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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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[Iwa] Gabinete do Jūichidaime Tsuchikage - Página 3 002f43ba97b75e8a3e807136f3a057a8

É aquele edifício que se ergue como um colosso entre as demais construções do vilarejo. Construído de forma bem fundamentada à uma enorme saliência rochosa milenar, passou por reformas entre os mandados dos últimos governantes. Subdividido em diversas salas destinadas às mais diversas atividades administrativas, o último andar é reservado totalmente para a estadia do Tsuchikage. Sua sala principal é ampla e seus móveis em si, a maioria embutidos nas paredes, não ocupam tanto espaço -muito embora demonstrem extrema luxuosidade-; troféus de guerra e mapas estratégicos encontram-se pendurados em locais específicos e as costas da mesa principal uma grande vidraça que apanha o pé direito por completo, dando vista panorâmica daquele ponto de Iwagakure.

Regras:
• Todos os posts para conversas com o Kage ou sua assistente devem ser realizados neste e somente neste tópico.
• Não é uma área de batalhas, logo, serão desconsiderados, exceto o Kage e Assistente, quem ficar mais de 48 horas sem responder o tópico uma vez que tenha entrado; a consideração será de que o personagem foi embora.
• Caso tanto o Tsuchikage quanto seu Assistente não estejam na sala, mande MP para um dos dois para que um NPC seja narrado diretamente por eles.
Ficha da Assistente: Molly Mtsury


Anonymous

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[Iwa] Gabinete do Jūichidaime Tsuchikage - Página 3 Source
Vestimenta; Palavras: ; O.B.J.:

Como da vez anterior Ban parecia exacerbadamente querer demonstrar algo, mostrar-se útil e até mesmo um bom soldado. Perante meus olhos era tedioso e sabia que na presença de King aquilo era visto da mesma forma, apesar de sua posição obriga-lo a abafar sua resposta natural. Distanciei-me novamente na direção da janela para observar aquele tapete de rochas e construtos lapidados que se estendiam ao pé do gabinete como em uma eterne reverência. Aquele confidente de guerra agiu de forma que evitou a resposta eminente ao questionamento direcionado à mim; era claro que só sairia de nossas terras para o derramamento de sangue, meu tempo de ponderar os modos havia passado e ser a última medida, o ato final de truculência, já cabia mais do que aquele serviço para o qual os dois shinobis presentes haviam sido incumbidos de executar.

Se retiravam da sala ao passo que servia dois copos com o whisky disposto sobre uma mesa de canto. Levei um até King e o outro detive para mim. -Você confia mesmo nesses garotos? Eu era infeliz na ideia de que tudo que devesse ser bem feito deveria ser executado por nós dois, no entanto, entendia a posição que ocupávamos e estava confortável nas ocupações que tínhamos a fazer. -Eu mesmo trarei a cabeça de ambos caso usem isso como oportunidade para sair da vila. Era minha função e faria com o típico e leve ar de harmonia que pairava meu eu em meio ao conflito. Propus um brinde. -À nossa prosperidade e ao crescimento desse lugar, meu amigo.

CH: 3350/3350; HP: -/-; ST: 0/3

considerações:

Itens e afins:
Anonymous
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[Iwa] Gabinete do Jūichidaime Tsuchikage - Página 3 Tumblr_peeb6ryBth1w4sqdl_1280

As duras palavras do Rei serviam para parar o ímpeto afobado da dupla em querer conquistar o maior vilarejo localizado nas fronteiras do país da Terra. As terras pretendidas por eles seriam tomadas por homens dignos e com capacidades relacionadas a tal dignidades. Apesar das incessantes tentativas do loiro demonstrar suas capacidades a última aparição dele havia causado um impacto negativo ao líder do vilarejo, perdendo alguns pontos de moral com o mesmo. Akira, o que demonstrava certa afobação não chamava muita atenção do Rei, a não ser pelo fato de demonstrar total interesse em tomar um vilarejo menor, como se precisasse fugir da Pedra algo do gênero.

Analisando-os com os olhos escarlates dados a mim por Minerva, a entidade de Umbral, não percebia qualquer tipo de indignação com relação a missão, aceitando ela com facilidade. Um singelo sorriso seguia os corpos do loiro e do de fios rosados até a direção da porta do cômodo, que era fechada por Akira, deixando eu e meu irmão a sós. — Melhor que o esperado. — Sussurrava para que somente Reken pudesse escutar, enquanto permanecia analisando os dois ninjas, a dupla desbravadora deixando o Gabinete por completo, conseguindo segui-los visualmente graças aos poderes dos olhos divinos. Parece que Reken não gostou de Ban tomando à frente dele sobre as informações. O loiro é um tanto quanto impertinente, devo concordar, mas é importante frisar que ele possui informações cruciais para o andamento do vilarejo. Observando a impaciência do maníaco me mantive com os olhos na mesma direção que os dele, observando as incontáveis cadeias rochosas dispostas no horizonte da ampla placa de vidro temperado pedido exclusivamente para que eu conseguisse observar melhor o entorno do Gabinete.

Reken se aproximava ao entender que já estávamos a sós, segurando a garrafa de whisky com a mão predominante e servindo dois copos cristalinos ao lado da garrafa, junto de duas pedras de gelo em cada. Agradeci a boa intenção do homem em me embebedar com o sorriso sádico que só nos dois possuíamos. — Esse whisky me faz lembrar a Neve, irmão. Aquela gordinha que você fez o favor de assassinar a sangue frio me esquentava todas as noites antes do fatídico dia de sua morte. Vamos brindar por ela? — Ironicamente pedia um brinde a falecida que sequer lembrava o nome mas antes de esperar a resposta do maníaco me contentava em levar o copo cristalino até meus lábios, bebericando o líquido podendo senti-lo tamborilar em minha boca. — É, ela não vale o esforço. — Gargalhava antes que a conversa atingisse seu clímax.

Meu irmão de guerra não tardou até expor seu real posicionamento com relação a Ban e a expedição até o novo país buscando por terras não explorada por nós. — Confiar? — Gargalhava sentindo o álcool começar seus efeitos em meu corpo. — Só confio em uma pessoa aqui e ela está na minha frente. — Sucinto em acreditar em uma só pessoa em todo o reino, continuava a disparar as palavras. — Digamos que seja uma via de mão dupla. Eles me trazem riqueza e com isso garantem o direito de sobreviverem em minhas terras. Fora isso, são tão desprezíveis quanto Takeo, o falecido. — As duras palavras trazidas soavam como calmaria para meus ouvidos e esperava que Reken tivesse a mesma sensação em seu âmago. — Se eles tentarem algo contra a Pedra, pode ter certeza que morreram de diversas formas em suas mentes, enquanto deixarei que você brinque com os corpos deles, parte por parte. — O brinde proposto pelo maníaco era correspondido por mim, levando meu copo cristalino ao dele, fazendo com que ambos se chocassem, tilintando como resposta ao choque. — Mas caso eles permaneçam em rédia curta, não teremos motivos para matá-los. Pense na expansão de terras que vamos ter, irmão. Essa imensidão de rochas pode evoluir para pântanos, florestas, neve e o que mais sonharmos. — A imaginação tomava conta, pensando em quantos reinos mais poderiam ser tomados pelas forças da Pedra, mas claro, teria de continuar administrando com pulsos firmes os ninjas não tão bem treinados.

