Quando Luxure colocava os pés novamente naquele hospital uma buffa de ar quente se desprendia de sua boca, arfando em meio a revolta de antes não saber de algo tão simples que não faria nem sequer ela ter dado umas pausas em suas aulas com a mulher de presença imponente. - Porra! Você era uma ninja esse tempo todo? Sabia nem que dava para ser ninja e médica. Parece over power, já quero. Dizia ela abrindo a sala da mulher como se fosse dela mesma, apenas para ser recebida com um de seus tapas em sua cabeça.

Depois de alguns momentos de bronca, envoltas em - Me respeita garota, ta achando que é sua sala? Surgia um pouco de surpresa da mulher, ela não esperava que uma garota tão intensa quanto Luxure realmente fosse demonstrar tanto interesse, e, nem se ela teria o que era necessário para seguir esse ramo. Valia a tentativa por outro lado, sentando-se calmamente, a mulher que voltava a tomar o que parecia chá, ao menos estava em uma xícara. - Muito bem, você realmente deseja aprender? Espero que esteja pronta e volte amanhã pirralha que meu intervalo hoje já está acabando. Dizia a mulher balançando as costas de sua mão destra, com a pernas cruzadas e numa pose relaxada que mostrava que ela já não queria mais conversa.

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222 palavras
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Como prometido bem no início do tempo que a mulher tinha livre Luxure estava ali, da forma mais inconveniente o possível com a mulher ainda começando a comer. - Ah… você veio. Dizia a mulher em um certo tom de brincadeira, mas, em parte aquilo era realmente verdade. - Vamo botar pra fuder… para curar, isso. A razão de concertar era o olhar da mulher, que de alguma forma, Luxure começou a entender que antecede o tapa em sua cabeça quando a mesma fazia besteira.

Um papel era disposto sobre a mesa e sobre ele uma delicada folha seca de tom alaranjado, em baixo havia uma espécie de selo que ela não entendia e de alguma forma, mesmo que houvesse uma certa brisa balançando os fios róseos da garota, a folha não saía voando pela sala. - Vamos começar por algo simples, controlar o seu chakra para ser medido em uma proporção que seja inofensivo para a situação Enquanto falava a mulher cobria a folha com a mão, conduzindo seu chakra por ela e a folha ainda estaria intacta quando ela terminava. - Sua vez.

Da mesma forma, a garota cobria com as mãos e “crec”. Esse acompanhava um “potthoff”. - Você nem mesmo colocou chakra e já quebrou a folha pirralha, mas não se preocupe, tem um monte delas. De fato, tinha toda uma caixa. Uma caixa que a garota passou a tarde toda, mesmo quando a mulher saiu para seu turno novamente, ainda tentando envolver com seu chakra de maneira gentil e contida, o bastante para que estivesse envolta, mas não para que a quebrasse mesmo sendo folhas secas e frágeis.

Foi apenas pelo final da tarde que começou a dar certo e quando a mulher vinha fazer seu horário de café, após mostrar orgulhosa para Rose, com um sorriso no rosto e uma carícia em seu cabelo. - É garota, parece que vou ter que te aturar, nos vemos amanhã.



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329 palavras
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Outro treino começava e a garota tinha chegado cedo mesmo para iniciarem aquilo, Rose sequer havia começado seu horário e a sala estava vazia. Novamente estava ali aquele papel com selo estranho, mas, não havia folha desta vez. A única mudança nas sala era um aquário próximo ao local onde ficava sua cadeira e alguns papéis jogados com desleixo. Se você olhasse com cuidado elas tinham muito em comum. Já está aqui? Veio cedo. Dizia a mulher entrando e deixando o corpo cair em uma poltrona e ajeitando seus ombros. - Hoje você vai tentar com algo vivo, vamos lá... Enfiando a mão no aquário ela tirava o animal com a destreza de um, bem, ninja. ... E não mate ele, minha sobrinha gosta muito dele.

