Capitulo// M.R:C// Laços de Sangue

Naruto RPG Akatsuki :: Mundo Ninja :: Outras Regiões :: Takumi no Sato

Capitulo// M.R:C// Laços de Sangue
Capitulo// M.R:C// Laços de Sangue

Takane

Jōnin

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A manha estava relativamente agradável apesar dos dedos da gennin ainda estarem congelados pelo frio que castigava Konoha, como a antiga sacerdotisa do templo havia sido morta, o templo estaria abandonado se não fosse pelo esforço de uma gennin de cabelos brancos e olhos roxos, todos os dias pela manha ela limpava varria a varanda do mesmo e acendia os incensos de louvo a deusa, uma rotina que havia sido deixada de lado desde que a menina havia entrado em um grupo com outros gennins para cumprir missões, haviam pedido para que a gennin não ficasse sozinha já que havia uma organização que estava interessada em completar o ritual de ressureição, mas Takane não era uma menina que gostava de se ver presa.
Deixou que um suspiro longo preenchesse o ar e então inspirou fundo, para sentir o cheiro dos carvalhos e das arvores de cerejeira, ainda faltava dias ou meses para desabrocharem.
Por fim quando concluiu o serviço se sentou na varanda e começou a desfrutar da bela paisagem que aquele lugar proporcionava, principalmente das montanhas mais distantes.

---Você e Takane Guang?---

Takane olhou ao redor, mas não havia visto ninguém, e nem sentido a presença de outras pessoas, por fim meneou a cabeça e riu, deveria estar enlouquecendo de canseira.

--Estou falando com miau... você sua má educada--- disse a voz

--Miau?---

Ela olhou ao redor e só então percebeu a presença de um gato branco vestindo um kimono preto, ele carregava em sua testa um hiragana que a menina não conseguia compreender bem do que se tratava.

---UM GATO FALANTE... MINHA DEUSA ESSE BICHO TA POSSUIDO –-- Gritou a menina.

O gato então avançou contra a gennin que não teve tempo de reagir apenas de ver o momento em que ele a unhava no meio do rosto.

---Possuido e o caramba sua fedelha... eu sou o poderoso Kashin venho trazer uma mensagem--- O gato então gorfou uma bola de pelos e no meio dessa bola de pelos havia uma carta com uma breve missão. --Miaka-sama quer sua ajuda nessa missão então eu vim lhe buscar...--- Completou o bichano.

---Mia... quem...? --- Perguntou Takane sem entender.

---NÃO VAI ME DIZER QUE NÃO SABE O NOME DA SUA PROPRIA MAE SUA PIRRALHA... MIAKA-SAMA... --- Disse o Gato impacientemente enquanto lábia suas patas.

Takane estava surpresa, e assustada, da ultima vez em que havia tido contato ou qualquer coisa relacionada a sua mãe ela quase morreu, mas dessa vez, por algum motivo acreditava ser verdade, por isso seu coração palpitava com força no peito.

---Minha mãe? Mas... onde ela esta?--- As palavras pareciam não querer sair da boca da gennin.

--Esta no centro da vila de Konohagakure, ela veio te buscar... agora vamos antes que perca a paciência. --- Vociferou o gato guiando a menina em direção a vila.

Considerações:

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Que se inicie o caos pois a rocha continuara firme!
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Jōnin

Sáb 30 Nov - 19:12

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Jōnin

Sáb 30 Nov - 23:11

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--Ela esta bem ali--- Ronroronou o gato.

Takane estava apreensiva, seu coração palpitava com força, e suas mãos suavam, ela podia escutar cada passo que dava em direção a uma das mesas de chá onde uma mulher de cabelos negros estava de costas.
A gennin relutou com as palavras, não sabia ao certo como se dirigir para aquela mulher, nem direito porque ela havia a chamado para uma missão, as duas haviam passado tanto tempo separadas que se quer poderiam ser chamadas de mãe e filha.

