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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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Existem episódios que marcam a passagem terrena e em sua maioria eles não são marcos de vitória; casos catastróficos não cicatrizam. A mente humana tem a capacidade de aderir o perturbador para nos deixar perturbados e isso torna tudo ainda mais complexo no âmbito emocional. Levi, o garoto velocista e grande destaque dentro das forças do esquadrão, tinha seu passado, tinha suas mágoas, e elas o derrubavam de forma constante dentro de suas próprias frustrações. Cansado de ser assombrado por suas cicatrizes e aproveitando aquele período dado entre as operações de comando, resolveu passar uma borracha naquilo; iria ao encontro das garrafas de álcool que tanto ardiam sua ferida.

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Leia:
@Kaginimaru
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Kaginimaru
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Inútil...
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Treze anos haviam se passado desde o incidente familiar na antiga residência da família Ackerman, Levi, até os dias de hoje, ainda passava por pesadelos e visões constantes do infeliz episódio da sua infância. Por mais que tentasse simplesmente ignorar e esquecer tudo, este assunto ainda não resolvido o prejudicava de maneira profunda, chegando a até mesmo comprometer o sucesso de tarefas e missões simples. —— Se eu continuar deixando minha mente tomar todo o controle... terminarei morto, como um covarde. —— Conversava consigo mesmo enquanto sentado em sua cama, refletindo sobre o que o impedia de progredir. De fato, o principal empecilho era este, um assunto inacabado que necessitava de um término. —— Preciso vê-lo... —— Dizia referindo-se ao seu próprio pai. —— preciso entender... preciso me vingar. —— Continuava, fantasiando as melhores formas de se livrar de tamanho peso mesmo sequer sabendo que conseguiria encontrá-lo.

Cortando a constância de pensamentos, o jovem partia em direção a cozinha para efetuar uma breve refeição, optando por alimentos leves que não o traria nenhum problema. Logo em seguida, iniciava a preparação de todos os seus equipamentos; mantivera ambas as novas espadas adquiridas embainhadas em 'X' nas suas costas e alocava sua bolsa de armas na cintura, um local de fácil acesso para qualquer saque rápido. Precavido do pior que poderia acontecer, Levi partiu em retirada da sua casa, seguindo em direção dos portões de Konohagakure visando chegar até a sua antiga morada, o local onde seu pai possivelmente residia até os dias atuais. Em seus pensamentos, o trauma pairava como lembranças de um dia não tão distante; era possível visualizar, mais uma vez, sua mãe sendo atingida por dezenas de facadas, o que somente o incomodava ainda mais e despertava um anseio ainda maior de resolver este assunto de uma vez por todas.

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Kaginimaru
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O olhar cinza de Levi parecia uma extensão do céu invernal de Konoha. Seus passos firmes e seu cenho visivelmente introspectivo demonstravam o quão concentrado ele estava para aquela cruzada. Havia se precavido da forma que o cotidiano militar lhe ensinara; alimentou-se, conferiu seus armamentos e por mais difícil que tenha sido, saiu de casa com a cabeça o mais estratégica possível para aquela situação. Era diferente de uma missão, era uma jornada. Enfrentaria seu demônio, de forma literal ou não, o simples fato de refazer os passos que fizera quando era criança para chegar até os braços da vila da folha poderiam lhe gerar lembranças desconfortáveis. Traumas, esses sim são os cárceres da mente humana. Ele partiu pela aquela trilho; Parecia ainda poder ver suas pequenas infantis indo de encontro a si naquele chão de terra conforme se distanciava do vilarejo e rumava para Akumu, sua morbilidade natal.

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@Kaginimaru
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Kaginimaru
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Inútil...
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Combater traumas passados certamente é uma tarefa extraordinária demais para ser feita sozinha, mas, como um bom individualista, Levi estava disposto e determinado a colocar fim em tudo isso de uma vez por todas, por conta própria. Sentia medo, decerto, embora de maneira alguma retrogrediria diante do seu destino, nada o faria desistir de superar tamanha perturbação, era orgulhoso o suficiente para persistir até o final. O caminho traçado a todo momento trazia dolorosas lembranças do seu passado, o Ackerman revivia mentalmente todo o acontecimento daquela terrível noite de maneira sublime; visualizava claramente a sua própria imagem infantil aos prantos, sujo e desesperado exatamente como na noite do 'acidente'. Rememorar este acontecimento em uma outra perspectiva revoltava o garoto ainda mais, nunca outrora  havia aspirado por uma vingança intensa, mas, cada vez mais que as lembranças o atrapalhavam, cada vez mais que parava para refletir sobre o quão injusto seu genitor havia sido, Levi intensivava ainda mais o seu desejo de subjugá-lo da mesma forma que sua mãe havia sido sujeitada. Não era nenhum expert sobre o sistema psicológico humano para ter certeza de que realizar uma retaliação o aliviaria, porém de alguma forma sentia que parte do espaço vazio em seu peito necessitava de, no mínimo, uma resposta concreta proferida pelo causador de todo este dano.

