[RP - Cena: Dra. Sorte] Sly

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[RP - Cena: Dra. Sorte] Sly
[RP - Cena: Dra. Sorte] Sly

Convidado

Seg 18 Nov 2019 - 11:28

Estava sendo praticamente impossível alguém adoecido e embriagado pela noite anterior descansar com o que acontecia na vizinhança; No edifício ao lado daquele que estava instalado, uma casa de jogos funcionava a luz do dia. O estabelecimento que apresentava em sua fachada o nome "Ame Casino" poderia ser visto como íntimo, acolhedor e convidativo. Pequenas pedras e enormes vigas de pedra eram os componentes predominantes da maior parte de sua estrutura externa. – Desçam as fichas, que hoje eu só saio daqui milionário. – Era impossível ver através das janelas, mas a agitação de dentro podia ser sentida do lado de fora. – 5.000.000 de Ryous é só para começo de conversa. – Dizia outro entusiasta.

No entanto, ele conseguia ser tão envolvente por dentro quanto por fora. Vigas quadradas de madeira sustentavam o piso superior e as luminárias a elas ligadas. As paredes estavam transbordando de assinaturas e mensagens escritas, sem dúvida de clientes satisfeitos e que haviam feito uma fortuna ao longo de sua estadia. Os viajantes pareciam ser a clientela principal daquele lugar. Várias mesas de jogos eram ocupadas, o que devia ser grupos separados que se uniram para obter um bom rendimento e alimentar o vício. As outras mesas menores eram ocupadas por pessoas que provavelmente estavam começando a entrar naquele meio, pois não corriam muitas fichas. Até a maioria dos bancos estava ocupado, embora ninguém realmente se importasse com companhia.

Qualquer pessoa que decidisse entrar pela pequena porta de madeira macia, era recebida por aromas de carnes assadas e pelo cheiro de álcool que frequentemente visitavam as mesas... Parando para analisar melhor o local, o que era aquilo? Os jogos praticados naquele lugar não pareciam ser dos mais tradicionais. Que tipo de desafio te aguarda?

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Seg 18 Nov 2019 - 13:27

[RP - Cena: Dra. Sorte] Sly Tumblr_nqvop67p6k1uv3kx7o3_500

Vestimenta; Palavras: 329; O.B.J.: Narrar com o Oito.

Tudo que se movia naquele bem estar temporário era motivacional aos meus planejamentos. Tocava as coisas como de costume, encarando a doença com álcool e seriedade; e tragadas em dunhill's que se empilhavam em bitucas. O confronto com aquele jovem canibal havia sido revigorante mesmo com os efeitos colaterais que esmagaram meu organismo logo na sequência. O vômito constante só me motivava a beber e agora, andando pelas ruas com uma dor diferente da habitual residindo na boca de meu estômago, me questiono se foi a escolha certa. Caminhando por marquises fugindo da chuva como shinobis fogem de suas responsabilidades quando falham. As ruas eram escassas de pessoas, estas que se retiravam para dentro de estabelecimentos que geravam de seu interior uma iluminação cativante sobre as ruas sempre escurecidas sob o céu cinzento. Uma pausa. Acendi um cigarro e entre alguns tragos. "Ame Casino?" Meu tipo de jogo era outro; era mental. Jogar xadrez de maneira intelectiva agindo com pura persuasão me deixava com a sensação vívida de ser um predador em constante movimento, armando o cerco em torno de sua presa. "Lá dentro pode haver um pouco de diversão." De fato, talvez um pouco de desempenho teatral caísse bem sobre o clima pesado e mórbido que pairava meus ares.

Atravessei a fachada de pedras e fui recebido antes mesma da porta se abrir pelo choque sonoro que pulsava daquele recinto; parecia ter vida própria com um coração acelerado como o de um drogado. As mulheres se moviam com suas jugulares incansáveis no lado de dentro, os homens que não se distraiam com elas perdiam seu dinheiro de outra forma; presos à uma espécie de mesa de apostas. Os pilares que rumavam do chão ao teto eram de madeira aparentemente maciça e demonstravam sua grandiosidade não só em tamanho, mas também em espessura. Meus olhos atentos caminhavam por cada angulação do ambiente sufocado por pessoas e trapaças, buscava alguém para que partisse rumo ao primeiro ato. Deveria arrumar um whisky.

