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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Verão
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Relembrando a primeira mensagem :


[Iwa] Gabinete do Jūichidaime Tsuchikage - Página 5 002f43ba97b75e8a3e807136f3a057a8

É aquele edifício que se ergue como um colosso entre as demais construções do vilarejo. Construído de forma bem fundamentada à uma enorme saliência rochosa milenar, passou por reformas entre os mandados dos últimos governantes. Subdividido em diversas salas destinadas às mais diversas atividades administrativas, o último andar é reservado totalmente para a estadia do Tsuchikage. Sua sala principal é ampla e seus móveis em si, a maioria embutidos nas paredes, não ocupam tanto espaço -muito embora demonstrem extrema luxuosidade-; troféus de guerra e mapas estratégicos encontram-se pendurados em locais específicos e as costas da mesa principal uma grande vidraça que apanha o pé direito por completo, dando vista panorâmica daquele ponto de Iwagakure.

Regras:
• Todos os posts para conversas com o Kage ou sua assistente devem ser realizados neste e somente neste tópico.
• Não é uma área de batalhas, logo, serão desconsiderados, exceto o Kage e Assistente, quem ficar mais de 48 horas sem responder o tópico uma vez que tenha entrado; a consideração será de que o personagem foi embora.
• Caso tanto o Tsuchikage quanto seu Assistente não estejam na sala, mande MP para um dos dois para que um NPC seja narrado diretamente por eles.
Ficha da Assistente: Molly Mtsury


Anonymous

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HP: ❲ 3200 • 3200 ❳CH: ❲ 3450 • 3450 ❳ST: ❲ 00 • 07 ❳VL: ❲ 22 M/S ❳ARG:3000/3000

[Iwa] Gabinete do Jūichidaime Tsuchikage - Página 5 310?cb=20160512152922&path-prefix=pt-br

Fiz todas as concordâncias, estava preparado para uma batalha de verdade, olhei para King e deixei claro que estava pronto, iria dominar qualquer coisa que ele me ordenasse, pois desde Ryon, King e sem dúvida o melhor tsuchikage que iwagakure ja teve e mostrava confiança completa de suas habilidades -quando vamos?-

Considerações:

Roupas:

Equipamentos:

Jutsus utilizados:

Buffs:


[/quote]
Anonymous
Mako
Game Master
[Iwa] Gabinete do Jūichidaime Tsuchikage - Página 5 P5OpjVT
[Iwa] Gabinete do Jūichidaime Tsuchikage - Página 5 P5OpjVT
ALERTA:

O uso da técnica Tōmegane no Jutsu neste tópico foi desconsiderada.

_______________________

Mako
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t88952-npc-karma
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Todos como se fosse apenas um concordavam com as orientações de King, que trazia consigo um sorriso satânico ao pensar que em breve mais terras serão conquistadas, mesmo que seja necessário sobrepujar outras vidas, coisas que o povo da Pedra sabe fazer como ninguém. Mantendo o indicador sobre o papel representando o mapa mundi, o Tirano começava a mexe-lo, percebendo que a nova dupla estava prestando atenção em sua pequena palestra.

— Vocês vão partir em direção desse ponto aqui, que é uma incógnita pra mim. Além de colonizarem utilizando o nome da Pedra, quero informações de qualquer coisa que seja relevante dentre essas terras desconhecidas. O papel de vocês não é só invadir, matar e por medo em populações. Vocês são o ponto de ignição para que nosso vilarejo seja visto e temido como uma potencia mundial, colocando medo em qualquer ser vivo que tenha o mínimo de inteligência. — deixar claro que informação era mais importante que de fato, matar gente, era importante e assim fez King. — Se preparem. Estou dando liberdade de ir e vir sem serem questionados a partir daqui e espero que voltem vivos, guerreiros. Façam de tudo para o sucesso de nosso vilarejo. — o fim das orientações chegava e com isso, tendo em mente o que deveriam fazer, a dupla estava liberada para iniciar a incursão de domínio de terras.

Ch; 7.125 l Hp; XXX l St; 0/7 CN: 00

CONSIDERAÇÕES:
ITENS:
Ativos:
Anonymous
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King repassava todas as informações cruciais que eram necessárias para a missão daqueles dois ninjas, intrigado se seriam realmente capazes de dominar um vilarejo mesmo que este fosse pequeno. A presença do ser encapuzado e grande era dada como uma estátua que permanecia ouvindo e vendo tudo o que falavam e faziam, mas já estava na hora de deixar aquela posição tediosa e retomar os assuntos necessários com a Sombra da Pedra. Contudo, o faria somente após todos ali se retirarem do local e, se não o fizessem logo após a confirmação das informações, iria esperar até o momento adequado.

Partindo da suposição que teria um tempo reservado para a conversa privada com o Tsuchikage, iria até sua mesa a passos lentos, retirando o cantil de prata da cintura e deixando-o próximo ao líder, gesticulando com sutileza que provasse o que estava ali. — Experimente, Tsuchikage-sama. Eu reformulei a receita e acrescentei algumas especiarias na maturação. Sentirá um pouco de cravo e o grau alcoólico um pouco maior do que a última leva de uísque. — Com um leve riso finalizando a apresentação da nova receita da bebida, retomei a seriedade e formalidade daquela reunião. — King-sama, como eu disse anteriormente, temos um novo destaque. Recentemente adquiri a técnica dos fios negros e.... — Uma pausa se fez em minhas palavras, como se esperasse alguma reação do líder. — E este garoto, Awashi Hatake, demonstrou uma coragem invejável durante a batalha... acredito que ele deva ser reconhecido como os outros três ninjas do treinamento, King-sama. — Minha voz beirando ao gutural se acalmou no final, aguardando a resposta do Tsuchikage.

xxxx/xxxx - 1900/1900 - 00/06 - 300/300 - 000/400

Considerações:
Usados:
Bonificações:
Armas:
Anonymous
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[Iwa] Gabinete do Jūichidaime Tsuchikage - Página 5 30904ce359e26789f395b12b9ef667afc9d7f76e_hq

Entendi rapidamente tudo o que King dizia, até porque, a forma com que explicava e deixava as informações e ideias que tinha para seus membros eram claras e diretas. Não final de seu breve discurso após confirmei com um leve balançar de cabeças animado com o que iria encontrar e fazer no decorrer dos próximos dias ou meses, quem sabe - Então até a próxima! - Virei as costas para King após dar uma última olhada em sua secretária. Esperei que Sued me acompanhasse nessa saída para poder botar em dia o que iríamos realmente fazer de fato - É, o gordão fico lá e não falo absolutamente nada. Cara estranho..