Depois de muito caminhar, reflexivo e parcialmente aflito, o jovem Jounin finalmente avistava um pequeno vilarejo, não possuía muitas memórias da sua vila natal, mas tinha certeza de que estava no lugar certo. A fragrância, a brisa suave, tudo ali relembrava seus poucos anos vividos sobre estas terras, seria nostálgico se não fosse o palco do seu grande trauma. Levi espaventava-se e por um breve instante cogitou a desistência, mas não podia, era inaceitável para si mesmo. Ao avançar, logo na entrada de Akumu, questionaria a pessoa mais próxima que visualizasse. —— Qual é o nome deste vilarejo? —— Proferia de maneira discreta. —— Você conhece a família Ackerman? Sabe sobre o paradeiro deles? —— Continuaria perguntando. Caso não obtivesse respostas positivas com a primeira pessoa, o rapaz prosseguiria fazendo as mesmas perguntas para os transeuntes mais adentro da vila.

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Kaginimaru
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O inverno em Akumu era típico do País do Fogo, incalculável. Hora nevava, hora chovia, e durante dias o sol e a brisa gélida banhavam o pequeno vilarejo. Naquele dia em especial parecia que estava se arquitetando o palco para Levi, o tempo encoberto de nuvens negras ocultava o sol e espalhava uma vastidão sombria até o alcance dos olhos. A garoa batizou o solo mais cedo, e os céus avisavam que a chuva o selaria mais tarde. Carregado de seus pertences e amarguras deparou-se com o que em uma realidade remota de seu passado chamou de lar. O local não era extraordinário, pelo contrário; berço do pacato, de comum, da regra. O pequeno amontoado de casas vivia de forma independente mantendo-se quase que através do gado e de seus ferreiros, aliás, um desses ferreiros foi quem o garoto encontrou ao chegar. -Aqui é Akumu meu rapaz. O bruto seguia em um bate estaca contínuo sem ter sua atenção realmente tomada pelo estrangeiro. No entanto, parou de forma repentina. -Como sabe sobre isso? Sua cabeça lustrosa à falta de cabelo e ao suor, seus olhos fixos no do garoto. -Não falamos sobre isso aqui. Novamente seu martelo chocou-se contra a lâmina em brasa tirando-o do transe. -Não sei de onde você vem garoto, mas em lugares pequenos como esse tem eventos que deixam grandes cicatrizes. Ele suspirou. O laranja fervescente mergulhou na água erguendo um vapor que tomou conta da pequena cabana à margem da rua. -O que você quer com essa história? Disse o sujeito de ombros largos, completamente oculto pela fumaçava que se dissipava.

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Estar tão próximo de toda esta situação despertava um imenso terror no garoto. No mesmo instante em que o ferreiro iniciava seu breve discurso perante a fatalidade por trás deste sobrenome, Levi imediatamente passava pelo maior lapso mental de todos os tempos; sentia-se como se estivesse voltado no tempo, estava lá, ele, com seus cinco anos de idade e novamente vendo sua mãe ser assassinada, visualizava cada detalhe, sentia as mesmas dores e o mesmo medo que sentiu neste infeliz dia. Por fora o jovem havia se desligado, suava frio, tremia levemente e seu semblante transmitia uma mesclagem de medo com insegurança enorme. A cena não limitava-se a ser reproduzida apenas uma vez, via tudo em um vasto loop que aparentava nunca ter fim.

Com um grande esforço, o garoto tentava se apresentar e ignorar tudo isso, finalmente estava perto de buscar tudo o que queria, precisava apenas manter-se forte. —— Meu nome é... Levi.... Ackerman Levi. —— Balbuciava com extremas dificuldades enquanto buscava a todo momento respirar fundo e acalmar seus 'demônios'. —— Se a cicatriz neste lugar é grande... Imagine a minha... —— Respondia referente ao comentário anterior do homem. —— Estou procurando o meu pai, suspeito que ele ainda continue morando por aqui! —— Continuava, dessa vez um pouco mais calmo. O treinamento árduo para se obter uma calmaria incomparável fazia a diferença nestes momentos, pois, mesmo estando totalmente transtornado, o Jounin ainda conseguia permanecer relativamente bem.