---Com licença... eu sou Takane Guang... acho que você é Miaka-san?---

A mulher pos com delicadeza a xicara de chá na mesa, se virou com certa graça e sorriu para a kunoichi, era a primeira vez que Takane via sua mãe, e de certa formas as duas se pareciam, cabelos e até a forma com que a franja insistia em cair aos olhos, sua pele era um pouco mais escura do que a da gennin, mas o pomo das bochechas eram idênticos, principalmente quando a mulher sorria e formava pequenas covinhas ao redor dos lábios carnudos e vermelhos.

--Sim Takane-san... eu queria conversar com você... por favor sente-se.--- Falou Miaka estendendo uma cadeira que estava disponível.

--"ESSA VADIA SOME POR QUINZE ANOS E AGORA QUER TOMAR CHA? ESSA VAGABUNDA TA DE PIADA” --- A voz de Taika fez com que a cabeça de Takane zunisse, já havia visto sua irmã nervosa, mas era a primeira vez em muito tempo que ela causava transtorno.

--“Se Acalme Taika... ou vai me deixar louca...”--- Disse a irmã enquanto tentava controlar as fortes pulsações que ecoavam em sua cabeça.

---Você esta se sentindo bem?--- Indagou a mulher com ar preocupação.

---“E AGORA ESSA VADIA VAI QUERER PERGUNTAR SE ESTAMOS BEM, ISSO E UMA ZOEIRA, SÓ PODE SER.... TAKANE ENFIA UMA KUNAI NA GARGANTA DESSA MULHER...--- Disse Taika com furor.

---Se acalme Taika...--- Dessa vez Takane não conseguiu apenas mentalizar a resposta, sua irmã estava fora de controle. –Me desculpe senhora Miaka, eu estou tendo alguns problemas pessoais.

--Entendo... bom eu preciso de uma gennin para ir comigo, e fiquei sabendo que estava disponível...--- A Kunoichi fez uma pequena pausa, dessa vez seus dedos finos brincavam com a borda da chicara de café ----Um ninja roubou uma pata sagrada dos gatos, e recebi informações de que eles estão na vila dos artesoes... então.. quer ir comigo?---

Takane tentou esbolçar um sorriso apesar do desconforto constante e das dores de cabeça, ela olhava para sua mãe e não conseguia entender como ela poderia simplesmente pedir para a gennin ir em uma missão com ela, depois de doze anos desaparecida.
A gennin levou a xicara de café até aos lábios sua primeira ideia era de recusar o pedido, não era obrigada a nada, mas ao mesmo tempo queria compreender um pouco mais sobre seu passado, sobre quem ela era e quem era a mãe dela.
Por fim ela fez um breve aceno

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Takane

Jōnin

Dom 1 Dez - 1:05

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Takane era uma menina considerada inteligente pela grande maioria das pessoas, e mesmo comm toda sua inteligência não conseguia decifrar o que aquela mulher queria realmente fazer, seu semblante sempre sereno a transformava em um livro fechado sobre sete chaves e Takane estava realmente curiosa em tenta-la entende-la por completo.

---Me desculpe Miaka, mas porque agora?---

A menina a fitava com os olhos semicerrados, nunca foi alguém que paciente e de rodeios e não seria porque estava nervosa que mudaria seu jeito de agir e ser, e Takane não tirou nem um por momento a razão de Taika de estar estressada, mesmo a gennin sendo muito mais calma do que sua irmã aquela situação realmente parecia uma piada de mal gosto.

---Eu... talvez quisesse conhecer a mulher que se tornou...--- Respondeu a Anbu com firmeza.

---Não acha que é um pouco tarde para isso? Eu te esperei por doze anos... onde você esteve?--- O tom de voz de Takane começou a se alterar, ela respirou fundo e tentou se conter já que havia percebido que todos ao redor olhavam para ela.

--Eu... não posso contar... e assunto confidencial para a vila...--- Confessou Miaka.

Takane serrilhou os dentes, estava realmente difícil tentar controlar Taika e ao mesmo tempo controlar sua própria indignação em frente a indiferença da mulher que ela achava ser sua progenitora.