Os dois homens, sozinhos depois de tanto tempo relembravam momentos únicos vividos na Neve, como também desfrutavam do whisky ao conversarem sobre planos futuros. A sala parecia pequena para tamanha ambição e crueldade ao citarem Ban e Akira, a dupla de reconhecimento territorial. Utilizá-los da forma que King pretendia era parte crucial em seu plano, independente das vontades da dupla. Se por um acaso traíssem a Pedra, sofreriam com a força total da mesma, ordenada por King. Só mostrariam quão tolos são em comprar uma guerra que tão pouco podem ganhar. O Tirano observava seu irmão deleitando-se com a bebida de teor alcoólico conforme tentava seguir o ritmo dele, bebendo na mesma frequência.

Ch; 7.125 l Hp; XXX l St; 0/6

CONSIDERAÇÕES:
ITENS E AFINS:
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[Iwa] Gabinete do Jūichidaime Tsuchikage - Página 3 Latest?cb=20150215020419&path-prefix=fr
Vestimenta; Palavras: ; O.B.J.:

Nossa estadia no País da Neve foi marcada por altos e baixos constantes e impertinentes. "Me lembro dela." Costumava preservar de maneira sádica minhas vítimas nas masmorras de minhas lembranças. Recordo-me com perfeição; os céus jogavam sobre o pequeno vilarejo toda sua mágoa cristalizada, enquanto eu a manchava com a vitalidade inconsistente e vazia dos aldeões. Empalava-os e entre tragos e goles daquele mesmo whisky que tomávamos ali, divertia-me à porta do inferno. -Foi uma ótima cruzada aquela no País da Neve. Compartilhava aquele fervilhar de memórias que surgia refletidas no vidro, sobre toda a vila. -Realmente, não me lembro de ter feito tanto esforço para alcança-la. Sorri de maneira irônica para King.

King sabia quais argumentos apresentar e era por isso que o considerava um exímio jogador. De fato, nossa confiança era mútua e provávamos aquilo por cada fração muscular movida em prol do que acreditávamos; no entanto, foi sábio ao corroborar seu argumento dando-me a liberdade de caçar os enviados caso falhassem ou fugissem. -A confiança é o que nos move, irmão. Caso contrário, estaríamos assaltando bancos e matando por encomenda. Nada além da crua verdade, o tempo havia me ensinado a acreditar no potencial e na pessoa que aquele Tirano havia se transformado. -Mas eu também acredito que não irão fugir eles sabem a oportunidade eminente que possuem de ter um lugar para gerenciar sob o comando de Iwa. Encerrava o líquido quase escasso no copo e o colocava sobre o tampo de madeira. Minha mão estendia-se até meu irmão. -É ótimo relembrar quanto sangue já derramamos, mas creio que já fiquei tempo demais. Tenho coisas a fazer. Até mais King! O intuito de cumprimenta-lo era seguido de um leve tapa em suas costas. -Qualquer coisa mande um desses mascarados irem me chamar. Guiava-me para fora dali de maneira lenta, apagando o cigarro no cinzeiro ao lado da porta antes de transpassa-la.

CH: 3350/3350; HP: -/-; ST: 0/3

considerações:

Itens e afins:
Anonymous
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Muitas coisas se passavam enquanto refletia sobre os futuros passos dentro da Pedra Oculta, a preocupação sobre as mãos que lideravam o vilarejo era grande e tirava as noites de sono, uma a uma. Por causa da má gestão, havia morte por todos os lados, sangue, doenças, fome, sede, poucos sinais de mudanças mas de certa forma crescentes e talvez uma fagulha de esperança havia crescido. Contudo, havia a necessidade de investigar, conhecer pessoalmente o novo líder e suas propostas para o melhoramento da vila, sendo está parte da promessa feita pelos mortos que leva consigo, que leva toda a honra, nome e história. Separou a tarde para fazê-lo, assegurando que levaria a melhor garrafa de uísque que havia ganho de herança, está que levava o símbolo do Clã Akimichi em seu rotulo e nada mais. Havia ao máximo metade do liquido amadeirado, mas sua potência era para poucos corajosos que se aventuravam, diferente dos grandes Akimichis e sua resistência invejável ao álcool.

Me vesti com as roupas características do vilarejo, o vermelho escuro que corria pelo braço canhoto e perna direita, coberto pelo colete marrom que cobria todo o peitoral e barriga. Carregava o protetor de testa no pescoço, com sua faixa aumentada como um grande colar. As luvas pretas cobriam minhas mãos. Estava devidamente armado, não me dando ao luxo de parecer formal para a visita, levando apenas o presente da bebida alcoólica, mesmo que o outro a recusasse. Me retirei de casa, levando meus passos até o monumento central da aldeia, o enorme prédio de pedra que mais parecia uma fortaleza, simbolizando o poder da Pedra. Minha presença, nos corredores da aldeia, era notada por todos os olhos curiosos, meu tamanho assustava e minhas armas também o faziam. Ao chegar no prédio, visei o último andar, julgando ser o escritório do líder pela visão estratégica da aldeia. Assim, utilizei das escadas rochosas para entrar, batendo na porta com as costas da mão, alertando minha presença caso o Tsuchikage estivesse presente. – Tsuchikage-sama... – Minha voz grossa e poderosa ecoava até o final do corredor, aguardando a resposta do outro.


1125/1125 - 1900/1900 - 00/06 - 300/300 - 000/400

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Os dias que antecederam a este foram calmos. Com Molly trabalhando ao lado de King, sobrou mais tempo para que o líder cuidasse de seus problemas pessoais, buscando encontrar o próprio pai ou alguma pista de onde o mesmo pudesse estar. Sem sucesso, havia até mesmo voltado a casa que cresceu, remoendo diversas memórias não tão boas assim. Aonde esse velho se meteu? Frases como está matutavam na cabeça do Tirano diariamente. Ter Molly como assistente significava mais tempo para treinar e desenvolver os poderes latentes com relação a ilusões, elementos primários, Ninshuu ou qualquer outra qualidade que possui. Mas também significa ter uma mente qualificada atrás do próprio Rei, arquitetando junto dele os próximos passos a serem priorizados.