Hp; 1600 l Ch; 1700 l St; 0/6  l Areia 3000Un

Considerações e etc:

Itens/Jutsu:
Anonymous
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HP: ❲ 3200 • 3200 ❳CH: ❲ 3450 • 3450 ❳ST: ❲ 00 • 07 ❳VL: ❲ 22 M/S ❳ARG:3000/3000

[Iwa] Gabinete do Jūichidaime Tsuchikage - Página 5 310?cb=20160512152922&path-prefix=pt-br

deixei total certeza que iria trazer a dominação da Vila para iwagakure, não havia erros com o poder que eu possuía, apenas me despedia de King e fazia um sinal para no garoto que iria comigo nessa missão, um sinal para que nós encontrassemos mais tarde.

Considerações:

Roupas:

Equipamentos:

Jutsus utilizados:

Buffs:


Anonymous
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Ver a vontade dos dois homens em trazer ganhos para a Pedra acendia a chama interior do Tirano que mantinha seu sorriso diabólico presente a face, como se só soubesse sorrir daquela maneira grotesca e nada amistosa. A dupla deixava o local com rapidez, concordando com as ordens impostas por King. Molly, por sua vez, permanecia estática próxima a mesa principal, ao lado da poltrona preferida do Tirano, com as costas para a visão paranômica do vilarejo. — Já sabe o que fazer, Molly. Envie uma carta com urgência para os guardas. Avise que Reegs, o manipulador de areia e Sued, o Senju com certas tendências a psicose podem sair do vilarejo quando quiserem e bem, se voltarem vivos, podem passar, também. —

A mulher entendendo a certa urgência pedia licença aos dois homens presentes na sala e caminhava com pressa a passos rápidos na direção da porta de madeira maciça que se encontrava aberta. Com um movimento brusco de mãos fechava a porta, dando mais liberdade para que King e Sirus conversassem sobre a Anbu e os possíveis pretendentes ao cargo. O gordo, mesmo que mascarado e envolto por uma capa que mais parecia uma lona se direcionava ao Tirano com um cantil em mãos. Mais um recipiente de uísque? O tirano imaginava antes que Sirus contasse qual era o líquido dentro do cantil de prata. — Já imaginou você estar me envenenando com essas regalias, Sirus? — A gargalhada vinha acompanhada de uma pequena pausa, mostrando certos sinais de embriagues.

Sem recusar, pegava o cantil com a destra e sentia o líquido tamborilar entre as paredes pratas do objeto. O gole foi rápido mas suficiente para sentir a potência do álcool contido na bebida artesanal descer por entre a garganta como se estivesse queimando tudo por onde passava. — De fato, muito bom. Você tem se especializado bastante no que tange álcool, certo? Acredito que, pelo seu tamanho, adora cozinhar também, não? Sabe, as vezes me pego imaginando o quão útil pode ser um cozinheiro, ou melhor, as rações militares que este pode criar em uma guerra, potencializando e extraindo o máximo de cada ninja. Já pensou em se tornar um cozinheiro especializado nessas rações militares, Sirus? Eu, pelo menos, acho que combina bastante com você, grandalhão. — Mais uma gargalhada podia ser escutava até mesmo por Molly, do outro lado do Gabinete, separados por diversas paredes rochosas.

— Bom, deixando o amadorismo de lado, vamos tratar de negócios, Sirus. — King pausava buscando em seus bolsos o maço de cigarro, seu fiel escudeiro. Levando um a boca, e acendendo-o em sequencia, os tragos traziam uma sensação de paz ao viciado, suficiente para recobrar por um breve instante sua sanidade, deixando o álcool de lado. — Técnica de fios negros, Sirus? Parece que Umbral fez mais uma vítima. Maldito Azly, pensei que eu seria o único. — O Tirano não esperava que Sirus entendesse seus devaneios, mas saber que existia mais um imortal nas terras da Pedra, além dele próprio e Reken trazia uma espécie de conforto para o homem que sabia, ainda mais depois desse fato, que deveria confiar no Akimichi. — Espero que tenha entendido a semelhança em nossas técnicas quando lancei até o ancião diversos fios negros. Parece que compartilhamos da mesma imortalidade, líder Anbu. — O sorriso sarcástico voltava a permear em sua face. — Por um acaso já se apropriou de um coração? — A pergunta tendenciosa tinha como intenção saber quais eram os conhecimentos do homem perante a habilidade dos fios enegrecidos.

— Sobre esse tal de Awashi, ele já esteve aqui. Pediu o auxilio de alguns guardas para rondarem sua casa enquanto o mesmo estivesse em uma espécie de missão, com receio de que algo pudesse acontecer com a própria mãe. — Conforme vociferava, lembrava da cena, do homem de cabelos brancos a sua frente pedindo ajuda. Não parecia lá grandes coisas, mas, se Sirus entendia que se trata de mais uma pedra preciosa no meio de tantas rochas sem brilho, deveria confiar, também. — Deixarei essas decisões em suas mãos, Sirus. Só preciso que você agilize esse processo de recrutamento. Temos esse tal de Awashi Hatake, Benimaru Mu, Sakai Satoru e o Yuuma D. Juugo, correto? Acredito ser um bom time com diferentes habilidades focados em diversas áreas. Assim que eles virarem parte da Anbu poderei me preocupar mais em fortalecer minhas habilidades e deixar as defesas desse extenso vilarejo na mão de vocês. Já pensou no que fazer para testá-los? — A pergunta, um tanto quanto pertinente, era necessária para avaliar se Sirus estava levando a sério tudo que o cargo de líder carregava.

Ch; 7.125 l Hp; XXX l St; 0/7 CN: 00

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A medida em que as pessoas deixavam a sala, para que a conversa reservada entre ANBU e Tsuchikage continuasse, fazia o Akimichi se sentir aliviado para finalmente poder ter um momento de sossego. Molly também deixava o recinto, agindo com mais velocidade do que entrou, partindo para a urgência do assunto solicitado por King. O líder da ANBU apenas bebericou seu cantil prateado enquanto aguardava a mulher sair, mesmo que não se importasse em deixa-la ouvir os assuntos secretos do Esquadrão. King aceitava provar a nova receita de uísque e Sirus lentamente retirava sua máscara, pousando-a ao canto da mesa deixando seu rosto a mostra para o líder mas atento caso alguém venha a aparecer, se prontificando de colocar a máscara o mais rápido possível. King parecia exibir um humor cada vez menos áspero, talvez pela confiança que surgia entre ele e Sirus. — Aaah, se fossem veneno eu estaria morto desde os sete anos de idade, King-sama! HAHAHAH! — A já conhecida gargalhada do grandalhão parecia mais forte quando deixou sua máscara de lado para quebrar seu semblante sombrio.