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Kaginimaru
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Retirou as luvas que cobriam suas mãos repletas de cicatrizes e secou o rosto com aquele tecido sujo, deixando uma marca negra de carvão. -Não acredito no que estou vendo. Raramente se emocionava como naquela ocasião, mas agora, encostado em sua mesa de madeira carregada de ferramentas, carregava uma expressão de pura compaixão para com o garoto. -Nós achávamos que você tinha morrido na floresta garoto. Seu olhar orgulhoso o fitava, como se também estivesse mergulhado em memórias daquela noite. Provavelmente aquele sujeito esteve na casa no dia do incidente. -Aquele velho. Sua feição contorceu-se em ódio quando Levi citou o pai. Escarrou numa placa de ferro que tiniu. -Na votação local eu falei para exilarmos ele. Mas você sabe... Ele já faz muito por esse local. Ele demonstrava desprezo pelo homem ao qual se referia, e se Levi estivesse correto, ele não era o único. -Ele com certeza está lá no bar. Já de volta ao trabalho apontou seu grande martelo para o norte. -Diga que Morlog mandou lembranças. E riu, novamente causando o vapor que tomava conta da tenda.

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Seu genitor ainda morava em Akumu, e com toda certeza ainda estava vivo. Era uma informação extremamente revigorante, mas ao mesmo tempo apreensiva pois o jovem ainda não havia decidido qual seriam suas atitudes. —— Obrigado pelas informações. —— Agradecia enquanto imediatamente iniciava sua marcha até o bar indicado. Caminhar pelo seu vilarejo de infância o ajudava a manter a calma, despertava a paz de espírito que toda criança possui. O clima do inverno trazia lembranças da vez em que, com sua mãe, havia feito seu primeiro e único boneco de neve, o resultado não havia sido dos melhores, mas a experiência fora única, estava eternizada em sua memória assim como o trauma. Neste momento, Lágrimas pairavam o rosto do Ackerman, todas as memórias que ainda possuía da sua mãe eram de uma positividade enorme, exceto a de sua morte.

Pelo caminho, crianças da vila festejavam e corriam de um lado para o outro, gargalhando e a todo momento felizes sem quaisquer preocupações. Levi sentia um pouco de inveja, mas a muito tempo havia se conformado sobre seu destino, bastava apenas superá-lo. Focava-se diretamente nas construções, o garoto necessitava encontrar o estabelecimento o mais rápido possível, buscaria por placas, iluminações exageradas, música alta, gritos, confusões e todas as outras características que possibilitavam a identificação de um bar mesmo distante. Se necessário, pediria até mesmo informações diretamente a quem passasse pelo caminho.

Caso obtivesse sucesso em achar, na porta do bar, observaria discretamente todos os clientes enquanto aproximaria-se lentamente para o balcão, lá sentaria-se no banco mais próximo e pediria a principal refeição da casa diretamente para o(a) garçom ou atendente, pouco se importando com o que fosse. Passaria todo o tempo observando as atitudes das pessoas e escutando o máximo possível das conversas que lhe fosse de interesse, tudo para tentar arrancar um mínimo indício de que o seu pai estava presente neste horário. Tinha de ser cuidadoso, afinal, não lembrava-se de nada sobre o rosto ou a feição do seu alvo.

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Aquilo era uma mistura de podridão humana com alegria genuína. Cada segundo que passava ali ocultando-se disfarçadamente atrás da porção de iscas fritas, Levi notava que os bêbados eram os mesmos em todos os lugares; barulhentos, exaltados, de falas polidas e sem nexo e quando faziam sentido proclamavam a mais crua das línguas. Palavrões arremessados ao ar, discussões, risadas, clima de festa lotava um boteco que nem se quer estava tão cheio assim. Um espaço de lotação média para oitenta pessoas, agora, tinha cerca de vinte. No entanto, nada ali era digno de sua atenção, ali, nada lhe causava um gatilho se quer. Porém, já fazia algum tempo que havia entrado e esta era a quinta vez que viu a linda garçonete servir um homem que se encontrava isolado no canto do recinto, mergulhado em uma cadeira encoberta por sombras e que dificultava discernir sua face com exatidão.