---Eu irei com você, não se preocupe, nunca recusei uma missão em minha vida, não sera agora que farei isso... ---A menina se calou por um instante deixando no ar um silencio incomodo para as duas. ---No entanto não espere que eu te chame de mãe... que eu te abrace e te ame... se quer isso vai ter que conquistar o meu valor---

Miaka sorriu gentilmente, era o mesmo sorriso que Takane fazia quando estava sofrendo por dentro e por isso foi facilmente identificável pela gennin.

---Eu não esperava menos que isso... mas por mim tudo bem, fui eu que te deixei só, não posso esperar que você entenda os motivos de ter feito isso...---

Naquele instante a gennin se enfureceu e socou a mesa com violência levando consigo todas as xicaras e pires que ali estavam

---SE VOCÊ NÃO EXPLICAR EU NÃO ENTENDEREI...--- Gritou a gennin.

---Eu não... posso... e sigilo da vila...---- Disse a Kunoichi.

Dessa vez a kunoichi se levantou e pediu desculpa para as outras pessoas ao redor que estavam começando a se sentir incomodadas com o barulho proveniente daquela mesa, por fim, para evitar novos problemas a menina pegou sua bolsa de armas e olhou para a Anbu com certa frieza.

--Vamos quanto antes terminarmos isso, mas cedo você pode voltar a se livrar de mim.---
Takane estava enfurecida, sua irmã continuava a falar sobre mata-la de vez e resolver esse pequeno problema, no fundo o que ela sentia de verdade era uma magoa que não parecia ter fim, um sentimento de angustia com uma vontade imensa de cair em prantos pela frieza com que sua mãe agia diante de suas filhas.

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Jōnin

Dom 1 Dez - 9:32

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As duas shinobis caminhavam sobre a neve no mais profundo silencio, as estradas estavam vazias já que a neve impedia os comerciantes de transitarem com tanta facilidade, o silencio era tão incomodo que a própria gennin começou a se sentir incomodada, no seu amago acreditava que havia sido dura de mais com sua mãe, o mundo ninja não era um lugar que todas as informações poderiam ser passadas para seus entes queridos.

---Então... como foi se tornar uma medica... como decidiu isso? ---- Perguntou a mãe relutantemente.

Takane começou a explicar os motivos de se tornar medica, de como sua namorada havia sofrido em uma batalha e que agora sua perna estava com um defeito que a fazia mancar e esse era o principal motivo de estar estudando tanto, era claro que também não era só por isso, ela tinha seus próprios objetivos pessoais, como encontrar uma forma de dar um corpo a sua irmã, livrando as duas do fardo que carregavam.

---Eu sei que fui a culpada pelo o que ocorreu naqueles dias... eu usei uma técnica chamada a tirania do sol um kinjutsu especial
nosso clã para manter bebes vivos mesmo, eu não sei se você sabe, mas a taxa abortiva do nosso clã é extremamente alta no entanto isso destruiu boa parte do meu centro de controle do chakra... e demorou anos para conseguir recuperar de volta.---

Takane sorriu, estava aos poucos entendendo como era a mentalidade de sua mãe e que aquilo batia certinho com o que estava no diário do cientista.

--E como você conseguiu recupera-los? Achei que fosse impossível.---

Miaka sorriu gentilmente, era bom saber que havia conseguido uma abertura para conversar com sua filha, deslizou a mão sobre os cabelos negros e olhou para a gennin, estava relutante, queria abraça-la, mas sabia também que ainda era cedo para se aproximar de mais já que a gennin estava arisca com ela.

--Anos de reabilitação no castelo dos nekos e mais anos de tentativas e erros em experimentos, por fim eu consegui, apesar de hoje não ser nem sombra da mulher que já fui.---

A tarde havia passado mais rapido do que as duas imaginavam, seja porque elas começaram a conversar sobre outros assuntos ou por terem conseguido uma mínima aproximação.