Exibia um sorriso percebendo o aceite do Juuichidaime, se orgulhando das receitas herdadas por seu clã. Corroborando, o fato de assimilar o tamanho do ninja por seu gosto pela gastronomia era algo extremamente obvio e de certa maneira engraçada. Dava mais um gole no cantil prateado, preparando a garganta para deixar claras todas as informações sobre o que se entendia do Clã Akimichi. Com a mão em cima da própria barriga, dava leves batidas enquanto se explicava. — A cozinha é uma paixão de família, King-sama. Não sou estudado na arte, mas tudo o que herdei dos meus pais é da maior qualidade que pode se encontrar em um Akimichi, senhor. — Houve uma pausa ao falar da família, demonstrando um pouco do peso que o assunto tinha em conversas tão sinceras. — Deve haver muito julgamento quando olham para o meu tamanho, não há como refutar isso. Mas a força de um Akimichi está em suas calorias, King-sama. Possuímos a habilidade de converter cada caloria em chakra, além de expandir nossos corpos a níveis colossais. Acredito que, no nível em que estou, posso facilmente atingir níveis superiores a trinta metros de altura. — A pausa seguia mais um gole no uísque do cantil. — Quando queimamos todas nossas reservas de uma única vez... bom... nos transformamos em verdadeiras armas de combate, mas está é uma técnica difícil mesmo para um Akimichi. — Seguia com uma gargalhada reconfortante, quebrando o clima sentimental instalado.

— Rações? Somos cachorros agora?! HAHAHAHA! Mas você tem toda razão, King-sama. Seria um sonho fazer umas das coisas que mais gosto para ajudar minha nação. Além do mais, rações não precisam ter gosto de terra molhada, garanto que nas mãos de um verdadeiro Akimichi nossas rações militares terão gosto de porco assado! HAHAHA — A última gargalhada daquela conversa foi a mais alta, ecoando pelos corredores de todo o prédio do líder. King acendia seu cigarro ao deixarmos as informalidades de lado, me permitindo outra pausa para degustar o uísque. Ainda que não entendesse as referências utilizadas por ele ao falar dos fios negros, assenti concordando com as colocações. — Obviamente, King-sama. — Movi lentamente meu manto para a direita, deixando uma das costuras em meu corpo levemente exposta por um segundo. — A imortalidade ainda é algo difícil para eu me acostumar, mas em minha batalha acabei não podendo aproveitar dos corações do inimigo... destruí todos com uma única técnica. — Com um sorriso no canto dos lábios, respirei. — Awashi estava comigo nesta batalha e tenho certeza que suas técnicas são fortes o suficiente para proteger a vila e sua amada mãe... solicitarei um ninja ANBU para vigiar sua casa enquanto ele estiver fora do vilarejo. Satoru e Mu eram inexperientes em batalha, mas espero que os últimos meses tenham servido para o amadurecimento dos dois ou eu mesmo irei deixá-los dignos das máscaras de Iwa. Yuuma ainda é uma incógnita para mim, senhor, mas acredito que um pouco de realidade faria bem para os quatros. Uns dias de férias dentro da Hikari Nashi me parece ser bastante agradável para os novatos entenderem um pouco, o que acha, Tsuchikage-sama? — Soltava um riso lento, entendendo o quão sádico era o método para treina-los.

xxxx/xxxx - 1900/1900 - 00/06 - 300/300 - 000/400

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Situs se mostrava a favor de virar um cozinheiro e ajudar a Pedra na guerra eminente, mas antes, precisava dar inicio ao recrutamento dos novos membros do Esquadrão especializado na defesa do vilarejo. O gordo tinha uma ideia e apresentar a prisão especial criada logo após a tomada de poder era interessante. Diversos criminosos que foram contra King se encontravam lá, presos por amarras especiais capazes de restringir o uso de energia. Consentindo com a cabeça com o sorriso peculiar estampado na face, o líder da Pedra aceitava que o Anbu levasse seu novo time para experimentar o medo de homens com o espírito quebrado.

— Será um bom teste psicológico para os novatos, Sirus. Aproveite bem a estadia na nossa prisão. — Gargalhando, deixava claro que não tinha outros assuntos a tratar com o homem, por hora. Bastava que ele seguisse seu caminho e colocasse em prática todos os planos para testa-los.

Ch; 7.125 l Hp; XXX l St; 0/7 CN: 00

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Felizmente havia reciprocidade nas ideias do líder de todo o vilarejo e do líder do esquadrão assassino. Apesar dos diferentes métodos aplicados em seus comandos, ambos lutavam pelas mesmas causas e este era o fator mais importante naquela reunião. Após firmar a conversa, Sirus se levantou vestindo novamente sua máscara da morte, abafando sua voz que se tornava ainda mais intimidadora. – Começarei os preparativos dos novos membros, nem que eu precise ir de um a um. – De relance o Akimichi observou a garrafa que havia sido entregue no primeiro encontro com a Sombra da Pedra e com um riso deixou claro o contentamento. – Parece que os meses secaram a garrafa, King-sama. Trarei uma nova em breve. – Entre os risos, pausou para se curvar suavemente, deixando finalmente o Gabinete para retornar para as atividades do Esquadrão. Daquela maneira, deixou os corredores de forma apressada, evitando contato com Molly que parecia agitada nas ordens urgentes do líder. Os passos do Akimichi eram claros e iam diretamente para o Quartel General, onde seria recebido com o maior respeito entre todos ali, procurando enviar uma solicitação direta para o candidato que demonstrasse maior disponibilidade. O cantil de prata foi esvaziado no caminho e, após os preparativos, retornaria para sua casa descansar e preencher seu álcool.  

xxxx/xxxx - 1900/1900 - 00/06 - 300/300 - 000/400

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Diferentemente dos últimos dias, aquele estava sendo um que eu não tinha nada para me preocupar, tragava o cigarro que estava entre meus lábios e sentia a deliciosa sensação de ter a fumaça tomando conta de meu pulmão por alguns instantes e após soltá-la, sussurrei – Tenho saudades de dias como esse, a vida de um ninja de elite é realmente muito difícil como papai e mamãe me diziam – no fim da frase voltaria a colocar o cigarro entre meus lábios para traga-lo e depois joga-lo pela janela na lixeira da frente de minha casa.