CH: 1475/1475; HP: -/-; ST: 0/3

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Seg 18 Nov 2019 - 18:12

Embora a julgar pelo calor e alegria irradiando pelo estabelecimento, era provavelmente a atmosfera que o tornava tão famoso. Reken conseguia encontrar um assento e se preparar para o que sem dúvida tinha tudo para ser uma ótima visita. O barman estava bastante ocupado, mas ainda conseguia recebê-lo com um sorriso no rosto. – Olá, meu jovem, é a primeira vez que frequenta o nosso cassino? – Em uma primeira abordagem pelo local, poderia confirmar os serviços de entretenimento apresentados. Eram diferentes daqueles que assistíamos nos filmes. Talvez a única similaridade fossem as dançarinas. Nos lugares das máquinas de azar, mesas de jogos de cartas espalhados pelo recinto, entre outras atrações, davam lugares a alvos para atividades de precisão, como para aqueles que tinham pericia no campo do Shurikenjutsu, troncos de madeiras para a atividade elemental, tonéis carregados para a demonstração de força física, entre outros. Em suma, aquele local funcionava como uma simples e pura competição de habilidades.

Naquele horário algumas demonstrações poderiam chamar a atenção. No canto superior esquerdo do estabelecimento um artista apresentava individualmente a canção Carry On Wayward Son. Um pouco a sua frente, dois verdadeiros brutamontes faziam um desafio com agachamentos com pesos, utilizando os tonéis que suportavam 1.000 litro de peso. Mas o destaque mesmo estava em volta de uma atividade que envolvia o uso de jutsus elementais. Era ali onde se concentrava o maior número de espectadores e onde também estava a maior circulação de comidas e bebidas.

Katon: Gōkakyū no Jutsu. – Após pronunciar o rōmaji do jutsu, uma intensa e gigante bola de fogo era apresentada. – É isso, obrigado pela participação. Após a décima quinta tentativa, ninguém ainda conseguiu destronar o nosso campeão. – Um olheiro, responsável pela medição dos lançamentos, dava o parecer final.

Seu nome é Nilo. A recompensa para aquele que o vencer é a consumação grátis por até três anos no nosso estabelecimento. – Explicava o barman para o nosso protagonista.

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Seg 18 Nov 2019 - 18:45

Vestimenta; Palavras: 420; O.B.J.: Narrar com o Oito.

O movimento perambulante dentro das garras daquela casa noturna era reconfortante. Sentado sobre aquele sofá revestido inteiramente de couro surrado e bege podia sentir uma calma interior ao que dizia respeito às dores que volte e meia aplicavam golpes raivosos contra meu físico. O homem era alto e se esgueirava entre as pessoas com sua bandeja e uniforme formalmente disposto sobre si até alcançar minha presença inerte no conforto do assento. -Como se chama? Indaguei à ele. Era rotina as abordagens sobre qualquer tipo de terreno inciarem-se de maneira estratégica em busca de proximidade com funcionários ou pessoas enraizadas àquele ambiente. -É minha primeira por aqui sim. Poderia me servir um whisky por favor? A forma como cuspia ao ar frases simples em tom de frieza era surpreendente até para meus ouvidos. O que me cercava parecia um festival em uma colônia de treinamento; todo tipo de atividade ninja estava disposta naquele saguão enquanto mortais e limitados vangloriavam-se de suas conquistas uns sobre os outros.

Poucos metros distantes ao meu flanco direito uma chama intensa brotou dos pulmões calorosos de um jogador. "Katon? As coisas estão ficando curiosas." Pude notar o barman retornar com a minha bebida enquanto entre tragos e fumaça lançada ao ar observava o acúmulo de pessoas em torno do evento atrativo que parecia ser aquele que emanava fogo e festividade. Kansas me remetia à época de confinamento no cárcere de Iwagakure e escutar Carry On Wayward Son animando o fundo de tudo que corria naquelas artérias me fazia filosofar rapidamente sobre o quão grandiosa era aquela banda do norte do País do Vento. -Obrigado! Apanhei o whisky e anotei a explicação do homem sobre o que detinha minha explicação. -Eu aposto com você que venço Nilo. Quer entrar nessa, Iky? Meus dedos seguravam o fumo e miravam o funcionário e seu bom humor entediante. -Que tal casarmos cem ryous por fora, tirando a consumação de graça? Levantei-me com uma nota em mãos equivalente ao proposto abraçada ao copo. Sorria sarcástico.

Deixei para trás o atendente prometendo encontra-lo mais tarde e sabendo que acompanharia de perto minha empreitada naquela disputa. Porém, havia um segundo problema: Como entrar naquela aposta? Havia maneiras fáceis de desequilibrar aquele jogo e estava ciente disso. Permeei a massa de pessoas que cercava o espetáculo buscando observar e obter melhor informações do funcionamento daquela prática. "Posso me acostumar com isso." Do outro lado aquele que parecia ter anunciado Nilo pelas caixas de som. "Deve ser ele quem vai me por para jogar."