Mais um dia em sua sala particular, analisando os ganhos semanais do vilarejo e as missões bem sucedidas feitas pelos aldeões, com os olhos carmesins ativos como forma de agradecimento direto a Minerva, King se perdia diversas vezes quando lembrava de seu pai. Ter a notícia dele morto não impactaria tanto o Rei, mas ficar sem saber o paradeiro era o que mais lhe afligia. Por ter dominado um vilarejo a força, atos de represálias contra o novo governo poderiam e estavam acontecendo e pensar que o único familiar vivo pode estar nas mãos de algum opositor, sofrendo maus tratos, preso em cativeiro ou seja lá o que for, fazia com que o Tirano não conseguisse se concentrar cem porcento no trabalho administrativo que deve, como líder, exercer.

Com algumas memórias do passado, podia escutar ao fundo simples sons de solas de botas chocando-se contra o solo de arenito. Molly questionava a presença do indivíduo que logo se apresentava, dizendo ser um aldeão do alto escalão da Pedra. Me atentei em não recolher muita informação do sujeito, só me preocupando com o nível militar do mesmo. A assistente orientou o homem a bater na porta antes de entrar, evitando assim problemas com minha personalidade nada agradável quando interrompido sem aviso prévio. Dois toques ocos podiam ser escutados vindos da porta de madeira maciça, além da voz protuberante se destacando em meio ao ambiente a nosso redor.
— Entre. —  Busquei respondê-lo com a mesma força vocal, orientando para que entrasse nos cômodos do líder.

Ch; 7.125 l Hp; XXX l St; 0/6

CONSIDERAÇÕES:
ITENS E AFINS:
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Estar presente em um local do alto escalão da aldeia fazia o maior refletir sobre todas as passagens de sua vida. Sua mente era inundada com lembranças breves desde os primeiros treinamentos com seu velho pai e sua mãe, iniciado nas antigas praticas do Clã Akimichi, como no entendimento de toda a funcionalidade de suas reservas de gordura, aprendendo desde cedo a lidar com o próprio físico e não criar crises durante sua adolescência. Sabia que, entre o Clã, aquele corpo era sinal de resistência e poder e se orgulhava do próprio tamanho, mesmo que surgissem dificuldades durante todo o caminho. Adulto, viúvo, estas lembranças serviam de combustível para guiar o Akimichi até seus objetivos de vida, levando ele até o presente momento tocando a porta do Tsuchikage. Não sabia ao certo o que esperar do outro, talvez um tremendo mal humor, talvez um homem cuja simplicidade seria invejável, ou até mesmo um tirano devido à recente chacina nas ruas. Na verdade não importava, o bem estar de Pedra era a única preocupação do Akimichi e se fosse necessária a tirania para que a vila prosperasse, assim seria.

Atendido pela assistente do Tsuchikage, fui guiado até seu gabinete com atenção, deixando-o ciente antes de minha visita, não querendo incomoda-lo de maneira inesperada. Dois toques precisos com as costas da minha canhota, recebendo em troca a permissão para entrar em seu escritório. Por um segundo olhei a porta de seu gabinete calculando o tamanho mas era clara a necessidade de me abaixar para entrar no local. Com a mesma mão que bati, abri a porta com cuidado. A primeira vista que o outro teria seria a minha enorme barriga por trás do colete amarronzado. Abaixando para entrar, tomava cuidado com a própria testa afim de não bate-la, entrando finalmente no escritório, dando os primeiros passos até me aproximar do centro. Com a garrafa em mãos, pareci sem jeito ao finalmente olhar para o outro que, apesar da coloração diferente de sua pele e olhos, aparentava ser bastante jovem. Não questionei sua idade, ele estava naquela posição por algum motivo e era apenas isso que importava. Me aproximando com um sorriso no rosto, estava alegre por conhece-lo. – Tsuchikage-sama, é um prazer conhece-lo! Meu nome é Sirus Akimichi, um dos Jonins da Pedra. Desculpe a minha demora para recebe-lo, tive que tratar de assuntos familiares por uns dias. – Estendi a minha mão para cumprimenta-lo de maneira formal, sempre apresentando um semblante alegre por trás de toda a aparência rustica. – Senhor, eu lhe trouxe um presente de boas vindas. É uma garrafa de destilado, feita especialmente para os grandes guerreiros do Clã Akimichi. – Suavemente bati em minha barriga sinalizado o significado de ‘’grandes’’ - É um pouco forte, não sei se vai gostar. – Continuei enquanto estendia a garrafa para o líder esperando que gostasse.

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Considerações:
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Após ter a confirmação de que poderia entrar no cômodo principal do Gabinente, aonde o Tirano refletia sobre sua vida e sobre como melhorar a administração do vilarejo, o Jonin demorava alguns segundos, talvez hesitando em encontrar o nova face estampada na liderança da Pedra. Não tardou até que King, com seus olhos divinos conseguisse observar a porta se abrir lentamente. O homem atrás da porta se mostrava quase que um gigante, precisando abaixar o tronco na tentativa de não chocar a própria cabeça na parte superior da porta. Sua barriga mostrava-se maior do que qualquer uma que o líder já havia visto, nem mesmo a gordinha da Neve possuía uma tão grande quanto a dele. Um sorriso claramente estampava-se no rosto do Tirano, desdenhando por hora da aptidão física do Jonin.

Observando o homem se aproximar de minha mesa, orientei gesticulando para que ele puxasse uma das cadeiras a sua frente, caso quisesse, afim de sentar-se. Afinal, ficar em pé sustentando aquele peso deveria acabar com as articulações dos joelhos do gordo.
Akimichi? Pensei ao escutar o sobrenome do homem, tentando lembrar se já havia ouvido falar sobre tal clã. A resposta era não, claramente, não e seria interessante tirar algumas informações do tal Sirus. — Sou King, o novo líder da Pedra. É um prazer, Sirus. Se quiser, pode sentar-se. — Além dos gestos, orientava ela novamente. — Agradeço o presente, deixarei junto das outras garrafas predisposta ao nosso lado. — Apontava na direção das duas garrafas de whisky já presentes no Gabinete. Não poderia tomar o teor alcoólico agora, afinal, com tantas represálias deveria me resguardar e tomar um líquido assim, sem ao menos conhecer o homem, é ter muita fé nos humanos.

— E então, o que queres? — Direto ao assunto, pedia para que o gordo fosse direto ao assunto, buscando minimizar tempos perdidos que poderiam ser transformados em novos projetos pro vilarejo.