- Será que o kage solicitou o ninja de elite que requeri naquele dia que estava em seu gabinete? – falei baixo pensando que provavelmente um homem tão ocupado quanto ele, poderia ter esquecido essa pequena coisa, considerando  todos os afazeres importantes que ele provavelmente tinha que resolver. Sai por minha janela, visando rumar em direção do gabinete do comandante do vilarejo para descobrir se o mesmo era um homem de palavra e havia feito minha solicitação.

[...]

Não demorei muito minutos para ficar de frente a frente com a torre que eu julgava talvez ser a maior do vilarejo, adentrei com certa calma e facilidade, afinal, os homens que faziam a guarda do local já me conheciam da outra vez. Após subir as escadas, deparei-me com Molly, a assistente que havia me atendido na ultima vez em que estive no gabinete – Perdão pelo incomodo, gostaria de saber se o senhor Juuichidaime estaria disponível para uma conversa, por favor – falei sorrindo enquanto tentava espiar o belo decote da assistente Algum dia irei chama-la para sair pensei enquanto encostava-me em uma parede esperando para ter uma resposta.

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Em momentos de concentração, as vozes vindas de fora do cômodo atrapalhavam o King de exercer sua principal função, que não se tratava de ir em busca de terras sozinho ou pedindo socorro para outras nações, mas sim administrar o vilarejo de dentro, assinando papeladas e pondo em prática sistemas inovadores para melhorar o âmbito acadêmico, financeiro e até mesmo militar da Pedra. E assim se mantinha o líder, até ser atrapalhado pelas vozes de Molly e a voz de um homem, pelo menos era o que indicava ser. A assistente permitia que o mesmo acessasse os corredores do Gabinete, visando uma conversa privada com King, que só aguardava, entrelaçando os dedos de ambas as mãos, posicionando ambos os cotovelos sobre a mesa e apoiando o queixo sobre as mãos entrelaçadas.

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Minha entrada fora permitida para que eu pudesse ter uma conversa privada com o comandante do vilarejo,  não queria demorar muito, afinal, ele deveria ter muitas coisas importantes para resolver – Muito obrigado, Molly – agradeci para a assistente enquanto me locomovia até a sala do assustador Juuichidaime. Três batidas na porta foram feitas antes que eu adentrasse no local para dialogarmos – Awashi Hatake, acredito que deva se lembrar um pouco de mim da ultima vez em que estive aqui  - apresentei-me enquanto tentava não encarar as duas cabeças, uma delas cheia de sangue, fazendo com que ela parecesse recém arrancada.

- Senhor, apenas queria ter certeza que não tinha esquecido sobre minha solicitação – relembrei a ele enquanto puxava um cigarro de minhas vestes, colocava-o entre os lábios e o acendia com um estalar de dedos – Você quer um? – questionei enquanto tragava aquilo que matava meu vicio.

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Há algum tempo não via aquele monumento; era a representação física do crescimento exponencial da Aldeia. Vislumbra-lo ao longe era entender a ruptura histórica que causamos ao subjugar toda aquela nação à novas diretrizes e normas. As asas sincronizavam na altura seu bater que me mantinha em elevação, e de lá podia visualizar a vidraça que refletia o sol quente em minhas costas. Dando vista panorâmica para o vilarejo, era talvez o ponto estratégico mais privilegiado em todo o vilarejo e se encontrava na sala do próprio King. "Sentiu saudades, amigo?"

Meu corpo adentrou pela janela tomando o recinto como um vendaval de origamis antes de apresentar sua conjuntura total ao lado da mesa onde encontrava-se a autoridade da Nação. -Como vai, irmão? O sorriso em meus lábios era de certa forma sádico e satisfatório em estar ali na sua presença novamente. A terceira parte presente no local era imensamente ignorada, apesar de constantemente notada e fixada em meu campo de visão. -Quanto tempo! Creio que tenho ótimas notícias para você. Aquela sala era o símbolo de uma estadia fixa que nunca tivemos, e talvez por isso agisse com tamanha naturalidade ali dentro; apanhei o whisky sobre a mesa e servi dois copos sem questiona-lo se tomaria.

CH: 4425/4425; HP: -/-; ST: 1/6

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Os passos lentos do homem que vinha a seu encontro de certa forma incomodava o Tirano, que permanecia analisando friamente a porta de madeira maciça esperando pelo primeiro sinal de tentativa de abri-la. Não tardou até que ele batesse três vezes na mesma porta, que rapidamente era aberta sem esperar qualquer ordem para adentrar no cômodo. A apresentação era suficiente para que King matutasse em sua própria mente de onde havia visto aqueles fios esbranquiçados e escutado aquela voz. Hatake? Hatake Awashi... será o mesmo homem que esteve aqui a cerca de seis meses atrás buscando guardas para rondar sua casa evitando que qualquer problema sério acontecesse com a própria mãe? Parece que se tornou um pouco mais forte, pelo menos. Talvez a missão que fez junto de Sirus tenha surtido efeito. A pausa de seus pensamentos vinham com um sorriso na face, suficiente para responder o Hatake sobre lembrar da visita dele meses atrás.

A solicitação do homem, de fato, não foi esquecida. Homens da defesa pessoal do Rei faziam rondas diárias no entorno da casa Hatake, providenciando que nenhum mal acontecesse a mãe do Awashi durante diversos meses. Ainda repousando o queixo sobre as mãos, King arrumava sua postura até então desleixada, normalizando a curvatura das costas e impondo a soberania da qual possui. Os olhos escarlates analisaram o homem por uma última vez antes de vociferar.
— Sim, sua mãe teve escolta particular por onde andasse, além de uma ronda diária nos arredores de sua casa certificando que nenhum problema aconteceria. Te dei minha palavra, não? — o tom de seriedade vinha carregado de certezas, mas deixando claro que não gostava nem um pouco de quando duvidavam de sua palavra. O cigarro oferecido pelo de fios esbranquiçados era facilmente negado com um gesto manual, apontando para seu próprio maço em cima da mesa, ao lado de diversas papeladas recém avaliadas.

