninguém para me repreender por isso desde que me lembro. Meus olhos se fecham em um cochilo por um instante, desperta pelo som de algo semelhante a sirene e logo várias crianças vem apressadas pelos corredores.

Não há muito trabalho a fazer, ajudar com algumas filas, manter a ordem das crianças para que não quebrem o prédio. Vez ou outra quando a professora não estava de olha e uma começava a fazer graça de mais, tomava um cascudo meu pra ficar esperto, não é como se eu já não estivesse estado entre eles a pouco para saber como por um pouco de respeito nos merdinhas. Nessas horas me admira o quanto de esforço minha mãe Keiko empregou para conseguirem me gerar, impressionante, considerando ter uma coisa barulhenta dessas na vida delas. Em falar em professora, esta também tentou puxar alguma conversa, mas apenas sorri e evitei render, provável que ela nem saiba linguagem de sinais também e não to afim de escrever ou me esforçar.



Missões Rank D: Floricultura(1/1) Reformas(1/1) Biblioteca(1/1) e Rank C: Academia(4/5) Desafio(0/5) Fama(0/5) e Atributo(0/1)
221 palavras

Missão:

Depois dos pirralhos retornarem para suas aulas não demoraria muito para que as aulas acabassem, aparentemente mais cedo que o comum por ser o primeiro dia, isto não me dava tempo nem mesmo para um cochilo, mas melhor assim que eu poderia ir para casa descansar para conseguir mais trabalhos e dinheiros. A saída era ainda mais fácil que a entrada, só devolver aos pais, certo? Errado. Eles não organizam-se, os pais não esperam querendo pegar os filhos logos e começo a me questionar qual é o lado mais irritante. Além disso por qual razão aquela merda de sensei ainda estava sorrindo? Isso também me irritava, parecia tão forçado.

Quase como um tique minhas sobrancelhas vibravam quando finalmente as pessoas começavam a se dispersar, já estava quase jogando as crianças nos pais, leva que é tua cria. Mas sim, ela continuava sorrindo. Isto de certa forma era bom que eu conseguia me apoiar em sua aparência animada para deixar mais crianças com ela, mas ainda assim me irritava ela parecer melhor que eu para os pais. Deste modo, ali pelas últimas, com meu melhor sorriso, jogando a franja por detrás da orelha entrego a criança cordialmente fitando nos olhos do homem. A mãe não pareceu muito feliz entretanto. Não tenho culpa de ser linda. Quando todas foram, para minha surpresa, recebo um “bom trabalho, foi um ótimo sorriso no final” da professora. Ela sabe linguagem de sinal? Puta que pariu, eu voltarei e na próxima serei uma mentora melhor que essasinha, ah eu vou.



Missões Rank D: Floricultura(1/1) Reformas(1/1) Biblioteca(1/1) e Rank C: Academia(5/5) Desafio(0/5) Fama(0/5) e Atributo(0/1)
254 palavras

Missão:

Mais uma vez caminho em direção a mais trabalho, confesso começar a ficar cansada de emplacar tantos serviços um atrás do outro e, agora, já faz também um certo tempo desde que formei. Não muito. Os trabalhos que pagam menos me contrariam ao pegá-los e os que pagam melhor são trabalhosos e gastam muito tempo de modo que me encontro nesse dilema em frente as opções disponíveis de trabalho a serem realizados, não quero perder meu tempo indo em outra vila ou ainda pior tendo que investigar alguma coisa que demande semanas. É quando me deparo com algo que até pode ser classificado como algo que eu desejo, talvez não.

Aparentemente era algo urgente, e, na teoria não deve levar muito tempo. Na teoria ao menos. Um baderneiro fez bunshins e saiu fazendo, bem, baderna pela cidade. Espiando locais por ali e aqui, destruindo barracas, jogando mini bombas. Só pode estar drogado, cheirado no pó. Não vejo outra razão para alguém sair por ai fazendo tanta merda sem nenhum retorno financeiro, de fama, nem satisfação pessoa que recompense eu consigo vê. Drogas. Não me interessa a razão entretanto, já que a missão se trata de ir lá e destruir o bushin, o que me leva a crer que o real deve ser responsabilidade de algum outro superior.