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Sentia a princípio uma leve falta de humor nos olhos e em toda a feição do líder, justificada talvez pelas informações que faltavam sobre o próprio Akimichi. A desconfiança estava cada vez mais comum naquela região, e já era de se esperar com tantos ataques e olhares ruins voltados aos métodos do Tsuchikage, que aos poucos demonstrava toda uma tirania dentro da aldeia. Felizmente, método por método, o Akimichi se importava apenas com o bem estar da Pedra Oculta, sequer levando em considerações os possíveis métodos menos dolorosos. King era seu nome, igualmente a palavra Rei, mostrando ainda mais de sua superioridade ali dentro. O Gabinete do outro era repleto de troféus, mesmo que não fossem tão bonitos quanto o esperado. Próximo de onde se encontrava, o gordo repousava o presente do líder entre outras duas garrafas de whisky que pareciam de ótima qualidade. O grandalhão se sentou, acomodando todo seu corpo pesado na cadeira, esperando que resistisse a seu enorme peso. As mãos, demonstrando uma suave preocupação, alisavam a barba buscando deixar todos os fios alinhados e pelo menos tentar uma aparência razoável para conversar com o outro.

Sentado e acomodado, suspirei enquanto o observava e desvia levemente o olhar para a visão panorâmica que o mesmo tinha sobre a Aldeia, admirando a belíssima Iwagakure. Minhas mãos repousavam em minha própria barriga, demonstrando ainda mais a extensão dela quando estava sentado. – O último que tomou isso ai está até agora bêbado, heh. – Apontou para o presente entregue. – Tsuchikage-sama, estou realmente preocupado com a situação atual de nossos ninjas. Acredito que quando os últimos acontecimentos dentro da Aldeia se espalharem entre os outros vilarejos receberemos uma represália da oposição. – Continuei em um tom cada vez mais sério, sumindo com aquele humor de tiozão. – O Clã Akimichi era grande dentro da Pedra, mas aos poucos foram obrigados a deixar a aldeia, por conta do antigo Tsuchikage e sua gestão duvidosa. – Não pude deixar de demonstrar minha enorme insatisfação com o antigo Kage. – A fome e a doença levaram meus pais e minha esposa para o outro mundo e não podemos deixar que isso volte a acontecer com outras famílias, Tsuchikage-sama. – Coloquei ambas as mãos na mesa do outro, levantando levemente a postura. – Sugiro um encontro com alguns ninjas da Aldeia, seja Genin, Chunnin ou até mesmo Jonins como eu. Deveríamos testar nossa força atual, King-sama, preparar a aldeia como um todo! – Com convicção e palavras diretas, finalizei minhas intenções naquele escritório, levantando assim que minha fala cessou, aguardando atento a opinião do Líder.

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Direto ao assunto, o gordo me chamava atenção em deixar transpassar em sua face o ódio pelo antigo comando, o que salientava em minha face o sorriso diabólico característico. O tempos sombrios permeavam para aqueles que se opuseram ao meu governo, mas para aqueles que compraram a ideia de um futuro melhor mantendo disciplina e principalmente, os cortes de gastos visando focar em comida, saneamento básico e evoluir as infraestruturas. Deixando de lado os devaneios sobre a administração perfeita, é óbvio que meu foco na Pedra é consolida-la em poder, sobrepujando os outros vilarejos e deixando-os aos pés dos verdadeiros ninjas. — Pelo visto temos pensamentos em comum, Sirus. O antigo governo foi uma piada que conseguiu transformar nosso vilarejo em pó, ou quase isso. Bom, eles tentaram bastante, pelo menos. A Pedra tem progredido em minhas mãos, aos poucos, mas tem. Já consegui consolidar nossa economia então não passaremos fome, longe disso. Agora, é evidente que precisamos melhorar o poder militar, afinal, tomei esse lugar com facilidade ao lado de meu irmão. Sua ideia é excelente, mas tem planos de como podemos arquitetar tudo? — Perguntava ao homem, esperando que ele chegasse não só com a proposta de juntar alguns ninjas e treina-los mas sim já esquematizando como deveria ser e o melhor local apropriado para juntar tantos homens.

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Era obvio que o Akimichi deveria não apenas apresentar questões para o seu novo líder, mas apresentar as questões juntamente das respostas adequadas para tal, e isso deveria ter sido feito de imediato. Contudo, já havia pensado nas possibilidades de como reunir membros de Iwagakure e avaliar a condição militar da mesma. Notando o calor nos olhos do Tsuchikage, percebi que minha presença ali começava a parecer oportuna para o mesmo, assentindo quando falávamos da gestão antiga e da atual, concordando com os fatos. – É claro, é extremamente visível a diferença. Esses dias mesmo consegui uma bela peça de porco para degustar, já fazia um bom tempo que não comia algo tão bom. HAHAHA! – Meu humor, que já estava sendo resguardado por um tempo, não poderia mais ser mantido em tanto segredo e deixei com que se esvaísse em uma piada qualquer. Resgatando minha respiração, olhei para os lados em busca de um papel e uma caneta, mas não tive sucesso rapidamente e deixei apenas desenhos e dedo na mesa representarem os pensamentos. – Primeiro, se me permite, gostaria de convida-lo para a reunião, Juichidaime-sama. – Com um sorriso entre minhas falas, olhei fixamente para os olhos do outro e continuei. – Sua presença acenderá a vontade de lutar de nossos shinobis e poderemos deixar tudo ainda mais fácil. Almejo pelo menos quatro duplas, abro exceções para trios mas apenas um. – Tossindo levemente, levei a destra até a boca pela educação. – Perdão. Eu e o Senhor seremos os coordenadores deste encontro e avaliaremos, cada um, duas duplas, destacaremos aqueles que se apresentarem da melhor maneira e então podemos discutir o futuro de cada um. – Pausando, dei atenção ainda mais para aquele momento que viria – Meu Lorde, está deve ser uma batalha justa e sem baixas, entende? Não podemos causar medo em nossos shinobis, principalmente nos novatos. Devemos encoraja-los, me entende? – Finalizei pausadamente, querendo destacar o fato de não desejar um confronto mortal entre os participantes.

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Parecia que Sirus já tinha planejado tudo para o treinamento e só precisava da minha ordem para executar. Sorri ao perceber que estava diante de um homem, ou melhor, um adendo muito importante pro futuro da Pedra e mante-lo ao meu lado seria de certo o mais inteligente a ser feito no momento. — Entendo, então você já tem tudo esquematizado. Aceito participar desse treino como um dos supervisores. Tenho aqui comigo uma lista dos ninjas que estão se destacando nesse meu curto mandato, tanto em número de missões quanto em performasse nelas. Quero que chame todos esses nomes da lista, independente do ranque militar. E se alguma morte acontecer, Sirus o Akimichi será completamente culpado, tendo que auxiliar os parentes dos mortos no luto. — Deixar todos os detalhes nas mãos do Jonin é uma atitude sábia, até. Serviria como forma de testa-lo para possíveis compromissos de meu governo. — Converse com Molly, minha assistente. Ela irá auxilia-lo em chamar todos os participantes. — As ultimas ordens eram proferidas, esperando que o gordo agisse da forma ordenada.