Antes que pudesse continuar, King, com seus olhos divinos devidamente ativados percebeu uma aproximação um tanto quanto inusitada acontecendo fora do Gabinete, mas na mesma altura em que estavam. Com o reflexo apurado um simples olhar para trás era suficiente para perceber incontáveis papéis repletos de energia, energia devidamente conhecida aproximarem-se da janela com vista panorâmica do vilarejo. Já sabendo do que, ou melhor, de quem se tratava, o Tirano aguardava ansiosamente a materialização dos papéis no corpo de seu irmão, Reken.  Por mais que não fosse visível fisicamente, King se sentia aliviado com a presença de seu irmão, depois de tantos meses em missão em nome da Pedra finalmente havia voltado, e o principal, com vida.

Fiquei alguns longos segundos encarando Reken materializar o próprio corpo, deixando de ser papel. Por fim, a voz do reencontro. Partia dele a primeira aproximação com palavras. Mantive-me centrado, ignorando-o durante alguns segundos, direcionando minha atenção novamente ao Awashi. Mas, não poderia deixá-lo no vácuo, não mesmo.
— Você sumiu durante meses, Reken. Inconsequente como sempre. Cheguei a cogitar sua morte, irmão, mas claro, se tratando de você, chega a ser impossível. — peguei o copo recém preenchido pelo líquido alcoólico dos Akimichi que permanecia tamborilando nas paredes cristalinas do recipiente. — Bom, é ótimo reencontra-lo. Posso propor um brinde a esse momento? — o brinde, como meio de selar o reencontro era proposto por mim, que sem esquecer da terceira parte oferecia para que se juntasse a nos. — Fique à vontade, Awashi. Caso queira um gole de uísque, basta pegar o copo e apreciar essa iguaria feita por um de meus ninjas. — por mais que fosse um momento de irmão para irmão, não ignoraria a presença do terceiro, e sequer o excluiria do brinde, por mais que ele não soubesse o real motivo.

— Por mais que tenhamos assuntos a tratar, Reken, vamos escutar o que Awashi tem a dizer primeiro e depois trataremos dos nossos assuntos. — um soluço interrompia a continuidade do pedido, servindo de auxílio para que eu trocasse o foco. — Falando nisso, fiquei sabendo de uma missão da qual você participou com um dos meus ninjas de alto escalão, Awashi. Ele me disse que seus resultados nessa missão foram satisfatórios. Pode me contar mais detalhes do que aconteceu? — pedia, tentando mudar o foco momentaneamente.

Ch;11.525 l Hp; XXX l St; 0/7 CN: 00

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Um enorme sorriso criou-se em minha face depois do homem afirmar que minha solicitação havia sido aceita e já estava sendo realizada. De certa forma, comecei a sentir uma tremenda confiança naquele homem, após aquilo, afinal, mesmo que já confiasse nele por ter feito com que a Pedra voltasse a seus dias de gloria, o atendimento de um favor pessoal ter sido atendido me deixou muito mais a vontade de dizer que aquele era o homem certo para comandar o vilarejo da Pedra. – Muito obrigado, Juuichidaime – agradeci em meio a uma reverencia respeitosa ao homem.

Em meio a nosso inicio de conversa, percebi que o homem perdeu sua atenção por alguns segundos, parecia que estava esperando por algo, então fui surpreendido por inúmeros papeis de origami que adentravam pela janela principal do gabinete Isso seria um inimigo? pensei um pouco preocupado, mas após observar novamente o comandante do vilarejo, cheguei a uma conclusão Não.. Com certeza não, ele está muito calmo para ser uma ameaça decretei mentalmente enquanto observava o desenrolar da cena.

Aqueles papeis aos poucos se transformavam em um homem com um olhar muito assustador, então mantive minha atenção naquele homem enquanto escutava as palavras do tirano. Irmãos? questionei-me mentalmente enquanto escutava a conversa de ambos e pensava sobre nunca ter escutado sobre algum laço familiar do líder da pedra. – Não irei recusar, senhor.. Afinal, não é sempre que podemos beber um uísque de qualidade, não é mesmo? – aceitei a proposta do homem enquanto me locomovia até as bebidas e servia uma delas em um copo.

Antes de bebericar um gole daquele uísque, levantei meu copo para cima fazendo um brinde a distancia com aqueles dois homens, então daria um gole daquela deliciosa bebida – Realmente, isso está divino – comentei saindo um pouco do assunto que vinha me sido proposto pelo tirano – Estávamos investigando mortes em um pequeno vilarejo nos arredores da pedra e tivemos um problema com... – pensei bem enquanto fitava o tirano e observei que ele tinha os mesmo traços de costura no rosto que o homem que tínhamos enfrentado – Um homem com provavelmente a mesma habilidade do que você, mesmo que ele fosse muito poderoso, conseguimos conte-lo com certa facilidade... Mas acredito que o destaque tenha que ser dado a Hogo, ele é um homem muito forte – continuei as palavras que haviam sido interrompidas pela minha analise, por fim voltaria a fitar o “irmão” do tirano analisando-o de cima a baixo para de certa forma tentar descobrir mais sobre ele.

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-Você me conhece, tenho que levar um pouco de alegria por ai. O riso esboçado foi breve e anterior ao gole reconfortante que me arranhou garganta adentro. -Um brinde? Claro! Preenchia novamente o copo recém vazio. King demonstrou uma evolução sem margem decrescente ao tornar-se líder, e muito do que fazia admira-lo era o que fez em épocas passadas concordar com a ideia e estrutura que imaginamos para Iwagakure; o modo como ele lidava com o próximo. Eu em seu lugar teria mergulhado o vilarejo em caos e o transformado no maior templo Jashinista presente no globo, mas King tinha o tato militar que nossa empreitada almejava. "Nunca vi este rapaz." Awashii parecia ser mais velho que nós e mesmo assim sua expressão corporal ao aproximar-se da mesa conosco não convenceu-me o suficiente de suas capacidades. "O que você está arranjando, King?"

Fitava-o ao afirmar sobre as habilidades do líder e aquele momento foi conveniente para acender um cigarro e puxar uma cadeira, a posicionando de frente para a janela. "Ele não imagina quais são os reais poderes por trás dessa cara cheia de remendos." Meus pés lançaram-se uns sobre os outros e ambos sobre o beiral da janela. -Hogo me parece forte, King. De quem se trata? A fumaça escapava pelos meus lábios abraçada à minhas palavras. Mesmo estando de costas para ambos sentia algo pesar sobre minha aura, como se alguém me observasse, um pressentimento estranho; se fosse, não era King. -E você Awashii, quem é você? O que lhe mantém vivo, vagante? O líquido que sobrevivera mais do que estimado dentro de meu copo era mexido com o dedo enquanto aguardava uma manifestação vinda do outro lado.