CH: 1475/1475; HP: -/-; ST: 0/3

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Seg 18 Nov 2019 - 21:11

Aquela havia sido a última demonstração das habilidades de Nilo, não por falta de energias para continuar, mas pela falta de desafiantes. Foi quando o anfitrião tomou para si um sino do seu bolso e com três balançar chamou a atenção de todos para a dupla. – Temos aqui um corajoso jovem que pretende desafiá-lo, Nilo-sama. – Apresentou o atendente, concordando com os termos sugeridos por Reken. Aquela era a primeira vez desde que havia passado por aquela porta de madeira que Reken estava com dezenas de par de olhos sob ele. – Tudo bem, pode vir. – Nilo respondeu positivamente. – As regras são simples. São quatro tentativas para cada participante, ao final delas serão contabilizadas as suas dimensões: altura, largura e comprimento. A média não nos interessa, mas sim a de maior nessa série. Uma roleta com diferentes opções de jutsus do elemento Katon será girada e ao final dela será apontado o jutsu que iremos usar.

O espaço em que o desafio ocorreria se tratava de uma varanda ou área de lazer, a céu aberto. Era naquele espaço, por exemplo, que os fumantes usavam para não incomodar os demais clientes. – Katon: Gōka Mekkyaku. – Anunciou o anfitrião como o jutsu sorteado - coincidência ou força do narrador?

Vamos lá! Agora é a hora em que separamos os homens dos meninos. – Tratava-se de um homem grande, na altura dos dois metros e dez, altamente musculoso e com um cabelo branco longo penteado para cima. Mas estava longe daquela ser a sua principal característica. Em pé, Nilo assimilava todas as suas energias ao seu redor e tratava de atribuir um formato a elas. Naquele instante, ele estava armazenando o chakra do elemento Katon em seu estômago. A música, o som dos copos e taças brindando, as gargalhadas sem freios, sons no geral, eram completamente ignorados pelo praticante. A maneira como ele sentia tudo, a concentração colocada em seu movimento era determinante para gastar menos chakra possível e torná-lo ainda mais forte. Afinal, menos é mais.

Katon: Gōka Mekkyaku. – Expulsou o chakra amassado dentro do seu corpo e o convertendo em um mar de chamas. – HAHAHAHAHAHAHA! Essa foi só para aquecer. – Indicava um não tão bom resultado, mostrando para os presentes, até como um artifício para diverti-los, de que poderia mais.

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Seg 18 Nov 2019 - 21:49

Vestimenta; Palavras: 529; O.B.J.: Narrar com o Oito.

Estar sob a mira daqueles olhares atentos após o badalar do sino não era uma zona de conforto na qual eu costumava preferir estar. Nilo se erguia em sua posição como um gigante em uma frente de batalha; se deleitava naquele espetáculo e com as pessoas que o ovacionavam. "Causar estrago, é isso que importa no final das contas." O sorriso diabólico que se firmou em meus lábios fora inevitável, afinal, se havia algo com o qual eu estava habituado era com o caos instaurado. Os cabelos prateados do homem bailavam com a brisa vagarosa e molhada ao livre. A chuva que caia sobre Amegakure não era intensa o suficiente para prejudicar, pelo menos em minha maestria com o elemento, a propagação do fogo que seria utilizado naquela disputa; no entanto. "Será que pode ser um empecilho para Nilo?" Eu era competitivo, e naquela situação perder não entrava sequer um vias de cogitação.

Um gole firme no whisky que se segurava à minha gargante ao descer enquanto a roleta girava de forma vagarosa e dramática. O público gritava e anunciava estar a espera da intervenção do destino para que a sorte calhasse em um grande confronto. "Bom! Pelo menos para mim." O destino tem uma mente sã e no lugar, sabe fazer suas escolhas com sabedoria e o público gritou despertando alívio em meu âmago quando o jutsu em destaque teve a seta da roleta cravada em seu nome. Nilo era o campeão da casa, as honrarias de partida eram suas e me foi dada a posição inicial de mero observador.

Gōka Mekkyaku não se tratava da arte mais complexa dentre as ferramentas utilizadas no campo do Katon. Era um passo básico dado pelo shinobi que iniciava naquela ramificação da natureza e sua densidade costumava aumentar de forma gradual conforme ia-se dominando com maior eficiência e maestria o elemento em questão. As mechas brancas impulsionaram-se para trás quando a massa avançou como uma onda em chamas pela boca de Nilo. "Hm. Não esconda o jogo Nilo." Os monólogos eram mais recorrentes que os diálogos, mas aquela tentativa humorada de duplo sentido após sua evidente falha ao expulsar o chakra me obrigou à expressão de desdenho. -Minha vez, presumo?