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Felizmente o Tsuchikage aprovava a ideia de reunir os ninjas para uma avaliação de suas habilidades. Contudo, estava entregue a mim toda a responsabilidade de manter a ordem no local, sendo as baixas total responsabilidade minha. Não esperava menos do líder, apenas concordando com as exigências. Me levantei rapidamente curvando o corpo para cumprimenta-lo antes de me retirar do local. Recebi a lista com os nomes e levemente bati os olhos para ver se conhecia algum citado ali. Contudo, era claro que não conhecia. – Muito obrigado pela oportunidade, Tsuchikage-sama. Aproveite o destilado, e caso goste eu posso preparar mais para o senhor, basta me escrever. – Com um sorriso simpático, deixei a sala do líder, indo até sua assistente que ficava no mesmo andar. – Preciso enviar uma carta para os ninjas desta lista, ordens do Tsuchikage. – Posso pegar esse papel? Obrigado. – Com calma recolhi uma folha e uma caneta da mesa da mesma e escrevi com minhas palavras o que deveria ser passados para todos os ninjas. Assim, me retirei para me preparar.

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Planejando o futuro




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A saída de Ban daquele campo de treinamento foi logo depois do líder de Iwa, King, no entanto, para não parecer que estava seguindo o Tsuchikage o loiro resolveu mudar seu trajeto, dando a volta em foma de "C", saindo do campo de treino com destino no portão da vila. Provavelmente o líder chegaria primeiro, isso porque além de ter saído primeiro que Ban, o loiro usou um trajeto um pouco mais demorado.

Enfim, ao que chegou no portão Ban seguiu agora até o gabinete de King. O relatório da missão precisava ser feito. - De volta ao gabinete... Pensou após parar a cinco metros em frente à porta que dava acesso ao prédio do Tsuchikage. Logo em seguida entrou, subindo por suas escadas e parando a aproximadamente trinta centímetros da porta do Gabinete, obviamente do lado de fora da sala. Apenas três batidas suaves foram o suficiente para que Ban pudesse ter uma autorização de entrada vinda por parte de King ou mesmo de sua assistente.

E caso tivesse a autorização para entrar, o faria. Entraria e logo em seguida fecharia a porta, e ainda em seguida se moveria na intenção de para quase que no centro do gabinete, a aproximadamente quatro metros à frente do líder, enquanto em posição ereta mostrando respeito pelo atual Kage, se apresentaria. - Senhor, vim realizar o relatório da missão. Diria, esperando a devida autorização para prosseguir.




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Voltando de minha recente "missão" voltei direto para a sala do kage para realizar o compromisso que firmei com ele e com Ban. Tomei a rua principal e subi as escadas daquela grande torre que se elevava até onde aquela vista alcança. Ao subir aquela estreita escadaria já conseguia ouvir a voz do Jounin, Estendi a mão e o cumprimentei, -Bem vamos terminar nossa missão, finalmente- Ela se estendia desde o país dos pássaros, muito tempo vai passar para superarmos aquilo.
     
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Já no Gabinete e esperando a visita do Ban, que resolveu invadir o treinamento mal sucedido, King pensava em como lidar com as pedras preciosas que sairiam do treinamento tanto do Sirus quanto do líder. Não tardou até que o homem aparecesse, pedindo autorização para entrar no cômodo. — Fique a vontade. — Dizia, levando a destra atrás da nuca, passando pelos fios negros aos poucos. Junto de Akira, os dois entravam no Gabinete, ficando ao centro do cômodo. — Temos boas notícias, jovens? — Gargalhava, esperando o relatório.

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Em busca do conhecimento
Planejando o futuro




HP: 2275/2275
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ST: 00/07

- Sim, a missão foi concluída com sucesso. Disse Ban, logo após o Tsuchikage perguntar se a dupla trazia boas noticias. - Sobre o País da Grama. O país é repleto de vegetação. Todo seu território é coberto por árvores. Na verdade, pelo que andei o País inteiro fica dentro de uma imensa floresta de árvores altas e de muitas folhagens. Mas ainda assim tem alguns pontos com floresta de bambu, ou mesmo florestas com cogumelos gigantes. Dito isso Ban se calou por cerca de três segundos apenas. O suficiente para recuperar o fôlego e em seguida continuar seu relatório.

- O País da Grama possui uma ponte chamada Ponte Kannabi. Ela é uma ponte que permite dar acesso à Kusagakure pelo nordeste, ou seja... para ir para Kusa, essa ponte é boa para os ninjas de Iwa. Existe uma outra ponte, a Ponte Tenchi. Essa ponte já fica na direção noroeste do País da Grama, e ela também da acesso à Kusagakure, porém, ela facilita caminho para ninjas por exemplo, do País do Fogo ou Konoha. Respirou. - E falando sobre Kusagakure, eu me aproximei pelo norte e pelo oeste da vila. Nestes dois caminhos consegui achar entradas. Ao meu ver, a vila possui uma entrada em cada um dos seus quatro pontos cardeais, o que dá uma brecha em suas defesas, aliás, eu notei que eles não tem forças suficientes para manter protegida as quatro entradas, e continuando, notei que a vila fica próxima de um penhasco. Pensei que no topo desse penhasco teriam ninjas sensores ou olheiros, no entanto, ninguém estava lá, o que só me confirma que a vila não tem forças suficientes nem para colocar ninjas em pontos estratégicos. Respirou novamente.

- O líder dessa vila possui força de nível Tokubetsu, e eu notei também que para cada dois Chunins, a vila possui cinco Genins. Ou seja... mais uma confirmação que esse vilarejo está com um contingente muito fraco. Terminado de falar o loiro se calou, voltando seu olhar para Akira, esperando que agora ele continuasse o relatório contando sua parte, que se tratava das informações do lado sul e leste. Para devidas precauções sua habilidade sensora estava ativada e no alcance máximo, permitindo sentir qualquer um que se aproximasse do prédio ou mesmo do gabinete, e caso a segunda alternativa fosse a resposta, Ban certamente iria se calar para que ninguém além de King ouvisse o que a dupla estava falando.