CH: 4425/4425; HP: -/-; ST: 1/6

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O brinde proposto pelo Tirano tinha seu ápice quando os três copos cristalinos se puseram no alto, dando as boas-vindas à Reken depois de tantos meses fora não por dificuldade em retornar mas sim perdido nas ambições do mundo, provavelmente preso nas coxas de uma mulher vivida, o encontro entre os dois irmãos e um estranho ficava marcado pelo álcool, o que ditava boa parte das histórias do Tirano e do Maníaco. King engolia o líquido de uma só vez, sentindo sua garganta queimar de tão prazeroso que era o uísque artesanal do Akimichi.

— Entendo. Então você possui certo conhecimento sobre uma das minhas habilidades, Awashi. Parece que essa missão gerou diversos frutos tanto para você quanto para Hogo. — A gargalhada era inevitável ao lembrar do nome com qual Awashi se referia ao gordo do Sirus, que pelo visto, estava levando seu cargo mais a sério do que eu pensava. — Hogo me passou informações sobre, e disse que você se saiu muito bem. Estou surpreso, pra falar a verdade. Seis meses atrás, ou quase isso, veio me pedir ajuda para defender sua mãe, mostrando fraqueza em suas palavras. Mas, sinceramente, me surpreendi hoje. Seu espírito mudou, homem. Tenho uma pequena parcela, mesmo que ínfima de confiança em seus poderes. — Dizia, retirando um tabaco do maço acima da mesa, acendendo-o em seguida. Um trago era suficiente para dar fim as suas palavras, deixando que Awashi conversasse melhor com Reken. Mas antes, precisava dizer quem era Hogo. — Trata-se de um homem da minha confiança. Você vai gostar dele, fique tranquilo. — Dizia, pondo fim a sua vez de fala.

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Aqueles dois homens realmente pareciam ser irmãos, pois ao estar na presença do homem nomeado como Reken fazia com que o semblante do tirano fosse muito mais animado do que da outra vez que havíamos conversado. Por mais que aquele homem fosse um total estranho para mim, tentava não mostrar um olhar desconfiado, pois como o mesmo parecia ser um grande amigo do kage, olha-lo com desconfiança poderia ser uma ação muito errado. As palavras ditas pelo tirano, de certa forma me faziam ficar contente com minha evolução, afinal, ser reconhecido pelo comandante do vilarejo era um grande feito para mim – Muito obrigado, senhor... Busco sempre melhorar para ser o mais útil possível ao vilarejo – um meio sorriso apareceu em meus lábios no fim da resposta, afinal falar aquilo fez com que eu me sentisse muito parecido com meu pai. Traguei novamente meu cigarro e deixei com que a fumaça invadisse meu pulmão por alguns instantes antes de soltá-la.

Após um tempo observando aquele homem estranho que havia se sentado de frente para a vidraça, o mesmo me fez algumas perguntas, algumas perguntas que me fizeram pensar bem antes de respondê-las Quem eu sou? pensei enquanto demorei alguns segundos para finalmente começar a falar – Gosto de me considerar um ajudante do vilarejo que faz de tudo para que ele se mantenha em ordem – um sorriso saiu de meus lábios após a resposta, mas sem muita demora respondi a outra pergunta – Acredito que o que me mantém vivo é saber que ainda tenho muito a evoluir, nesse mundo ninja tão grande e com tantas técnicas, existem muitas coisas que ainda não descobri, sabe? – as palavras saíram com facilidade de minha boca e após isso traguei novamente o cigarro. – Eu lhe respondi duas perguntas, acredito que você possa responder uma minha, o quê acha? – questionei a ele com um sorriso enorme no rosto, depois de bebericar mais um gole da bebida que estava naquele copo, formulei a pergunta que vinha em minha cabeça – Gostaria de saber qual é o seu desejo mais oculto, afinal todos temos desejos privados que guardamos apenas para nós mesmos. – levei o cigarro para entre meus lábios novamente.

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Em suma, quando precisavam me tranquilizar sobre o encontro futuro com algum sujeito, não era um bom sinal; mas quem lançava aquelas adagas ao ar era meu irmão e de modo algum iria me opor naquele momento, por mais que meu ímpeto revolto rebatesse as ondas em meu íntimo. -Acho que estou no mínimo curioso a respeito de Hogo. No entanto, quem demonstrou, até mesmo de forma surpreendente, ser capaz de reter minha atenção foi Awashi. Retirei o dedo do líquido ao passo que a resposta para meus questionamentos eram captadas pelos meus sentidos. "Em que nível de doutrinação chegamos." Era admirável notar palavras como aquelas saírem com tal confiança de alguém que não inspirava tanta determinação. Tão notável quanto era sua sede pelo conhecimento shinobi que nos cercava na vastidão mundana e talvez aquilo tenha feito com que relevasse a insignificância na qual Awashi havia se colocado em sua primeira pergunta; admirava aqueles que buscavam sabedoria, e enxergar na guerra um meio transcendental era louvável.

Risquei o isqueiro e mantive a chama cintilante frente aos meus olhos. -O fogo! Minha voz fluía áspera e distante. -Meu desejo é ser como ele. A mão que mantinha a pequena essência flamejante esticou-se a esquerda da cadeira para ser notada por todos as minhas costas enquanto a direita pendeu livre para o lado. -Ele pode ser controlado e destrutivo, Awashi. Meu membro que apanhava o vazio acendeu-se de forma imediata em labaredas enormes que aqueceram a sala. Levantei-me de meu lugar a mão incendiada e minha massa corporal rumando na direção de meu ouvinte. -No entanto, ainda sou como este primeiro estágio, apenas destrutivo. Ao pousar meus passos ao lado de King e mirar meus olhos na direção de Awashi o que pairava em minha face era a máscara que outrora estivera pendurada nos portões do inferno; demoníaco, assustador, repulsivo. -Por muito tempo isso me bastou, mas os tempos mudam e o autocontrole se torna necessário. Os dedos fecharam-se e o punho cerrou, tendo o fogo extinto e voltando ao oxigênio e vazio naturais no local.

CH: 4425/4425; HP: -/-; ST: 0/6

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Autocontrole? Reken parecia entender aos poucos como deveriam se portar perante seus subordinados e King sorria de desdenho ao escutar as palavras de seu irmão. Conhecendo-o bem, melhor do que qualquer outro ser existente nesse universo, sabia que algumas das palavras proferidas por ele não tinham sequer significado para o mesmo, eram só largadas aos ventos para que Awashi acreditasse nele, assim como o Tirano fazia na maioria das vezes, abrindo mão muitas vezes do que realmente pensa para manter a ordem dentro da Pedra.