Missões Rank D: Floricultura(1/1) Reformas(1/1) Biblioteca(1/1) e Rank C: Academia(5/5) Desafio(1/5) Fama(0/5) e Atributo(0/1)
217 palavras

Missão:

Vou caminhando a passos rápidos até o local, não corro, as pessoas ficaram bem se eu chegar um pouco mais tarde tratando-se de um idiota qualquer como o cara citado no pergaminho. Bocejo, entediada, o local onde os eventos ocorreram fica cada vez mais perto, conversas enfurecidas e alguns gritos de “donzelas” demonstrando seu descontentamento são audíveis. Observem que me refiro em donzelas a qualquer pessoa fresca o bastante para ficar choramingando ao invés de fazer algo a respeito, ajudá-los é algo que realmente deixa um gosto amargo na boca. Hipócritas que, se não fosse com eles mesmos, não estariam nem aí e ainda sendo algo tão pequeno a maioria das coisas exceto as barracas destruídas.

Olho ao meu redor, procurando uma pista, afinal ali já teria sido alvo e o homem agora estava mais em fuga que atacando, o que seria o mais óbvio após ter seus outros clones destruídos. Começo a pensar que aquilo vai ser um saco um instante até que ouço outro barulho de explosões próximo a norte, abrindo um sorriso e pela facilitação eventual causada por ele próprio. Pela primeira vez começo a correr em velocidade máxima, mantendo meus olhos atentos mas não com muito receio de enfrentar um homem que já havia perdido tantas lutas isoladas e ainda tinha coragem de chamar atenção ali.



Missões Rank D: Floricultura(1/1) Reformas(1/1) Biblioteca(1/1) e Rank C: Academia(5/5) Desafio(2/5) Fama(0/5) e Atributo(0/1)
220 palavras

Missão:

Logo chegaria ao mesmo, Hikari, um jovem com um semblante que mistura pânico e ousadia. Se for ser sincera, eu simpatizo mais com o mesmo que com, por exemplo, a sensei hipócrita e sorridente do outro dia se escondendo atrás de feições falsas para se enquadrar nessa sociedade de idiotas e egoístas. Não que eu não seja apenas mais uma egoísta hipócrita andando por estas ruas, eu sei bem que o sou tão quanto eles. O idiota ali olhando para um lado e outro pelo menos é verdadeiro com suas vontades, ainda que elas sejam no mínimo vazias e estúpidas.

Caminho de maneira calma em sua direção, não querendo chamar a atenção dele de mais e como outras pessoas transitam por ali correndo dele, ou em direções completamente aleatórias assustadas pelo som forte da explosão ele leva algum tempo para ter sua atenção em mim. Mas tem, ainda é um ninja e provável que mais experiente que eu. Arfo, quando o mesmo olha pra mim um tanto confuso, pelo ato estranho, não estou atacando nem fugindo, parece que isso desperta uma certa curiosidade no mesmo que, enquanto fala mostra-se também ofegante em suas falas. - E você quem é? É louca? Um sorriso cínico inicia uma resposta ainda mais cínica quando ergo minha mão apontando para a bandana presa em meu pescoço com o protetor de testa para trás. Cabeça a minha. Quando a viro para frente ao ver o símbolo de kumo o mesmo finalmente entende que está de frente para outra ninja.