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Akira Chikamatsu
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O lugar suntuoso outrora estranho pela sua suntuosidade agora já era melhor recebido por mim, só não entendi o porque da gargalhada de certo já sabia do resultado da missão. Ban tomou a frente e já disse tudo o que ele havia mapeado daquele pequeno país. - Fizemos assim como suas instruções, o leste não passa de uma grande planície que abriga a grande prisão feita para prender shinobis, essa prisão se chama Castelo Houzuki, ao sul eles fazem fronteira com o país do fogo-. Parei um pouco de falar pensando qual outro aspecto do país diria. - Cheguei a adentrar um pouco a vila de Kusagakure, é uma vila grande mas não possui muros como a nossa e nela não há uma arquitetura tão robusta como a nossa seu poder militar, obviamente, é inferior ao nosso estamos prontos para continuar a missão-.
     
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Os homens, juntos e dispostos a frente do Tirano começavam a delatar sobre a missão do qual haviam sido ordenados. Conquistar território não é fácil, muito menos quando a Pedra está no processo de se reerguer e sabendo dos problemas que acarretaria em dividir seus membros, ou seja, poder militar em diferentes pontos é arriscado, porém, pode trazer frutos a longo prazo. Portanto, manter as aparências e continuar com o tratado de paz feito entre as três grandes vilas é proveitoso, principalmente no que tange conseguir tempo para realizar todos os processos de aquisição de terras, junto de moldar o contingente militar a seu próprio gosto.

Ban começava, mostrando ser o líder da dupla. Dizer que todo o país onde o vilarejo de Kusagakure se encontra é repleto de floresta fazia com que o cenho de King franzisse, acompanhado de um sorriso repleto de possibilidades. Pensar que um país bem ao lado da Terra teria a possibilidade de angariar fundos a Pedra mas não só isso como também proporcionar alimentos frescos e especiarias seria um adendo a mais, muito bem quisto pelo próprio líder. Os ânimos do Tirano se exaltavam por um momento, demonstrando uma certa ansiedade, típica de quando não era um líder e só buscava se divertir ao lado de Reken, assaltando, matando e vivendo uma vida na esbornia.

Com os últimos detalhes ditos por Akira, pude finalmente ter voz ativa na sala. Busquei de imediato o mapa que foi utilizado para decidir o destino dos dois na missão de reconhecimento, abrindo a gaveta e buscando o papel dobrado. Com um movimento simples, estendia o mapa sobre minha mesa, ignorando as papeladas dispostas na lateral da própria.
— Então Kusagakure no Sato se encontra exatamente aqui? — Levando a destra em direção ao queixo, tentei idealizar algum plano para tomar o vilarejo, buscando os locais de acessos apontados pela dupla.

Não durou muito tempo até que a ideia viesse a mente. Alguns segundos de silêncio foram necessários para tal.
—Certo. Vamos utilizar essa ponte de fácil acesso que nosso povo tem. Preciso de vocês dentro do vilarejo para então realizar a invasão, diminuindo as chances de defesa do atual líder de Kusakure. Como não temos membros suficientes para essa incursão e pelo que vocês mesmo delataram, nosso alvo não possui grandes defesas, acredito que só os dois deem conta. — Pausava, buscando um cigarro entre meus bolsos, acendendo-o em seguida. Um trago foi o suficiente para dar continuidade ao plano, que estava chegando na parte mais complexa.

— Podemos usar uma carroça com um de vocês escondido dentro, junto de diversos minérios, e outro camuflado como o encarregado dela alegando que trata-se de uma iniciativa amistosa do líder da Pedra para com o líder de Kusagakure. Caso tenham problemas em entrar no vilarejo, Ban pode utilizar a maldita técnica de adentrar no solo, conseguindo ter acesso ao vilarejo com facilidade. — Sentava na poltrona mais uma vez, dando mais um trago no cigarro. A fumaça impregnava a sala. — Acredito ser a melhor forma de conquistarmos Kusagakure com somente dois membros. Alguma dúvida? — Vociferava, buscando atingir os dois com minhas palavras.

King, já tendo planejado a incursão, esperava algum adendo dos dois homens, antes de partir para a parte burocrática.


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Logo após Ban ditar seu argumento foi a vez de Akira, que o fez de modo prático e muito fácil de entender. O silêncio em seguida reinou no gabinete enquanto o líder da vila abriu novamente o mapa a qual outrora mostrou a missão de reconhecimento para a dupla. Com o instrumento de análise sobre a mesa o Tsuchikage iniciou sua fala, analisando o País da Grama em conjunto de Kusa, e em seguida, de modo rápido mas não menos inteligente, criou uma estratégia de incursão no vilarejo do País da Grama. Ban analisou tudo o que o Tirano dizia e mostrava, gostando da estratégia, assim como sabendo que poderia realizar algumas leves mudanças durante o percurso, mas que no entanto, a princípio ela estava ótima.

- Estratégia digna de aplausos. Por mim está aprovado. Akira, eu ficarei dentro da carroça. Algumas das minhas técnicas me permite agir de forma sorrateira, mas para isso preciso me manter oculto. Ficar dentro da carroça me deixará apto disso. Disse Ban, enquanto olhava para Akira. Logo após isso o loiro voltou seu olhar para King, e continuou: - Tsuchikage, concordo que apenas nós dois será mais que o suficiente, até porque, outros que não conhecem o local tão bem como eu e o Akira poderia colocar a missão em risco. No entanto, levando em consideração que nosso foco é colonizar aquela vila, como faremos no quesito de liderança? Ban se calou por apenas um instante. - Acredito que um ninja de Iwa que tem de governar essa colônia. Se irá apenas eu e o Akira, então significa que nós dois seremos os líderes do vilarejo sob sua ordem direta? Ou apenas um de nós? Caso seja apenas um, então indico o Akira. Ser o líder de uma vila implica em ficar preso dentro dela e agindo de forma burocrática. Acredito que minhas habilidades são voltadas para a linha de frente, em campo. Finalizou Ban, esperando agora por uma resposta tanto de AKira quanto do próprio líder de Iwagakure.




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Akira Chikamatsu
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Ouvia e ouvia e concordava com com as palavras de Ban e de nosso líder, ambos conhecedores das artes da guerra e tudo mais não havia experiência maior em guerra do que aquele que estavam a sal do Kage. - Ótima estratégia, o país do fogo vai pensar duas vezes antes de tentar nos invadir, vamos pegar as forças militares de Kuza de surpresa, eles podem ser menores que nós mas mesmo assim todo cuidado é pouco e esse plano é excelente pela sua cautela-. Dei um tempo até que decidisse sobre a proposta de Ban. - Eu estou de acordo, você deve achar chato cuidar de burocracias e por menores Ban, além do mais não quero te atrapalhar, pode deixar comigo estou acostumado com isso desde quando projeto marionetes e estudo suas tecnologias, creio que estamos no caminho de fazer desta vila uma potência-. Nossa missão chegava ao seu ponto final caso haja a concordância do nosso Líder pela sua expressão parecia que ele estava entusiasmado com a possibilidade de termos um estado satélite.
     