--Esta frio para passarmos a noite no descampado...--- Argumentou a gennin empurrando a neve que havia no topo dos cabelos.

--A frente tem uma pousada, se chegarmos-la poderemos descansar em um lugar bastante confortável.--- respondeu.

--Eu to sem um Yenes no bolso, torrei tudo pagando multas por quebrar telhados enquanto corria... e com pergaminhos sobre curas e malefícios da sibutramina.—

Miaka não pode deixar de rir ao ver a gennin abrindo a carteira e deixando cair uma única moeda de dois yenes da carteira.

---Pode deixar eu pago, se não se sentir confortável depois você pode me pagar.—
As duas então caminharam por cerca de mais duas horas até chegar em uma gigantesca casa em meio a uma floresta de bambus, era possível ver a fumaça do topo das chaminés e o cheiro de comida e chas quentes impregnavam o ar, o estomago da gennin imediatamente roncou.

---Acho que estou com fome...--- Riu a gennin.

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Takane

Jōnin

Dom 1 Dez - 12:22

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Ataque:

Defesa:

Suporte:

Passivo:

A neve havia cessado, assim como a noite, as duas kunoichi voltaram a caminhar em direção a vila oculta dos artesoes era uma chance única da gennin conhecer mais sobre essa área que a mesma se interessava tanto.
Até que a gennin percebeu uma movimentação estranha por de tras dos arbustos, havia um sentimento de que estavam sendo constantemente vigiadas e sua mãe que estava um pouco a frente da gennin também sentia a mesma coisa, anos de pratica e de fugas constante de assassinos havia a tornado em uma especialista em fugas e paranoica quando o assunto era em emboscadas.
Até que elas finalmente chegaram a uma enorme ponte de rocha onde um homem alto de cabelos curtos e com cicatriz no rosto esperava pelas duas com um sorriso no rosto, estava mais do que claro por sua forma de agir que eram bandidos que cobravam “pedágio” para permitir a passagem de viajantes.

---“Takane deixe-me cuidar disso... eu preciso me desestressar ou é isso ou continuar sentindo dores de cabeça por minha causa” ---Resmungou sua irmã.

--“prometa-me que não vai fazer nada com a mamãe” –

---Ta foda-se se quer viver uma vida em família juro que não irei ataca-la esta bom assim para você sua filha da putinha--- Prometeu Taika.

---Esta bem... lembre-se que eu estou confiando em você...não faça como essa mulher que quebrou minha confiança--- Disse Takane com o cenho fechado.

As duas então trocaram de lugar, quando isso ocorria era como se a gennin fosse puxada para dentro de si mesma, como se fosse acorrentada por correntes invisíveis que a mantinham suspensas dentro daquele “sonho”

--Ei escute me paguem o alu....---

Antes que o ladrão pudesse completar a frase Taika fez o selo de mãos e concentrou chakra raiton nos dedos, correndo veloz contra o adversário perfurando-o como uma lança perfura um animal selvagem.

---Chidori---

Os outros ladroes saíram da floresta assustados com a ferocidade da gennin que avançou com velocidade contra o mesmo, gerando ondas elétricas ao seu redor que a defenderam dos primeiros projeteis de flechas que vinham a sua frente, deu uma pirueta em pleno ar ficando sobre o pescoço de um dos bandidos e passando a navalha na garganta do mesmo, havia mais quatro bandidos que estavam surpresos com tamanha brutalidade contra um dos seus membros.

---SUA VADIA---

O segundo homem avançou contra a gennin lançando um feroz ataque na vertical, a menina desviou-se para a esquerda, sua kunai ainda ensanguentada girou na sua mão e atingiu um dos tendões do ladrão, o mesmo gritou de dor e tentou soca-la, so para descobrir que a mesma já havia previsto aquele momento e o usou para se inclinar e cortar os tendões dos pés.
O mesmo caiu com violência no chão, sem poder se levantar ele parecia uma enorme tartaruga com os cascos para baixo que se debatia indefeso.
Os outros dois tentaram correr e atravessar a ponte, mas não tiveram se quer chance já que luzes se formaram ao redor da gennin e dispararam contra os mesmos, perfurando seus corpos.