— Parece que esse tempo te fez bem, irmão. Qual dos pares de coxas dos quais se encontrou te fez ter autocontrole? — a gargalhada seguia o ritmo ameno da conversa, aonde ambos os irmãos voltavam seus olhares ao Hatake. — Sabe... — antes de continuar puxava o fumo do tabaco, liberando-o para cima. — acredito que os dois tenham algo em comum, só não consegui identificar, ainda. — O esboço do sorriso na face do Tirano logo aparecia, com certas semelhanças ao de seu irmão. — Bom, já conversamos bastante. Preciso trocar uma ideia com meu irmão, Awashi. Se não tiver mais nada para pedir ou me contar, acho que encerramos nossos assuntos por enquanto, certo? — deixando claro a intenção de conversar a sós com seu irmão, King pedia gentilmente que Awashi fosse direto ao assunto, caso contrário, se retirasse para que ambos os três não perdessem mais tempo.

Ch;11.525 l Hp; XXX l St; 0/7 CN: 00

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A resposta e ações feitas por aquele homem de certa forma me faziam pensam, pois mesmo que estivesse soando como o famoso papo de gente louca, não são todas pessoas que são sinceras o bastante para admitirem não ter controle, então aquilo fez com que eu talvez começasse a ter um pingo de admiração por aquele homem – É muito nobre admitir nossas próprias fraquezas – comentei com um sorriso nos lábios enquanto bebia o ultimo gole de álcool existente naquele copo.

Escutava com certa desatenção o dialogo entre o tirano e seu irmão, afinal, provavelmente não era nada de minha conta, porém quando ambos os olhos foram voltados para mim, apresentei certo interesse as palavras Algo em comum...? Seria muito interessante descobrir isso pensei enquanto o resto das palavras dele entravam em meus ouvidos, obviamente eles queriam conversar a sós e eu estava sendo apenas um prego no sapato deles – Acredito que não tenha mais nada, muito obrigado por suas palavras, senhor – comentei olhando com um sorriso para o tirano e após isso fitaria o irmão recém conhecido dele – Foi um prazer lhe conhecer, Reken... Espero que não vejamos novamente alguma hora dessas – comentei enquanto com passos calmos me retirava da sala pela porta.

Antes de me retirar totalmente do local – Até mais, Molly – me despedi da bela assistente do kage com uma piscadela.

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-Um par de coxas que não resistiu, irmão, isso lhe garanto. Minha mão lhe repousou sobre o ombro enquanto acompanhava sua deixa para sentar-me a sua frente. -E você Awashi, sobre nos vermos, apenas espero que continue do lado certo da moeda. O velho cinzeiro dourado com o símbolo de Iwa que sempre repousava sobre a mesa de King foi o alvo para o repouso de meu tabaco. Ouvi os passos retirando-se as minhas costas até que a porta chocou-se como resposta esperada e conclusiva para que de fato começássemos a conversa que tanto estávamos aguardando.

-Como andam as coisas aqui pela Pedra? Os olhos de King não me colocavam medo embora seu brilho inspirasse um poder que eu já havia testemunhado em ascensão antes. "Até onde será que ele evoluiu esse globo da morte?" Sorria. Estava devidamente contente por encontrar-me em casa após tanto tempo e ambos os copos sendo preenchidos novamente mostravam a animação da empreitada executada. -Eu estive em Amegakure. Foi algo de surpresa e lamento por não lhe avisar... Apenhei o copo de cristal oferecendo-o o seu próprio de volta; e recostei-me sobre o couro da cadeira, fitando-o diretamente nos olhos. -Algum tempo atrás eu estava envolvido em uma missão de campo que me revelou uma invasão da Chuva em nosso vilarejo, eu tinha tudo em mãos para intercepta-los e assim fiz. Me infiltrei no quartel general e acabei matando os conselheiros e explodindo o local. Um longo gole estabeleceu uma pausa. -Isso causou uma brecha local que pude ver com meus próprios olhos estando dentro daquelas fronteiras, e vi oportunidade perfeita para anexar aquelas terras. Foi um processo rápido e o que me tomou mais tempo foi estabilizar as coisas entre os civis, já que a liderança encontra-se com um tutor que tive na época de enfermo. Pousei o copo sobre a mesa e arqueei o corpo na direção de King, mantendo-o sob meus olhos. -Eu volto até você, irmão, com uma terra como Amegakure para lhe oferecer. O que acha? O canto de meus lábios controlavam-se em sadismo puro enquanto fitava-o.

CH: 4425/4425; HP: -/-; ST: 0/6

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Awashi entendia que precisava deixar King e Reken a sós, afinal, tantos meses longe um do outro significava bastante assuntos para compartilharem. Mas, antes de ir embora o jovem de fios brancos desferia mais algumas palavras para o Tirano que se contentava em gargalhar, deixando um pouco do fumo do tabaco escapar de seu pulmão, se esvaindo pelo gabinete. — É digno reconhecer suas fraquezas, jovem, muito digno. Mas é burrice ser tão transparente com que você ainda não conhece. Sua frequentas podem ser usadas para diversos fins se for da vontade de uma mente brilhante. Cuidado. — o aviso poderia ser doloroso, mas era necessário para que ele entendesse que deixar suas fraquezas tão evidentes assim só se tratava de mais uma fraqueza que pode ser explorada por alguém com segundas intenções.  Por fim, o Hatake se despedia e ia embora, deixando os irmãos sozinhos.

— Um par de coxas nunca sobreviveu por muito tempo com você, né? Ainda sinto saudades daquela gordinha do país da Neve. Tu foi um baita de um filho da puta. — a gargalhada ressoava por todo o cômodo, relembrando os tempos áureos em que ambos se divertiam explorando o mundo e assassinando tudo que respirava. — De certa forma imaginei que seu sumiço tinha ligação com seu passado e aquela missão que você havia me contado. Bom, ter Amegakure já em mãos é excelente, para dizer o mínimo. Vai nos poupar muito tempo. — o uísque Akimichi era reposto no copo cristalino por Reken, e King bebericava o líquido sentindo a ardência tomar conta de seu âmago. — Só tenho que te agradecer, irmão. Mas, com relação ao homem que você deixou em Amegakure como líder, podemos confiar nele? Recebi uma noticia de que Kusagakure foi dominada pela Pedra, também. Estamos conquistando nosso espaço nesse mundo e sinto que em pouco tempo iremos atrair olhares invejosos. Isso me preocupa. Por mais que confie nos meus próprios poderes e confie nos seus, não vejo a Pedra tendo homens suficientes para lutar em uma guerra eminente. Não homens preparados. — as dúvidas que assombravam o Rei só podiam ser compartilhadas com seu irmão, que com certeza saberia o caminho certo a ser seguido, se deixasse de lado por um instante seus instintos psicóticos.