Com isso o peixe era apoiado sobre o selo, e, apesar do pânico inicial de Luxure por achar que o animal morreria, nada ocorreu, na verdade o peixe não pulou também. Ela deveria colocar o seu chakra da mesma forma que com a folha, sem ferir o animal e isto era mais complexo afinal aquilo era um ser vivo. Isto, era evidente em sua primeira tentativa que nem chakra saía, com ela exitando. Quem não exitou foi Rose dando um tapa na cabeça de Atsui em reprovação. "Grr". Era possível ouvir um rosnado de revolta, mas, já nem se queixava mais com esse tratamento.

Conforme tentava, com muito mais cautela, não levou tanto tempo para que conseguisse, na verdade, talvez por chegar mais cedo ela conseguiria fazer aquilo pouco antes do intervalo da mulher acabar. Ela parecia orgulhosa de sua aluna, que, apesar de ser um tanto quanto, a aparência de alguém desleixada, tinha um controle de chakra admirável. - Muito bem criança, continuamos amanhã, prepare-se, vamos avançar mais que só chakra sem machucar.



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Mais um dia de treino iria começar e com uma estranha proposta de que teria algo diferente para aquele dia, e, de fato era algo que ela não esperava. Comecemos por a mulher estar mais arrumada e sem seu jaleco e nem dentro da sala, mas do lado de fora lhe aguardando. Quando ela se aproximou foi tomado pelo braço e levada pela rua, e, antes mesmo de ter a chance de perguntar teve sua resposta; - Bora pirralha, temos uma aula de campo hoje.

Logo elas chegaram num lugar grande e cheio de animais, a maioria cachorros, a mulher tinha uma marca estranha em seu rosto, mas luxure resolveu nem comentar, entraram sendo muito bem recebidas e ficou sentada em silêncio enquanto ambas conversavam sobre algo que ela resolveu nem se meter. - Gosta de cachorros? Disse a mulher com marca no rosto, que aliás se chamava Aki, sempre com um sorriso iluminado. - Particularmente eu prefiro gatos

Por alguns instantes a mulher que parecia surpresa, talvez uma amante de cachorros, exclamou ainda com tranquilidade. - Bem, isso é bom, temos um precisando tratamento vindo amanhã Peraê, o que? Passou na cabeça de Luxure, mas, já era tarde e algo parecia marcado para ela ajudar a tratá-lo. Mas não naquele dia, naquele dia ela apenas seria ajuda em um tratamento de um cachorro mesmo.

- Aqui, ela disse que você controla o chakra muito bem. Você vai ajudar a amenizar a dor dele no local enquanto eu realizo a cirurgia e cura. Não posso aplicar um anestésico neste tipo de procedimento. Com as mãos trêmulas inicialmente, mas, recebendo um toque das mãos já com luvas da veterinária podia sentir um ar de tranquilidade que Rose não passava nem de longe.



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>> Vestindo <<

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Seria seu primeiro procedimento, mas, ela não detinha muito tempo para aprender. Apenas alguns minuto de respiro e passariam a sala onde eles fariam a cirurgia no cachorro, macho, em torno de seus quatro anos e contido por faixas para evitar que o mesmo agredisse ambas durante o procedimento, principalmente considerando seu porte entre mediano e grande. Sem raça definida.

Logo ela começa seu trabalho com o bisturi e da mesma forma que antes L. Power começa a se concentrar com as mãos sobre o animal na área, emanando seu chakra brilhando com certa intensidade para tentar amenizar os danos e a dor do animal. Ainda não era nada como cura, ela não tinha tanta destreza e tampouco deveria fazê-lo, mas o bastante para conter o sofrimento do animal.

A mulher a seu lado por outro lado não estava nervosa, sua acuidade e serenidade eram espantosas e mostravam que ela ja passou por aquilo várias vezes antes. Logo o procedimento acabava com L. P. Atsui exausta tomando uma água, o animal dormindo após ser sedado pós procedimento e ambas conversando. - Muito bem garota, você foi bem, amanhã vai ser mais tranquilo, com o gato, essa você vai assumir mais que hoje. Ao mesmo tempo entregando um livro para que a mesma estudasse em casa para dar uma aprofundada na forma como controlava o chakra “medicinal”.