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A dupla concordava com o plano do Tirano, devolvendo o mesmo entusiasmo que ele tinha mostrado. Ban, por um lado, trazia uma importante escolha a tona, que deveria ser feita com sabedoria, levando em conta todas as habilidades latentes e eloquência deles. King levantava o cenho, novamente, demonstrava a devida preocupação. Akira não parecia ser o tipo de pessoa que conseguiria liderar um vilarejo, mesmo que pequeno, com mãos firmes, sem atrapalhar todo o andamento dos projetos. Mas, se meter na escolha da liderança não seria correto, afinal, os dois se propuseram a expandir as terras da Pedra juntos e nada mais justo do que deixa-los escolher.

Observando a postura dos dois com meus olhos carmesins, realizava mais um trago no dunhill, soltando toda a fumaça tóxica em meu entorno.
— Deixarei as questões de liderança com vocês, Ban e Akira. Eu preferia que fosse o loiro, mas se optarem por não, que assim seja. Só preciso que o novo líder de Kusagakure se porte como um e seja, querendo ou não, submisso a Pedra e ao nosso propósito maior. Quero frisar, novamente, que Kusagakure será uma extensão da Pedra e deverá responder a ele, e somente ela. Por isso, captando as informações entregues a mim, acredito que fortificar o lado que faz divisa com o país do Fogo seja muito importante, senhores. Não precisamos de  problemas com forasteiros bisbilhotando nossas terras. — Pausava, acumulando saliva para continuar com as devidas explicações.

— Retomando, é bom que o primeiro passo pós aquisição das terras seja fortalecer os pontos fracos na defesa. Manter o vilarejo funcionando será uma das prioridades da Pedra, senhores. Por isso, acredito que o Ban seja a pessoa certa para cuidar desses detalhes tão impactantes em um vilarejo, seja ele pequeno ou não. — Já estava pensando afrente, em como comandar um vilarejo de total importância econômica. — Enfim, deixarei isso com os senhores. Agora, sobre a manutenção do local. Quero que vocês peguem uma pequena quantia da Pedra, cerca de cinco milhões de nossos bancos. Esse valor deverá ser utilizado para um melhor funcionamento de Kusagakure, que fique claro. — O ultimo trago trazia consigo o final da conversa, pelo menos por minha parte. — Por fim, desejo boa sorte aos senhores e que Umbral lhes ajude. Façam por vocês, mas também façam pela Pedra e pelo futuro prospero que estou tentando dar ao nosso povo. Assim que conquistarem o local e se estabelecerem, preciso que um volte para me trazer informações. — Ordenava, no fim.

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A sua questão principal seria fortificar a colônia para que não seja invadida pelos inimigos essa é a ideia central. Não vejo motivo de guerra entre o fogo e a pedra mas mesmo assim a fortificação é essencial, minha ideia era até fortificar todas as fronteiras. - Certo, faremos o que você pediu se necessitarmos de ajuda durante a governança nós o alertamos-. Só fiquei em duvida em saber o que é Umbral, um Deus? não respondi mais nada nem mesmo sobra a liderança Ban já havia se pronunciado e ele disse que possuímos o mínimo de autonomia, me aprontei para sair dali. - Vamos Ban já amolamos o Kage demais por hoje-.
     
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Calado Ban ficou enquanto ouvia tudo o que Akira e King diziam. O último foi o que falou mais, assim como o que soltou palavras de maior inspiração à Ban. Sua fala foi esclarecedora, mostrando que Ban seria quem ele preferiria, ainda assim, apoiava a indicação que Ban propôs. Além disso, deixou claro também que Kusa será uma vila submissa de Iwa, assim como o vilarejo colonizado necessitará realizar breves relatórios ao líder de Iwa para que os vilarejos ajam em união. Ainda, o Tsuchikage indicou Ban para cuidar das defesas de Kusa. O loiro aceitou de bom grado o pedido aceitando positivamente co a cabeça.

Continuando King ofereceu cinco milhões dos cofres de Iwa para a manutenção de Kusa, e para finalizar desejou sorte à dupla, usando o nome "Umbral" como ser de respeito, e para finalizar pediu para um dos dois avisar a ele sobre o sucesso da invasão. Akira se mostrou apressado e animado. Concordou com o que o líder de Iwa disse e em seguida chamou Ban para seguirem imediatamente até Kusa. Enquanto Akira se movia em direção da porta o loiro continuou em sua posição ereta e de frente para King.

Um sinal de reverência curvando levemente seu corpo da cintura para cima foi feito, e nisso falou: - Obrigado pelo voto de confiança, senhor. Faremos bom uso deste valor. Assim que tomarmos posse de Kusa virei pessoalmente avisar ao senhor, e retirar o valor para iniciar as manutenções de Kusa. Com licença. O loiro era de costume, anti-social, no entanto, sabia que King por ser o líder supremo de Iwa, merecia sr tratado como, assim, o fez. E em seguida o Jonin se retirou do gabinete, seguindo agora em direção dos portões de Iwa junto de seu companheiro Akira.




OBSERVAÇÕES:

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O treinamento havia sido um sucesso apesar dos por menores que impediram que o mesmo fosse ainda melhor do que o esperado. Por conta da moleza de alguns shinobis, houveram diversas mudanças nas regras e até mesmo o Jonin precisou adentrar para que as coisas se balanceassem, contudo, se viu obrigado a encerrar as atividades com antecedência e deixar o local levando consigo o corpo da Hyuuga que havia caído inocente por conta dos ataques explosivos. Em seu retorno, sequer parou no vilarejo para descansar por muito tempo e retornou ao templo do qual era guardião, necessitando adquirir ainda mais experiências para se tornar cada vez mais forte por Iwagakure no Sato. E de fato estava. Naquela manhã, ainda separava todos os ingredientes necessários para a preparação de um dos famosos pratos do clã Akimichi, o pernil de porco especial. Checava também o estado do tonel de fermentação que preparava o mosto do destilado Akimichi, o mesmo que havia sido entregue ao Tsuchikage.

Com tudo nas perfeitas condições, eu deixaria minha casa sem hesitação e preparado para visitar novamente o líder da vila justamente para reporta-lo dos acontecimentos. Não havia mais ansiedade em ve-lo, ou medo, ou qualquer sentimento que influenciasse em minhas ações. Estava completamente calmo, como nunca antes estive. Deixei minha casa somente após polir toda minha Kabutowari, prendendo-a em minha cintura de modo que o machado repousasse no lado direito e o martelo no lado esquerdo, sem atrapalhar minha movimentação. Curiosamente, aquela manhã estava calma no vilarejo e poucas pessoas passavam pelas ruas até a chegada do prédio central de toda a aldeia. Molly me reconhecia e parecia liberar minha passagem para visitar o líder, permitindo que eu batesse na porta para solicitar minha entrada. – Tsuchikage-sama. – Batia levemente na porta. – Sou eu, Sirus. – Me revelava e aguardava a permissão.