Inverteram-se os papéis: O gigantesco sujeito observava ao lado do apresentador eu, posto frente à linha que demarcava a distância que deveria ser tomada do alvo. Sob o capuz analisava as marcas deixadas pelo oponente e media em meu interior as necessidades para que fossem produzidas chamas de iguais proporções. O intuito ali era aproveitar a vantagem de ser o segundo a alçar passos e deixar as coisas empatadas para continuar estudando os próximos lances vindos do outro participante. A postura ereta complementava a respiração cadenciada que preenchia meus pulmões. Controlar o chakra que fluía em meu corpo era costume, no entanto, devido aos últimos e intensivos treinamentos em cima da renovação das células espirituais buscava trabalhar de uma maneira muito mais branda e inteligente com aquele material tão refinado. Meu corpo arqueou-se para trás e quando lançou-se para frente utilizou do impulso para jogar consigo uma onda invasiva de labaredas que avançam ferventes contra o alvo. "Imagino ser o suficiente."

CH: 1450/1475; HP: -/-; ST: 1/3

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Seg 18 Nov 2019 - 23:25

Aquela estava sendo a primeira vez que o jovem desertor de Iwa estava tendo a oportunidade de se testar depois de ser acometido por uma condição rara, condição esta que influenciava para um primeiro resultado desfavorável a ele. – O terceiro lugar vence e o segundo lugar perde. HAHAHAHAHAHA! – O homem era animado e confiante, no entanto, o movimento feito por Reken era acertado e se mostrava no caminho certo. Com o impulso estrategicamente adotado no ato do lançamento o Nukenin com planos grandiosos podia policiar o seu chakra na entrada.

Números compilados e rodada concluída. – Anunciou o jurado entusiasta de antes. Até como uma maneira de não influenciar negativamente em nenhum participante estes resultados eram mantidos em sigilo e anunciados apenas ao término da demonstração. Em sua segunda tentativa, Nilo voltava a moldar seu chakra e a criar o fluxo a partir da região do seu estômago, sua intenção era controlá-lo e assim dar continuidade a um domínio tão refinado. Um especialista em Controle de Chakras é ainda mais cauteloso em suas abordagens do que alguém que apenas detém certa qualidade nesse campo.

Refinar para melhorar a qualidade com que o chakra é controlado é basicamente elevar a maneira como produz chakra e diminuir o impacto por trás dessa. Tome como exemplo uma comunidade carente que sofre por falta de abastecimento de água, enquanto a sua comunidade vizinha é agraciada pelo excesso da mesma. No meio delas existe um rio, e vamos concordar que a natureza está sendo ingrata nesse ponto, não concorda? Uma solução adequada é redirecionar a água desse rio pelos canais apropriados para a comunidade que esta em falta. É mais ou menos o que acontece nessas demonstrações. As pessoas chegam para enfrentar Nilo e, muitas delas sabem como controlar o fluxo do chakra, mas falta o senso de criatividade. Coisa que o nosso campeão tem de sobra. – Durante a espera entre a demonstração de Nilo e a sua, Reken poderia se deparar com essa seguinte mensagem de uma conversa entre dois dos frequentadores, sendo essa uma voz femina e de certa idade. Porém, o curioso era que a sua presença não poderia ser revelada.

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Seg 18 Nov 2019 - 23:48

Vestimenta; Palavras: 347; O.B.J.: Narrar com o Oito.

O rumo que a situação havia tomado naquela linha temporal era confortável para mim. "Tudo bem, tudo bem." As coisas trabalhavam de acordo com suas próprias engrenagens e eu apenas dava corda para que não parassem de girar. Feito os cálculos observava atento Nilo posicionar-se novamente. O modo como ele posicionava-se para trabalhar o ar em seus pulmões era diferenciado; mantinha os braços semi-abertos para que pudesse haver espaço para o tórax trabalhar por completo na função de armazenar o ar. "No interior ele deve concentrar a alteração da energia em natureza de um tipo muito denso. Deve ser um chakra tão familiar para ele que possa exercer total controle sobre toda a extensão." O modo como aquelas chamas avançavam contra o alvo iluminando de alaranjado tudo ao seu redor era esplendido.