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227 palavras 5/10
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Naquela noite a garota passaria a noite estudando, errar no dia posterior não podia ser cometido ainda mais depois de tantos dias de treino que ela fez, desde os dias de anatomia. Sem nem tempo para descansar com uma torrada na boca e um copo de leite na escrivaninha, ao som de música alta e batida de camas, a garota tinha seus olhos fixos no livro. Quase isso, já que de vezes em vezes a parede parecia interessante como nunca e seu olhar se desviava para ali.

O livro tratava-se de aplicação de chakra para fins medicinais, aprofundando nos treinos até aquele momento e com a teoria sobre reprodução celular que ocorria quando ela induzia aquela energia. Ativando através de indução as enzimas protéicas e de maneira metafórica dando um salto no tempo daquele tratamento para um momento onde o paciente estaria curado. Era realmente fascinante, apesar de os olhos da garota pesarem enquanto fazia a leitura intensa, as batidas da cama a acordava e ela podia continuar estudando sem problemas.

Por vezes, com sua mão erguida buscava colocar em prática o chakra, pensou em se ferir para testar mas reconsiderou e deixou para lá. Apenas colocando a energia sobre alguns dos machucados abertos com proteção formada por plaquetas, palavra que ela acabou de aprender, ainda da última luta com Sayuri, em suas costas. Era tudo realmente fascinante.



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228 palavras 6/10
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Chegado o grande dia, seu pelo nos braços de mesmo tons de seus fios porém finos e suavemente longos para uma mulher arrepiavam suavemente com a sensação da luva de operação correndo sua pele. Estava um pouco nervosa, na verdade, Muito nervosa, mas com o apoio da sensei e um pouco de água tomava coragem para receber a sua paciente e sua dona.

O caso era algo não tão grave quanto o canino de outrora, o felino tinha uma concussão óssea interna em uma de suas patas que precisava ser operada internamente, por um fragmento do osso fico de forma que pressionava a carne do animal provocando-lhe dor. A dificuldade estava em ser ela fazendo o procedimento.

Começavam com uma incisão para conseguir espaço para chegar ao osso trincado, enquanto desta vez era a doutora que usava o chakra para amenizar os danos mais sedativos. Quando necessário intervinha para ajudar a garota. Alocado no local correto, era hora do tal chakra que tinha estudado e usado uma ponta de suas capacidades, ainda que fosse Yang usado de outra forma, era complexo e exigia muita atenção.

Com as palmas de mão aberta sobre a ferida, emanava o chakra tomando forma em volta, progredindo, e, conforme suas necessidades acelerando o processo de recuperação. A ferida ia se fechando e o osso compactando. O animal ainda precisaria de repouso, mas a operação teria sido um sucesso e ela não poderia estar mais feliz. Ela queria contar para alguém dos seus avançoes. - Rose… onde está rose? Dizia ela percebendo que a mulher não estava com elas nos últimos dois dias. - Ela foi em uma missão, mas não preocupe-se.



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280 palavras 7/10
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Quando ela saiu aquele dia, certamente não esperava aquela cena no hospital. Seus olhos arregalados não eram os seus planos quando encontrou Aki para comprar flores para ver Rose voltando de sua missão, aquela correria das pessoas ali e a aparente falta de pessoal. Aki tomava a frente, correndo para o balcão e perguntando onde estaria Rose, apenas para ouvir que ela estava em uma das camas e que a missão tinha sido um fracasso, e, como muito dos médicos participou e tinha muitos feridos eles estavam com falta de pessoas estavam priorizando os civis.

Luxure podia sentir a fúria e a vontade de sangue de Aki, mas ela não dirigiu uma palavra a mulher se não, -Deixe conosco, voltando até a primeira e a puxando pela mão até onde sua mentora estava severamente ferida. O calor em sua face após o tapa em seu rosto era o que a trazia de volta a realidade após todo tempo atônita e calada, - Se acalme. Aki começava a avaliar os primeiros socorros que foram feitos as pressas, entrando por uma sala próxima e voltando com alguns medicamentos, sedativos em geral, mostrando que provavelmente ela também trabalhou e conhecia o local. Deviam estar abertos pela correria constante.