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Se passaram alguns dias desde que a dupla Ban e Akira haviam partido em busca de novas terras em nome da Pedra e King, por sua vez, focava ainda mais na burocracia da Pedra, analisando as dezenas de papeladas que se acumularam muito por conta do treinamento com as promessas do vilarejo. Apesar de já ter uma assistente, Molly precisava de mais tempo no cargo para conseguir autonomia suficiente e lidar com algumas questões.

O Tirano se encontrava no cômodo principal do Gabinete, como sempre em sua rotina atarefada. Observando boa parte do sua terra pelo amplo vidro acoplado na parede atrás de sua mesa, maturava consigo mesmo em como preparar seus homens para defender a vastidão de terras que seriam conquistadas posteriormente, fora as próprias terras da Pedra, que já se mostravam amplas o suficiente para ser um problema.

Uma voz grossa foi suficiente para cessar meus pensamentos, fazendo com que eu me virasse em direção à porta, já imaginando do que e de quem se tratava conseguindo observar com perfeição o sistema circulatório de energia do homem. — Bem vindo de volta, Sirus. Fique a vontade. — Exclamava, sendo suficiente para autorizar a entrada corpulento ao cômodo, enquanto retirava de meu maço um dunhill, acendendo-o sem sequência.

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Não demorou muito tempo para que o Tsuchikage King me recebesse em seu gabinete, permitindo que eu entrasse livremente. Como de costume em locais pequenos, precisei curvar o tronco para passar pela porta, prendendo um pouco da barriga para não ficar preso e trazer uma situação desconfortável para todos ali. Com um riso no rosto, já sabia do humor do líder, mas nada abalava a minha personalidade naquele momento. – King-sama, essa porta ficou menor? Hahahaha – Não gargalhava como de costume, mas a piada não poderia ser contida dentro de mim. Ao observa todo o gabinete, a clara visão do vilarejo me prendia por alguns minutos, me imaginando naquela posição todos os dias enquanto devorava um enorme pernil. Apesar do devaneio, tinha assuntos sérios a tratar com o Tsuchikage.

Como me foi passado, fiquei à vontade para sentar na cadeira, acostumado com o tamanho. Olhei ligeiramente para a coleção de bebidas que ele carregava em seu escritório, notando a ligeira redução na quantidade do liquido Akimichi. – O que achou da vodka, Juuichidaime-sama? Estou fermentando mais alguns litros e logo devo destilar. Se for do seu agrado trarei mais uma garrafa. – Sorri, dirigindo palavras gentis para preparar o ambiente ao clima serio da conversa. – Indo direto ao assunto, Tsuchikage-sama. Apesar de dois participantes do treinamento apresentarem moleza, tive resultados bastante positivos com dois integrantes: Benimaru Mu e Sakai Satoru. –

Levei a mão até minha boca para conter a tosse, procurando também pausar minha fala. – Ambos apresentaram habilidades peculiares que possuem bastante valor militar. – Suspirando, gostaria que todos pudessem receber os devidos destaques. – Temos um terceiro, Hakai Kyoki, mas seu temperamento parece ser difícil de lidar. – Cruzei meus braços, observando a paisagem atrás do líder, antes de voltar a olha-lo. – Como foi com a sua equipe, King-sama? – Indaguei curioso para os resultados de um treinamento com o próprio Tsuchikage.

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O Jonin visivelmente acima do peso abria a única porta do cômodo, abaixando-se para conseguir passar pela mesma sem ficar entalado ou algo do gênero. Era engraçada a situação, principalmente no olhar crítico de King, que imaginava quais habilidades o homem poderia ter que sua gordura não atrapalhasse. O Tirano respondia a brincadeira do gorducho com um sorriso amarelo, suficiente para dar a entender que seu humor ácido estava pior do que o comum.

Sem me prolongar muito na reunião, fui direto ao ponto, escutando Sirus falar sobre o andamento do seu grupo no treinamento. — Entendo. Então seu lado também teve desistências e homens desinteressados. Teve uma pedra preciosa em meio ao lixo restante. Seu nome é Yuuma, um membro do clã Juugo e possui habilidades interessantes, até. Reegs, o Jonin, não foi avaliador, obviamente. Por possuir uma patente alta no vilarejo e eu já conhecer sua linhagem, não me preocupei em avaliar a performance individual. — Dizia, levando o dunhill aos lábios, tragando-o.

— Esse tal de Hakai possui habilidades relacionadas a explosão, correto? Tenho um homem que vai instruir bem o garoto. O restante, acho justo que você se torne sensei tanto do Benimaru, quanto do Sakai, junto do Yuuma, o que participou do meu grupo. Acredito que nas suas mãos eles se tornaram ninjas importantíssimos para o vilarejo. Te interessa liderar um time com esses três ninjas? — Sorria, esperando que a resposta fosse positiva para que continuássemos com a conversa.

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Percebendo que o humor do líder não estava em seus melhores dias procurou se resguardar quanto as piadas que costumava fazer, mostrando o respeito e formalidade na presença daquele que comandava toda a Aldeia. Ao ve-lo tomar o cigarro em mãos, o Akimichi se sentiu tentado a pedir um para fumar, porém, se segurou lembrando-se do vicio que outrora já havia influenciado em sua vida. O fato da equipe liderada por King-sama receber destaques o agradava, formando perfeitamente uma equipe de três felizardos que poderiam ganhar de fato uma relevância dentro do vilarejo. Sorriu ao saber sobre Hakai, aliviando-se do fardo.

Percebi que algo sério se instalava dentro daquele escritório enquanto o líder a minha frente parecia me convidar para uma equipe. A princípio sequer imaginei o que poderia ser, talvez os liderar como Jonin e tutor apenas. Demonstrei claro interesse no convite, levando ambas as minhas mãos para minhas coxas, repousando-as ali com um sorriso largo no rosto. – Tenho muito interesse sim, King-sama. Acredito que nossos ninjas precisam de um pouco da energia Akimichi! – Com a empolgação, meu corpo teve leves tensões nos músculos, ressaltando-os sobre as grossas camadas de gordura que agora pareciam enormes músculos. – Mas que tipo de time estamos falando, Juuichidaime-sama? – Recuperei minha calma e postura na cadeira, aguardando esclarecimento.

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