Entre aplausos e críticas analíticas sobre o desempenho de Nilo pude captar a frequência feminina opinando de forma diferenciada das demais; fugia completamente do senso comum. Não só corroborava minha opinião até o momento, mas também, em todo o seu mistério oculto complementava de forma genuína o modo como trabalhar para vencer aquela disputa. "Talvez o fato de recanalizar minha energia vital por pequenas vias paralelas de mais tenketsus seja uma solução viável não só para essa disputa, mas também para a minha cura." Meus passo alcançaram a linha de destino. Mirei o alvo. Meus braços abriram-se por completo, de maneira muito mais ampla que os do oponente; busquei preencher de forma calma cada espaço de meus pulmões. A transformação de meu chakra ali naquelas bolsas de ar aconteceu em um processo rápido o suficiente para que as chamas brotassem por canais específicos de meu fluxo de chakra e sofressem uma constante manutenção destes, para que atingissem uma forma extremamente densa. Então, repeti o movimento. Arqueando o corpo para trás girei ele em meia lua buscando impulso e ao atingir o ápice do movimento cuspi com violência a torrente de fogo por entre meus lábios. O mar de chamas avançava com intuito imensamente destruidor para que aquele jogo acabasse de uma vez por todas ali.

CH: 1425/1475; HP: -/-; ST: 2/3

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Ter 19 Nov 2019 - 0:31

Como um verdadeiro prodígio, a capacidade de absorção de Reken era inacreditável, ele assimilava com sucesso desde a posição que era adotada por Nilo até o desconhecido comentário, que veio a acrescentar em sua ação.

HAHAHAHAHAHA! – Aquela era a reação do agora ex-campeão ao testemunhar o seu lançamento ser engolido e superado pelo novo detentor do título. – Parece que temos um empate, pois bem, isso não é uma derrota, mas também não significa uma vitória. Permita-me criar um final digno para esse desafio. O nosso público merece isso. Uma última demonstração e tudo estará terminado. – Nilo se colocava pela última vez em sua posição de preparação, no entanto, ao invés de usufruir de suas capacidades máximas fez questão de, intencionalmente, controlar o seu chakra de tal maneira que o jutsu do elemento Katon atingisse uma proporção mínima, quase que imperceptível a olho nu. Sabiam que algo havia sido utilizado única e exclusivamente pela fumaça exalada de sua boca. – Pela regra do desafio a média nunca importou e sim aquela de maior proporção. Indiferente a um ultimo lançamento da sua parte, a vitória é sua. – Indicava Nilo.

Campeão! Campeão! Campeão! – Entre elogios e aplausos, o mestre do elemento Katon se retirava de cena. – Eu gostaria de desafiar o novo campeão. – Prontificou-se um dos clientes, com a expectativa de que a dificuldade havia de diminuir com a retirada de Nilo. O público aguardava agora por uma posição de Reken que tinha a sua imagem colocada em um santuário pelas testemunhas daquela batalha de demonstração.

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Ter 19 Nov 2019 - 11:17

Vestimenta; Palavras: 254; O.B.J.: Narrar com o Oito.

A dor rasgou o interior do meu corpo com uma característica inflamável oriunda provavelmente do uso exacerbado do elemento até o momento. A utilização da técnica havia ocorrido com a perfeição planejado e isso ressoava aos meu ouvidos através da platéia e da reação do próprio gigante. -Não seja modesto Nilo, você foi fraco. A kusanagi agora me servia como apoio, era a entz improvisada que já via sido utilizada daquela maneira anteriormente. Minha mão afagava a boca do meu estômago de onde se irradiava todo o mal para o restante doloroso do meu organismo. Apesar de buscar uma postura adequada olhos atentos notariam a fragilidade que abraçou meu eu de forma súbita após a vitória. -Onde está Iky? Quero meus ryous. A soberba, sobretudo, não abandonava minha face.

O sentimento de esgotamento que vinha das profundezas de minhas masmorras mesclava-se ao suadouro que a doença trazia com sua febre que já havia tornado-se recorrente em momentos de grande esforço. -Não irei participar de mais desafios hoje. Anunciava em voz alto, apoiado pela lâmina utilizada como bengala e usando do microfone nas mãos de Iky. -Vim para mostrar à vocês que devem escolher melhor seus ídolos. Aquele sorriso [...] tão característico e tão amedrontador. -Eu volto amanhã para começar meus três anos de bebedeira e esbórnia de graça. Abandonei a elevação mínima do palco que nos enaltecia aos olhos da platéia. Passos falsos e vagarosos me guiaram pelo mar de gente com olhares julgadores sobre mim. "Em tempos áureos este lugar estaria no chão."

CH: 1425/1475; HP: -/-; ST: 2/3

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Convidado

Ter 19 Nov 2019 - 12:36

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