---ESTA VENDO ISSO MIAKA... A MORTE DESSE HOMENS A DISTORÇÃO EM MINHA PERSONALIDADE, O SOFRIMENTO DE TAKANE TUDO ISSO E CULPA SUA...
---- Gritou a gennin furiosa.

Ela então perfurou vagarosamente o peito musculoso do homem fazendo-o gritar desesperadamente enquanto a faca fazia uma perfeita incisão entre seus músculos e pele, até que o mesmo desmaiou de dor.
Com isso feito e vendo que havia conseguido atingir seu objetivo de atingir psicologicamente sua progenitora, ela deixou que Takane tomasse conta do controle do corpo, e quando a mesma despertou e viu o que havia feito começou a chorar desesperada, não imaginava que Taika pudesse ser tão cruel contra simples bandidos.
Miaka se aproximou da mesma e então a envolveu com seus braços, lagrimas escorriam de seus olhos azuis e tocavam o topo da cabeça da gennin.

---Eu sou um monstro... ---Gritou Takane em prantos.

---Não, nem uma de vocês duas é... são apenas crianças... eu sou um monstro por não ter conseguido protege-las.... ---

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Takane

Jōnin

Dom 1 Dez - 23:01

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Havia passado cerca de dois dias desde que saíram da vila de konoha, e Takane já sentia um leve aumento de temperatura já que era meio dia e o sol já estava no centro do céu azul, as nuvens haviam se dispersado e era possível ver algumas nuvens acidentada riscavam e brancas.
Sua mãe continuava a caminhar em silêncio e Takane podia perceber que ela se parecia mais Taika do que com ela principalmente pela forma dos olhos e das ondulações do cabelo.

-- você pode me contar sobre meus avós sobre meu pai?--- indagou a gennin pra sua mae.

A kunoichi coçou o queixo e pensou sobre o assunto como trabalhou por anos em assuntos delicados de konoha por isso tinha que tomar cuidado com o que dizia, mas o caso não havia mal nenhum em contar suas origens para sua filha.
Ela contou que havia nascido em um pequeno vilarejo ao extremo sul do país de konoha, seus pais eram fazendeiros com uma vida relativamente rica até que ela começou a mostrar de sua kekkei genkkai essas mesmas habilidades foram bem requisitadas por konoha que possuíam poucos membros desse clã e por isso tinham pouco conhecimento sobre as habilidades desse cla, além disso, suas habilidades acabaram trazendo a atenção indesejada de outros Shinobis que desejavam entender um corpo para estudos, dessa forma mesmo a contra gosto a menina acabou de mudando.

--quer dizer que meus avós estão vivos?— indagou a menina.

-- eles estão vivos sim, não tenho muito contato mas um kuchyose meu me avisa se alguma coisa acontecer.--- disse a kunoichi.
-
-- Será que um dia poderemos conhecê-los? Quer dizer sempre quis conhecer meus avós comer um pão quentinho e sentir o cheiro de uma casa chamada de lar.--- sorriu a menina com sorriso nos lábios.

Por fim as duas finalmente cruzaram as fronteiras do país do fogo, era a segunda vez que ela estava em missão para konoha e isso a deixava empolgada, principalmente porque ela estava recebendo informações que não sabia sobre a própria vida.

--- eles são baixinhos como a gente então acho que você não irá conseguir crescer muito mais que isso.--- brincou a Anbu.
-
--Eu vou chegar a um metro e oitenta de altura--- disse a gennin com orgulho.

As duas riram com a afirmação da gennin para ela ser baixinha para o resto da vida não era um sonho de consumo.

-- sua avó tem os seus olhos... Mas você tem as orelhas do seu avô.---- brincou a Anbu.
--- e sobre meu pai? Como ele e?---

A jounin fechou o cenho face a pergunta da gennin, seus olhos se distânciaram e sua me te parecia perdida em um ninho de pensamentos emaranhados.

