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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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Tempo suficiente havia se passado desde que o herdeiro real havia pisado no País da Nuvem. A altitude já não interferia mais em seus treinos, pelo contrário, parecia potencializa-lo; a cultura do local se mostrava irrelevante para o viajante, apesar de agradar-lhe em determinados pontos. Machia havia traçado passos perigosos até se encontrar no conforto dos braços de uma nova nação de novo, e ali, na proteção dos raios que tocavam o alto das montanhas tomava seu conhaque de forma tranquila. O movimento das ruas era observado por seus olhos atentos e nada lhe escapava. Sua mesa se encontrava na calçada, próxima o suficiente para escutar a conversa deliberada de dois oficiais shinobis após seus turnos de trabalho. -Ninguém consegue chegar nesse cara, é disso que eu to falando. Disse o homem que aparentava ser o mais velho dentre os dois. -Ele é uma sombra que entra na vila, pega quem quer e deixa só o símbolo para trás. Estavam visivelmente alterados, algo que se tornou nítido quando o interlocutor das frases derrubou metade de seu copo de cerveja ao coloca-lo sobre a mesa. Ambos riram. -Não sei se acredito nessa história. Parece perca de tempo para o esquadrão ficar investigando sumiço de gente irrelevante que pode apenas ter pulado o muro para dar uma volta lá fora. Retrucou o segundo. Eles entendiam do que falavam, desertores eram comuns, mas simples moradores não eram tratados da mesma forma que militares ao deixarem o vilarejo.

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@Myrddin
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Machia havia se perdido no tempo e não lembrava de como havia chego ali, naquela mesa em uma das ruas da nação do raio. Não se lembrava de quando havia pedido a bebida que estava a tomar, mas isso não o fez deixar de continuar bebericando o conhaque naquele copo de vidro enquanto observava as belas mulheres que passavam na rua, lançando sorrisos para ele. O jovem shinobi chamava as mulheres com a destra, enquanto com a mão livre segurava o copo e ingeria a bebida alcoólica, mas claro, elas deixavam-no na pura vontade.

—— Ah, mulheres... —— disse o canibal, colocando mais bebida no copo e ingerindo-a em seguida. O ninja continuou a observar seus arredores, até que deparou-se com uma dupla de dois homens, também shinobis, sobre algo que estava a acontecer nos arredores do vilarejo da nuvem. Machia pôs o copo na mesa de vidro, e passou a prestar atenção na conversa de ambos jonins da nuvem.

...

Passou-se alguns minutos desde que Machia havia parado para ouvir a conversa dos shinobis, surpreendendo-se com o que escutara; um ser que entrava e saía do vilarejo, deixando absolutamente nada para trás além de supostos "símbolos". Contudo, os homens achavam isso irrelevante, já o Washu, achou interessante aprimorar suas habilidades de caça, além de descobrir mais do que se tratava essas marcações que o fantasma deixava para trás. Machia se levantou de sua cadeira, pegou seu copo de conhaque e caminhou na direção dos oficiais, e ingeriu a bebida numa só golada quando se aproximou o suficiente. —— Então. —— disse ele, fitando-os. —— Podem me contar mais sobre esse suposto fantasma que está deixando apenas marcações para trás? —— concluiu Machia com um sorriso na face.

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Os homens entre olharam-se. A aproximação de Machia havia sido sem escrúpulos, sem intermédios, absolutamente direta apesar de sensata e gentil. Mesmo entre oficiais era estranho, os homens notaram que seu nível de embriaguez provavelmente estava os levando a falar coisas que não deviam alto demais. Podiam ser frases soltas, mas frases soltas nunca são desconexas no contexto, e daquilo Washu sabia. -É algo secreto do nosso departamento. Apenas esqueça o que ouviu. Disse o sujeito mais experiente dentre eles rebuscando sua sobriedade. -Além do mais, é apenas folclore. Nada que valha a pena. Concluiu. Os dois mantiveram-se avessos a compartilhar da ideia com o intruso da conversa. Machia tinha sua curiosidade despertada mas fora frustrado quanto aquela abordagem; porém, era exímio no quesito inteligência e tinha, querendo ou não, informações seguras sobre os fatos.

[2/10]

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@Myrddin
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—— Secreto, é? —— Machia os olhou de cima abaixo, claramente com um desgosto estampado na face, afinal, os homens estavam bêbados e com mau cheiro. —— Olha, senhores. Vim falar com vocês educadamente, portanto não me neguem essa informação, afinal, sou um ninja como vós. —— o jovem pigarreou, levando a mão a boca. —— Posso adquirir as informações com vocês, ou posso levar isso a seus superiores, ou aos meus, e aí sim adquirir tal informação, porém creio que isso acarretará em problemas para vocês, certo? —— Concluiu o washu, franzindo o cenho. Machia puxou a cadeira pra mais próximo, e sentou-se nela, fitando o homem que dissera que aquilo era folclore.