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De nada adiantava observar aqueles bêbados, todos eram inconvenientemente iguais e incomodavam o rapaz na mesma medida, Levi odiava balburdias, estava odiando estar naquele lugar e, por conta disso, trataria de ser o mais direto possível. Em sua breve observação panorâmica, um individuo em específico chamava sua atenção por estar totalmente distante de todos, hora ou outra comunicava-se com a garçonete e apenas isso, seu olhar entregava que pouco se importava de interagir com os outros bêbados, este claramente passava longe de ser seu interesse. Utilizando-se de uma linha de raciocínio linear, Levi relembrava-se das palavras de Morlog citando uma votação para o exilio do seu pai, com certeza, se este ainda vivesse em Akumu, certamente era um dos seres mais solitários dentre todos os outros, afinal, ninguém almeja amizade ou interação com um assassino descontrolado. Poderia ser aquela figura o seu grande genitor? No instante em que a garçonete passava por perto do garoto, uma afronta direta era realizada. —— Com licença, o que você sabe sobre aquele homem? —— Questionava enquanto apontava discretamente para o suspeito. A atendente respondia que o desconhecia totalmente, justificando ser nova no estabelecimento.

Cansado de apenas observar, o Jounin finalmente decidia agir; após satisfazer-se com a sua breve refeição, o jovem levantava-se e partia em direção ao homem sentado, não adiantaria permanecer parado, seria totalmente inútil. Quando próximo o suficiente, encararia-o com muito esmero. —— Me chamo Levi Ackerman, reconhece este nome? —— Apresentava-se e questionava diretamente, mantendo o máximo de atenção em toda a situação.


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Kaginimaru
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Levi havia vencido o que parecia ser um receio de tomar frente nas atitudes conclusivas, já que utilizava apenas do bom e velho condorismo observador até então. A garçonete nula e paraquedista na situação não lhe fora útil, e talvez aquela tivesse sido a faísca para o seu pavio. Passos calmos e olhar estudioso como se o universo ao seu redor se fechasse para visualizar a marcha que traçava em direção ao sujeito sentado, que deleitava-se em suas amarguras. Os olhos dele subiram. Seus trejeitos lembravam os do jovem. -Fantasmas não existem meu bom. E os que existiam já me castigaram. Um longo gole em sua caneca enquanto seu olhar compenetrava-se no shinobi. Por um instante aquela cena foi familiar. Um flashback de sua infância espancou sua consciência e o abordou naquela esquina da vida. Era seu pai! Na mesma cena de sempre, bebendo e lhe encarando como se lembrava. Talvez tenha sido a voz e o timbre marcante que serviu de gatilho para atiçar aquela amarra inconsciente do rapaz, porém, teve certeza, era ele. Sua busca tinha chegada ao fim, estava frente a memória que tanto lhe subjugou a vida inteira. Notava sua espada, suas vestes, seus cabelos longos e a caneca sujas que o bar já deveria ter batizado em seu nome.

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O choque de realidade, no momento em que recebia uma resposta do homem solitário, era suficiente para despertar sensações inexplicáveis no garoto. O misto de emoções fazia com que, por um momento, Levi simplesmente travasse, não acreditava que estava diante do seu próprio pai depois de aproximadamente treze anos sem vê-lo. O flashback memorial não mentia, de fato estava diante da pessoa que havia transformado sua vida em um inferno. —— Eu não tinha certeza na época... sempre acreditei que existia um motivo, um motivo muito grande para alguém estragar uma família desta maneira... Como eu sou ingênuo... Você não passa de um alcoólatra tão pior quanto todos os outros que estão aqui presentes! —— Levi exclamava diretamente a fim de tirar qualquer dúvida do homem de que ele era realmente seu filho. —— Pelo visto nem depois de tudo o que aconteceu você teve a decência de mudar de vida. —— Continuava em bom tom, não poupava o timbre da sua voz, certamente todo o bar conseguiria escutar a discussão. —— Minha vida inteira foi um enorme lixo, desde que você matou a minha mãe eu precisei viver como um adulto, precisei ignorar todos os meus desejos para conseguir me alimentar todos os dias, e todo santo dia eu visualizava aquela cena ecoando na minha mente assim como visualizo até os dias de hoje. Você me tirou a infância, você me tirou minha família, você me tirou a pessoa que eu mais amei em toda a minha vida... —— Discursava em bom tom, algumas lágrimas ainda ousavam em sair do rosto de Levi, tamanho abalo emocional, mas não perdia a sua postura. —— Hoje será o dia da sua morte, permitirei que a minha mãe finalmente descanse em paz... —— Continuava enquanto enxugava suas lágrimas. —— Arme-se! Ao contrário da escória que és, eu não enfrentarei alguém despreparado ou desarmado. Você tem um minuto, estarei te esperando na entrada do bar. —— Dizia enquanto que, com passos lentos e profundos, caminhava em direção à saída do bar. Manteria-se  em uma distância de 15 metros da porta, esperando que seu pai se retirasse e o enfrentasse de maneira adequada.