--- desculpe sei que e de mais, mas não posso falar sobre o assunto, creio que terei que pedir permissão para o hokage.

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Takane

Jōnin

Seg 2 Dez - 0:54

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As duas finalmente haviam chegado na vila dos artesoes e para surpresa de Takane era um lugar com poucas defesas para um local com tanto desenvolvimento cultural e monetário, a vila era constituída por um fosso que se circundava toda o vilarejo impedindo um ataque direto de bandidos, com um único e grande portão de ferro, já la dentro as casas eram de madeira e palha, algo que a mesma não acreditava ser verdade, já que pelo nome o local deveria habitar uma grande massa de artesoes dos mais variados tipos e com certeza não deveria haver falta de carpinteiro, engenheiros e outras dobras do conhecimento humano para fazer casas melhores.

--Esta surpresa?--- Indagou sua mãe.

--Um pouco, esperava algo mais grandioso.... algo que pudesse fazer jus ao nome de artesoes.--- Disse a menina com um tom de frustração.

--Não se engane... menina... o segredo da vila dos artesoes não esta em cima do solo...---

A mulher apontou o dedo para baixo e então sorriu ao perceber que a gennin havia compreendido o que ela havia falado, as duas caminharam por becos menores e ruas que pareciam desertas, até que a Anbu entregou um papel para um dos homens que olhou desconfiado para as duas e então fez um selo com as mãos, o solo tremeu por alguns instantes e o mesmo fez com que elas o acompanhasse ate dentro de uma das casas onde um elevador estava a espera das duas.

Quando elas entraram o elevador desceu com velocidade, até que parou com certa brutalidade, foi ali que a menina ficou surpresa, ao contrario do que ela imaginava havia uma gigantesca e enorme caverna onde habitavam um numero gigantesco de casas. Colunas de ferro e aço se erguiam sobre o chão dando sustentação as paredes do topo, onde escadarias ficavam de suporte para que os artesoes pudessem subir e descer.
Naquele lugar Takane pode sentir os mais variados tipos de cheiros, sentia em alguns pontos o mesmo cheiro de pólvora usada em seus Kibaku fuudas ou na técnica especial de sua amiga,, já em outros lugares ela podia sentir muito bem o cheiro de amônia e de outras substancias desconhecidas para a gennin.

--Seja bem vinda a vila dos artesoes Takane.--- Murmurou a shinobi.

Caminhando pelas ruas a menina não pode deixar de surpreender com a quantidades de lojas e produtos que haviam ali, braços robóticos, roupas dos mais variados tipos e espadas, haviam armas de tantas formas que a menina não conseguia se quer conceber o seu uso.

---Isso é incrível de mais....---

---Vamos, temos que encontrar nosso contato no mercado negro, ele sabe quem roubou a pata divina se tivermos sorte conseguiremos pega-la antes que a missão se complique.

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Jōnin

Seg 2 Dez - 2:08

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As duas caminharam por becos escuros e por rotas mais profundas sobre aquela enorme caverna, sempre descendo cada vez mais até chegar em um ponto obscuro e de difícil acesso para olhos menos atento, Miaka parou de frente a uma criança vestida com farrapos e que mantinha a mão erguida em pedido de esmola.

--Que aqui viva sobre a escuridão.--- Murmurou a mulher jogando uma moeda de ouro nas mãos do menino.

Ele por vez sorriu, levou a moeda a boca para ver se era real e então a guardou no bolso, levantou-se e fez uma breve reverencia para sua mãe.

--A quanto tempo Miaka-san, faz o que dez ou quinze anos desde nosso ultimo encontro?—Disse a criança com olhos afiados e analíticos, Takane não pode deixar de sentir um frio na espinha quando o menino a analisou por completo, como se pudesse ver além da carne e dos ossos.

---Estamos atrás de informações importantes, a algum tempo um ladrão roubou uma mercadoria chamada pata do gato, sabe de algo?--- cochichou a mulher.