—— Estou pedindo para vocês as informações como um colega ninja, então por favor, deem essa força. —— falou o Washu, pegando da bebida dos homens e pondo em seu próprio copo, e posteriormente bebendo da mesma. O jovem permaneceu calado nos momentos seguintes, apenas observando ambos os ninjas da nuvem. Era óbvio que Machia estava interessado naquela história, afinal, ele queria aprimorar seus dons de caça; e com uma presa dessas, ele claramente conseguiria alcançar seu objetivo. A barriga de Machia roncou. Os primeiros sinais de fome estavam começando a aparecer, e isso era preocupante para o jovem Yoshimura.

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Era normal entre os Washu priorizar seu paladar. No entanto, a forma invasiva com que Machia se portou ali, perante aqueles sujeitos que como ele mesmo havia dito, eram iguais, fez com que o último interlocutor, o que demonstrou maior descontento com toda a situação e em compartilhar aquelas informações, levantou-se. -To indo no banheiro. Pode procurar algum de seus superiores e eles vão te dizer que é besteira. Ele olhou de forma rígida para o Washu. -Pois não passa de besteira. Porém, nem tudo havia sido prejuízo. Além de um pouco mais de conhaque o shinobi havia conquistado a presença do terceiro. -Bom, Kiju é assim com esse tipo de coisa. Me chamo Turye. Sua mão estendia-se para cumprimenta-lo. -As lendas dizem que é a presença de um shinigami que ronda a vila e tem recolhido almas por um ritual que tem sido feito ao norte do vilarejo. Acendeu um cigarro. Era novo seus cabelos loiros desarrumados entregavam a noite de vigília. -Fomos até lá com sensores e não encontramos nada. Um trago. Um gole. -Mas a versão oficial não diz absolutamente nada. Especula sobre insatisfação social e empurra isso para outro departamento. Rio. -O país vai bem, mas aparentemente não sabemos o motivo. Entende? Olhou para trás; Kiju vinha do banheiro. -É melhor você ir. Sugeriu.

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@Myrddin
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Machia suspirou. A princípio a abordagem que tivera com os homens não acarretou no que ele imaginava, portanto, suspirou e tomou mais um gole da bebida dos homens, observando um destes erguer-se e sair da mesa, indo em direção ao banheiro. Machia continuou bebericando enquanto fitava o segundo homem, que ficou mudo por um instante, mas logo retomou a fala acerca da informação que o rapaz pedira, além de pedir desculpas por seu companheiro de time, Kiju.

—— Turye, é? —— falou Machia, observando o jovem ninja da nuvem e estendendo a destra para cumprimentá-lo. —— Agradeço a informação. Vou tratar de procurar mais sobre isso. —— Machia pigarreou, observando o retorno do outro ninja. —— Norte do vilarejo, certo? Vou partir para lá. Obrigado. —— concluiu Machia, despedindo-se de ambos os homens. O ninja deixou uma certa quantia de dinheiro na mesa antes de partir para os homens continuarem sua farra. Apesar de tudo, o shinobi não era de todo mal.

...

Os passos do canibal foram fugazes, precisos e ágeis em direção ao norte. O ninja observou o terreno, observou o céu, e enfim, viu uma pessoa que retornava dos arredores da vila. O Yoshimura se aproximou, abordando-a com indagações sobre algum local ao norte do vilarejo, uma vez que mesmo sendo residente da nuvem, era um tanto quanto novo na mesma. A resposta foi rápida, mas não precisa; a pessoa só dissera que havia um local abandonado algures de lá, e que um rio corria próximo desse local. Machia não tardou e partiu, observando o terreno, elevações e tudo que lhe era necessário para a "caçada". Conforme o Washu avançava, o solo tornava-se mais e mais úmido, o que indicava que este estava próximo da localização do riacho e consequentemente do local indicado pelos homens. Machia continuou a procurar por mais um tempo, observando o solo, procurando pegadas ou qualquer tipo de coisa que ajudasse-o na sua caçada - afinal, só assim este poderia tornar-se um predador.

...

Após alguns minutos de busca, o jovem Washu deparou-se com uma casa perto do nada, o que levantou suspeitas à ele de que ali seria o local de descanso do tal fantasma. O jovem ninja seguiu até esta, se aproximando o suficiente para ficar próximo a porta de entrada; Machia suspirou, e por fim adentrou o local, em busca do tal fantasma que os homens de outrora citaram enquanto bêbados nos arredores do vilarejo da nuvem.

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Logo ao adentrar a casa o Washu notou sobre o que os homens no bar falavam; apesar da carga pesada que se instalava no ar a normalidade abraçava os cômodos. Seria invasão domiciliar se as teias de aranha e pó acumulado sobre os móveis não entregassem de primeira mão o abandono ao qual a residência havia sido jogada. Caminhou de forma livre lá dentro notando os detalhes que não escapavam aos seus olhos: Parecia uma residência utilizada por dependentes químicos ou somente como estada durante a noite por nômades viventes das ruas, tudo que estava ali era rasgado e decrépito. O cheiro podre parecia ter se fixado às paredes de tão forte que fluía às vias aéreas de Machia. Apesar de tudo, ali, aparentava estar quase tudo normal. Manchas se estendiam pelo chão de forma mais enegrecida e um colchão queimado encontrava-se no canto da sala; eram a únicas coisas atípicas do local -mas nem tanto, levando em conta de onde estava o jonin da nuvem-.

[4/10]

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@Myrddin
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Aquela abordagem não era o que o ninja da nuvem estava acostumado a fazer, mas fizera do mesmo jeito. O jovem shinobi perpassou a porta, mas esta caiu logo em seguida - estava velha, mofada e já não mais se mantinha presa e firme como um dia fora. O ar denso não fizera Machia recuar, na verdade, deram um ar de bem vindo à ele, o que era um tanto quanto estranho uma vez que o homem nunca pisara ali, mas isso não mudou a forma qual ele se sentiu ao adentrar o casebre. De fato, a única coisa que o incomodou ali fora as teias de aranha e o cheiro pútrido de um corpo naquela localidade; se não fosse por esse singular fato, talvez o canibal tivesse comido aquilo.

—— Que cheiro horrível. —— murmurou Machia, dando dois passos largos para sua frente, observando o que seria uma cova rasa. Um pé decomposto se punha pra fora daquilo. Machia observou, e inspirou fundo, tossindo em seguida. Bravejou novamente, mas mentalmente, dando assim mais um passo para frente. O ninja da nuvem pegou um pedaço de pau de alguma cadeira quebrada ali e mexeu na pequena cova, revelando o corpo podre que repousava ali. Machia tapou as narinas com a mão, e se aproximou para ver se obtinha alguma resposta de como aquilo chegou a tal estado.

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@Sly
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Um fole no preto, um sussurro de vento, e de repente Machia poderia estar de olho em um organismo volumoso de sangue e sombras. Dois olhos estéreis olhavam com um rancor angustiante, e outro grito da boca presa com um cheiro muito pútrido. Dois chifres afiados adornavam sua cabeça musculosa, que era grossa como couro. Uma nuvem constante de fumaça escapava das narinas tortas da criatura, inseridas dentro de um nariz grosso. Sua cabeça musculosa ficava no topo de um corpo grosso e pegajoso. Correntes o envolviam, como se para manter a criatura contida, talvez fosse parte do que essas criaturas chamam de cultura.

A criatura dava um passo à frente, suas duas pernas carregavam pesadamente seu corpo brilhante com uma energia plácida. Um rabo farpado se contorcia atrás dele, movendo-se no ar como uma cobra encantada. Duas asas gigantescas se estendiam completamente. Ossos semelhantes a foices e gavinhas sombrias se estendiam para cima como uma demonstração de força potencial.

O ser apenas olhava para o corpo, como se quisesse reivindicá-lo, ignorando por completo a existência do membro do clã Washu.

[5/10]

Leia:
@Myrddin
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O ar tornou-se denso subitamente. Machia sentiu sua respiração pesada, mas permaneceu firme e estático, observando o que seria um monstro de chifres com um olhar tão penoso que isso fizera o Washu desviar o olhar, mesmo que por alguns segundos. Arfou, e a destra rumou à testa, limpando-a do suor frio que passara a escorrer; mais uma vez, o homem da nuvem retornou o olhar a criatura, e então fitou-a intensamente com seus olhos vermelhos. —— O que é você? —— perguntou, mas a voz saiu fraca. O canibal ainda observava o ser envolto de escuridão, sem obter a resposta de imediato.

—— O que você quer? —— indagou ele novamente, dessa vez, porém, com mais firmeza em sua voz. Machia deu um passo para o lado, pondo-se entre a criatura e o corpo morto uma vez que este estava ignorando-o. A destra de Machia ergueu-se na altura do peito da criatura, se esta desse mais algum passo, a mão do shinobi o pararia - ou pelo menos atrasaria-o de seu objetivo.

Por fim, Machia permaneceu lá, inerte, com a destra levantada na altura do peito da criatura cuja aparência se assemelhava um demônio. O shinobi lembrou-se de seu amigo e sua forma bizarra, além da sua própria. Machia suspirou, e aguardou a resposta do monstro.

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@Oito
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Eu posso sentir o sangue deslizando ao longo do meu braço até os meus dedos. Seu calor logo esfria e, quando atinge as pontas do meu dedo, as gotas caem no chão. – Uma voz feminina se apresentava na mente do membro do clã Washu.

Não podemos ceder. Podemos estar de joelhos, mas não podemos ceder. Mas todo o meu corpo me diz para deitar e descansar por um tempo. Acho que estou bem cansado. – Uma segunda voz, masculina, a acompanhava.

Não, eu me recuso. Não iremos morrer hoje. Alguém vai nos encontrar e, se não, eu farei isso sozinha. Eu não preciso de ninguém de qualquer maneira, sou forte. Você vai ver. – As vozes continuavam, uma após a outra. – Estou cansado, muito cansado. Mas não posso ceder, não consigo dormir. – O homem naquela altura do campeonato demonstrava claros sinais de fraqueza. – Dormir significa morrer. – Sua companheira o repreendia. – Mas meu corpo não aguenta mais, talvez eu deva me deitar um pouco, poupar minhas forças até a ajuda chegar. – Descansar não era uma má ideia. – Sim, sim, seria melhor. A ajuda estará aqui em breve.

Os shinobis desesperados encontravam abrigo próximo de uma área com galhos aglomerados que pendiam de duas árvores, e uma variedade de flores, em sua maioria lavandas e gardênias que serviam para disfarçar o cheiro de sangue.

***

As vozes deveriam cobrir Machia de dúvidas. Não era pra menos. Não bastasse a figura misteriosa que se apresentara diante de si, agora tinha mais essa circunstância para lidar. Assim como os fãs da franquia Transformers estavam familiarizados com a comunicação de Bumblebee, um dos personagens mais carismáticos e que tem como uma de suas principais características a comunicação através de sintonia por rádios, a criatura também tinha sua própria maneira de se comunicar, fazia-o telepaticamente. Mas qual o motivo de estar entregando essas informações de mão beijada? Como responderia o membro do clã Washu?

[6/10]

Leia:
@Myrddin
Anonymous
Convidado
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As vozes invadiram sua mente sem quaisquer convites, mas Machia com seu rápido raciocínio julgou ser obra do demônio à sua frente. Deslizando ao longo do braço e indo até os dedos… o ninja repetiu em sua cabeça, ainda fitando a criatura. As vozes intercalaram; a mulher deu voz agora um homem, e vice-versa, por mais alguns minutos a fio. Aparentemente a dupla estava soterrada, junto de alguém que já havia morrido e ainda sangrava feito um porco abatido. Houve uma pausa, e então, o silêncio.

—— Eles precisam de ajuda. —— O jovem ninja murmurou, ainda observando o monstro. Seus olhos vermelhos fitaram novamente o corpo pútrido no solo, e rapidamente voltaram a criatura em sua frente. —— Estou indo. —— falou, partindo para fora do casebre em busca da dupla ninja.



Os sentidos do ninja da nuvem estavam afiados. A caça a dupla shinobi findou cerca de trinta minutos depois do ninja sair do casebre em sua busca. Machia havia conseguido rastreá-los devido a sua perícia como caçador; seu treino havia dado frutos, mas é claro, não só graças a isso, como também aos respingos de sangue, os galhos e as pegadas deixadas para trás. Os ninjas se ocultaram, mas haviam deixado muita pista de onde o fizeram, o que os ajudaram a ser descobertos pelo ninja em pouco tempo, mas, talvez tarde demais.

—— Ei. Vocês estão bem? —— O Washu perguntou, levando a destra ao encontro destes e chacoalhando-os para acordá-los. Machia suspirou, seus olhos ainda continuavam vermelhos, penetrantes. O Washu estava ficando com mais fome, mas ainda conseguia manter o controle.

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@Oito
Anonymous
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A escapada era um sucesso, a criatura sequer esboçou contestar, suas intenções continuavam sendo um mistério. Com os olhos no horizonte Machia avançava à medida que as descobertas aguardavam para serem feitas. Com um grande senso de direção e pensamento criativo o rastreador aproveitava ao máximo a oportunidade que estava tendo. Todo o terreno era observado aplicadamente e mesmo que já fosse reconhecido pela sua qualidade de rastreador, podia sentir que estava assimilando as informações com muito mais naturalidade do que antes, esta facilidade com que seus instintos trabalhavam nunca antes havia sido observada. Após vencer uma distância de 150 metros Machia era recebido por uma névoa espessa que pairava no ar e obstruía sua visão além de alguns metros. Não demorou muito para que ele os encontrasse.  

Os semblantes da dupla estavam visivelmente esgotados, no exato momento em que se deram conta da presença de Machia eles sucumbiram ao cansaço e explodiram em lágrimas e gritos, ansiavam pelo fim do pesadelo. – Por favor, nos ajude. – Ele poderia reconhecer, era a voz feminina que invadiu sua mente momentos antes. – Precisamos contar para ele, Zunala-san. – Disse com dificuldade. – Mas nós nem o conhec-...  – Seu companheiro a interrompeu. – Nós estamos nessa situação de gato e sapato faz duas semanas, outros foram enviados para nos resgatar, mas você é o primeiro a conseguir. Seu nome é ou era Yamanaka Lamkin, nós apuramos que se trata de um ex-cientista muito promissor do nosso vilarejo, que passou a ter o seu trabalho sancionado em resposta à maneira com que ele lidava com seus colaboradores, pessoas estas que participavam de um experimento ainda em fase de testes. O valor que ele recebia de bolsa por mês para realizar o seu trabalho foi retirado e ele começou a perder patrocinadores e o seu trabalho foi exposto ao ridículo, a sua carreira estava arruinada. No entanto, após todas as vidas que se perderam em meio aos seus testes nem mesmo ele imaginou que as respostas estavam em suas próprias células e genética. Após não ter mais em quem realizar o teste, ele implantou em si mesmo, tendo sucesso.

AAAARGH! – Todo movimento que o homem fazia enviava ondas de dor latejante pelo seu peito e pelas costas. Era cansativo e ambos se sentiam doentes, mas parecia não haver nada que pudessem fazer a respeito. Um calafrio percorreu seu corpo e suas mãos e pernas tremiam. Sua companheira tentava o melhor para que pudesse amenizar a dor, até mesmo encontrou uma forma de transe meditativo para lidar com as sensações agonizantes do seu aliado, mas sem sucesso e aquele se mostrou ser seu último esforço, pois o mesmo veio a falecer. – É isso. Acabou. Nós estamos mortos. – Declarou a mulher, em um tom pessimista, ao presenciar a morte do seu companheiro.

Na contramão da dupla, como havia apresentado anteriormente, a criatura assistia ao momento do trio telepaticamente. Suas falas, emoções e sentimentos eram transmitidos para ele e o seu intelecto avançado trabalhava em alternativas para dificultar a retirada daqueles que se mantinham em pé. "Coma-os. Sacie a sua fome." Torcia por um desfecho onde o membro do clã Washu apresentasse a força do seu clã comendo o homem que acabara de morrer em sua frente. Porém, toda ação gera uma reação.

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A caçada foi fácil. o garoto pensou enquanto observava o casal shinobi acordar repentinamente e então, abrir o choro de felicidade. A mulher de outrora, que reclamara do sangue em seus dedos finos agora clamava por ajuda, enquanto o outro Shinobi tinha dificuldades para realizar quaisquer movimentos, ainda sim, ele interrompeu sua companheira, Zuala, e então explicou tudo o que aconteceu até chegarem ali.

—— Se acalmem. —— disse Machia com ambas as mãos para o alto, gesticulando para o casal. Mas, infelizmente, nem tudo estava bom para ambos. O shinobi cujo nome era desconhecido dera um pequeno grito, repentinamente começando a ter pequenas convulsões  por todo o corpo. A mulher a seu lado, Zuala, tentou melhorar a situação mas não conseguiu, Machia também tentou conter o rapaz, mas no fim, não melhorou em nada a situação pois o rapaz viera a falecer minutos depois.

—— Eu sinto muito. —— disse Machia a Kunoichi, tentando consolá-la. —— Você ainda está viva. Ele não iria querer que morresse aqui. —— falou, e foi ao encontro da mesma, tentando tirá-la do local onde estava;  se necessário, colocaria a mesma em suas costas para salvá-la dali. Machia iniciou seus passos em busca do médico do vilarejo, mas uma outra voz invadiu sua mente, uma terceira. O shinobi da nuvem julgou que esta fosse a do médico, ou melhor, do monstro. —— É você não é? Yamanaka Lamkin. —— respondeu Machia mentalmente para o demônio,  dando outro passo para frente. —— Eu estou com fome, sim, mas eles não merecem isso. Você, sim. —— respondeu, dando outro passo. Machia continuou a caminhar adiante, buscando alguma rua cuja movimentação não fosse escassa, com o intuito de deixar a kunoichi com algum civil, para este levá-la até um médico para ser tratada de imediato. Feito isso, o jovem Yoshimura voltaria para a floresta, e caçaria a criatura e obteria para si sua carne.

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Uma dor aguda atingiu seu peito profundamente. Uma mão alcançou a estabilidade de uma parede enquanto a outra apertou o peito em agonia. Esse foi o sentimento de rejeição provocado na criatura no exato momento em que Machia levantou o seu nome. Nome esse que representava a luz e as trevas de sua antiga vida e que há cerca de 75 anos não era lembrado.

A região alcançada por Machia tinha em suas construções telhados podres, muros em decomposição e jardins que só de olhar já dava para perceber que não passavam por manutenção em muito tempo. Um homem na idade dos quarenta anos, de altura média, cabelos escuros e presos em um rabo de cavalo, apresentou-se diante de Machia. Sua vestimenta era composta por uma túnica e um cinto azul escuro preso à cintura era preenchido por uma katana. Um chapéu de palha bastante desgastado que dava o toque final era levantado acima de sua vista, para melhor analisar Machia e a mulher que ele carregava. – Nós podemos abrigar vocês. De tempos em tempos pessoas aparecem buscando por ajuda e relatam a existência de uma criatura cruel, mas nós nunca fomos testados e também não temos o interesse em investigar sobre, mesmo que preparados para uma eventual investida. Venham conosco. – Apesar de oferecer o abrigo para ambos, logo ficou claro as intenções de Machia, ao deixar a mulher sobre a responsabilidade do grupo. – Por favor, não volte. – Pedia em um último ato, antes de ceder ao cansaço.

"Isso mesmo! Venha até mim! Geralmente minhas vitimas são tão chatas e sem graça e pedem sempre a mesma coisa, que elas tenham uma morte mais rápida possível e sem sofrimentos. Ou você é corajoso o suficiente ou muito burro." Continuaria a escutar as vozes em sua cabeça. Se refizesse seus passos, Machia poderia determinar sua posição na mesma casa do inicio. Diferente de sua primeira abordagem, o chão da casa tinha sido eliminado por completo trazendo à tona as dezenas de corpos ali empilhados que formavam a fundação que levantava aquela casa. O antigo membro do clã Yamanaka não tinha preparado nada de especial para a chegada de Machia, ele estava sobre os corpos e de frente para um quadro que carregava a foto de um homem e uma garota no colo, onde a região do rosto do homem estava recortada milimetricamente. Da porta, não estava mais do que 60 metros de distância.

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Machia pôde seguir com seu plano de deixar a mulher ferida com um civil e seguir em busca da fera. O homem de trajes distintos acolheu a garota e contou para Machia um pouco da história da fera, e que esta nunca interagiu com estes apesar de tudo. Talvez, só talvez, a fera tivesse um problema com shinobis, isto é, devido a própria ser um. Machia agradeceu o senhor antes de partir, além de ouvir o apelo de Zunala antes desta sucumbir a exaustão. —— Volto já. —— disse ele antes de partir em busca da fera.

Conforme Machia acometeu em direção a casa de outrora, este pode ouvir as vozes do ex cientista da nuvem chamando-o e brincando consigo. Machia não era burro, pelo contrário, era um homem esperto, corajoso, e não tinha medo de nada. Pelo contrário, ele era o próprio medo. Conforme o shinobi avançava, seu corpo modificava-se; pela primeira vez ele se transformou na besta que há muito enjaulou dentro de si, para o bem de outros.

—— Todos esses corpos… foi você não foi, Lamkin? —— A voz de Machia soou mais grave do que o normal devido a transformação que tivera. Tudo havia mudado, e segunda vez em muito tempo, o shinobi se sentiu irritado com a cena que vira. —— Todas essas mortes são culpa sua, Lamkin. —— disse ele novamente, com a voz ainda mais grave que momentos atrás. —— Tudo isso. Todos esses corpos… —— Machia pigarreou, observando o homem com o pequeno porta-retratos na mão. —— Quem são essas pessoas? —— disse. —— Você também matou essa família? —— concluiu, e avançou. Suas mãos já estavam envoltas pela Koukaku, e num singular movimento, o shinobi tratou de tentar atravessar ambas as lâminas no peito do antagonista, visando matá-lo.

—— Você merece a morte, e nada mais. —— murmurou Machia, por fim.

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"Lamkin... Eu matei essa família?"

A criatura repetia sistematicamente as palavras lançadas por Machia, que o enfraquecia a cada vez que pronunciava o nome. No entanto, engana-se quem acha que a vantagem passava a ser do nosso protagonista, mesmo fraco o amaldiçoado ainda era tremendamente mais forte. Em resposta ao movimento do membro do clã Washu, o antigo Yamanaka em um movimento simples colocou sua garra direita na altura das lâminas inimigas, sofrendo a perfuração do ataque, mas ao mesmo tempo tomando total controle para si. As correntes anteriormente citadas eram controladas ao redor de toda a extensão do corpo de Machia, neutralizando-o por completo. Não que o personagem centro desta RP tivesse em condições de fazer uma observação como essa, mas se olhasse com um pouco de atenção para a mão adversária poderia ver que o sangue que escorria era branco, quase como se estivesse sendo censurado comicamente, mas não, aquela era uma característica de sua transformação.

"Vejo que você já é um monstro por natureza, isso é bom, pois não irá sentir nada do que irá acontecer com você em seguida." Voltou a transmitir uma mensagem para o seu atacante antes de lançá-lo, ainda com as mãos entrelaçadas, contra a parede atrás de ambos. Seu punho livre foi na altura do pescoço do Kumonin, apertando sua pele e usando suas unhas para cavar profundamente em sua carne, injetando através de sua própria pele o DNA da maldição. "Não está tão valente agora, não é mesmo?" Comentou uma última vez, testemunhando a queda de Machia, que era desacordado completamente.

18 horas depois

Esse foi o tempo que Machia passou desacordado e resistiu bravamente às centenas de diferentes combinações conflitantes que agiram em suas células de DNA ao longo deste período, trabalhando para a sua sobrevivência e descobrindo um novo poder. Todavia, não estaria acordando para um café da manhã, muito pelo contrário. Como um verdadeiro indigente, estava jogado sobre as dezenas de corpos antes testemunhados. Quando sondasse a situação do seu corpo, principalmente pela região do pescoço, poderia notar a abertura de cinco furos no tamanho de uma unha, furos estes que felizmente eram cicatrizáveis. Suas maçãs do rosto haviam afundado, a escuridão circundava seus olhos que outrora brilhantes agora estavam opacos e sem vida.

Uma sensação de queimação irradiava a região do seu peito, onde a marca ou selo, como preferir, havia surgido. Seu corpo inteiro dizia-lhe para parar de resistir e sucumbir ao sofrimento. Ele já tinha tido um exemplo claro horas atrás, sabia como se entregar e morrer ali mesmo. Com o passar de cada momento, a dor não aliviava. Ondas de dor latejante e nauseante pulsavam em seu abdômen. A dor continuava a aumentar e todos os músculos do corpo ficaram tensos.

15 horas atrás

A criatura passou todo esse tempo acompanhando o processo de transformação de Machia. Como um especialista no assunto ele sabia que esse tempo era mais do que o suficiente para uma combinação positiva e o desencadear de um novo poder. Ele também estava aliviado, afinal de contas, todos os corpos ali presentes haviam passado pela mesma provação e falhados miseravelmente. "Nossos DNAs foram compartilhados e agora somos da mesma família. Aceite o meu poder. Domine todas as suas versões. Fique cada vez mais forte. E então poderemos nos encontrar novamente. Você resgatou em mim o meu pior lado." Transmitia pausadamente, pontuando cada uma de suas frases. Suas memórias haviam sido resgatadas e agora ele estava ainda mais forte.

Em sua última ação, Yamanaka Lamkin saiu com destino a vizinhança, onde Machia havia deixado a mulher que estava se recuperando bem até aquele ponto. Como um bom predador, ele não permitia que nenhuma de suas vítimas saíssem ilesas e com Zunala não foi diferente. Ignorando a tentativa de defesa dos moradores, que pela primeira vez após tanto tempo escutarem sobre o mito tiveram que passar pela prova de fogo, sem sucesso. Ele a localizou e terminou seu serviço, ignorando os demais moradores por completo.

[9/10]

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A investida do Washu foi um sucesso seguido de um fracasso. O garoto havia de fato perfurado o inimigo em questão, mas fora subjugado pela força incomum do demônio Lamkin. —— O que é você? —— disse o pequeno e jovem canibal, sem entender muito bem o que estava acontecendo. O garoto debateu-se, mas em vão, a força qual as garras da criatura o prendiam era demasiada, além da corrente que este manipulou habilmente para suprir ainda mais seus movimentos. —— Monstro. —— bradou Machia, reparando que o sangue que escorria do demônio era branco, tão branco que poderia ser confundido com qualquer leite de mercado.

A mensagem que a criatura passou foi rápida e sem enrolação pois o mesmo começou a agir. As costas do jovem ninja foi ao encontro da parede em sua retaguarda, e ele sentiu o impacto. Um filete de sangue escorreu por detrás de sua cabeça, mas a besta não parou aí:  A canhota do inimigo foi ao encontro da garganta de Machia, e este, sem qualquer reação, teve a mesma quase esmagada. Machia tentou se desvencilhar da criatura novamente, mas seu corpo já não possuía forças, e pouco a pouco ele fechava os olhos, a única coisa que podia sentir era o sangue escorrendo de sua cabeça e pescoço, e a mensagem final do monstro: “Você perdeu.”

[...]

Passaram-se horas, ou pelo menos era o que Machia pensava - talvez dias, até. Sua noção do tempo estava completamente deturpada, e a única coisa que ele sentia de seu corpo era dor em sua mais pura forma. Começou pelo pescoço, com os pequenos furos causados pelas unhas do inimigo; depois foi seu peito, e por fim, todo o corpo. O garoto usou de suas habilidades regenerativas para curar os machucados no pescoço, mas o resto… não havia jeito de parar. Machia deu um passo, mas sentiu a perna fraquejar, caiu de joelhos e então pôde observar a cena de anteriormente: centenas de corpos residiam abaixo de si, alguns eram só ossos, e outros, ainda tinham de sua carne pútrida com insetos rastejando por esta. O garoto levou ambas as mãos ao estômago, e segurou-o com força, mas não adiantou; Machia vomitou, muito, mas principalmente sangue. —— Caralho. —— murmurou. Sua voz saiu fraca, quase sem vida. Isto era o que se podia dizer de sua aparência, também. O garoto tentou novamente levantar, e desta vez conseguiu, porém, caiu numa parede qualquer e encostou-se nela por um longo minuto. —— Eu vou matá-lo. Eu vou matá-lo. —— O garoto repetiu para si mesmo, várias e várias vezes, antes de tentar dar mais um passo - e conseguiu, desta vez, mas continuou apoiando na parede. Depois mais um, e mais um, e mais um, até sair daquele lugar e cair de joelhos do lado de fora do casebre - como ele escalou? Bom, usou de suas singulares habilidades para tal, apesar de estar completamente enfraquecido.

—— Lamkin. Seu filho da puta. —— Murmurou Machia, caindo no solo. A cabeça do rapaz latejava, tal qual seu corpo inteiro. Seu peito pulsava a cada respiração, aquilo mais se assemelhava a uma morte horrível e lenta, mas no fundo, o próprio sabia que não era isso que estava acontecendo. Machia fechou os olhos, e um flashback ocorreu em sua cabeça: “Nossos DNAs foram compartilhados e agora somos da mesma família. Aceite o meu poder. Domine todas as suas versões. Fique cada vez mais forte. E então poderemos nos encontrar novamente. Você resgatou em mim o meu pior lado.” Machia arregalou os olhos, e então curvou-se para cima, e abaixou a cabeça apesar de sentir uma dor lancinante nesta: viu o selo da maldição transplantado em si mesmo. O garoto mordeu o próprio lábio, e o sangue correu. Machia ergueu-se, com a maior dificuldade possível, e com o maior ódio dentro de si. O garoto tinha apenas um objetivo: o vilarejo. Aos trancos e barrancos ele caminhou, a cada dor que sentia a cada passo que dava, ele pensava em diversas formas de matar Lamkin, mas também pensava em qual situação estava o local onde deixara Zunala. A culpa não era dela ou dos moradores, ele foi fraco, e apenas isso. Machia continuou a caminhar por mais alguns minutos, e então parou. A cabeça de Zunala estava presa numa estaca, na entrada do local. Os moradores estavam ilesos, porém, aquilo foi o estopim para despertar o pior do Washu.

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Alcançando a região que havia deixado Zunala mais cedo, Machia era surpreendido com o que via. A cabeça de sua aliada era levantada como um sinal de engrandecimento, que exigiu dos moradores em uma mobilização organizada para retirá-la e colocar junto do seu corpo. Para Machia foi disponibilizado uma maca de palha trabalhada à mão para os primeiros atendimentos.

O povo daquela região, em especial, mantinha ensinamentos que giravam em torno do conhecimento e da prevenção do mal provocado por Lamkin depois de muitas histórias ouvirem, era incrível a capacidade que tinham de absorver informações. Esses ensinamentos eram frequentemente transmitidos através de reuniões mensais e folhetos entre os moradores.

Quatro membros do esquadrão médico de Kumogakure no Sato haviam sido mobilizados para o local onde dois deles ficaram responsáveis por receber o corpo de Zunala para que fosse possível providenciar o funeral mais adequado e respeitoso. Enquanto os outros dois com as ferramentas necessárias passaram a cuidar do estado de Machia e então providenciarem o retorno para casa.

Lamkin não havia entrado mais em contato, e agora em sua principal condição esperava que Machia vencesse os obstáculos que o Selo Amaldiçoado iria provocar para que pudesse se manifestar novamente.

[10/10]

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Os moradores do vilarejo foram complacentes com o shinobi da nuvem, que caiu de exaustão após o ocorrido contra o demônio Lamkin. Machia havia entrado em sono profundo devido ao cansaço extremo que tivera, fazendo com que os moradores cuidassem dele para posteriormente os ninjas do próprio vilarejo. Zunala teria o funeral que todo shinobi morto em combate deveria ter, assim como Machia teria os tratamentos de suas feridas cuidados pelos melhores médicos da vila. Contudo, nada estava perfeito assim: por mais que recebesse tratamento, o shinobi ainda iria sentir os danos causados a seu corpo, suas células, seu ser. Tudo havia mudado, e ele sabia disso.

...

Alguns dias se passaram e Machia já havia se recuperado, pelo menos da grande maioria de seus danos. O mesmo havia ido a lápide de Zunala pois não pudera comparecer em seu funeral. Yagami também apareceu por lá, mas simplesmente ficou ao lado de seu companheiro, dando-o suporte acerca daquilo. Ambos saíram de lá após um bom tempo pois começara uma "chuva', que na verdade, eram as lágrimas de sangue do canibal. Yagami observou tudo em silêncio, e simplesmente acompanhou seu amigo para fora dali, rumo sua casa em meio a pequena floresta da nuvem.

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