O herdeiro da família Ackerman estava extremamente confiante, não só pelo fato de ser um embate contra alguém alcoolizado, mas também pelo fato de que carregaria toda a honra de sua mãe nesta batalha, faria dela uma vitória impecável e o mais justa possível. Pretendia, inclusive, utilizar-se das suas duas novas espadas, as quais não possuía experiência alguma em combate.

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Kaginimaru
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Emoção genuína era o que transbordava dos olhos de Levi. A sua vida parecia ter sido uma grande peça que caminhou lentamente para aquele ato final trágico, um espetáculo que seria testemunhado e aplaudido por telespectadores oportunos e alienados à situação. Todos olharam. Dalkon espantou-se. Escutou tudo em silêncio como se a vida até o momento já estivesse o calejado o bastante, embora a situação fosse negativa à espinha dorsal, as palavras não o feriam mais naquela altura de seus invernos. Deixou seu reaparecido filho se retirar do local enquanto as pessoas ali o observavam com o pesa da responsabilidade que carregava. Ergueu-se no auge de sua embriaguez tornando o resto daquele conteúdo viscoso e choco de sua caneca e seguindo o rastro de ódio deixado até a porta do bar. -Não quer conversar antes de tirar algumas conclusões garotos? Sua espada em punhos lhe dava um senso de sobriedade que só um guerreiro experiente teria em meio ao álcool. -Existe um motivo para todas essas pessoas me odiarem e mesmo assim me manterem aqui. Todos daquele pacato vilarejo estavam em formação circular em volta deles; até mesmo Morlog que os observava de forma julgadora, esperando a vingança que não pode concluir com suas próprias mãos.

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Não estava lidando com um covarde, de fato desafiado retirava-se do bar e prontificava-se para batalha. Era um ponto a se admirar, mesmo não passando de um grão de areia em meio a tantos atos negativos. A tentativa de evitar um combate feita por Daikon era extremamente desajeitada e beirava ao irritante, mas terminava por ser o suficiente para fazer com que Levi repensasse suas atitudes. O garoto estava sendo totalmente descuidado e tinha de confessar, não estava tão confiante quanto antes, ver seu pai empunhar a espada de forma tão confiante e aparentemente habilidosa o deixava inseguro diante de toda esta situação. Para piorar ainda mais, o Ackerman novamente entrava em estado de choque diante de suas lembranças do assassinato, estar tão próximo do assassino, pelo visto, intensificava ainda mais seu trauma, mas não poderia agir ofensivamente, não ainda. —— Acha mesmo que me importo com os motivos de permitirem você continuar aqui? —— Questionava de maneira totalmente desinteressado, buscando demonstrar que não dava a mínima. —— Mas te darei a chance, estou ouvindo... —— Continuava, dessa vez, buscando arrancar alguma informação que possivelmente lhe fosse útil durante o futuro embate que, até então, era inevitável. A cada minuto que se passava mais difícil era manter o foco na realidade, agora, após ter revisto o rosto do seu pai, as visões do passado tornavam-se muito mais realistas, pois visualizava até mesmo as feições e possíveis emoções do momento.

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Dalkon era a encarnação da desesperança; seu olhar vago e frio enquanto sua postura era rígida e embarcada nos córregos do destino. -Se eu me for esse lugar se vai. A multidão estava em silêncio. Todos pareciam guardar um segredo que pesava sobre as costas do homem. -Não são só grandes vilarejos que tem seus protetores. Ele fincou sua espada no chão. Naquele instante em que se sentou sobre um tronco deitado em frente ao bar e começou a discursar, todos sabiam o que viria, e alguns se retiraram pois de sua boca sairia o desabafo que iria doer em muitos. -Embora esses merdas aqui não me aceitem, as divindades aceitam. E o que aconteceu foi castigo dos céus. Sua sobriedade tomou as rédeas. -Havia maldade espreitando esse lugar naquela época e eu era jovem, guerreiro, bêbado sim, mas mesmo assim já era nomeado o protetor de Akumu, a terra do pesadelo. Levantou-se e abandonando sua espada para trás começou a aproximar-se de Levi com passos lentos. -E após muito impedir que estas sombras tocassem nossos muros, elas tocaram nossa casa. Fui pego em uma espécie de técnica ilusória. Uma vaia ecoou sozinha e logo cessou. Olhou de forma fria naquela direção parado poucos metros afrente do filho. -Poucos aqui acreditam em mim. Porém, fui poupado pela mesma mão de luz que me colocou sobre o poder da espada de proteção. Nossa família é guerreira. Eu sofro não por ter matado sua mãe, mas sim por ser julgado e nem se quer me lembrar de tal ato. Aquela noite não existiu na minha vida. Foi apagada como tantos outros demônios que já aniquilei em terra. Sua mão se estendeu na direção do filho. -Vamos sair daqui rapaz, vou te levar para entender melhor toda essa história.