--Sei sim, a um tempo dois homens vieram atrás de mim queriam saber se eu tinha informações sobre a estrutura desse local.---Takane ficou curiosa, porque raios dois homens estavam interessados na estrutura de uma caverna e principalmente o que aquela pata de gato tinha a ver com isso, o tempo se passava, e a menina ppercebeu que o mesmo estava fazendo suspense por pura diversão. ---Sei o intento dos dois.. se quiser eu conto, mas sabe como esse mundo funciona, uma mão lava a outra.---

Miaka suspirou e depois pensou sobre o assunto, mordiscou os lábios, um costume que a mesma tinha quando estava escolhendo as palavras certas para dizer ao rapaz, foi então que ela tirou da manga da blusa um pequeno pergaminho do tamanho do dedo mindinho em cores de vermelho.

O rapaz abriu o mesmo e sorriu, o pergaminho se tornou chamas no momento em que o mesmo terminou de ler suas palavras.

---Interessante, essa informação e realmente interessante.--- Disse o garoto.

--Agora diga tudo que quero saber, para que eles querem a pata de gato, e porque queriam a planta da vila.--- Sua mãe já parecia impaciente.

---O quanto você sabe o que é a pata do gato?---

---Ela é um item sagrado para os gatos.--- Falou Takane.

O menino parecia surpreso com tamanha ingenuidade da menina.

--Escuta essa garota e realmente sua filha? Menina, não existe nada de sagrado naquilo, a pata do gato e um artefato místico, ele consegue armazenar uma grande quantidade de chakra natural e depois converte-lo em uma explosão que vai levar todo esse lugar para os ares, para isso eles precisam por aquela coisa no centro da coluna da caverna.---
O menino apontou o dedo para um ponto pequeno e brilhante que aumentava sua intensidade a medida que o tempo passava.

---E você parece bastante calmo para alguém que esta prestes a ir para os ares. ---Disse Miaka.

--Acha mesmo que estou aqui? Esse é um corpo de um indigente, transferi parte do meu chakra e agora estou bem seguro e bem distante desse lugar--- Respondeu com sarcasmo.

---Vamos Takane, precisamos impedir essa loucura.--- Falou sua mãe

---Quase ia me esquecendo para desativar a pata do gato vocês devem vencer os shinobis que estão controlando o chakra da arma, ou não vai adiantar nada, e se não me falha a memoria um esta no topo e o outro no inicio da coluna principal.---
O corpo do rapaz se desfez assim que a mensagem foi entregue, mostrando que ali só havia uma criança inerte e morta, mas não havia tempo para que ela pudesse prestar qualquer socorro, as duas tinham que correr ou a vida dela e de todos os habitantes estavam em perigo.

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Takane

Jōnin

Seg 2 Dez - 3:23

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Takane corria com toda sua velocidade, cortando os telhados das casas como um verdadeiro relâmpago branco enquanto faíscas elétricas provenientes do seu raiton yoroi a impulsionava para ir mais rapido ainda, ela pode perceber que sua mãe também usava do elemento raiton para cortar com mais velocidade ainda que ela, subindo com velocidade para o topo da enorme coluna de concreto e rochas, já Takane pegava o caminho inverso, cortando por entre as casas, fazendo um verdadeiro parkour por entre as casas, até finalmente avistar um item estranho sobre a coluna principal, era um objeto metálico em formato de pata de um gato a menina não precisou nem ser uma sensitiva para sentir que todo o ar do ambiente estava sendo sugado por aquela coisa, se ela possuísse olhos como o do seu amigo Hyuuga poderia ver a enorme massa de chakra natural expandindo-se e se contraindo em volta da peça.

---Droga onde esta esse idiota?--- Disse a menina enquanto olhava para a multidão.

Foi então que ela sentiu uma enorme pressão sobre as suas vertebras, como se uma gigantesca massa de ar a tivesse empurrado na direção contraria, indo de frente contra as lojas, por sorte o golpe só não foi mais efetivo por causa de seu jutsu elétrico.