Missões Rank D: Floricultura(1/1) Reformas(1/1) Biblioteca(1/1) e Rank C: Academia(5/5) Desafio(3/5) Fama(0/5) e Atributo(0/1)
255 palavras

Missão:

- Outra ninja em, mas você não parece muito forte. Enquanto ele sorria com a própria afirmação eu também o fazia de forma sarcástica, apesar de identificar que o mesmo é mais versado e experiente por conseguir realizar um clone, ao mesmo tempo aquela afirmação me irritava de tal maneira que eu só pensei em formas diferentes para se torturar um clone sem que ele se desfaça como descrito na missão por causar um dano alto de mais. Abaixando-me, pegando uma pedra no chão, arremesso-a na altura de sua virilha, e, o mesmo desviando e preparando-se para tacar uma bomba, no ato com a outra mão, a esquerda jogo mais uma alvejando a mesma trajetória para explodi-la no ar.

Surpreso o mesmo cai por solo, mas como eu já tinha isto como um objetivo de aposta, sendo ele certo ou não, já havia me preparado para agir de acordo firmando os meus pés e correndo mais lateralmente para não tomar os danos. Mesmo assim o mesmo ainda conseguia se recuperar e começava a correr, era um covarde, que, nem mesmo se deu ao trabalho de notar que eu estaria desarmada pela opção de ataque. Ser pobre como sempre tinha seus custos. O mesmo salta para um telhado, mas, aparentemente não consegue fazer muito mais que isto mostrando-se mais lento que a mim, o que me permite, primeiramente colher outra pedra, e, ainda acompanhar locais que eu podia subir sem perdê-lo de vista.

Respiro fundo, apesar de novata meu corpo é deveras resistente, de modo que, contra alguém já cansado então, uma luta de resistência pode provar-se ótima para mim enquanto testo meus talentos e controle de meu chakra para perseguí-lo. Quando finalmente vejo uma brecha, de um local mais amplo que permite tirar os olhos do alvo para subir atrás, jogo meus pés contra a parede de maneira rápida conduzindo meu chakra para fixar-me, para alguém iniciando no caminho do ninjutsu, aquilo já era um esforço considerável, mas que, sendo um prodígio como eu, torna-se mais fácil a cada passo em que me lanço para cima dos telhados atrás do homem caindo não muito atrás dele.

Uma perseguição teto acima se inicia, com clima de filme de hollywood? Bem, com certeza a mocinha female fatale já está presente. O barulho das telhas canta o ritmo e os olhos permanecem atentos a cada passo, para que sempre seja dosado o chakra na quantia certa para me equilibrar sobre as inclinações.



Missões Rank D: Floricultura(1/1) Reformas(1/1) Biblioteca(1/1) e Rank C: Academia(5/5) Desafio(4/5) Fama(0/5) e Atributo(1/1)
410 palavras

Missão:

Não leva muito mais tempo até o homem ficar exausto por completo, já houveram combates antes e em energia poucos sãos os que me fazem frente. Mas resolvo brincar, aquela também era uma boa ideia de tortura com clones, já que ele ainda podia se cansar. Assim mesmo que pudesse me mantinha atrás um pouco, mas sem deixá-lo ter tempo pra descanso. Me canso disso logo também, após algumas quadras acelero novamente pra velocidade máxima, deslizando no chão para chutar suas pernas e derrubá-lo. Preparo para saltar e chutar em forma de machado, mas, de forma infeliz quando ele cai bate num exaustor e some em fumaça.

Olha atônita em decepção um tempo, mas logo dou de ombros e saio para dar meus relatos e concluir aquela missão. Procurar o original? Não faz parte da missão dada, eu quero meu dinheiro e ir pra casa, não tenhos esses deveres morais, se quiserem o original, deem uma missão pela cabeça dele. Sento-me no próprio exaustor, que, pelo horário não está quente ainda, devidamente conferido, para escrever sobre aquela luta. Tudo que parecer exagero na verdade é apenas a perspectiva daquela grandiosa batalha, que, no relatório terminou com um golpe final. Seria humilhante por que o idiota bateu a cabeça e foi assim que a luta acabou.