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O líquido retornava à minhas papilas gustativas e meu corpo recostava novamente sobre a poltrona. Amegakure havia sido um assunto discutido e uma delimitação inclusa em nossos planejamentos ha algum tempo atrás, não me surpreendera a postura positiva de King ao receber aquela notícia; muito menos seus questionamentos precavidos sobre a liderança escolhida por mim. -Sanada é um bom homem. Era parte essencial do protocolo aquela. -Eterno como eu! Quando estivemos na Chuva foi o homem escolhido pelo meu Pai superior para me auxiliar no controle da doença que consumia meu corpo. Foi forte o suficiente para me ensinar a controlar minha marca da maldição. Um gole longo enquanto buscava o maço no bolso. -Além do mais, creio ser algo provisório até encontrarmos alguém de confiança no vilarejo. O tabaco alcançou meus lábios e a chama do isqueiro sua extremidade.

-É bom retornar e escutar boas noticias. O sorriso era imenso. Ban e Akira eram duvidosos em meu gosto e se não fosse por King seriam descartáveis em minhas mãos, simplesmente pela diversão do fato; no entanto, conseguiram conquistar terras distantes e aquilo era realmente um mérito deles. -Acho que o melhor a se fazer no momento é congelar a expansão territorial e investir nas terras que conquistamos. Talvez abranger somente mais um ponto chave para fortificarmos estas fronteiras anexadas e enriquecermos o vilarejo. Pousei o copo vazio sobre a mesa. Levantei-me lento e espreguiçando-me entre o diálogo. -Passarei algum tempo na vila para lhe ajudar a observar o que temos de homens e o que podemos aproveitar de prodígios na academia. Meus passos foram lentos até a porta, passando sobre aquele tapete vermelho e o corredor de mapas e aparatos militares. -Vamos até Yoshiwyru.  Minha mão torceu a maçaneta trazendo a porta consigo. -Seu gabinete parece ter criado ouvidos demais. Talvez fosse só a saudades de casa mesclada com a desconfiança natural que me movia. Sai pela porta do gabinete rumando para as altitudes daquele conforto do qual estive distante por tanto tempo.

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Sanada? King já tinha escutado esse nome pelo próprio Reken, só não se lembrava ao certo de quando e onde. Mas, se o irmão tinha total confiança no homem, não tinha motivos para temer o líder do vilarejo da Chuva. — Se você confia, não tem problema. Só acho necessário combinar uma reunião com esse homem. Preciso conhecê-lo e disseminar minhas ordens para com o vilarejo da Chuva. — o líder dizia, levando o copo cristalino até os lábios, realizando mais um gole, além de puxar mais um trago de seu tabaco, mesclando os dois vícios que possui.

A conversa continuava de forma tranquila, como sempre ocorria quando se tratava dos dois. Reken não sabia que King já havia ordenado mais uma dupla para dominar mais terras em nome da Pedra e ao escutar o pedido de cautela de seu irmão, um esboço diabólico brotava em sua face em forma de sorriso, não com a iniciativa de desdenhar do homem, mas com a intuição de dar novas notícias. — Sobre ser mais cauteloso, acabou que mandei mais uma dupla atrás de novas terras. Lembra de um Senju que possui algumas semelhanças com a sua psicose? Então, mandei ele explorar novos lugares e buscar mais expansão das nossas terras, junto de Reegs, um manipulador de areia. — as devidas explicações eram dadas, concordando com Reken para que fossem até o templo Yoshiwyru, localizado nas colinas do vilarejo. King levantava, aproveitando a brecha para sair do Gabinete depois de longos dias trabalhando. Deixou Molly como encarregada caso chegasse alguém procurando o homem.

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Voltar para o Gabinete foi de fato bem rápido. Na frente de seu irmão, King adentrava ao colosso disposto no centro do vilarejo, subindo as escadas arenosas de imediato. Molly já o esperava com o sorriso acalorado de sempre estampado em sua face, fazendo a reverência típica. — Não precisa abaixar a cabeça sempre que me vê, Molly. Teve algum problema no vilarejo enquanto estive fora? — perguntava o Tirano, respondendo o sorriso da assistente com o seu nada agradável. — Não tivemos problemas aparentes, senhor. Algumas missões, mas nada que seja de tamanha importância. — ela retrucava, deixando claro que a Pedra se mantinha intacta, sem qualquer tipo de problema. Sem delongas, King abriu a porta de seu cômodo, orientando com as mãos para que Molly o acompanhasse. — Meu irmão vem em breve. Temos assuntos sérios a tratar e preciso da sua opinião, também. Fique a vontade e me sirva uma bebida. — ordenava, sentando na poltrona enegrecida.

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[Iwa] Gabinete do Jūichidaime Tsuchikage - Página 5 Sandman__gets_a_new_writer
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King havia partido na frente enquanto ainda na residência havia me detido em trocar as vestes que trajava; no entanto, não tardei em encontra-lo na construção central do vilarejo. "Os nossos próximos passos são fundamentais." E meus pés me guiavam de maneira firme pelos corredores. Meus olhos cruzaram sobre Molly poucas vezes, no entanto, o suficiente para determinar sua lealdade à causa e portanto, ao adentrar na sala, sua presença era como uma sombra de pouquíssima relevância naquele momento. -Quanto tempo. O tom irônico soou ácido junto ao fumo que permeou o ar. Direcionei-me até a mesa do Ditador e sentei a sua frente. -Bom, parece que aquela figura gostou de você. Um gole no whisky recém servido. -E isto nos dá uma certa vantagem. Falando nisso, sugiro que nos pronunciemos o menos possível sobre ele e seus dotes bestiais em público ou na frente de outras pessoas. Fitei Molly. "Nem toda irrelevância é, de fato, invisível." Voltei meus olhos para King. -Acredito que tenha algo em mente sobre esse teste com os jovens das Nações Shinobis. O que planeja?

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