--Ei menina, você estava andando com aquela mulher dos gatos certo?---

O home era alto possuía cerca de dois metros de altura e carregavam consigo uma bandana riscada com o selo de Kumogakure, com ele havia umn enorme leque com algumas luas desenhada.

--“Um usuário de Futton? Vou ter que me virar com que tenho...---

A menina fez alguns selos com as mãos e então concentrou seu chakra em esferas de luz que se projetaram com verocidade contra o homem, que abriu ainda mais o seu leque lançando um gigantesco golpe de ar que não só desviou as esferas de luz como jogou novamente a menina contra a parede.

---Estão nos atrapalhando... nós queremos destruir esse lugar, se você se render e ir embora, não irei te perseguir.--- Ponderou o mesmo.
Takane não acreditava em suas palavras, sabia que no momento em que abrisse a guarda o mesmo iria atacar com tudo.

Sua única alternativa uma distração, correu por entre os becos, sentindo que o mesmo ainda a estava perseguindo, concentrou seu chakra em um tronco de madeira que estava no canto de uma das casas e saltou para cima, fazendo com que ele acreditasse que aquele tronco na frente dele era a menina e lançando um novo ataque, e logo o kawarimi se desfez, e ele percebeu que a mesma estava em cima de sua cabeça.

---Katton Karryu Endan.---

Uma enorme esfera se projetou da boca da menina na forma de um dragão que avançou contra o nukkenin que até tentou usar seu elemento futton para parar o monstro em chamas que vinha em sua direção, mas não adiantou, só serviu para alimentar ainda mais a besta que o atingiu com violência.

--Eu acho que consegui... ---

Ela então caiu no chão sentindo uma enorme dor nas costelas, tinha certeza que pelo menos duas delas estavam quebradas, por isso tratou de usar de seu chakra para curar logo os ferimento.
Por fim sua mãe apareceu, segurando a cabeça do nukenin, o que fez a menina se arrepiar, aquela mulher realmente lembrava mais Taika do que a ela..

--Você esta bem?--- Disse a mulher largando o resto do corpo do homem no chão e indo abraça-la com as mãos ensanguentadas.

--Estou, so não posso me mexer.---

--Não se preocupe eu desarmei a bomba, e agora vamos devolve-la para o seus donos.—Ela mordiscou o polegar. ---Kuchyose no tecnica---
Um gato negro do tamanho de um leopardo apareceu, seus olhos azuis fitavam as duas mulheres como se fossem presas.

--Creio que você cumpriu com sua parte no contrato, fico feliz por isso... então essa é seu filhote... entendo... bom ela merece uma recompensa a altura do seu feito.---
O felino então se aproximou da gennin e guspiu de seu organismo um enorme pergaminho com inscrições e nomes de pessoas desconhecidas.

--O que é isso? --- perguntou a menina sem entender.

--Isso é um contrato de Kuchyose, você tem a honra de assinar conosco e com o rei dos gatos.--- Miou o animal.
Takane mordiscou a ponta dos dedos e então pos seu nome escrito com seu sangue assim como seu sangue para a invocação.

---Eu não esperava por essa.---

Miaka então sorriu e abraçou sua filha, era possível ver lagrimas nos seus olhos, a menina tentou abraça-la, mas suas costelas doiam de mas para fazer movimentos bruscos..

--Fiquei tão preocupada... e tão orgulhosa ao ver que você tinha conseguido vencer o seu inimigo.---
Por fim as duas partiram dali, sem que ninguém daquele vilarejo soubesse do fato das duas terem salvo a vida deles, Takane com as costelas quebradas, e sua mãe sentindo que havia finalmente conseguido se aproximar de sua filha.

Considerações:

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Que se inicie o caos pois a rocha continuara firme!
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Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Convidado

Seg 2 Dez - 12:45

Aprovado.
Na próxima, põe descrição das coisas que tu usa e da kuchiyose em questão pra não deixar o avaliador perdido, plss

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