Missões Rank D: Floricultura(1/1) Reformas(1/1) Biblioteca(1/1) e Rank C: Academia(5/5) Desafio(5/5) Fama(0/5) e Atributo(1/1)
215 palavras

Missão:

Novamente em busca de trabalhos, já começo a preocupar-me, afinal, seguindo o outro dia, para minha tristeza, não me lembro de nenhuma missão boa, vulgo fácil, que pagava bem. Comia algumas frutas que davam pelo jardim daquela casa, sem muitas precauções, eu já estava habituada a flora dali e por sorte ela estava ali, afinal, por um tempo foi minha fonte de alimento. Sigo assim, ainda com um dos caquis na mão enquanto o delicio, apesar de vezes ou outra sentir um aperto na língua por não estar o mais maduro possível. Não tão gostoso quanto era aquele quadro de missões, nada novo, ou, ao menos nada novo de lucro rápido.

Passeio os olhos com um semblante que claramente diz, que merda em, enquanto cogito de aceitar um dos trabalhos que pagam menos. Não. Me recuso, olho novamente e a contra gosto escolho um que parece pelo menos razoável, se eu seguir direitinho posso evitar conflitos e resolver ele dentro de, uma semana talvez? Força Yui, tu consegue, pego aquele mesmo, dou mais uma mordida na minha real fruta da tentação demoníaca e começo a me preparar mentalmente para suportar alguém que deve se achar mais linda que eu só por ter uma faminha como atriz. Eu sei, eu sei, quando nos virem todos em volta vão pensar, nossa quem é aquela protegendo a atriz linda de cabelos prateados e olhos azuis, mas vou tentar não chamar muita atenção.



Missões Rank D: Floricultura(1/1) Reformas(1/1) Biblioteca(1/1) e Rank C: Academia(5/5) Desafio(5/5) Fama(1/5) e Atributo(1/1)
239 palavras

Missão:

Logo chego ao local combinado, um local parcialmente público, uma tenda de ramen mais distante do centro, onde seria difícil que ocorresse um ataque mas sem o glamour para tornar fácil reconhecer a pessoa a ser protegida. Era melhor assim, de preferência preferia levar e voltar com a mulher em segurança sem ter de entrar em combates que tornem essa missão mais longa e menos lucrativa de maneira relativa com as demais. Mesmo que ela já seja isso, e seja irritante também.

Não peço nada, a comida dali é cara, e ruim ainda por cima, ao menos, para os padrões daquele tipo de comida, me balanço na cadeira aguardando, deslizo os dedos sobre um cardápio jogado a minha frente como se procurasse algo, faço biquinho para pensar. Talvez por isso os funcionários já começavam a me olhar feio, devidamente rechazados com o mesmo tipo de olhar. Quem eles pensam que são? Na verdade, quem aquela vadia pensa que é por se atrasar e me fazer perder tempo nessa situação humilhante? Talvez ela já tenha sido pega e esteja morta, concluir a missão? Quem sabe, sei que já estou de saco cheio da espera, levanto-me ajeitando a roupa caminhando para fora pronta para partir. Que se foda essa aí, morra.



Missões Rank D: Floricultura(1/1) Reformas(1/1) Biblioteca(1/1) e Rank C: Academia(5/5) Desafio(5/5) Fama(2/5) e Atributo(1/1)
209 palavras

Missão:

Alguns passos para direção da porta um tanto irritada sinto uma mão tocando em meu ombro, arfo com certo ódio, pronta para retaliar a aproximação de um dos funcionários, imaginando que um deles iria reclamar por ela ter permanecido por ali todo aquele tempo sem consumir. Todavia quando me viro uma mulher com um grande chapéu cobrindo parte de seu rosto revela-se em minhas costas. Aparentemente aquela era a mulher que devia proteger me dando um certo ar de desgosto mas também a retomada da missão.