Comece a curar os ferimentos pequenos nos braços dela para que ela não perca ainda mais sangue quando tentarmos colocar os intra venais. - Anda logo! Sua ultima lição com as mulheres não seria bem como ela gostaria, mas, ela começaria a usar da mesma forma que antes o chakra medicinal para fazer como ordenado.



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258 palavras  8/10
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Não morre sua arrombada. Passava na cabeça da jovem aprendiz enquanto seus olhos marejavam e Aki corria de um lado para outro fazendo os preparativos e coordenando todo o procedimento, sendo anos luz mais experiente que Luxure naquilo. Ela estava com estilhaços de algum tipo de armamento de projeção, como pequenas lâminas de metal espalhados pelo corpo e por isso sua aparência era realmente chocante para justificar o pânico de antes.

- Vou precisar de uma ajuda aqui. Diz a mulher que segurava uma pinça cirúrgica, que esta havia acabado de tirar de uma embalagem a vácuo e um pequeno bisturi que estava apoiado em uma certa área da mesa, além de gazes com álcool. - Deslize a gaze para esterilizar e assim que eu remover o estilhaço você me segue fechando a ferida, escutou? Depois nós vamos revezar quando seu chakra estiver acabando. Apesar de sua voz ficar trêmula, ela confirmava. - Certo.

Com descrito elas faziam, Aki fazia pequenas incisões e retirava os estilhaços daquilo das áreas feridas enquanto Luxure seguia a curando, ainda que pareciam intermináveis os locais elas faziam sem pausa, afinal, a vida da melhor amiga da médica e a mentora da aluna é que estava em risco, não havia tempo para hesitar.




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213 palavras  9/10
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Já se fariam quase metade de uma hora quando Luxure começava a demonstrar sinais de que seu chakra estava se esvaindo rápido de mais, sua testa escorria uma pequena gota de suor frio e seus lábios começavam a apresentar um tom mais pálido. Aki demorou um pouco para perceber pelo nervosismo, mas, vendo isto ergueu sua face preocupada, lembrando que não valia perder duas para salvar uma. Com um toque em sua mão, transferindo uma pequena quantia de chakra, apenas dizia. - É hora de trocarmos, você consegue.

Apesar das palavras gentis da mulher certamente era uma responsabilidade ainda maior a de tirar os estilhaços, confiar nela para isso era sinal de que ela estava praticamente pronta para se tornar uma médica como elas. Ela definitivamente salvaria Rose. Assim como a mulher ela retirava os pedaços de metal, abrindo um pouco a ferida quando necessário para tal. Foi quase uma hora até que se aproximassem do fim, Aki inclusive já teria tomado uma pilula do soldado para conseguir manter-se.

Seria nesse momento, no último estilhaço que seria a situação mais tensa. Havia um estilhaço no olho da mulher, este, que não poderia ser salvo mais, porém, o risco era danificar o cérebro abaixo ou até a meninge se fizessem alguma coisa errada. Elas tentavam ignorar a hipótese de já terem danificado mesmo sem fazer nada errado. Ficou decidido que Luxure faria, as mão de Aki estavam tremendo pela exaustão e baixa recente no chakra. Ela poderia dizer muitas coisas daquele momento. Ver a face sem expressões da mulher enquanto tirava. A sensação e o barulho da carne deslizando. O desespero e o medo que sentil, os fios alvos que balançaram por sua perna com uma brisa, caindo lateralmente ao apoio enquanto tudo ocorria.

Mas nada teria um sabor tão bom quanto ver que tudo correu bem, e, juntas usaram o chakra medicinal para fechar a ferida ali. Ambas tinham apenas um pequeno resto de chakra e energia. Esterilizando tudo e adicionando soro intra venal para o tratamento antes de finalmente apagarem no banco ao lado da maca. A mulher, que teria perdido um olho apesar de tudo, quando acordou, apenas pensou que se estava viva era por elas e que foi um ótimo trabalho entre lágrimas, mas, isto é história para outra hora.



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384 palavras  10/10
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