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Levi escutava cada palavra com extrema atenção, parte do discurso o enojava totalmente, mas despertava uma curiosidade perante as sombras citadas. —— Muita arrogância para alguém que sucumbiu perante o que estava encarregado de derrotar. E ainda tem coragem de falar dos moradores desta vila, eles são os merdas daqui ou será que é você? Acredito na história, mas você é um lunático completo. —— Expressava sua mais sincera opinião de forma totalmente direta, o encarando profundamente nos olhos. —— Dizer que não te faz sofrer ter tirado a vida da minha mãe... És descarado o suficiente para dizer que praticamente não se importa de ter matado a sua própria esposa... Tá, não foi você, mas o que fez para impedir que seu corpo fosse utilizado? O que fez para buscar vingança e não deixar que isso destruísse outras famílias? Continuas o mesmo bêbado relaxado... —— Continuava, desta vez, expressava sua indignação quanto a frieza de seu pai para com a própria família. Depois de uma profunda respiração e um fechar de mãos para conter parte da raiva, o garoto continuaria falando: —— Eu quero muito te matar, treinei por anos para fazer isso pois acreditei que sentiria essa vontade quando estivesse diante do meu pai, mas sabia que eu nem precisava? A maneira com que tu fala, o modo com que é convencido... o seu ego... A sua alma já morreu a muito tempo. ——Terminava com um simples suspiro enquanto observaria bem a reação diante de tudo o que o garoto pensava. —— Mas não importa, vamos ver o que tens para me mostrar... —— Finalizava, prontificando-se para seguir o seu pai.
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O homem era o que era e Dalkon ainda mais. O caminho inteiro foi silencioso e nenhum dos dois tomou a frente para travar a luta contra aquela tensão. Levi seguiu alguns metros atrás, meticuloso, precavido, sem muita esperança e apenas aguardando o sinal da mentira surgir para que a verdade de sua lâmina fosse conclusiva. Seu pai? Bom, eu já disse, ele era a pura desesperança; quieto não olhava para trás ou para os lados. Dominada aquela mata assolada pelo sereno de fim de tarde. Estava traçando um caminho ímpar, o qual já havia percorrido mais do que travado batalhas em sua vida - e sua habilidade em derrubar sangue era tremenda-.

-Hisui! Parou de forma repentina quando a vegetação densa se abriu a sua frente. Um palácio emergia em pura jade no centro de uma encosta não muitos metros distante. Sua coloração opaca com o tempo não tirava sua magnitude; aquele edifício parecia estar em simbiose perfeita com o grandioso volume rochoso que formava a montanha. Emergia de forma gradual até tomar sua forma completa em redomas que habitavam seu topo e lembravam construções de certa região do País do Vento. -Você nasceu aqui. Após um grande silêncio novamente, o quebrou. Seguiu sem saber se o jovem tomaria sua rota, apenas deslizou pelas areias do grande lago até se por frente a porta do palacete -uma entrada inferior e escondida entre as camadas mais baixas no pé da parede de pedra-. -Aqui as coisas se esclarecerão.

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Embora não se sentisse bem por estar diante de alguém que por anos acreditou ser o responsável assassino da sua mãe, o Jounin ainda confiava parcialmente nos dizeres do desesperançoso homem. E todo o caminho valia a pena, Levi encantava-se com o surgir do castelo oculto, pois, mesmo de fora, leves lembranças piscavam em sua memória, como se uma outra vez, no passado, ficara diante do palácio. E realmente havia ficado, o anunciar de Dalkon perante ali ser o local do nascimento do garoto apenas aumentavam as suas certezas. —— Por que escondem isso? —— Questionava enquanto partia para o interior, seguindo o seu pai. Na entrada, o conjunto dos corredores, decorações e cômodos traziam claras memórias sobre a infância do rapaz, conforme adentrava mais a fundo em Hisui, mais profundas eram suas memórias do passado. Visualizava das mais simples até a das mais complexas; corria, brincava e admirava as inúmeras estátuas ali presentes. Por um momento o garoto sentia uma paz interior jamais alcançada, sentia-se parcialmente com o dever cumprido, como se todos os objetivos haviam se concluído, mas, aparentemente, tudo estava apenas começando, o Ackerman finalmente começaria a descobrir tudo. —— O que acontecerá? —— Perguntava ao seu genitor enquanto ainda observava toda a beleza do local, imaginando quantas histórias este lugar poderia guardar por entre montanhas.