Saímos dali, não ousaria sentar novamente, mesmo eu tenho algum senso de desconfiômetro, ali já tinha ativado faz tempo. Apesar de tudo a mulher é mais educada que acreditei, desculpou-se, pouco antes de eu jogar seu chapéu fora. Depois disso não parecia mais querer se desculpar tanto assim. Aquela coisa ridícula só chamava atenção. Trocamos de roupa em uma loja qualquer, a suas custas é claro, para coisas mais simples, um moletom com capuz, tiramos a merda da maquiagem de seu rosto e estaríamos mais adequadas, apesar de aquele cabelo ruivo ainda ser um tanto chamativo. Era hora de partir para visitar a família da tal, que, enquanto caminhamos fica perto até de mais. Uma gatinha assustada, pensou eu.



Missões Rank D: Floricultura(1/1) Reformas(1/1) Biblioteca(1/1) e Rank C: Academia(5/5) Desafio(5/5) Fama(3/5) e Atributo(1/1)
205 palavras

Missão:

Logo começamos a caminhada através de uma rota de comerciantes, usando inclusive da carona de uma das caravanas que passam por ali em troca de ajudá-los nas partes braçais carregando os itens para dentro e para fora se necessário. Bem, eu fazendo isso enquanto a dondoca ficava dentro sem fazer nada? Claro que não, logo coloco ela pra ajudar também, o que ajuda a deixar sua identidade encoberta também não a destacando por não estar fazendo nada mesmo em uma caravana à serviço.

A noite vai caindo, as estrelas começam a pairar no céu e realizamos uma pausa. Ela parece exausta, sua face suja de terra e assim eu a convido a tomar um banho em um rio por ali. Tudo corre bem, ao contrário do que isso soa e logo retornamos para perto dos demais, ao lado de uma fogueira. A mulher deita sobre meu colo, por instinto acabo por acariciar os seus cabelos rubros. Cochilo apenas um breve instante, sempre atenta aos arredores, mas isto já basta para algumas lembranças confusas de minha infância me visitarem. Olhos róseos tão perto, curiosos, inseguros. Acordo com a mão da garota limpando uma lágrima que rola por minha face e me olhando bem de perto. Enquanto os outros dormiram, aquela noite, não houveram mais pesadelos, ou sono, para nenhuma de nós.



Missões Rank D: Floricultura(1/1) Reformas(1/1) Biblioteca(1/1) e Rank C: Academia(5/5) Desafio(5/5) Fama(4/5) e Atributo(1/1)
220 palavras

Missão:

Logo chegamos a sua vila natal, pela tarde seguinte, continuo atenta a possíveis ataques, mas, seus pais já a esperam as margens de braços abertos com algumas crianças e velhos presentes. Não tenho interesse em perguntar quem são naquele momento então essa informação não é possuída por mim, todavia mantenho-me focada apenas considerando a chance de um deles não ser quem parece ser. Não é o caso todavia demonstrado. Ela parece grata e feliz, e eu, um tanto invejosa com aquele evento, muito pelo contraditório sonho que me traz um misto de alegria, angústia e inquietação.

Me preparo para partir, ajeitando-me, e virando-me de costas para partir com meu trabalho concluído por ali. Novamente a mesma mão toca por trás de meus ombros para me parar, desta vez porém com um convite de ficar devidamente negado por mim. Não tenho tempo para perder em romances, preciso avançar, prosseguir, além disso, ela é só mais umas das felizardas que estão mergulhadas nessa sociedade que não possui espaço para gente como eu se eu não me forçar entre eles de maneira desesperada. Ergo minhas mãos em despedida, começo dali mesmo os meus relatos para ser o mais breve possível, retornando para a vila da nuvem com prospecção de ainda mais dinheiro no bolso, não muito entretanto.



Missões Rank D: Floricultura(1/1) Reformas(1/1) Biblioteca(1/1) e Rank C: Academia(5/5) Desafio(5/5) Fama(5/5) e Atributo(1/1)
214 palavras

Missão: