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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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'Schrödinger
Meishu Raikage
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[Capítulo] Uma menina louca por outro louco 348eabe8a79a71fa71f2f59551c6bab7dbbc5b7b

Narrador: @'Schrödinger

Em meios a verdade.

JOGADORES PARTICIPANTES DO RP: @Sly


Capítulo - Uma menina louca por outro louco

Direitos humanos. Era provavelmente a única coisa que mantia um jovem membro de Iwa, ainda vivo e que por ventura, caso fosse considerado perigoso o suficiente, a morte definitivamente o esperava. Por sua sorte, ainda existiam pessoas benevolentes governando sobre a vila, e hoje teria a chegada a sua casa, uma das defensoras dos direitos intelectuais e humanos, de todo mundo shinobi. Uma psicóloga, que tinha se dedicado especialmente a psicologia humana, e que era conhecida por buscar o lado mais humano de seus pacientes. Não demorou muito, para os passos de seus saltos altos, causarem o seu impacto sobre o chão da casa, e logo, em uma sala aberta, apenas se encontrava ela sentada, com as pernas cruzadas, e ela apenas ficou esperando seu paciente chegar e sentar-se, como se não tivesse medo de nada que pudesse acontecer com ela.

Considerações:
Post 1/12

_______________________

[Capítulo] Uma menina louca por outro louco 1225122
And when they saw him falling from the heavens,
they called him... A Divine Disaster.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Herói da Vila
Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Melhorias ao Meu Arsenal
Receba um transplante ou realize-o em seu próprio personagem.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Sobrevivente do punho dourado
Proteja Kumo do Edo Tensei Naruto Uzumaki.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Meu Primeiro Evento Paralelo
Conclua seu primeiro evento paralelo.
Melhorias em Meu Corpo
Receba uma modificação corporal ou realize-a em seu próprio personagem.
Eu Sou Kage!
Torne-se Meishu Kage.
'Schrödinger
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t81139-fp-schrodinger-2-0#652674
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t81209-gf-schrodinger#653410
Convidado
Convidado

[Capítulo] Uma menina louca por outro louco FYVN0Qq

Vestimenta; Palavras: -; O.B.J.: Shikigami no Mai

Existem algumas coisas que me irritam além do vilarejo e os rotos em suas ruas que sempre se viram. Alguns passos depois de quando se acabam os livros e os mascarados e sombrios tardavam como imundos vermes até trazerem novos, passar algumas horas dentro de uma sala com alguém que tenha estado várias horas dentro de uma sala ainda maior estudando algo para tentar por em prática justo comigo me fazia calcular cruzadas logo pela manhã. -Dra. Kyro. Faziam três anos desde que o vilarejo havia me enviado à uma psicóloga e certamente minha reação no circo após ter voltado sem nem sequer a face para identificar o parceiro de uma missão inexplicavelmente bem sucedida de forma independente; era o que dava origem àquele envio. Afinal, a própria Kyro solicitou desistência. Sempre fui ciente de que seu corpo era intocável. Não adianta profanar a carne se não for fazer seu sacrifício depois. Seu cargo lhe garantia segurança já que minha condição me prendia à submissão temporária ao vilarejo. Porém, sua mente, aquilo foi brincadeira.

Caminhei como costumava deslizar pelas vísceras do mundo; tranquilo e seguro. Os corredores da clínica eram frios; todos eram. Aqueles locais costumavam ser todos iguais. Paredes brancas, azulejos brancos, tapetes azuis, plantas contrastantes; luzes ambientes e belas atendentes. -Olá Sr. Tunize. Aqueles olhos claríssimos e cabelos brancos geneticamente programados me puseram num modo selvagem, predatório. -Olá moça. Propagava um som sereno e confiante. Um cotovelo sobre o balcão; meus olhos vidravam-se de forma hipnotizante à imensidão daquele mar, ali eu era Poseidon. -Como se chama? Minha cabeça foi bruscamente golpeada, pendendo para o lado junto com o corpo surpreso. O anbu que me escoltava pousou de forma firme a mão sobre meu ombro. -Você sabe as regras. Somente o necessário. Toda a minha armadilha psicológica imposta sobre moça, rondando a presa de forma convidativa, negociante, sagaz; salafrária! se manteve. Mas ela notou. -Segunda porta a direita, Reken. Seu tom de voz havia se alterado, agora era grave e seco e pude notar aquela nuance no instante em que saltou no ar. Agarrado pelo braço e ironicamente sorridente -talvez por saber que tal prisão naquela altura era mais luxo que pena- fui condizido ao início do próximo ato.



CH: 825/825; HP: 625/625; ST: 0/4

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Narrador: @'Schrödinger

Em meios a verdade.

JOGADORES PARTICIPANTES DO RP: @Sly


Capítulo — Uma menina louca por outro louco

Direitos humanos II. A moça de cabelos loiros, possuía um corpo único e deveras muito esbelto, com a silhueta baseada no corpo de sua mãe, uma ex-membra de Suna, seu corpo tinha traços incríveis, e para além disso, ela tinha um controle excelente sobre o seu chakra, considerando principalmente a sua descendência de chakra, ela era bem direita, e gostava de partir logo para o seu trabalho, logo ela se levantou e se posicionou por trás do seu paciente, proferindo algumas palavras — Sou Harley. Harley Quinn. Então, Reken-san simplesmente relaxe e pense em toda sua vida, sua condição pode ser ameaçadora, mas eu estou aqui especificamente para controlar isso. — A mestiça, filha de Konoha e Suna, que vivia em Iwa por tempo curto, era uma psicologa, conhecida por conseguir restringir seus pacientes com areia dentro do seu casaco, e usar apenas as pontas de sua mão, para transmitir ondas cerebrais de leitura, de certa forma, para Harley, era como se aquilo tudo tivesse sido gerado em um único ponto da vida de seu paciente. Ela logo manipulou o chakra em sua areia, da qual ela era muito hábil, mais especificamente, areia de ferro, e que se prendeu ao chão, e aos membros do paciente, assim, ela aplicou o chakra na mente de seu paciente, que agora seria enviado para uma sala branca, onde estaria não só a Yamanaka, mas também o paciente, liberado de suas amarras físicas e psicológicas, com uma espécie de tela segmentada de 360 graus, com todas suas memórias passando por elas.

Considerações:
Post 2/12

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Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
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Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
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Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
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[Capítulo] Uma menina louca por outro louco B1401af7d3b50c5e1862cb49e5905020

Vestimenta; Palavras: -; O.B.J.: Shikigami no Mai

-Você não vai querer fazer isso querida. É gostosa demais pra foder sua cabeça desse jeito. E ela de fato era. Não era a primeira vez que me colocavam em um ambiente de indução mental. Anos vividos dentro dos parâmetros regrados do vilarejo e sob a custódio de cárcere domiciliar me davam o luxo de ser cobaia para certos experimentos psicológicos. Porém, aquele parecia ser mais vívido que os anterior, mais ativo, mais imersivo. Olhava em volta e podia notar com a tranquilidade que me era familiar naqueles momentos, vários quadros que se agrupavam uns ao lado dos outros. O que havia ali? Só o pior do ser humano. Pude ver em uma daquelas telas uma cena que não me recordava muito bem.

Chovia aquela noite. Um jonin insignificante do vilarejo tentava se aproximar de mim, afinal, eu tinha recentemente vivenciado a chacina que assolou meus familiares. A cena de minha irmã mais nova sendo posta dentro do forno era algo fixo em minha mente, porém, já não perturbava mais meu ego mergulhado em sadismo. Em um flash estávamos comendo algo em sua residência, recordo-me da iluminação, dos móveis de madeira maciça escura detalhados com maçanetas douradas. Ele havia me subestimado. "Não alimente o que te mata." O mesmo que pensei naquela época ecoou em minha mente que contemplava a memória naquele momento. No instante seguinte a imagem era nítida: Eu, uma mera criança, segurava de forma fria enquanto analisava através de olhos satisfeitos a jugular do shinobi em minhas mãos, arrancadas pela kunai encoberta de sangue.

-A minha mente não é lar para pessoas como você Dra. Harley. Meu timbre soou sereno, tranquilo, firme. Me aproximei dela dentro daquele espaço holográfico através de passos leves. -Eu não tenho cura, não fui forjado, fui gerado. Vim ao mundo dessa forma. Veja aquilo. Já havia notado algo agindo na minha massa corpórea externa aquele universo no qual estávamos imersos. Não era ingênuo. Daria o que ela queria por tempo suficiente para que pudesse adequar meu espírito àquilo; minha energia vital precisava se ambientar para deter controle. Apontei na direção de uma das plataformas que projetavam as lembranças. Lá estava sendo registrado através de imagens nítidas: Corpos pendurados em fileiras dentro de minha cabana, todos mortos e sem membros. Meu divertimento era, através de dardos que atravessavam os olhos inertes dentro de um pote ao meu lado, prende-los novamente à cavidade ocular dos defuntos ali suspensos. -Se mergulhar mais, se afogará Dra.


CH: 825/825; HP: 625/625; ST: 0/4

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Anonymous
Convidado
Convidado
A doutora ia cada vez mais afundo nas memórias de Rekken, o serial killer da vila. Cada imagem era um espanto pra mulher, que aos poucos via sua sanidade se esvair. A imagem dos corpos pendurados por cabos de metal no teto da sala de estar, conforme o ainda garoto naquela visão jogava dardos nos corpos usando-os de alvo, mostrando a mente fedida e problemática que o jovem possui.  — Eu não vou desistir do meu trabalho, garoto. Dominarei sua mente e tirarei toda essa vontade de matar de dentro de você. Independente de quantas visões forem necessárias, eu te desvendarei, moleque. — A mulher esbravejava, continuando com sua busca pela mente do maníaco.

[03/12]

Pedido escreveu:02/08 - Comedor de Chakra
00/04 - Habilidade em Ninjutsu
Mínimo: 200 palavras

Detalhes escreveu:- Narração Livre. Cai de paraquedas, com o decorrer dos posts vai ficando melhor.

@Sly
Anonymous
Convidado
Convidado

[Capítulo] Uma menina louca por outro louco 9c99ad463515d1e26ce8e5de68e937e0

Vestimenta; Palavras: -; O.B.J.: Comedor de Chakra + Habilidade em Ninjutsu

Quando tudo no seu universo se resumo ao caos, ele se instaura. Torna-se perceptível, ao meu ver, imutável; nada ali vai alem do pura e incalculável caos. E não digo caos no sentido desfigurado, digo caos no sentido lógico da ação, no sentido racional e planejado de causa-lo: Caoticidade em sua essência; e ela pode ser delicada antes de sua tragédia conclusiva. -Ora, doutora, não jogue quando só lhe resta peões. Minha proximidade deu a nitidade certeza de que ela havia ficado se não completamente, pelo menos meramente abalada com o que via naquela caverna infernal que era minha mente. Levei de forma lenta minha mão até seu rosto buscando acaricia-lo sem agressividade alguma, enquanto meus olhos e trejeitos forçavam contra a kunoichi uma sedução predatória hipnotizante. -Não sou moleque, não sou garoto, não homem. Sou criatura Harley, sou monstro. Aquelas afirmações eram paradoxais e denotavam claramente tom de loucura; saiam de minha boca em um tom doce que só faltavam emanar luz consigo, enquanto sua carga afirmativa era de um peso gramatical que trazia consigo todo o sangue derramado até ali. -Esse e só o começo de uma odisseia. Você obviamente conhece odisseias doutora, não conhece? Minha mão descolou-se da sua face com a mesma calma com que a tocou. -Eu tenho uma. Tenho planejado cada parágrafo dela desde que fui posto naquela cela em meio ao nada. Sabe o motivo de ser uma odisseia senhorita Harley? Uma pausa propositalmente dramática em meio aquele teatro ao qual estava acostumado a fazer. -Pois eu sou o herói de uma história perdida, para uma humanidade perdida que sera subjugada por sangue. Naquele instante dentro houve uma quebra de padrão psicológico. Toda a falsa gentileza que emanava dos meus poros cardeais deram espaço à uma aura demoníaca que moveu a lâmina da espada em direção ao pescoço da doutora. Tinha ciência que estava preso em minha mente, mas minha meta era testar o limite daquela incursão e seus defesas.

CH: 825/825; HP: 625/625; ST: 0/4

considerações:

Itens e afins:
Anonymous
Convidado
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Não tardou até que Reken conseguisse se desvencilhar das amarras mentais criadas pela doutora. Ainda em sua mente, o jovem maníaco se mantinha a solta, mexendo com o psicológico da mulher ainda mais. Era óbvio que a Doutora não conseguiria manter por muito tempo sua sanidade, ainda mais vislumbrando as paredes que se moldavam em diversas cenas. Uma delas chamava bastante atenção, aonde Reken pendurava um gato de rua pelas patas traseiras, conforme com um esqueiro em mãos queimava os bigodes do animal, sem queimar de fato a pele. Tratava aquilo como uma brincadeira para passar o tempo, quando tinha exatos quatro anos de idade. Essa cena já mostrava do que poderia ser capaz o homem, e fazia com que a doutora se afastasse conforme o maníaco se aproximava. Com o descuido e aterrorizada com o que estava vendo, Harley tropeçava no próprio pé, caindo no chão, permitindo então a aproximação rápida do maníaco.

Com um sorriso diabólico e perturbador, Rekken aproximava sua espada da gargada da doutora, que o mais rápido possível cancelava sua técnica, acabando por ali sua aventura na mente do maníaco. — Você é bizarro. — Foram as únicas palavras a mulher, que ainda atordoada com tudo, buscou um copo de água ao lado de sua mesa.  

[04/12]

Pedido escreveu:- Comedor de Chakra
- Habilidade em Ninjutsu
Mínimo: 200 palavras

Detalhes escreveu:- Narração Livre. Não sei se você está preso ou algo do tipo. Se estiver, busque se soltar e atacar a Dr. no mundo real também.

@Sly
Anonymous
Convidado
Convidado

[Capítulo] Uma menina louca por outro louco KQzQM1b

Vestimenta; Palavras: -; O.B.J.: Comedor de Chakra + Habilidade em Ninjutsu

-Não doutora, o mundo é bizarro. Foi útil naquela altura notar a fragilidade da técnica. Havia inspirado em minhas catacumbas sórdidas, confiança; ela demonstrou certa fraqueza. O fato de buscar um copo de água, ofegante após aquela investida corroborou a ideia. -Sabe... Livre de amarras mas ciente que o oficial do esquadrão de operações do vilarejo se encontrava ao lado da porta, em alerta com sua token na mão traçando um ângulo imaginário até minha nuca, acendi um cigarro. Sorri. A fumaça pairou. -O mal da sua profissão, senhorita Harley, é achar que a mente do ser humano é um parque público. Me curvei na cadeira em direção da mesa. Meus cotovelos apoiavam-se sobre ops joelhos enquanto meus pulmões retinham uma vastidão de nicotina após um intenso trago. -Mas vocês falham quando entram pela porta e tem um buraco logo em seguida. Naquele instante, antes mesmo do cigarro tocar o chão junto com as cinzas, uma massa branca tomou o local. Meu corpo se expandiu em inúmeros papeis, no entanto, com dois destinos em mente. Uma quantidade imensamente grande buscaria envolver completamente o anbu que fazia minha escolta. Em mesma medida, origamis partiriam contra a doutora, que com seu corpo chamativo já tinha atiçado a perversidade oculta em minha mente; se envolta por papéis, uma parte deles buscaria o espaço entre suas coxas e passariam a agir de forma giratória, penetrando cada mais seu íntimo.

Meu corpo se materializou em tempo simultâneo aos acontecimentos, porém, desta vez me encontrava no canto oposto da sala. -E o buraco sempre acaba uma hora. Ascendi mais um cigarro enquanto analisava cuidadosamente a situação.

CH: 675/825; HP: 625/625; ST: 0/4

considerações:

Itens e afins:

Técnica:
Anonymous
Convidado
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Os movimentos do maníaco eram rápidos, porém, não suficiente para que o Anbu fosse pego de surpresa. O ninja da elite via com exatidão a malícia do homem acorrentado, ao expelir de seu próprio corpo uma quantidade massiva de papéis, buscando dois pontos distintos. Um era atingir a doutora que se mostrava completamente transtornada após investigar não tão a fundo assim a mente de Reken. O outro ponto era o próprio corpo do Anbu, que já mentalizava exatamente o que precisava fazer para reprimir a investida do golpe. Uma rajada de vento era criada sem necessidades de selo, somente precisando expurgar uma quantia satisfatória de energia do corpo. As correntes de vento se chocavam contra as duas investidas simultâneas do maníaco, impedindo que eles chagassem a seu destino final.

Conforme a doutora se mantinha paralisada, por alguns segundos, o Anbu agia percebendo que o corpo de Reken se materializava de novo, desta vez em um conta totalmente diferente do ponto inicial. A resposta do Anbu foi rápida suficiente para que o maníaco fosse pego de surpresa, exteriorizando uma ínfima parcela de energia do corpo que começava a circundar a são, atingindo o corpo de Reken em cheio, criando uma força oposta à dele, fazendo com que seu corpo se sentisse paralisado, impedindo assim os movimentos corporais, por mais que ele tentasse a todo momento se livrar das amarras invisíveis que o assolava.

Com uma espécie de corrente em mãos, o Anbu se aproximava do corpo paralisado, buscando as mãos do mesmo, perdendo-o em seguida. As correntes por sua bezerrinho como objetivo anular completamente o uso de energia do corpo do rapaz, podendo então desfazer a técnica de paralisia, e assim fazia. — É assim que tratamos malucos, fedelho. — A voz grossa e estridente do Anbu ecoava por toda a sal, querendo o lapso momentâneo da doutora, que via agora seu paciente acorrentado feito um animal enjaulado, gritando como se fosse suficiente pra tirar as amarras do corpo.

— Você escolheu o pior caminho, Reken, infelizmente. — Eram as únicas palavras da doutora que fazia um gesto manual com a destra, chamando dois homens robustos e musculosos para levarem o maníaco daí, diretamente para um hospício ao leste da Vil.

[05/12]

Pedido escreveu:- Comedor de Chakra
- Habilidade em Ninjutsu
Mínimo: 200 palavras

Detalhes escreveu:- Narração Livre. Narre o caminho até o hospício da forma que bem quiser. Assim que se deparar com uma construção totalmente escura, sem luz alguma e aparentemente marcava, termine o post.

@Sly
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[Capítulo] Uma menina louca por outro louco Sz5OYJ4

Vestimenta; Palavras: -; O.B.J.: Comedor de Chakra + Habilidade em Ninjutsu

Aquele Anbu era experiente. Já deveria ter visto barro e sangue muitas vezes antes; sua reação dentro de um local fechado fora excepcional, embora parte do erro seja meu. Saber que ele estava de prontidão e acreditar somente em suas capacidades físicas como reação imediata foi subestima-lo demais. Escarrei pela abertura da carroça. Suas grades eram de aço e os cavalos mancos, pelo jeito que o chassi de madeira se chocava seco contra qualquer buraco. A doutora foi minha por alguns segundos, belos segundos; pude sentir somente a secura de seus lábios retidos como todos os demais músculos do seu corpo até que o oficial me detivesse. Talvez esse tenha sido meu segundo erro, valorizar demais aquela boceta maldita só por ser gostosa demais. Conformado e aguardando a serventia do destino, me recostei no aço. -Porra, eu vou fazer varal com as tripas daquela vagabunda. -Ei seus filhos da puta, tem um cigarro ai? Não importava a situação em que estivesse, aquele perfil sádico que emanava uma aura doentia permanecia em minha, e era marcado pelo sorriso discreto e traiçoeiro depois de frases jogadas ao mar como isca. Mas eles me ignoraram como quase todo o trajeto.

Já havia anoitecido quando a carroça parou. A viagem teve seu fim e por mais que eu não estivesse acostumado com luxo aquela situação que eu havia me metido estava uma merda. De dentro do gradeado observei entre olhos semi abertos, recém acordando de um sono mal dormido entre solavancos e batidas; uma imensa construção de tijolos batizados pelo tempo. Um pavilhão de muros extremamente alto corria até se perder no horizonte mal iluminado. A energia que fluía daquele local simpatizava com a minha, e foi reconfortante. -Parece que me trouxeram para casa, vermes. Só por isso não vou matar vocês! Meus olhos fixos nos sujeitos que me levavam enquanto desciam do transporte observando a noite no mausoléu.

CH: 675/825; HP: 625/625; ST: 0/4

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O maníaco esperneava e gritava, xingando os dois enfermeiros que estavam encarregados de leva-lo até o manicômio afastado ao Sul da vila, afastado o suficiente para que não crie suspeitas sobre os tratamentos feitos com os maníacos do local. A Doutra se mantinha no lugar da frente da carruagem, mostrando seu semblante de medo e angustia por conta das imagens que se repetiam em sua cabeça como se fossem um looping, principalmente de Reken colocando uma criança dentro do que parecia ser um fogo a lenha, deixando-a queimar e gargalhando enquanto observava a cena, se deliciando com os olhos.

A carroça parava, levantando um pouco de lama do local. A faixada do hospital podia ser observado pelo maníaco. Sant'Alem é um hospital para malucos e perturbados da cabeça, assim como ele, portanto, se sentiria em casa ali. Apesar de ser um hospital da própria vila, era aparente o descaso principalmente com o prédio que apresenta rachaduras por quase todos os cômodos, menos na sala da psiquiatra chefe e administrado.

Reken era carregado como se fosse um cachorro preso em uma coleira, sendo arrastado pela corrente que o impossibilitava de utilizar sua energia espiritual, evitando assim que incidentes como o que quase acontecer com a Dr. Harley acontecesse novamente. Não demorou até que os enfermeiros encontrassem o quarto dele, sendo este o de número quarenta e oito. Ao adentrar no recinto, conseguia fitar a podridão do local com melhor exatidão. O forte cheiro de mijo e fezes fazia presente, assim como uma privada de porcelana enegrecida por conta da sujeira de talvez anos sem ser limpa. Um colchão no chão aparentemente muito duro e nada mais. — Aqui é o lugar ideal para lixos humanos, assim como você, garotinho. — Uma voz firme ecoava por todo o local, chamando a atenção de Reken, que fitava por entre um buraco na porta os olhos de quem o chamava de lixo humano. Os olhos dourados pareciam não temer o maníaco, diferente dos olhos da doutora. — Vamos, me diga o que te faz estar aqui. — O homem de resto visivelmente pálido ordenava, como se fosse o seu novo psiquiatra, do qual cuidaria da sanidade mental de Reken.

[06/12]

Pedido escreveu:- Comedor de Chakra
- Habilidade em Ninjutsu
Mínimo: 200 palavras

Detalhes escreveu:- Narração Livre. Dê mais detalhes pro quarto, se achar necessário. Você ainda está preso pelas correntes que anulam o uso de chakra, que fique claro. Sua espada foi tomada, também.

- Aparência NPC Ysven: aqui.

@Sly
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[Capítulo] Uma menina louca por outro louco FmIZYDC

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O modo como estavam me tratando era de se esperar; tendo em vista o local para o qual haviam me levado e a visão estigmatizada sobre a doença mental, aquele seria só o começo de um longo spa. -Ouvi falar de uma putas na periferia que fazem massagens melhores. Mais um choque na boca do meu estômago rompeu meu sarcasmo. A baba já estava escorrendo devido aos murros anteriores, mais um pouco era irrelevante. Minhas pernas arrastavam-se pelos corredores escuros tomados por sujeira e um cheiro impregnante que emanava de dentro de cada ala que eu passava em frente; fosse quarto, o refeitório que pude ver de relance, ou até mesmo o pátio desabitado e cinzento que notei ao longe antes de quebrar em algum corredor daquela loucura. Escorrei sobre o chão irrigado de mijo e uma substância pastosa e marrom. -Esse lugar fede a merda. Vocês tão me tirando!

Pouco tempo se passou desde que a porta havia se trancado a minha frente. Foram espertos, me deixaram detido pela corrente mesmo encarcerado pela cela, aquilo demonstrava que estavam ao menos levando a sério o grau de periculosidade que eu apresentava. Sorri. Mesma naquela situação deplorável foi bom analisar o ambiente sozinho por alguns instantes. -Não deve passar de quatro por quatro esse lugar. Escarrei o cheiro de dejetos. -Uma cama e um banheiro. Pelos menos tenho o básico aqui dentro. Minha observação foi interrompida por uma voz; inquisitória por sinal. Escarrei novamente, dessa vez em direção da fresta que me possibilitava ter visão parcial do sujeito. Parecia inabalável. Sorri de uma forma tão diabólica que guardava aquilo só para momentos extremamente íntimos ou que ultrapassassem meu controle. -Apenas uma brincadeira de mal gosto, nada mais que isso.


CH: 825/825; HP: 625/625; ST: 0/4


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[Capítulo] Uma menina louca por outro louco Tenha-um-dia-abencoado-por-deus-que-seja-iluminado-por-muita-aleg-NJd86-cxl

Não que o sorriso diabólico do preso fizesse o psiquiatra tremer, porém, Ysven decidia entrar no jogo dele, tratando-o com a mesma malícia e hipocrisia. — Claro, com certeza foi um engano. — O homem de pele pálida como a neve suspirava, engolindo a seco o ar. — Me conte um pouco sobre o que fez para estar aqui. Quem sabe não te libero para tomarmos um chá?  Ou talvez você queira visitar o brutos, nosso animal de estimação do hospital. — A risada dele parecia ainda mais maléfica do que a de Reken, que por um momento podia sentir um ''oponente'' a altura.

Caso Reken optasse por visitar o animal de estimação após dar uma breve explicação, desta vez verdadeira, do motivo por estar trancafiado e acorrentado no meio de tanta podridão, que talvez fosse o habitat natural do maníaco, Ysven levaria o homem ainda acorrentado para uma longa caminhada por volta das dependências do hospital, visando o canil que ficava na sudeste do jardim lateral.

[07/12]

Pedido escreveu:- Comedor de Chakra
- Habilidade em Ninjutsu
Mínimo: 200 palavras

Detalhes escreveu:- Narração Livre. Se preferir dar um passeio, fique livre para narrar o ambiente ao redor do hospital.

- Aparência NPC Ysven: aqui.

@Sly
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[Capítulo] Uma menina louca por outro louco RQ525WF

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Aquele sujeito provavelmente lidava com pessoas do meu calibre com frequência. Permanecia inabalável perante a tentativa inicial de afronta e minha abordagem direta parecia apenas nos equiparar naquele jogo. -Um chá comigo poderia lhe queimar. Aquele sorriso era vidrante em meu semblante, quase como se fosse uma pintura pendurado por milênios na parede de um velho museu. -A doutora Harley apenas exagerou um pouco, entendeu mal minha brincadeira e me jogou aqui. Mas de qualquer forma, acho que ir ver o animal de vocês é melhor do que ficar com o tipo de animal que estou aqui agora. As ofensas continuavam. Apesar de entregue às mãos do destino não me sentia alheio de ações ou medidas a serem tomadas, pelo contrário, a confiança permeava minha rede neural como costumava fazer com os melhores predadores.

Saí e pude ver o sujeito. "Viadão." Seu tipo engomadinho de cabelos escovados para trás, loiros e pele clara de um típico estudante trancafiado em sua caverna intelectual não sobreviveria um dia de diálogo comigo sem pular do décimo andar. Me guiou pelos corredores e resolvi manter silêncio e estudar o ambiente; tudo igual no interior, corredores sujos e mal cuidados, gritos de dementes e o fedor de excrementos que me forçou a romper o silêncio até então imposto. -Deveriam ter limpado o lugar se sabiam que eu vinha. Atravessando uma larga passagem livre de portas me vi com o jardim, e aquilo ali sim me transportou para alguns livros de terror setentistas: Do alto da escadaria que acabava em uma vastidão de verde quase sem fim pude observar arbustos simétricos que se materializavam imponentes e grandes em forma de gárgulas. Anões em estatuetas mofadas pela chuva acompanhavam as trilhas de pedra que guiavam para inúmeras partes do jardim para que não se pisasse na grama, levando até bancos de pedras com gravuras de anjos batalhando com demônios esculpidas neles. -Porra, vocês fizeram uma casa de veraneio para mim e eu nem tava sabendo.


CH: 825/825; HP: 625/625; ST: 0/4


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Reken parecia relutante quanto ao convite feito por Ysven, até mesmo agindo com desdenho em relação ao psiquiatra. — Se quiser posso assoprar o chá para que você não queime a linguá, Reken. — Vociferava o nome do maníaco, segurando uma prancheta com alguns dados sobre ele, prancheta essa que Reken não conseguia ver por conta da porta ainda fechada. — É, mulheres sempre exageram. — Gargalhada conforme liberava a tranca manual da porta, abrindo-a por consequência. — Brutos é um carinha especial. Todos adoram ele, quando não está com fome, claro. — Ysven segurava a corrente mística capaz de deter a manipulação de energia do maníaco, como se ele fosse um cachorro encoleirado, pronto para atacar seu dono.

— Até que foi rápido. Esse é brutos e brutos, esse é Reken. — Ysven apresentava os dois animais, um ao outro. Brutos se mantinha preso no cativeiro dele, a espreita, analisando friamente o maníaco. O animal tinha uma aparência diferente de tosas que Reken havia visto um dia, portanto, a primeira impressão do maníaco era de ver a sua frente uma aberração, assim como ele.

[08/12]

Pedido escreveu:- Comedor de Chakra
- Habilidade em Ninjutsu
Mínimo: 200 palavras

Detalhes escreveu:- Narração Livre. Narra uma interação com o animal e se quiser criar diálogos com Ysven, fique avonts.

- Aparência NPC Ysven: aqui.

@Sly
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[Capítulo] Uma menina louca por outro louco BiPw767

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Meus olhos vidraram-se na criatura. Poucos passos haviam me guiado até aquele encontro que concedeu à mim um pequeno insight sobre as possibilidades futuras. Me abaixei e senti a grade que separava minha presença daquele peculiar cão, poucos centímetros de meu rosto; a cautela com que me sondava de dentro de sua jaula mostrava certa semelhança com meu íntimo. -É meu parceiro, você também ta na pior né? Meus dedos transpassavam o vão enquanto meu olhar buscava enfrenta-lo. O mundo social dos seres humanos não era tão diferente do reino animal; num conflito de presenças, vencia a que melhor sabia se impor. Brutus carregava em sua armadura de pelos curtos inúmeras cicatrizes, algumas que chegavam até a descaracterizar seu focinho. -Me conta um pouco mais sobre esse guerreiro aqui. Me dirigi ao doutor sem lhe dar a devida atenção, já que a presença do animal realmente havia chamado minha atenção e despertado o campo de minhas ideias. Meus olhos eram frios, meus pensamentos vagos e minha postura de certeza, estava na hora da peça, do teatro começar.

-Muito bem. Me ergui analisando o cão que andava em círculos no canto oposto de seu cubículo. -Eu aceito esse tratamento com algumas condições. E somente para provar pra você que você está errado. Meus olhos encaravam profundamente os de Ysven, buscava lançar o anzol dentro de sua alma. -Quero esse cão para mim. Apontei para brutos, ainda preso pelas correntes que me detinham. -Quero cigarro. Muito cigarro! Arqueei a sobrancelha, dando ênfase física ao som intangível que se propagava. -E quero um lugar limpa para ficar. Assim eu evito causar problemas por enquanto. Esperava pesca-lo.

CH: 825/825; HP: 625/625; ST: 0/4


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Ysven tinha como interesse apresentando Brutus ao maníaco usar de uma arte antiga, aprendida quando ainda jovem sobre a forma de pessoas lidarem com animais diferente do que lidam com pessoas. A forma com que Reken se aproximava da grade e não tirava os olhos do corpo do animal, deixando claro para Ysven que o conceito de utilizar um animal na reabilitação de pessoas problemáticas fazia efeito, talvez não imediato, mas faria efeito em breve. — Brutus tem todo um miticismo em volta dele, Reken. Principalmente no que tange suas cicatrizes desformes. Encontrei esse carinha fazem alguns anos, ensaguentado e largado nas vielas de Iwa, perto da periferia da vila. Desde então, trouxe o animal pra cá e cuidei dele. Brutus serve de válvula de escape para homens como você, Reken, que possuem passados obscuros e manchados, principalmente com sangue. — Ysven tentava repousar sua destra no ombro direito do maníaco, na intenção de criar, mesmo que ínfimo, um relacionamento de doutor e paciente. — Brutus já ajudou diversas pessoas, e espero que te ajude também. —

Não demorou até que Reken expusesse suas condições para fazer parte do tratamento, mas mal sabia ele que Ysven não estava pedindo para que o jovem fizesse parte, muito pelo contrário, era mais uma imposição do que qualquer outra coisa. — Me poupe. Os cigarros eu até consigo, afinal, sou viciado assim como você. Fora isso, ou você segue os tratamentos recomendados, ou passará o resto de sua vida trancafiado. Talvez se mostrar algum progresso no tratamento, receba um quarto mais aconchegante. — O doutor explicava sem tirar os olhos da direção de Reken, que permanecia estático, com um semblante contrário ao que acabava de escutar. A única opção do maníaco seria aceitar o tratamento por hora, tentando ludibriar aos poucos seu doutor. — Vamos. — Vociferava segurando as correntes e puxando-as, como se Reken fosse um animal, ou até mesmo um escravo.

[09/12]

Pedido escreveu:- Comedor de Chakra
- Habilidade em Ninjutsu
Mínimo: 200 palavras

Detalhes escreveu:- Narração Livre. Descreva as emoções de Reken ao ouvir as resposta de Ysven, principalmente na parte de tentar amenizar os efeitos das emoções em seu corpo, mascarando o ódio interno. Assim que escutar as ultimas palavras do doutor, narre voltando ao quarto junto dele e crie uma passagem de tempo de dois dias até um próximo reencontro de vocês.

- Aparência NPC Ysven: aqui.

@Sly
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[Capítulo] Uma menina louca por outro louco GXcxf72

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-Não toque! Mal sabia eu que aquela seria minha última rispidez durante muito tempo. Meu ombro não se moveu mas meu tom de voz foi o suficiente para parar sua amistosidade. -Esse cão será meu, e agora seu nome é Jaime! Me levantei. O jeito que buscava me impor no ambiente era diferente; minha presença parecia emanar de mim, não era algo físico, era quase energético. Porém, algo me ocorreu. Jaime. Um palco. Ysven. Não?! Conforme as frases do doutor corriam ao ar, rebatendo de forma firma minhas condições, resolvi entrar naquele jogo. "Atuar!" Aquele era meu jogo, agir de forma enganosa no psicológico alheio como uma verdadeira casa de espelhos; sem fim, sem destino, todo lugar é o lugar certo. -Talvez os cigarros já lhe sejam o suficiente por enquanto. Sorri sarcástico, porém, com um carisma que até então era completamente oculto pela pura manifestação da maldade. Mesmo assim foi tratado como o plebeu que era.

"172800 segundos." Minha cabeça chocou-se levemente contra a pedra suja da parede. Sentado sobre as tábuas da cama já tinha me acostumado com aquele cheiro de merda e urina que não vinha exclusivamente da minha cela. -Dois dias aqui. Eles tratam loucos piores do que tratam presos. Deveriam ter me jogado com alguns detentos, pelo menos ia ter uma briga e um baralho para jogar. Alcancei o dunhill até os lábios, risquei o fósforo na parede. Um longo trago. "Tenho que achar um modo de tirar essas correntes. Achar minha espada, matar esse merda de médico e sair daqui." Um metálico no trinco da porta. -Bom dia Ysven.

CH: 825/825; HP: 625/625; ST: 0/4


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Dois dias foram suficiente para que Reken amenizasse um pouco o jeito ríspido e ácido de se comportar, pelo menos a máscara caia bem no semblante do maníaco. — Toc toc. — Antes do barulho de trinco metálico se propagar pelo ar, Ysven pedia licença da maneira sarcástica que somente ele sabia. — E então, se habituando melhor com sua nova casa? — A resposta ao bom dia pronunciado pelo maníaco vinha acompanhada de bastante malícia e até um ponto de maldade. — Espero que esses dois dias tenham sido suficientes para que você consiga colocar suas ideias em dia e esquecer aquele papo furado de Brutus ser seu. Ele pertence a este lugar, e nunca sairá. — O doutor parava alguns segundos na frente da porta, observando a podridão do local. — Vamos, não aguento ficar muito tempo nesse lugar fétido e repugnante. — Dizia segurando as pontas da corrente que prendia Reken durante dois dias seguidos.

Não demoraram até chegar na porta de madeira com uma placa escrita ''Doutor Ysven''. As reclamações do maníaco por conta principalmente das correntes pareciam passar de um ouvi a outro, como se o psiquiatra não se importasse com ele. — Bem vindo ao meu refúgio. — Apresentava o cômodo à Reken, gesticulando para que ele sentasse na poltrona negra próxima a mesa principal, na frente de uma estante colossal repleta de livros de variados temas. — E então, me conte como foi esses dias. Preocupado com o mundo lá fora? — Ysven procuraria analisar a personalidade sádica do homem a sua frente, enquanto que buscaria anotar alguns dados dele. — Alias, qual sua idade? Nome completo? Infelizmente preciso desses dados para arquiva-los depois. — Explicava, esperando uma resposta.

[10/12]

Pedido escreveu:- Comedor de Chakra
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Mínimo: 200 palavras

Detalhes escreveu:- Narração Livre. De mais detalhes ao escritório de Ysven e caso queira, crie diálogos entre os dois.

- Aparência NPC Ysven: aqui.

- Imagem ilustrativa da sala: aqui.

@Sly
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[Capítulo] Uma menina louca por outro louco Y3Rb8of

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Ysven se achava um oponente a altura; ficava movendo seus peões de um lado para o outro deixando clara sua guarda levantada perante minhas tentativas de engana-lo, mas eu sabia que a insistência podia causar uma brecha. Algo que não ruía minhas estruturas era as munições de sal grosso que ele gastava na forma de falar. -Levando em conta que eu não limpava minha casa também. Olhei em volta. -É quase a mesma coisa. A tecla sobre o Brutus era a que o doutor mais gostava de pressionar, talvez ele tivesse mordido a isca da forma correta ao notar o falso interesse que eu demonstrei de forma proposital pelo animal. -Ysven... O nome do cão agora é Jaime. E quando eu sair, isso é, se você não gostar o suficiente de mim para me deixar aqui como mascote que nem fez com ele; o cachorro virá comigo. Minhas falas eram sinceras mas não ameaçadoras, apenas afirmavam algo que já vinha sendo repetido naqueles dois dias enclausurado.

As correntes já haviam cortado boa parte dos meus pulsos e calcanhares até aquele momento. O que não era carne exposta era sangue seco. "Se pelo menos pudesse entrar pelo cu desse merda com alguns origamis." Fantasiava. Logo ao adentrar observei a sala: Tudo era de madeira. "Facilita o fogo." As estantes, a mesa central e as de canto, até alguns enfeites. Seguia um modelo antigo e conservador de decoração, porém, elegante, completamente diferente de tudo o que tinha espalhado no restante do manicômio. Minha atenção estava voltado para os livros quando escutei a voz de Ysven novamente. -Sabe, o mundo lá fora nunca me importou muito. Aqui dentro, lá, morto, vivo. Qualquer lugar é lugar doutor. Estranhamente ele buscava levantar um dossiê dois dias após minha chegada, e para aquilo ali eu não podia mentir. "Por mais que eu minta, Harley deve ter entregado meus registros corretos para ele e uma hora ou outro saberá sobre a mentira. Contar a verdade sobre algumas coisas pode ajudar a engana-lo em outras." -Não lembro mais quantos anos eu tenho, mas acredito que deva ser dezessete se minha contagem estiver certa. Reken Tunize, pode por ai!

CH: 825/825; HP: 625/625; ST: 0/4


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Reken não demonstrava hesitação quando dizia sobre seu nome e idade, perguntas que Ysven fazia para guardar nos registros dos hospitais. — Pelo visto e maneira como fala de Brutus, acredito que tenha gostado bastante do animal, não? Se você se comportar e manter uma melhora talvez te deixe ver mais vezes o cachorro. — Era nítido a forma com que Reken se sentida ao falarem de Brutus, ou Jaime, como ele prefere chamar. Ysven utilizaria o animal como meio de trazer a tona a humanidade do maníaco, ou tentaria, pelo menos.

— Certo, agora preciso entender o que aconteceu com você, mas antes, tenho um livro para te indicar. — Ysven levantava, caminhando na direção da sua gigantesca estante repleta de livros. Não demorou mais do que um minuto para pegar o livro certo, de capa negra e alguns Kanjis em dourado. — Trata-se de um livro sobre energia espiritual e como lidar com ela, seja mau ou bem. Com os ensinamentos dele, talvez você consiga reprimir essa vontade de matar e se concentre em absorver essa energia espiritual má. — Entregava o livro ao jovem, voltando a sua poltrona preferida de coloração dourada. — Pode começar. Estarei aqui escrevendo algumas coisas não tão importantes assim. Qualquer dúvida me chame. — Dizia o que Reken deveria fazer, e bastava que o maníaco fizesse.

[11/12]

Pedido escreveu:- Comedor de Chakra
- Habilidade em Ninjutsu
Mínimo: 200 palavras

Detalhes escreveu:- Narração Livre. Já conversamos sobre o livro por pv, portanto, faça o que combinamos.

- Aparência NPC Ysven: aqui.

- Imagem ilustrativa da sala: aqui.

@Sly
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[Capítulo] Uma menina louca por outro louco CXcK96N

Vestimenta; Palavras: -; O.B.J.: Comedor de Chakra + Habilidade em Ninjutsu

Finalmente algo útil. Ao ver aquela massa de cabelos brancos se movendo em busca de algo em suas prateleiras analisei melhor o ambiente: Suas janelas não eram gradeadas. "Quais são as chances da kusanagi estar aqui?" Logo sugeri que eram poucas. "Parece o local menos protegido de todo o manicômio." Conclui logo após terminar aquela averiguação superficial sobre o cômodo, assim que Ysven voltou à mesa com o livro negro em mãos. O detalhe no kanji em sua capa me chamou atenção e apenas o bater de olho me entregou o título sugestivo antes mesmo do médico começar a arremessar palavras ao ar novamente. -Hm. Parece algo útil afinal. Concordei alcançando o objeto sobre a mesa. "Transferência de Energia." Bastou vira-lo de lado para notar o nome do autor. -Um pouco egocêntrico me recomendar uma obra sua, não? Ri e abri a capa para analisa-lo.

"Até que é interessante, Ysven." O conceito do mundo energético intangível em que vivemos nunca me foi estranho, levando em conta o domínio do próprio chackra. Porém, aquelas paginas estabeleciam uma teoria peculiar, que juntava coisas além de simplesmente habitar entre energias espirituais; tratava-se de utiliza-las em nosso favor. "Tem algo aqui que vai além do que o próprio Ysven pensa ter sugerido." A página virou-se. Tomei a liberdade imediata de acender um cigarro naquela sala. O modo como a energia do próximo nos afetava, seu estado de espírito, seu humor, suas atitudes e até mesmo suas palavras era evidente. "Isso explica a sensação macabra toda vez que cerca aquelas pessoas. No entanto, e se pudéssemos adotar para nós, de fato, a energia do próximo? Se de alguma maneira aquela massa de espírito pudesse aplicar-se a nós. "O doutor quer que eu atribua energias boas nessa substituição barata, mas e se, por um grande acaso, eu simplesmente me abastecer cada vez mais de coisas negativas? Não há fronteiras para as pernas longas e passos largos da maldade." As páginas viravam-se com intensidade quando resolvi ocultar minha animação com aqueles escritos. -Posso levar o livro comigo para ler no quarto? Uma resposta afirmativa com a cabeça foi o suficiente, seguida de um pedido para me retirar. Não seria ele quem me levaria para "casa", mas sim os dois sujeitos enormes que aguardavam do lado de fora da porta trancada -possivelmente eram guarda-. "Esse cara é patético."

A falta de objetos para anotações fez com que minha mente se tornasse uma biblioteca de rascunhos. Algo naquela obra havia me detido uma atenção absurda, o modo como eu poderia manipular a boa vontade daquele autor pífio para afundar o compor em um mar mais conturbado de obscuridade, talvez fosse o motivo. Mais alguns dias se passaram comigo preso às correntes "Essa cela é o de menos, se não fosse essa porra me cortando o pulso vinte e quatro horas por dias.". "A Transferência de Energias" já tava com suas folhas gastas de tanto serem folhadas, mesmo no tempo reduzido em que me encontrava com ela em mãos. "Acho que ta chegando a hora de pegar o Jaime, minhas coisas, me divertir um pouco e ir embora." Pensava, tipicamente recostado contra a sujeira da parede que já tinha feito meu corpo adotar um odor único e fétido. Do dunhill caia as cinzas sobra a poça de suor e mijo daquele ambiente abafado.

CH: 825/825; HP: 625/625; ST: 0/4


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A leitura se demonstrava interessante no inicio e muito surpreendente, da forma com que Ysven conseguia direcionar a mentalidade de Reken para outros pontos sem ser só pensar em matar pessoas. O modo com que o psiquiatra conseguia esmiuçar as vantagens de se ter um domínio completo sobre a energia espiritual, tanto em lutas como no dia a dia, trazia a Reken algumas soluções para sua vida. O tempo passou de forma rápida, diferente do habitual, quando se sentia trancafiado na podridão de seu cubículo que começou a chamar de quarto. — Claro. — Afirmava Ysven, permitindo que o jovem levasse consigo o livro de sua autoria, no intuito de continuar lendo a maior obra de arte de seu psiquiatra. — Eles vão te levar, desta vez. Nos vemos em breve, Reken. Espero que continue progredindo. — Sorria na direção dele, na tentativa de demonstrar reciprocidade ao progresso no quadro mental do maníaco.

Alguns dias separaram a ultima consulta do maníaco, que continuava preso pelas correntes com poderes capazes de interferir no modo com que a energia espiritual é propagada, tanto dentro quando fora do corpo, inibindo assim o uso de técnicas. O cintilar das trincas batendo no metal da porta podia ser escutado por Reken, que rapidamente levantava o queixo, fitando o local do barulho. Dois homens se puseram em pé, na frente da porta agora semi-aberta, conforme uma mulher de peitos fartos e coxas macias adentrava na podridão que podia ser chamado de lar. — Bom dia. — A voz doce e suave encantava os ouvidos do maníaco, que respondia com um singelo sorriso. — Sou a Doutora Haku, responsável pela saúde dos pacientes. Ysven avisou que as correntes tem causado um pouco de desconforto e até mesmo algumas escoriações, certo? Vou tratar de amenizar esse problema. — Boa parte da pele tornava-se carne viva de acordo com o tempo em que Reken permanecia com as correntes, restringindo não só a energia espiritual como também boa parte dos movimentos dele.

Não tardou até que uma técnica, semelhante a usada pelo Anbu quando Reken havia tentado assassinar a Dr. Harley, fosse novamente usada. Os movimentos do maníaco aos poucos eram restringidos, sendo quase impossível se mexer. A Doutora por sua vez retirava as correntes do sujeito, observando todos os machucados. Ao canalizar um pouco de energia nas palmas das mãos, uma aura verde fazia-se presente, e a aura tomava conta de boa parte do machucado também, cicatrizando os ferimentos aos poucos, porém, rapidamente.

Apesar da técnica restringir por um longo tempo as movimentações do, será que Reken possuiria habilidades suficientes para aproveitar o momento único e sair do seu confinamento? Descobriremos no próximo episódio de; A lenda de um psicopata que não sai de casa!

[12/12]

Pedido escreveu:- Comedor de Chakra
- Habilidade em Ninjutsu
Mínimo: 200 palavras

Detalhes escreveu:- Narração Livre.

- Força do Kanashibari é 5 nin, portanto, cabe a você arrumar um meio de sair da técnica e tentar aproveitar o momento para sair do hospital.

- Sua Kusanagi está em uma das salas próximas ao balcão principal do Hall de entrada do hospital, portanto, tente encontra-la.

- Aparência NPC Ysven: aqui.

- Imagem ilustrativa da sala: aqui.

@Sly
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[Capítulo] Uma menina louca por outro louco UFC4QIW

Vestimenta; Palavras: -; O.B.J.: Comedor de Chakra + Habilidade em Ninjutsu

Cada minuto que passava ali era uma briga interna com aquele selvagem sentado atrás da mesa em algum lugar em minha mente, jogando cartas e bebendo whisky esperando impaciente sua hora chegar. Os ratos eram tantos que desisti de chama-los pelo nome logo na primeira semana. O cheiro já não me afetava mais e a sujeira muito menos; tinha o vislumbre da luz do dia apenas pelo reflexo no corredor. Meu cigarro havia acabado. "Essa porra!" Aquelas correntes estavam dilacerando meu braço de forma gradativa. Provavelmente aquilo ali já estava infeccionado. Um som na porta; o mesmo de sempre. -Se você chama "deixar ossos amostra" de desconforto, elas tem causado tanto desconforto quanto eu já causei. Meu sorriso mirava aquela mulher chamativa que se erguia no centro daquele inferno podre e decadente. "Bem vindo de novo, Reken." O erro deles era achar que a impossibilidade física era mais segura do que a mental. O cintilar verde que emanava das mãos de Haku esquentavam meus ferimentos, de forma que ali, totalmente inerte, em pé com ambos os braços esticados evidenciando as marcas, podia sentir um formigamento intenso. "Parece ser alguma técnica médica. Curioso! Terei que agir rápido com essa." Era como se minhas células acelerassem seu processo de cura, multiplicando-se e a sensação que podia sentir percorrer de forma ardente a epiderme evidenciava isso. Haku abaixou-se para cuidar dos últimos ferimentos, estes nos tornozelos; então ele se ergueu da mesa. Parecia ter chegado a hora das cartas e do drink ficarem de lado para que a presença demoníaca vivesse em carne novamente. "Pelo efeito da vez anterior... Dará certo. A doutora notou algo errado, certamente, pois no momento em que a sala foi tomada por uma expansão repentina de folhas de papel seus olhos se cruzaram com os meus, paralisados mas a analisando. Foi como se uma esfera se abrisse até seu apogeu antes de se reduzir de forma mínima, e quando se reduziu mostrou os dois corpos jogados ao chão. Ambos os guardas que me mantinham sob controle através de alguma habilidade incompreensível em totalidade para mim naquele momento, tinham seus crânios completamente esmagados.

-Shh! Como eu havia deduzido, aquilo restringia meus movimentos mas não meu chakra e o que provinha dele, caso não necessitasse da liberação do fluxo através de selos. -Dorme ai. Os origamis que haviam achado espaço pela boca de Haku lhe rasgando completamente a garganta, até abrir um buraco do intestino para fora do corpo; caíram sobre o chão totalmente tingidos de vermelhos enquanto a própria mulher pendulava junto. Me movi de forma rápida pela perdição daquele aposento; vasculhei os dois corpos recém abatidos. "Isso deve servir." Duas kunais eram o suficiente para aquele local e o jeito como havia se mostrado. Minha cabeça foi a primeira a aparecer no corredor e em seguida meu corpo inteiro. Me esgueirei de forma tranquila frente as celas; em meio à gritos e aprendendo logo que a proximidade demasiada com celas em manicômios geram mãos em golpes inesperados. Eles aprenderam que mãos servem para fazer perder ou para serem perdidas. Parecia a continuação do local no qual vinha sendo mantido em cativeiro, embora a diferença de ser livre de amarras fosse crucial. Subi as escadas de pedras tomadas por fungos até me deparar com o corredor central. Nós éramos mantidos no subsolo não tão longe da cozinha. "Eles devem ter algum armazém ou estoque por aqui." Haviam dois sujeitos observando do hall de entrada o corredor. O flexo no topo de vidro da porta de madeira que entregava os homens também mostrava que eles impediam a passagem para a sala de Ysven. Estavam provavelmente cobrindo um perímetro momentâneo mas espera-los trocar de turno estava fora de cogitação. Minhas mãos se juntaram entrelaçando-se os dedos, deixando dois deles apoiados uns contra os outros liberando uma quantidade de energia que passou do meu interior para a camada mais externa da minha pele. Não demorou para que eu e o ambiente fossemos um.

Não tardou até que alcançasse sem ser notado a cozinha. Era ligado ao refeitório por uma divisória de vidro reforçado para a proteção das cozinheiras. Mulheres estas que em par, cortavam legumes e mexiam panelas. "Essa com certeza não é a refeição dos presos." Não podiam me notar, mas a sensação de estar ali e ter controle absoluto da situação no mundo físico após ter passado tanto tempo tendo isto apenas dentro do psicológico, me deu incentivo à criatividade. O som da calefação abafava meus passos de ruídos quase nulos que me guiaram até uma pequena sala anexada a cozinha; ali pude encontrar os botijões de gás. Bastou algumas válvulas abertas e tubos desconectados para atingir meu contentamento. Provavelmente teria cerca de dois minutos até que todo aquele cômodo fosse pelo ares. -Credo Marli! Juro que senti alguém me beijar no resto. Disse uma das gorduchas manuseando a faca. -Esse lugar deixa a gente louca mulher. Respondeu a que cuidava das panelas. Ri.

De novo ao corredor tinha somente mais duas paradas antes de ir embora. "Da para pegar o Ysven antes da kusanagi."[/u] Minhas pernas se moveram de forma tão rápida que olhos de pessoas comuns não acompanhariam. A extensão que me separava dos dois sujeitos que persistiam na guarda da escadaria tornou-se mínima em frações de segundo. "Menos dois." Um grito. A balconista ameaçou o início de histeria quando a kunai que furou a jugular de um dos sujeitos cruzou o seu peito de forma cirúrgica. "Três." Levantei-me de forma franca, aquilo estava sendo divertido. -Que saudades dessa liberdade. Esbocei entregando minha localização para aqueles corpos mortos aos meus pés. Algo me chamou atenção bem ao lado da recepção onde a mulher havia sido abatida. Uma explosão vinda das minhas costas. De forma rápida avancei para aquela porta que estava analisando, possuidora da placa "Pertences de Triagem" acima de si. Meu corpo se desfez em papéis e passou pelo vão da porta ao passo que aquelas chamas avançavam da cozinha parra o corredor fazendo com que parte do andar superior se tornasse térreo. "Quem diria que teria essa facilidade." Brilhou minhas ideias ao observar meus equipamentos amontoados dentro de um armário semi-aberto.

Ysven foi lento como eu esperava. Não precisei nem ir até o encontro dele para que, usando a mesma escadaria que antes tinha seus guardas para sua rota de fuga, se fizesse na minha presença. -Oi Doutor! Meus dedos entrelaçavam-se ao redor do pescoço dele quando finalmente minha presença se tornou visível. -Venha, vamos dar uma volta. Não tinha vocação alguma para santidade embora as asas que se formassem em minhas costas fossem de cunho angelical. Ao alçar voo ali de dentro com aqueles cabelos loiros sendo suspendidos no ar por um emaranhado de papéis, deixei com que caíssem dos mais novos membros inúmeros selos explosivos. -Vê doutor! Como não existe cura. O mundo é apenas isso que você está vendo. Havia o mumificado em folhos, fazendo-o pairar no ar a minha frente. Encarava-o nos olhos enquanto discursava. -Caos, destruição, trabalho duro sendo jogado fora a cada passo em falso que você da. O simples fato de mudar o nome de um cachorro já foi o suficiente para entrar nos calabouços da sua mente. Você é fraco Ysven. A cara do sujeito era de pânico, apenas gritava e esperneava como a presa que era. Um selo manual. Uma gigantesca explosão. -E agora, tudo que você criou acaba aqui. Em uma fração temporal o corpo dele rumou o solo em queda livre. Finalmente me via liberto de tudo aquilo novamente.

Não podia voltar para o cárcere, não podia retornar para a desconfiança do vilarejo nem dar a margem de erro de me ver como refém de correntes capazes daquele tipo de artimanha novamente. As asas bateram até alcançarem as nuvens e eu rumei para um lugar até então desconhecido.


CH: 575/825; HP: 625/625; ST: 0/4


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