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-Sabe Levi, existem fardos que somos obrigados a carregar. Coisas que nos fazem mal, nos deixam imóvel no meio dos julgamentos. Aquela galeria era gigantesca; pela geografia do local se estendia para dentro da montanha através do castelo, sendo abençoada pelo sol através de uma abertura grandiosa que possuía em seu centro superior. -Eu cedi ao inimigo para que ele não assolasse a comunidade. Sua lâmina foi introduzida em uma espécie de orifício horizontal no chão. Rodou como uma chave.

Chovia naquela noite. Levi se viu magicamente transportado à uma dimensão junto de Dalkon, como se estivesse revivendo uma lembrança de tempos remotos, algo que não lhe pertencia mas que fazia parte de si. O menosprezado guerreiro era visto anos mais jovens, sua saudosa lâmina banhada em ouro em mãos sendo travada no ar contra a de um espadachim espectral; tanto sua forma como a luz que emanava de si era pura energia. A tonalidade azul refletia as gotículas enquanto a acirrada batalha se desenvolvia em meio aos destroços do que era claramente uma Akumu devastada. O cenário passou tremer como se um terremoto habitasse ali; mas só para Dalkon e Levi.

Mais um salto naquele "espaço quântico", -ou se gostar mais de Freud, dentro de mais uma cada do inconsciente-. O rosto jovem de Dalkon escorria sangue sobre a terra úmida. Seus olhos vidrados e sua espada antes dourada como as divindades agora era azulada com o selamento. Seu choro mesclava-se à morte. As lembranças são o que atormentam a mente do homem, o shinobi já sabia disso, mas ser transportado até ali e ver com seus próprios olhos o desespero de seu progenitor com o corpo da mulher em seus braços foi a coisa mais angustiante com o qual teve contato.

-Não sou importante para o mundo, aliás, depois de selar o Void, não me importo mais com o mundo. Mas esse lugar. Meu fardo é proteger Akumu até que eu seja presenteado com a morte. Já estavam de volta a realidade, mais dura do que jamais fora. -Amei sua mãe rapaz. Ela sabia quem eu era. Meu pecado foi coloca-la no risco. Dalkon encontrava-se sentado na escada, abatido e recluso depois do que acabara de reviver. Algo estranho havia naquela presença; aquela aura com o qual seu pai lutara na visão... Levi já havia sentido antes de uma forma muito mais fraca. Onde?

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Os murmúrios de Dalkon serviam como prelúdio para a iniciação do garoto naquela viagem astral que estava por vir. No curta-metragem, Levi visualizava a figura de um homem jovem, cujos traços faciais relembravam muito o seu velho pai, lutando bravamente contra uma misteriosa entidade espectral com habilidades inigualáveis. A batalha era como uma dança, o Jounin observava todos os movimentos com muita atenção, afinal, julgava que poderia inclusive aprender algo com tudo isso. No fim a vitória parecia ser favorecida ao humano, Levi sentia-se extremamente aliviado por não ter dado continuidade ao combate mortal que havia requisitado ao seu pai, mas estava errado, o fim de tudo ainda estava muito distante. O próximo cenário, dando continuidade, retratava o maior erro do homem e o motivo da sua perdição em conjunto com o fracasso; a morte da sua esposa. A cena brutal resumia tudo o que o garoto jamais havia visto, entendendo por completo o que havia acontecido na pior noite de sua vida. A confusão pairava na mente do jovem, a certeza que ainda possuía de que seu pai não passava de um bêbado insignificante se esvaía e dava lugar ao quão incrível o homem era, seu ego elevado, de fato, fazia jus as habilidades.

A tristeza após ambos retornarem para a realidade tomava conta do local, Dalkon ainda tentava se expressar e demonstrar seus arrependimentos, mas a mente do seu filho estava extremamente distante, o garoto pensava apenas na estranha aura em que seu pai havia transpassado, a mesma que outrora havia sentido diante de um outro Jounin de Konohagakure — em uma intensidade menor. Preocupava-se com o fato de que este rapaz, o qual costumava ver todos os dias, desta vez, não aparecia a aproximadamente uma semana inteira. —— Será que... —— Pensava, logo associando a uma possibilidade.

De volta a realidade, Levi estava determinado a adquirir informações e auxiliar no legado do seu pai. —— Isso tudo não faz muito sentido, porque não requisitaram ajuda de Konoha? Eles poderiam ajudar a dar conta disso, toda a história seria diferente... —— Questionava de maneira retórica. —— Não importa mais... Agora, como pretende lidar com tudo isso? O que sabe sobre esse Void nos dias de hoje? —— Continuava imediatamente, demonstrando interesse em ajudar.

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Em meio a toda aquela apatia que as memórias do passado haviam trazido sobre Dalkon, as menções sobre o vilarejo da folha fizeram sua feição se alterar de forma gradual e visível. Escarrou. -As autoridades dessa país são um lixo, até mesmo pior que as criaturas do limbo. Apoiava-se sobre sua lâmina. Aos poucos recompunha sua postura. -Void foi selado, e para que isso acontecesse o preço foi pago. Não posso sair da fronteiras que me prendem a este lugar, as amarras que me fazem protetor de Hisui e de seus artefatos. Eu e Morlog, outro sujeito que vive em Akumu somos predestinados à essa terra e a guardar seus tesouros. Um suspiro. As coisas na cabeça do garoto se encaixavam como se fosse revelada a verdadeira força motriz de sua existência. -Você vem de uma linhagem abençoada pela maldição. Sorriu sarcástico. -Possui o dom natural para batalha, para segurar uma lâmina em suas mãos e proteger aquilo que sua vida ache que vale a pena.

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A reação de Dalkon quanto a sugestão de pedir ajuda para uma potência mundial era de se esperar, guerreiros de pequenos vilarejos são sempre os mais orgulhosos, mas ele não estava totalmente errado. —— Então a sua batalha com Void já teve fim... Entendo. —— Levi comentava. Continuaria escutando tudo o que o homem tinha para dizer enquanto seguia para um breve passeio ao lado dele. —— Comprei ambas as espadas recentemente, não é a minha especialização em treinamento, mas sinto-me confiante o suficiente para empunhá-las durante qualquer batalha... —— Dizia quanto a afirmativa do pai, decerto este ainda não estaria ciente de que Levi possuía poucas experiências com as lâminas. —— Por que você não me introduziu aos treinamentos desde quando eu era pequeno? Isso ao menos teria me dado um caminho concreto para seguir... —— Questionava enquanto observava todos os detalhes arcaicos do lugar. —— Me dediquei a áreas que provavelmente a minha linhagem sanguínea não tinha como maior compatibilidade, por não ter informações. —— Continuava, explicando-se.

Por um momento, o local em conjunto com os dizeres relativos ao passado, relembrava ao garoto toda a infelicidade e humilhação que passara em sua vida, visualizava em sua mente até mesmo repetições da morte de sua mãe. Por um momento o garoto pararia sua caminhada e levaria a mão esquerda diretamente para sua própria testa visando demonstrar o motivo de ter parado. Após certo tempo, caso ainda fosse da vontade de Dalkon, o Ackerman mais jovem iniciaria novamente os seus passos.

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A vida é engraçada, tem certas questões que se resolvem e mesmo quando se finca a estaca final, surge uma nova construção a ser feita. Dalkon explicava seus motivos, a depressão e o alcoolismo no qual se envolveu, a crença de que o filho tinha morrido; e agora, parado no hall principal do palácio conversavam abertamente como Levi nunca imaginara antes. O shinobi que havia partido em busca de sangue encontrou esclarecimentos, botando a pedra sobre seu passado, um basta naquilo que lhe afligia; por mais que não fosse uma cura atemporal, era um anti-inflamatório de capacidade consistente. Porém.

Um golpe vindo do nada naquele momento de distração. Morlog. -Eu esperei pelo seu fim Dalkon, e hoje com a linhagem reunida eu selarei a profecia. O machado do ferreiro que primeiramente recebeu Levi no vilarejo e mais tarde havia sido citado por seu pai, fincou-se da costela à metade do tórax de do protetor de Akumu. A sola do coturno do grande homem empurrou o pai ensanguentado para cima dos filho. Seu marchado traçou uma parábola no ar mirando Levi. -Você esqueceu de mandar lembranças para o seu pai, garoto. O sorriso satânico na face do guerreiro chamava o shinobi para o combate.

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